Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro

06 de Setembro

Profissão de barbeiro resiste ao tempo

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Apesar da tradição, o barbeiro vem perdendo seu espaço para os grandes e modernos salões de beleza.

Atualmente são poucos estabelecimentos que mantém esse serviço. Quem é acostumado a fazer a barba e o cabelo em barbearias pode ter que mudar seus hábitos, pois os barbeiros estão em extinção.

No Centro de São Vicente por exemplo existem apenas duas barbearias que sobrevivem dos clientes fiéis, que não trocam a perfeição do serviço oferecidos.

Carioca como é conhecido, exerce a profissão de barbeiro há 55 anos, e diz que os barbeiros estão com os dias contados. “Essa profissão está em decadência porque antigamente existiam profissionais sérios e que aprendiam com seus pais, hoje em dia poucas pessoas fazem barba no salão”, conta.

Para ele, que aprendeu o ofício com seu pai, está faltando interesse da nova geração. “Hoje em dia com quatro dias de curso já se abre um salão e se torna barbeiro, sem qualificação”, completa Carioca que trabalha no Salão Rio.

Já João Rodrigues Felix, que exerce a profissão há mais de 60 anos no Salão Valete de Paus, não indica a profissão para ninguém. “Hoje em dia a gente sobrevive e só.

A profissão está acabando pois o que surge são cabeleireiros”, comenta. Segundo ele os jovens não se interessam pelo ofício por não trazer lucros futuros. “Já foi a época que valia a pena ser barbeiro, hoje não dá mais. Para começar tem que procurar uma coisa melhor”.

A tecnologia e a modernização dos aparelhos de barbear também contribuíram para o afastamento dos homens. Hoje em dia muitos homens preferem fazer a sua própria barba, em casa. Os novos salões trazem novas técnicas e tendências que atraem mais clientes.

As barbearias se tornaram obsoletas para muitos, mas a perfeição e o capricho dos antigos barbeiros é incomparável. A habilidade com as lâminas e a rapidez fazem do barbeiro uma profissão única.

Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro

Início

Mas a profissão de barbeiro é muito antiga. Na Grécia, as imagens utópicas das divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal. Essa preocupação estética levou à necessidade de um espaço exclusivo e adequado para o tratamento de beleza, incluindo o capilar.

Assim, surgiram os primeiros salões de beleza e a profissão de barbeiro, exclusiva do sexo masculino. Já nessa época, os barbeiros completavam os penteados com falsos cabelos.

Os homens pertencentes à nobreza e os guerreiros, apresentavam cabelos compridos, sustentados por faixas, correntes ou condecorações.

Os adolescentes copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes, enquanto os velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria. As barbas e bigodes eram cortados com ponta de lança, à imagem de uma sociedade de gladiadores.

Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Nas antigas culturas, quem pegasse na barba ou cabelo de uma pessoa, era severamente punido, pois significava um atentado à honra e uma intromissão em sua psique.

Assim, a profissão de barbeiro foi associada à manutenção da saúde física do indivíduo.

A sangria era um lucrativo setor desse ofício. Nos séculos XVI e XVII, os barbeiros foram acusados de praticar a sangria despudoradamente.

Só no século XIX, o oficio de médico e de cirurgião dentista foi separado da profissão de barbeiro, porém, alguns continuaram a atuar como dentista até bem pouco tempo.

No século XX, surge a figura feminina nos salões de barbeiros, tanto no exercício da profissão quanto na clientela. Os salões tornaram-se unissex e parece que essa tendência veio para ficar por muito tempo.

Fonte: www.jornalvicentino.com.br

Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro

06 de Setembro

As atividades dos barbeiros que conhecemos hoje, nem sempre foram as mesmas. No Grande Dicionário Português ou Thesouro da Língua Portuguesa do Frei Domingos Vieira, de 1871, as atividades do barbeiro eram divididas em três áreas: o fazer as barbas e cortar os cabelos; o barbeiro de lanceta, conhecido como sangrador, que aplicava sanguessugas ou ventosas para realizar sangrias; e o barbeiro de espadas.

Essas três atividades possuem algo em comum, o domínio do mesmo instrumento de trabalho: as navalhas e as lâminas. O século XX nos colocou mais próximos dos barbeiros e cabeleireiros de hoje. Em 1910, Helena Rubinstein abriu o primeiro salão de beleza do mundo, em Londres. Este foi o primeiro passo para os modernos e capacitados profissionais da beleza contemporânea que, além de exercerem seu ofício, acabam muitas vezes exercendo também o papel de confidentes.

Fonte: UFGNet

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06 de Setembro

Sob o couro cabeludo, que tem cerca de 400 cm2, nascem e crescem de 80.000 a 120.000 fios de cabelo. Em 30 dias, o fio cresce de 1 a 1,5cm e seu diâmetro varia de 0,03 a 0,15 milésimo de milímetro.

O crescimento do cabelo nos seres humanos é contínuo. Sua renovação é normal e se dá em 2 fases:

1) Anágena: nessa fase, o cabelo encontra-se firme em sua popila e bulbo. Nos cabelos, essa fase dura de 2 a 6 anos; nas sobrancelhas, de 4 a 8 semanas; nos cílios, de 4 a 5 semanas; e na barba, 10 meses.

2) Catágena: esse tempo compreende entre a fase de crescimento e de repouso, e dura, aproximadamente, 2 semanas. Nessa fase, apenas 5 a 10% dos fios estão no processo normal e pode-se perder, diariamente, entre 70 a 100 fios de cabelo.

O cabelo fetal é de consistência sedosa e chama-se veluz. Entre o 7º e 8º mês de gestação, acontece a primeira queda do cabelo e crescem os fios veluzes suaves, ganhando, nesse ponto, o pigmento. Durante os 30 meses de vida, cresce o cabelo mais grosso, com pigmento natural, chegando ao completo desenvolvimento aos 10 anos de idade.

O envelhecimento produz um retrocesso no cabelo. Quando o cabelo cai, nasce o cabelo veluz instável. Geralmente ocorre após os 40 anos: perde-se o cabelo e a cor.

Na Grécia antiga, as imagens utópicas das divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal. Essa preocupação estética levou à necessidade de um espaço exclusivo e adequado para o tratamento de beleza, incluindo o capilar. Assim, surgiram os primeiros salões de beleza e a profissão de barbeiro, exclusiva do sexo masculino.

Já nessa época, os barbeiros completavam os penteados com falsos cabelos. Os calvos, usavam cabelos artificiais e cabeleiras (perucas).

Os homens pertencentes à nobreza e os guerreiros, apresentavam cabelos compridos, sustentados por faixas, correntes ou condecorações. Os adolescentes copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes, enquanto os velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria.

As barbas e bigodes eram cortados com ponta de lança, à imagem de uma sociedade de gladiadores.

Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Nas antigas culturas, quem pegasse na barba ou cabelo de uma pessoa, era severamente punido, pois significava um atentado à honra e uma intromissão em sua psique.

Assim, a profissão de barbeiro foi associada à manutenção da saúde física do indivíduo.

Os salões dos barbeiros ofereciam também banho quente, sauna e massagem, cortavam unhas dos pés e das mãos e também respondiam pela saúde do indivíduo, entretanto, esses os serviços eram pagos pelo público.

A sangria era um lucrativo setor desse ofício. Nos séculos XVI e XVII, os barbeiros foram acusados de praticar a sangria despudoradamente.

Só no século XIX, o oficio de médico e de cirurgião dentista foi separado da profissão de barbeiro, porém, alguns continuaram a atuar como dentista até bem pouco tempo.

No século XX, surge a figura feminina nos salões de barbeiros, tanto no exercício da profissão quanto na clientela. Os salões tornaram-se unissex e parece que essa tendência veio para ficar por muito tempo.

Fonte: www.trabalhonota10.com.br

Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro

06 de Setembro

O padroeiro dos barbeiros

Martinho de Lima, ou melhor, Marinho de Porres, conviveu com a injustiça social desde que nasceu, em 9 de dezembro de 1579, em Lima, no Peru. Filho de Juan de Porres, um cavaleiro espanhol, e de uma ex-escrava negra do Panamá, foi rejeitado pelo pai e pelos parentes por ser negro.

Tanto que na sua certidão de batismo constou “pai ignorado”. O mesmo aconteceu com sua irmãzinha, filha do mesmo pai.

Mas depois Juan de Porres regularizou a situação e viveu ainda algum tempo com os filhos, no Equador. Quando foi transferido para o Panamá como governador, deixou a menina aos cuidados de um parente e Martinho com a própria mãe, além de meios de sustento e para que estudasse um pouco.

Aos oito anos de idade, Martinho tornou-se aprendiz de barbeiro-cirurgião, duas profissões de respeito na época, aprendendo numa farmácia algumas noções de medicina. Assim, estava garantido o seu futuro e dando a volta por cima na vida.

Mas não demorou muito e a vocação religiosa falou-lhe mais alto. E ele, novamente por ser negro, só a muito custo conseguiu entrar como oblato num convento dos dominicanos. Tanto se esforçou que professou como irmão leigo e, finalmente, vestiu o hábito dominicano.

Encarregava-se dos mais humildes trabalhos do convento e era barbeiro e enfermeiro dos seus irmãos de hábito. Conhecedor profundo de ervas e remédios, devido à aprendizagem que tivera, socorria todos os doentes pobres da região, principalmente os negros como ele.

A santidade estava impregnada nele, que além do talento especial para a medicina foi agraciado com dons místicos. Possuía muitos dons, como da profecia, da inteligência infusa, da cura, do poder sobre os animais e de estar em vários lugares ao mesmo tempo.

Segundo a tradição, embora nunca tenha saído de Lima, há relatos de ter sido visto aconselhando e ajudando missionários na África, no Japão e até na China. Como são Francisco de Assis, dominava, influenciava e comandava os animais de todas as espécies, mesmo os ratos, que o seguiam a um simples chamado.

A fama de sua santidade ganhou tanta força que as pessoas passaram a interferir na calma do convento, por isso o superior teve de proibi-lo de patrocinar os prodígios. Mas logo voltou atrás, pois uma peste epidêmica atingiu a comunidade e muitos padres caíram doentes. Então, Martinho associou às ervas a fé, e com o toque das mãos curou cada um deles.

Morreu aos sessenta anos, no dia 3 de novembro de 1639, após contrair uma grave febre. Porém o padre negro dos milagres, como era chamado pelo povo pobre, deixou sua marca e semente, além da vida inteira dedicada aos desamparados. Com as esmolas recebidas, fundou, em Lima, um colégio só para o ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.

O papa Gregório XVI beatificou-o em 1837, tendo sido canonizado em 1962, por João XXIII, que confirmou sua festa no dia 3 de novembro. Em 1966, Paulo VI proclamou são Martinho de Porres padroeiro dos barbeiros. Mas os devotos também invocam sua intercessão nas causas que envolvem justiça social.

Fonte: www.quiosqueazul.com.br

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06 de Setembro

Os barbeiros e a sua história no Século XVII/XVIII.

No século XVII e XVIII, os barbeiros eram profissionais que viajavam pelas províncias oferecendo seus serviços que incluíam corte de cabelo, sangrias, benzedura e venda de raízes, dentre outras coisas. Como sujeitos em trânsito, os barbeiros levavam histórias, cousas e acontecimentos muito variados, vividos por eles nas localidades.

Os barbeiros praticaram todos este notáveis trabalhos de dentista barbeiro cirurgião e curandeiro e sangrador livremente mas tinha que passar dois anos de pratica nos hospitais, ate que o cirurgião mor lhes passasse a carteira, para exercer essa pratica de serviços.

Só foram proibidos pelo Senado da altura que em 31 de Julho de 1871, que quis ficar em dentista ficou e quem quis optou por barbeiro, que foi aqui que os barbeiros tiveram que se dedicar a uma só trabalho, embora se foi praticando muito tempo mesmo sem autorização. Ainda era menino e moço em 1950, me lembro um barbeiro na minha terra era que arrancava os dentes.

Os barbeiros eram pessoas extremamente interessantes, pois, além do serviço de barbearia, eles também praticavam o comércio, e toda sorte de serviços rápidos demandados pelas comunidades, incluindo algumas práticas de cura. Antes de 1871, muitas pessoas resolviam seus problemas de saúde recorrendo a boticário, cirurgiões-barbeiros, barbeiros, sangradores e curandeiros, e barbeiros tratar das espadas dos reis.

Os barbeiro, além de cortar e pentear os cabelos e barbear, alugava sanguessugas para os médicos-cirurgiões e clientes, fazia curativos e operações cirúrgicas pouco importantes. or terem grande habilidade manual, os barbeiros faziam também extrações dentárias, porque a época ainda não existia a odontologia e muitos cirurgiões na maior parte, cirurgiões práticos não intervinham na boca das pessoas, por receio ou por desconhecimento de que isso seria possível.

Os novos tempos trouxeram à barbearias as infindáveis conversas sobre futebol e política, além de outras variedades.

A barbearia, assim organizada, faz lembrar das barbearias antigas e traz ao presente alguns vestígios de um passado no qual os médicos não possuíam a autoridade conquistada na atualidade.

A higiene era praticada com outros parâmetros que os da atualidade. Os barbeiros eram, portanto, pessoas de referência, conselheiros sociais, além de profissionais envolvidos com a solução de problemas de saúde do espírito e do corpo.

Nas barbearias passaram diversas gerações de homens à busca de um bom corte de cabelo, boa conversa e ajuda para as suas aflições, dúvidas e males.

Valorizemos esses espaços de cultura, entendendo todo o seu significado histórico, social e cultural, pois os barbeiros foram a profissão única que tem regimento próprio.

Fonte: joaquim-pinto.blogspot.com

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