Dia da Vitória

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8 de Maio – Fim da 2ª Guerra Mundial

dia 8 de maio ficou marcado na história como o dia em que as nações aliadas venceram o nazi-fascismo na II Guerra Mundial: o dia da vitória da democracia. Esse fato histórico é um marco para a humanidade inteira.

Uniram-se países em defesa da liberdade.

Uniram-se as sociedades para viverem livres e soberanas. Somaram esforços as nações democráticas do mundo.

Dia da Vitória

Uniram-se cidadãos comuns, políticos, diplomatas e forças armadas de diferentes países.

Tempos difíceis aqueles! Pagaram alto preço pela existência com o direito à dignidade de viver.

Nossos marinheiros, soldados e aviadores, com exemplar espírito de sacrifício, partilharam o horror da guerra.

Ombrearam, corajosos e eficientes, fortes, disciplinados e destemidos, com os melhores combatentes de todas as Forças Aliadas.

Retornaram vitoriosos

O mundo já não seria o mesmo. O conflito mundial influíra no curso da História das civilizações e do Brasil.

Trouxeram na alma, além da alegria da comemoração do regresso, as marcas da indesejável guerra.

Mas trouxeram, também, no coração e na mente, o reaceso entusiasmo pela democracia.

Como representantes armados de nossa pacífica sociedade, Marinha, Exército e Aeronáutica permanecem atentos e prontos, moral, cívica e tecnicamente, para cumprirem a nobre, necessária e intransferível missão constitucional de Defesa da Pátria brasileira.

Percorreram os árduos caminhos da luta.

Derrotaram o inimigo.

Celebraram a paz.

O Dia da Vitória confirma que não se renuncia à luta quando só ela pode restabelecer o equilíbrio e conquistar a paz.

Não se desprezam impunemente as armas quando elas são a última razão entendida pelos que desprezam a liberdade e amesquinham a segurança nacional.

8 de Maio

“No dia 8 de maio, em todo o mundo, cidadãos reúnem-se para comemorar a vitória contra as forças da intolerância e da opressão representadas pelo nazi-fascismo e prestar homenagem àqueles que sacrificaram suas vidas na luta pela construção de uma sociedade livre e mais justa.

A guerra, cruenta e total, envolveu os cincos continentes. Para o ocidente, significou um libelo contra o despotismo e sedimentou em corações e mentes um arraigado apelo aos valores democráticos.

O Brasil, agredido e ciente de suas responsabilidades internacionais, decidiu empregar o seu Poder Nacional e uniu-se ao esforço bélico que lançou povos, produção industrial e, sobretudo, vontades contra as ambições insanas de Hitler e Mussolini.

As perdas brasileiras não foram poucas: 1889 vidas ceifadas, 34 navios afundados e 22 aviões abatidos. No entanto, os prejuízos e a dor não nos abateram, fizeram-nos mais determinados na defesa da soberania brasileira e dos ideais cultuados pela Nação.

O conflito, travado longe do território nacional, foi um exemplo da integração entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, seja na proteção essencial, indispensável, dos comboios no Atlântico Sul, seja rompendo com bravura as linhas defensivas alemãs nos Apeninos, seja nos confrontos aéreos nos céus da Itália.

Nossos marinheiros, soldados e aviadores demonstraram sua capacidade operacional, seu desprendimento e sua adaptabilidade, mas, sobretudo, a coragem, a vontade patriótica e a determinação de vencer as situações adversas do combate, diante de um inimigo experiente e de uma
adversidade climática que enfrentavam pela primeira vez. Hoje, podemos, com orgulho, juntar-nos às comemorações mundiais pela histórica façanha – a vitória da 2ª Guerra Mundial.

Devemos, também, por dever de justiça, refletir sobre o sacrifício das gerações que nos antecederam. Para aqueles homens, há mais de 60 anos, quando a guerra começou, o futuro parecia opaco e incerto. A vitória alcançada demonstrou a competência dos militares brasileiros e o repúdio nacional à ameaça totalitária que pretendeu cercear as liberdades, e os valores democráticos da civilização.

Esses desafios permanecem e são, ainda, os de hoje: fora de nossas fronteiras e ao lado de todos os povos amigos, ajudar a construir a convivência pacífica, o respeito à soberania nacional, à autodeterminação dos povos, sempre o caminho do diálogo, bilateral ou multilateral, e ainda, no cenário das Nações Unidas; aqui dentro, avançar na luta de sempre, para a construção de uma sociedade mais justa, realizando a inclusão social, que garante a dignidade da pessoa humana e assegure a Democracia para todos. Tanto naquele Dia da Vitória, como agora, as Forças Armadas Brasileiras têm um papel fundamental nesse processo.”

8 de Maio

Comemorando a passagem, a 8 de Maio último, do Dia da Vitória, a Escola Superior de Guerra reverenciou a memória dos que, nos campos de luta, defenderam a soberania nacional com o sacrifício da própria vida; na ocasião, o Juiz Ney Edilson Prado, estagiário da ESG, proferiu o seguinte discurso, alusivo ao evento:

Naquele Glorioso dia, as forças Aliadas punham fim nos campos da Europa à ameaça nazi-fascista que, convulsionando o mundo, levou a milhões de famílias o desespero, o terror, a morte e o luto.

Vinte e nove anos nos separam daquela apoteótico evento, e os 30 milhões de pessoas mortas naquela que foi a guerra travada para acabar com todas as guerras estão hoje, pra muitos, quase esquecidos.

É oportuno e desejável, portanto, que em todos os lugares e oportunidades que se ofereçam, sejam sempre revividos certos fatos relacionados com aquele conflito, que arrastou nações fortes e fracas, grandes e pequenas, ricas e pobres.

A desgraça teve seu início a 1º de setembro de 1939 com a invasão da Polônia. Em abril de 1940, seria a vez do tacão nazista subjugar a Dinamarca e, a seguir a Noruega. Abroquelada na sua linha Maginot, teoricamente intransponível mas ineficaz na prática para conter o ímpeto e o poderio do Exército Alemão, em breve veria a França soar a sua hora trágica.

Os primeiros anos de guerra pareciam confirmar a terrível idéia que os países do eixo totalitário levariam de vencida as nações democráticas. É que, em dado instante, achava-se a Inglaterra sozinha na defesa do mundo livre.

Nesse histórico clima de universal apreensão, Winston Churchill, o lutador de outras guerras, surgia como líder de primeira grandeza. Sob a sua insuperável liderança, soube o grande povo inglês dar também toda a medida do seu valor. Líder e liderados permutavam coragem, resignação e esperança.

Sequiosos, os alemães prosseguiam.

A 7 de abril de 1941, invadiam a Iugoslávia. A 22 de junho, atacavam a Rússia.

Em dezembro do mesmo ano, agredidos pelo Japão, os Estados Unidos aderem à causa aliada, estendendo-se a hecatombe por sobre o Pacífico.

Atacado pelos alemães, e em defesa não somente da honra, da soberania e dignidade nacionais, mas também em nome da liberdade, confiança e respeito entre as nações lançou-se o Brasil, por igual, na grande conflagração.

A participação brasileira no evento foi expressiva, tanto no campo político, como no econômico e, particularmente no militar.

No primeiro, contribuindo decisivamente para o fortalecimento da posição aliada, tanto no plano continental como no mundial. No econômico, fornecendo ao Bloco Aliado materiais estratégicos indispensáveis ao esforço de guerra. E no campo militar, enviado para frente de guerra a sua Força Expedicionária, que gloriosamente cumpriu, apesar de condições e circunstâncias adversas, a missão que lhe foi atribuída.

” Num terreno montanhoso, a cujo píncaros o homem chega com dificuldade; num inverno rigoroso, que a totalidade da tropa veio enfrentar pela primeira vez; e contra um inimigo audacioso, combativo e muito bem instruído, podemos dizer assim mesmo, e por isso mesmo, que os nossos bravos soldados não desmereceram a confiança que neles depositavam os seus chefes e a própria Nação Brasileira.”

Diga-se o mesmo, no concernente à Marinha Brasileira, a qual confiou a Nação a ingente tarefa da defesa de sua vasta costa marítima, contra a violenta destruição desenvolvida pelo inimigo. E de tal maneira se conduziram os nossos oficiais e marinheiros, que ao terminar o primeiro ano da nossa beligerância, o Almirante Ernest Hing, Comandante-em-Chefe da Esquadra Norte-Americana, titubeava em salientar a cooperação da Frota Brasileira, responsável pela escolta dos comboios em grande trecho do Atlântico, qualificando-a como modelo de eficiência , regularidade e boa execução.

A nossa heróica Força Aérea teve também participação de destaque nos céus da Europa, bem assim no patrulhamento de nosso litoral.

Os objetivos atribuídos ao Grupo de Caça Brasileiro, consistentes no apoio as forças terrestres, no isolamento do campo de batalha, pela interrupção sistemática das vias de comunicações ferroviárias e rodoviárias e na distribuição da industria e instalações militar do Norte da Itália foram atingidos satisfatoriamente.

Merece destaque também o desempenho eficiente das Forças que aqui permaneceram em apoio e incentivo aos gloriosos expedicionários, na luta contra o nazismo internacional.

Por último não poderia ser esquecido o papel da mulher brasileira, representada pelo valoroso contingente de enfermeiras. Sua missão humanitária e denodada nos hospitais e enfermarias, em muito contribuiu para o êxito da causa.

Graças ao esforço comum, foi possível aos países a liados, grandes ou pequenos, forçar a arrogante Alemanha a render-se incondicionalmente no dia 8 de maio de 1945.

Esse o feito supremo. Essa a grande data que nos cumpre comemorar.

Hoje passados 30 anos devemos exaltar mais a paz do que a vitória. É que logo após a capitulação alemã, uma sombra representada por novo atentado contra a liberdade, partindo agora de um pais aliado, invadiu a cena iluminada pela vitória. Esse fato foi desde logo denunciado por Winston Churchill, em seu célebre discurso de Fulton, a 5 de março de 1946, quando disse:

” Ninguém sabe o que projeta fazer a Rússia Soviética e sua organização comunista internacional no futuro inédito, quais os limites, se é que estes existem, de suas tendências expansionistas e proselitistas.”

Não acredito, enfatizou:

” que a Rússia Soviética deseje a guerra. O que eles desejam são os frutos da guerra e a expansão indefinida do seu poder e das suas doutrinas.”

E Churchill estava com a razão.

Perfeitamente consciente das enormes vantagens que poderia tirar do desfecho da guerra, e antes mesmo que as cinzas esfriassem, a sombra da ambição soviética estendeu-se pela Europa.

E hoje, após a hecatombe, o que lamentavelmente se constata é que o pesadelo nazi-fascista foi apenas substituído por outro, representado pelo comunismo internacional. Isso porque o conflito ideológico que a Segunda Guerra tentou resolver, na verdade, ressurgiu em nova feição. Uma vez mais a democracia se vê ameaçada por uma outra forma de totalitarismo.

Os valores que estão moveram a Nação Brasileira, e que hoje de novo nos inspiram, são fundamentalmente a democracia e a liberdade, que estruturam e cimentam a união do Mundo Livre.

Esses os princípios que o totalitarismo nazi-fascista ameaçou destruir, pondo em risco a liberdade dos povos e a independência da Nação.

E são esses os mesmos princípios, cuja supressão constitui o objetivo essencial, a que o totalitarismo comunista do extremo oposto pretende atrelar a humanidade. ” Ambas as ideologias se tocam em seus extremos, e se confundem no seu horror à liberdade, na sua guerra pela escravização dos povos, na cobiça ilimitada de suas conquistas e no seu bárbaro culto à crueldade.”

Se ontem combatíamos nos campos de batalhas a expansão nazi-fascista, agiríamos com incoerências hoje ficássemos inertes diante do expansionismo vermelho.

Há que não esquecer a lição haurida.

Fiéis a nós mesmos, como sempre, empenhemo-nos decisivamente em manter permanentemente viva a chama democrática. Alertados e mais bem preparados, hoje mais do que no passado, estamos em condições de garantir a nossa soberania contra qualquer agressão totalitária.

No mundo de incertezas em que vivemos, é imperioso que nos unamos todos com lealdade, decisão e patriotismo, para fazer do Brasil a pátria grandiosa que tanto almejamos.

Haveremos assim de ser dignos dos que morreram para que pudéssemos ser livres.

Aos heróis vivos daquele tempo, o nosso preito de admiração e respeito. Aos que não retornaram aos braços de seus entes queridos, nesta data de júbilo e tristeza, a perene gratidão dos brasileiros.

Dia da vitória da civilização

A politização da história, na Rússia e no exterior, reduz a guerra ao conceito de “nossos” contra os “outros”, desvirtuando desse modo o significado universal da vitória em 1945. A Segunda Guerra Mundial foi uma encruzilhada para toda a humanidade. O Dia da Vitória é o aniversário da civilização contemporânea.

Porém, fora da Rússia e, com mais ênfase, nas ex-repúblicas soviéticas do Leste Europeu, o aniversário da derrota da Alemanha nazista deixou de ser uma festa inconteste há tempos. Mais que isso, o acirramento das discussões em torno do legado da Vitória, do caráter e do significado histórico da Segunda Guerra para diversos povos europeus e da ex-união Soviética tornou-se algo recorrente.

Reduzindo os acontecimentos do início dos anos 40 a uma luta entre os “nossos” e os “outros”, a politização da história desvirtua o significado universal da vitória de 8-9 de maio de 1945, que foi, em muitos sentidos, o aniversário da civilização contemporânea.

Foi um embate entre dois sistemas de valores. De um lado – estava o projeto nazista de uma “Europa Nova” (com perspectivas de “mundo novo”), que tomava por base a hierarquia de raças. No âmbito desse projeto, o destino de todo homem era determinado por sua nacionalidade ou raça, enquanto o destino de cada povo e raça determinava-se por sua posição na pirâmide hierárquica, elaborada pelos ideólogos do nacional-socialismo. Essa concepção foi bem ilustrada pelo Holocausto, o modo desigual de conduzir as operações militares no Leste e no Oeste Europeu, assim como pela diferença de tratamento aos prisioneiros de guerra e à população civil de cada país.

Mesmo deixando de lado as emoções, esquecendo por instantes dos campos de concentração e da tática de destruição total, o ideal de Hitler e de seus seguidores era um mundo do coletivismo hierárquico, baseado nos fatores biológicos e de raça. Um mundo de matilhas humanas, onde o indivíduo só existe na qualidade de membro de um grupo, ao qual pertence por nascença. O indivíduo transforma-se em uma categoria e passa a ser designado de ariano, eslavo, judeu, ou de um “tipo misto”. O nazismo pretendia estabelecer uma hierarquia muito mais inflexível do que a da Idade Média, com uma rígida predeterminação de papéis sociais.

Alguns poucos alemães, que conservaram a autonomia de pensamento durante os anos de 1939–1945, compreendiam isso. O General Henning Von Tresckow, membro da nobreza prussiana, que participou de um atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944, costumava dizer aos seus amigos próximos: “Sem liberdade, compreensão e compaixão, a nossa disciplina e minuciosidade se transformam em truculência gratuita e fanatismo”.

Do outro lado do conflito dos mundos estava a aliança das democracias ocidentais e dos comunistas soviéticos. À primeira vista, uma coalizão heterogênea e sem muita lógica. Mesmo assim, os aliados, além do interesse político comum de derrotar o “Terceiro Reich”, compartilhavam a repulsa a uma sociedade de hierarquia racial, buscada pelo nazismo.

Apesar de toda a crueldade do regime stalinista, não podemos igualar ao regime de Hitler. O célebre historiador norte-americano Robert Paxton, em seu livro “A Anatomia do Fascismo” (The Anatomy of Fascism), escreve que: “Stalin aniquilava a todos que, em sua paranóia, poderiam desempenhar o papel de “inimigo do povo”, ou seja, as suas ações eram movidas por motivos sociais e subjetivos – que eram mutáveis. Hitler, por outro lado, aniquilava os de “raças inferiores”, o que significava o mesmo destino para todos incluídos nessa categoria, mesmo que fossem recém-nascidos. Ele buscava a eliminação de povos inteiros e de suas culturas. Ambas as formas de terror são repugnantes, mas o nazismo é muito mais condenável, pois trata-se de um extermínio de raças e povos inteiros, sem oportunidade de salvação para ninguém”.

Um destino cruel aguardava os povos do leste europeu, que ficaram na linha de frente do conflito dessas duas ditaduras, ante o martelo e a bigorna. Por isso há uma relação dúbia sobre o legado da Segunda Guerra Mundial nos países dessa região, onde surge uma forte tendência de igualar o “Terceiro Reich” à URSS e de considerá-los regimes igualmente anti-humanos.

Aí está o motivo pelo qual a historiografia de muitos recém-independentes países europeus retrata os nacionalistas e líderes das insurreições locais da década de 40 como patriotas, sem levar em consideração se estes colaboraram com os ocupantes nazistas. De uma forma ou outra, isso é compreensível. De forma alguma, porém, aceitável.

Já que em 1939–1945 não havia um terceiro caminho, as opções dos povos da Europa em guerra eram duas. Adequar-se à neue Ordnung e assumir seu o lugar na pirâmide da “Europa Nova” nazista, ou aderir aos inimigos dessa ordem, mesmo sendo avesso a alguns componentes dessa aliança. É a crueldade dessa escolha que diferencia a Segunda Guerra Mundial da Primeira, que também foi um colossal embate geopolítico, mas de forma alguma uma “Guerra entre Mundos”. Por isso o encerramento dos combates em 1918 é comemorado como o dia da memória aos que tombaram e de amizade entre ex-inimigos. O fim da guerra em 1945, por outro lado, só pode ser (e deve permanecer assim) o Dia da Vitória, pois é impossível conciliar os dois mundos que se bateram naquele conflito.

O mundo das matilhas humanas e da hierarquia de raças desferiu seu ataque ao mundo dos homens de direitos e deveres. Dos homens livres das determinações imutáveis ditadas pela raça, etnia ou por um veredito biológico. A instituição da ONU e a assinatura, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi fruto da vitória da coalizão antifascista. URSS e outros países, onde àquela época imperaram os regimes comunistas, assinaram essa declaração. Pois o conceito de direitos humanos, inclusive sociais, não contradizia a ideologia socialista, apesar de contradizer a prática adotada pelos regimes stalinistas.

Da mesma forma, não é de surpreender que, após a morte de Stalin, o regime soviético tenha se humanizado de forma considerável. Após anos de expurgo e do imenso abalo sofrido durante a guerra com Hitler, o povo e os dirigentes compartilhavam o desejo de “simplesmente viver”. Do outro lado da “Cortina de Ferro”, enquanto isso, acontecia a humanização de um caráter diferente. A desmontagem do sistema colonial, o fim da segregação racial nos EUA e o crescimento de movimentos antimilitaristas e de direitos humanos.

O ano de 1945 tornou-se o ponto de partida da história da civilização que conhecemos hoje. Uma civilização onde a maioria reconhece o direito humano como um valor fundamental, mesmo que formalmente.

Até os regimes ditatoriais, criticados por violar os direitos de seus cidadãos, não negam a necessidade de respeitar esses direitos, e não ousam refugiar-se por trás do argumento de possuir uma escala de valores superior à estabelecida.

Como outro exemplo, podemos mencionar a rigidez legislativa de muitos países no que diz respeito à propaganda do racismo e do nazismo. Muitas dessas leis violam o princípio democrático da liberdade de opinião. No entanto, servem como margens de fronteira, demarcando os limites do sistema de valores do mundo atual. Limites que não devem ser ultrapassados.

Felizmente, nós podemos somente imaginar em linhas gerais como seria o mundo no caso do triunfo de Hitler e de seus aliados. Todavia, este seria um “antimundo”, com valores diametralmente opostos aos do nosso. Por isso – feliz Dia da Vitória. Dia da Vitória da nossa civilização.

Fonte:  Exército Brasileiro/www.mogidascruzes.sp.gov.br/www.anvfeb.com.br/ww.investimentosenoticias.com.br

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