Dia do Selo Postal Brasileiro

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O Dia do selo Postal Brasileiro é comemorado em 1º de agosto, pois neste dia, em 1843, surgiram os primeiros selos no país.

Conhecidos como Olho-de-Boi, devido à semelhança com o olho do animal os selos brasileiros tinham valores de 30, 60 e 90 réis.

Mas a conexão entre a história do Pau-Brasil e a história da marca não termina aí.

Também no Pau-Brasil, em 1974, foi lançado o primeiro selo postal do mundo com inscrições em Braile.

Outro ponto de orgulho para os filatelistas brasileiros é que nosso país foi o segundo no mundo a emitir um selo com imagens holográficas (tridimensionais) em 1989.

Mais história

Os selos postais surgir da necessidade de estabelecer um padrão postal nacional na Inglaterra em 1840.

Antes de existir Os carteiros arcam com o ônus.

Com os selos, tornou-se possível padronizar os preços de todas as regiões de uma nação e, posteriormente, implantar um sistema postal internacional.

O primeiro selo, com o rosto da rainha Vitória, é obra do parlamentar inglês Rowland Hill (1795-1875).

Os selos despertam a curiosidade de muitos.

Por meio deles podemos conhecer especificidades do momento histórico de um país pois muitas vezes retratam um assunto ou personagem de um determinado período que está na moda.

O hobby de colecionar selos é chamado de colecionar selos.

O valor de um selo raro pode atingir cifras muito altas, e o verdadeiro filatelista está disposto a gastar muito para integrá-lo à sua coleção.

Dia do Selo Postal Brasileiro

1º de agosto é o Dia Nacional do Selo. A comemoração foi realizada porque o primeiro selo foi emitido no Brasil em 1843 – um pequeno selo que resolveu o problema da comunicação global. Às vezes, as cartas são pagas no destino e, se o destinatário não puder pagar, a carta é devolvida.

Dizem que um elegante cavalheiro inglês estava passeando tranquilamente pela floresta quando ouviu uma discussão ruidosa. Ele parou para ouvir o que estava acontecendo. Ele viu um carteiro bravo discutindo com uma garota que queria receber uma carta sem pagar. O senhor que se indignou ao ver que a carta era do namorado da moça, disse que pagaria a postagem. O carteiro e a garota recusaram. A garota pegou a carta, olhou o envelope de um lado para o outro e depois o devolveu. O carteiro ficou furioso, explicando que todos os dias as pessoas verificavam os envelopes e os devolviam. É por isso que ele é sempre aquele que “paga a dívida”, como seus empresários o chamavam e diziam que não se importava. E, ele estava indo e voltando com aquele grande rolo de cartas e quase todas elas foram devolvidas.

Finalmente, o rei persuadiu o carteiro a aceitar a moeda prometida e o dispensou. Curioso, o cavalheiro vigilante perguntou à moça qual era o segredo de toda a história. Ele rolou e disse a verdade; – não havia nenhuma carta. Como o namorado foi depositar o dinheiro do casamento, não usou o papel, combinaram um código. Haveria pequenas marcas nos cantos do envelope e os dois saberiam que tudo estava de acordo. Outros moradores descobriram o segredo e fizeram o mesmo.

Aconteceu que o gentil cavalheiro era Sir Rowlad Hill, o Chefe dos Correios, que em um dia de primavera em 1838 estava de férias. Ele riu muito do ocorrido e ficou feliz em descobrir o segredo que também o incomodava. Ele pensou muito e teve a ideia de anexar um recibo ao livro, pré-pago, e isso funcionou muito bem até meados da década de 1840. Já não voltavam e as distâncias percorridas pelos remetentes já não eram em vão.

Em maio de 1840, por iniciativa do Sr. Wise, foram emitidos os primeiros selos postais. Assim que sua eficácia se tornou conhecida, a marca foi rapidamente instalada em vários países. Ao emitir selos para uso nacional e internacional em agosto de 1843, o Brasil tornou-se o segundo país emissor de selos do mundo, depois da Inglaterra.

Sem dúvida, o logotipo foi uma das contribuições mais importantes no campo da comunicação, analisando o volume de livros lançados ao redor do mundo. Há também um interesse valioso para os filatelistas nesta importante coleção. No Brasil, quem possui as séries OLHOS DE BOI (1843), INCLINADOS (1844), OLHOS DE CABRA (1850) e a série OLHOS DE CAT (1854) certamente terá uma fortuna de vários milhões de dólares.

Ao longo dos anos, em 1938, surgiu o primeiro selo comemorativo, homenageando a primeira Exposição Internacional de Filatelia – BRAPEX, no Rio de Janeiro. A partir da ECT, em 1969, artistas e designers plásticos promissores foram contratados para melhorar a qualidade das gravuras nas novas edições da Casa da Moeda, que foi reequipada para garantir que a edição estivesse de acordo com os novos padrões.

Dia do Selo Postal Brasileiro

Os primeiros selos comemorativos foram emitidos em 1900 e comemoravam os 400 Aniversários do Descobrimento do Brasil, mas somente em 1906 foram produzidas edições comemorativas no exterior, referentes ao 3º Congresso Pan-Americano.

O primeiro selo comemorativo surgiu em 1904, em Curitiba, durante a “Exposição do Paraná”, evento que comemorava os 50 anos da libertação política do Reino.

Em 1920, foi estabelecido um serviço aéreo, que teve marcações especiais de 1927 a 1934.

O primeiro bloco comemorativo surgiu em 1938, em comemoração à 1ª Mostra Internacional de Filatélica – BRAPEX, no Rio de Janeiro.

Até 1968, a maioria dos selos comemorativos brasileiros eram impressos em uma cor, com as mesmas técnicas e escassez dos selos regulares. Nesse ano, iniciaram-se melhorias significativas no processo de impressão, principalmente no que diz respeito ao tipo de papel, às técnicas utilizadas e às medidas de segurança contra falsificações.

Desde a criação do ECT, em 1969, artistas plásticos e designers promissores foram contratados para melhorar a qualidade de nossas edições comemorativas e a Casa da Moeda foi reequipada para garantir a impressão de acordo com o novo padrão, entre as medidas adotadas para promover a Filatelia.

Graças à evolução moderna em seu conceito artístico, os selos brasileiros tornaram-se muito bonitos e competitivos, recebendo importantes prêmios internacionais. Entre as edições premiadas, o bloco “São Gabriel Patroeiro dos Correios” (1973), o selo “Imprensa – Bicentenário de Hipólito da Costa” (1974), o selo “Dia Nacional de Ação de Graças” (1976), a série “Folguedos e Bailados Populares” (1981) e bloco “Literatura de Cordel – Lubrapex 86” (1986).

Dia do Selo Postal Brasileiro

Na Filatelia Brasileira, o primeiro selo do mundo com legendas em “braille”, emitido em 1974, e o segundo selo do mundo com três imagens (holográfico), criado em 1989, também merecem destaque.

Em 1996, outro passo importante no processo de classificação e aprimoramento do design das edições filatélicas: o concurso “Arte em Selo”, realizado durante a 23ª Bienal de Arte de São Paulo, selecionou, entre 3.000 artistas, os 50 melhores. trabalhando no processo de design de selos brasileiros.

Em 1997, foram criados produtos com uma nova temática visual e tecnológica, como uma folha de selos diversos da campanha “Criança e Cidadania”, bem como máquinas de autoatendimento, uma folha de selos autoadesivos (série “Cidadania” . )) e etiquetas de franquia.

Com a proposta de oferecer sempre selos importantes e atrativos artísticos, em 1998 o ECT apresentou, entre outros, uma folha de selos com o tema EXPO’98 – Oceanos, e uma em homenagem ao XVI Mundial, com o tema Futebol-Arte , mostrando que a Filatelia está sempre ao lado de eventos que são muito importantes no Brasil e em outros países.

Em 1999, foram iniciadas importantes edições, com destaque para o tribunal referente aos “Parques Nacionais do Brasil – Prevenção de Incêndios Florestais”, impressos em papel reciclado, com aroma de madeira queimada, visando conscientizar sobre a necessidade de preservação do tesouro. Nosso ambiente. Outra edição que merece destaque é aquela que foca nas oito espécies de “Peixes do Pantanal – Aquário de Água Doce” que, além do forte apelo do tema, representa a segunda edição brasileira impressa com detalhes holográficos.

Em 2002, a ECT apresentou o selo da primeira rodada brasileira, dentro da edição conjunta “Campeões Mundiais de Futebol do Século XX”. Os países que já conquistaram a Copa do Mundo – Argentina, Alemanha, Itália, França, Uruguai e Inglaterra – participaram deste grande projeto filatélico, juntamente com os Correios do Brasil

Dando continuidade ao processo de diversificação, desenvolvimento do design e utilização de novas tecnologias na produção filatélica, em 2003, foram introduzidos: um selo de Natal, com formato triangular e autoadesivo, e um selo referente ao combate ao HIV/ AUXILIA. , em forma de coração. Em 2004, as principais novidades foram: a utilização de uma grade estocástica no programa “Preservação de Cumes e Áreas de Deglutição”, proporcionando efeitos de micropigmentação, e o corte de um carimbo de Natal, em forma de Papai Noel.

Pequenos retratos do Brasil

Somos o segundo país do mundo a emitir selos. Ao longo dos séculos, quase nada ficou de fora: de imperadores a presidentes, da Amazônia à caatinga, problemas ambientais, marcos históricos, rebeldes e heróis.

Em 490 a.C., após derrotar as tropas do imperador persa Dario I, o general grego Milcíades encarregou o soldado Feidípedes de levar a boa-nova aos cidadãos de Atenas. Mesmo cansado pela batalha, o guerreiro partiu veloz. Correu 42 quilômetros sem parar. Ofegante e com os pés sagrando, chegou à praça central e gritou:

“Alegrem-se! Vencemos!”

De um lado, a multidão efusiva; de outro, o corredor, morto. O sacrifício deu origem à prova de atletismo que leva o nome da batalha vencida pelos gregos: maratona.

Ao longo dos séculos, os sistemas de troca de mensagens se desenvolveram. Foram fundamentais para os avanços da humanidade, a integração do mundo e dos países.

Em meados do século 19, a Inglaterra deu passo fundamental para a modernização dos correios. Uma reforma implantou a diminuição do valor das taxas postais e a transferência do pagamento aos remetentes. Para atestar que só correspondências pagas fossem transportadas, surgiu o selo postal. O primeiro foi o Penny Black, que trazia o perfil da rainha Vitória.

O Brasil foi o segundo a emitir selos com validade nacional. Em 1843, decreto de Pedro II determinava a impressão de 8 milhões de selos em “folhas de papel fino branco, não muito ordinário”. Surgia o olho-de-boi, hoje uma preciosidade. Apesar da determinação do imperador, só foram impressos 3 milhões de estampas, das quais 470 mil nem saíram da Casa da Moeda. Foram incineradas três anos depois.

Hoje a trajetória dos selos no País soma mais de 160 anos. Os pequenos pedaços de papel abrigaram líderes, conquistas, personalidades, campanhas. Corrigiram injustiças, desfizeram equívocos. Tornaram-se peças fundamentais para entender como o Brasil se viu e se retratou ao longo da história.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Antes do selo postal ser adotado, a correspondência era conduzida por estafetas que hoje são chamados de carteiros, e paga no destino de acordo com a distância percorrida. A grosso modo, pagava-se 10 réis para cada 15 léguas percorridas para entregar uma correspondência. Em 1829 foi fixado um valor máximo de 200 réis para o primeiro porte. Esta foi a primeira medida socialmente relacionada com o pagamento das cartas. Como antes de 1843 quase não existiam envelopes, o remetente empregava uma folha de papel dupla e após redigir a mensagem, esta era dobrada adequadamente e fechada com um lacre no verso.

A filatelia brasileira chama esta mensagem de sobrecarta. O estafeta conduzia esta mensagem até o destinatário e o anotava sobre o lado externo , à tinta , o valor pago no destino. A missiva recebia no seu exterior um carimbo que indicava a procedência e os eventuais pontos de trânsito desta corespondência. Estas peças são chamadas de “Pré-Filatélica” e são colecionadas de acordo com os carimbos de saída e de trânsito. A lei nº 243, no artigo 17 de 30 de Novembro de 1841, autorizou a reforma dos Correios. Em 3 de Novembro de 1842 foi enviada pelos Srs. Bernardo Pereira de Vasconcellos e José Cesário de Miranda Ribeiro, a proposta de reforma da qual destacamos: ” No cálculo dos portes só se atenderá ao peso das cartas. Não serão estes pagos nos Correios, que as entregarem, mas adiantadas nos que as receberem, por meio de papel selado do tamanho de uma pequena moeda de prata, vendido por quem a Autoridade designar e colado no sobescrito das cartas “. Nasciam assim em 01 de Agosto de 1843, os primeiros selos brasileiros, chamados de OLHOS DE BOI”” cujos valores faciais eram de 30 – 60 – 90 Réis e o Brasil passou a ser o primeiro país das Américas a adotar o SELO POSTAL.

O porte era pago adiantado e por outro lado muitos usuários, acostumados a pagar as cartas recebidas, não sabiam destas alterações. Como em todo o mundo, no Brasil, também haviam os espertinhos, que através de alguns estafetas arrancavam os selos (Olhos de boi) que mediam cerca de 3,5 X 3,5 cm e cobravam a missiva duas vezes, diluindo desta forma a receita dos Correios. O Inspetor da Tesouraria de Sergipe, conhecedor deste fato, escreveu para o Diretor dos Correios no Rio de Janeiro, sugerindo que o Selo Postal brasileiro fosse menor e em papel mais fino. Por este motivo, surgiram e, 01 de Julho de 1844, os SELOS INCLINADOS , primeiramente nos papéis remanescentes dos Olhos de Boi e posteriormente em papéis finos provenientes da Inglaterra.

Em 1866 o Brasil realiza mais uma grande reforma postal aumentando o porte de uma carta simples de 60 Réis para 100 Réis e para atender aos novos portes, lança os selos com a efígie do imperador Dom Pedro II. Estes selos foram produzidos pela American Bank Note Co. de Nova Iorque. Em 1881 os selos voltam a ser impressos no Brasil. Os 69 selos do Brasil império constituem a base de nossa filatelia e os filatelistas os chamam de REGULARES ou PRINCIPAIS. Estas emissões existem até os dias de hoje. Posteriormente muitos selos foram editados visando atender à diversas necessidades postais. Podemos destacar como exemplos os SELOS PARA JORNAIS -> a partir de 1889 destinados ao envio de jornais e revistas. Eram selos de uso exclusivo dos Editores e Jornalistas.

Foram sobretaxados em 1898/99 e passaram a ser selos regulares. SELOS PARA FRANQUIA TELEGRÁFICA -> a partir de 1869 que indicavam o valor pago pela mensagem telegráfica. SELOS DE GUERRA -> para a campanha do Paraguai que indicavam a isenção de porte dos soldados em campanha. SELOS DE TAXA DEVIDA -> (multa) que indicavam o valor a ser pago pelo destinatário no caso do sub-porteamento por parte do remetente. SELOS COMEMORATIVOS -> que a partir de 1900 passaram a ser emitidos até os dias de hoje.

COMO COMEÇAR MINHA COLEÇÃO DE SELOS ?

Como começar minha coleção, onde conseguir selos para minha coleção ? Diversas são as maneiras de se iniciar uma coleção. Uns iniciam acidentalmente com os selos encontrados na correspondência da família ou com a herança de algum parente que deixou uma coleção. Outros principiam comprando certa quantidade de selos universais. Com o decorrer do tempo, o filatelista vai tomando conhecimento com o mundo filatélico e acaba se especializando em um ou mais países ou ainda escolhendo algum tema de sua preferência. Uma das melhores maneiras de se iniciar uma coleção, para quem evidentemente não sabe nada, é comprar um pacote de 200, 500 ou 1000 selos diferentes e iniciar a sua jornada de aprendizado. O caminho mais indicado é o colecionismo de “selos brasileiros”.

Para tanto, basta ir adquirindo os selos nas próprias agências dos correios ou em casas comerciais especializadas ou mesmo recuperar os selos usados que vêm em envelopes de correspondência. Convém salientar que os selos brasileiros, nesta década, estão sendo considerados os mais bonitos do mundo. Os seus selos repetidos, sempre é bom que se guarde para serem permutados com outros filatelistas. Esta permuta pode ser feita através de correspondência com colecionadores de outras cidades cujos nomes e endereços constantemente aparecem nas colunas filatélicas, ou mesmo com colecionadores de outros países.

Para que você seja um bom filatelista, existem algumas regras a serem seguidas e também alguns acessórios a serem adquirir que são os seguintes: Álbum, Catálogo, Classificador, Pinça, Lupa, Odontômetro, Filigranoscópio, Charneira, Hawid, são alguns acessórios indispensáveis para um bom colecionador de selos

ÁLBUM

Existem diversos tipos de álbuns,de todos os tamanhos,com folhas soltas ou não,em folhas brancas ou quadriculadas.Alguns já vêm ilustrados com a estampa do selo,facilitando o trabalho dos colecionadores. Coube ao francês Justin Lallier,em 1862, idealizar o primeiro álbum que foi publicado com o título “Timbres Postales”.

CATÁLOGO

Anualmente, centenas de selos são colocados à venda pelas administrações postais de todo o mundo.Os selos pertecem às mais diversas séries com os mais variados temas. Diante disso, torna-se impossível ao colecionador, por mais experiente que seja, tomar conhecimento de todos os selos emitidos, esta é a principal razão que o colecionador deve ter sempre em suas mãos um Catálogo de Selos, onde encontrará todos os selos emitidos em ordem de data, emissão, valores e preços.

CLASSIFICADOR

Trata-se de um livro com folhas onde são presas tiras transparentes de papel ou material plástico que formam uma espécie de bolsa para colocação de selos. Com ajuda da pinça os selos são colocados e retirados quantas vezes forem necessárias, sem que sejam danificados.

PINÇA

Um bom filatelista evita pegar o selo com os dedos. Deve sempre que possível utilizar a pinça especial própria para o selo, ou seja com pontas achatadas de modo que ao apanhar o selo nunca o estrague. O uso da pinça é muito fácil e em poucos dias se adquire a prática necessária. Assim evita-se pegar os selos diretamente com as mãos que podem estar úmidas ou sujas, trazendo assim, sérios prejuízos aos selos.

LUPA

Juntamente com a pinça, a lupa ou lente são o símbolo da filatelia. Uma boa lente de aumento serve para examinar cuidadosamente os selos e demais peças filatélicas, procurando com isso descobrir as variações nas cores, pequenos defeitos, erros de impressão, etc.

ODONTÔMETRO

Os primeiros selos, emitidos pela Inglaterra ,os nossos Olhos-de-Boi, bem como diversas séries brasileiras e estrangeiras não eram picotados. Para separar um selo do outro,os funcionários usavam tesouras ou simplesmente rasgavam com as mãos. Daí a grande variedade nas margens dos selos chamados clássicos, que constitue um estudo à parte. Posteriormente com a introdução da máquina de picotar o serviço foi facilitado. Porém com o uso de diversos instrumentos perfuradores, surgiu uma gama de variedade. Para fazer esse ordenamento, o fundador da Sociedade Filatélica de Paris, Jacques Auguste Legrand introduziu, no século passado, o uso do odontômetro, que servia para medir as perfurações dos selos. Para fazer a medida da denteação basta colocarmos o selo na escala do odontômetro para verificarmos os intervalos entre os dentes.

FILIGRANOSCÓPIO

É um acessório feito de plástico ou cerâmica com fundo preto onde se coloca o selo e pinga-se algumas gotas de benzina
pura retificada ou tetracloreto, em último caso álcool puro para se observar a filigrana ou marca-d’água. Quando a filigrana é fortemente impressa, torna-se visível contra a luz. Em 1905, pela primeira vez, o correio brasileiro usou papel filigranado na impressão de selos. A marca d’água tinha a seguinte legenda: “Correio Federal República dos Estados Unidos do Brasil”. Atualmente, os nossos selos são impressos em papel sem filigrana, isso porque a moderna técnica de impressão desencorajou a falsificação de selos.

CHARNEIRA

É uma pequena peça de papel fino gomado que serve para fixar os selos nos álbuns ou nas folhas soltas. Existem diversos tipos e qualidades, sendo que algumas apresentam umas pequenas pontas dobradas que, umidecida, adere ao selo e a parte maior da folha adere na coleção. Elas são necessárias quando da montagem definitiva da coleção.

HAWID

Em substituição as charneiras, o colecionador pode utilizar uma proteção de plástico chamada “hawid” que tem uma das tiras transparente e a outra (fundo) na cor preta que forma uma bolsa protetora onde são colocados os selos. Esse acessório é vendido em todas os tamanhos.

O QUE COLECIONAR

É muito comum a seguinte pergunta: O que devo colecionar, selos novos ou usados? A boa regra recomenda que não se deve misturar os dois tipos usados e novos. Mas isso fica a critério do colecionador, e do tipo de coleção que desaja fazer. A coleção de selos novos sempre tem mais valor financeiramente falando.

O selo novo é aquele que não foi utilizado para franquear nada e faz parte de uma coleção, como fora vendido na agência dos correios. Assim, um selo emitido em 1918, com sua goma original, sem nenhum carimbo ou marca é considerado com “NOVO”. Um selo emitido em 1980, e que já fora usado para selar alguma carta é considerado como “USADO”. Muitos preferem esse tipo pois afirmam que os selos são mais autênticos, porque cumpriram a sua finalidade. Quem optar pela coleção de SELOS NOVOS, devem tomar algumas precauções, como conservar a goma original, pois num país de clima tropical como o Brasil, sempre surgirá algum problema na conservação.

Um dos recursos é a aplicação de talco (sem perfume) sobre a goma, de forma a evitar a umidade provocada pelo meio ambiente. Atualmente, os selos brasileiros e de muitos países vêm com cola tropicalizada, o que evita transtornos. Porém, alguns filatelistas preferem lavar os selos para retirar a cola, medidada essa não muito recomendável, porque, algumas emissões descoram e podem surgir manchas. Considera-se usado, aquele selo que traz a marca de um carimbo a fim de indicar que já cumpriu a sua missão, ou seja, o pagamento antecipado da taxa postal para o envio de uma correspondência.

Determinados paises, aplicam carimbos em selos novos, para fins filatélicos. São os chamados “carimbos de favores”. Desta forma, os selos usados, não devem conter defeitos de picotes, dobras, cortes e manchas. De preferência o carimbo deve ser nítido e perfeito, as excessões só ocorrem para os selos raros. “TIPOS DE COLEÇÃO” : As primeiras coleções filatélicas eram “universais”, isto é, englobavam todos os selos do mundo. Porém, com o passar do tempo, milhares de selos foram sendo emitidos pelas administrações postais e tornou-se impossível colecionar todos os selos emitidos. Nos dias atuais quem pretende colecionar todos os selos, acaba não colecionando nada.

Diante disso, o filatelista precisa definir o tipo de coleção que deseja fazer: Clássica, por Assunto ou Temática, cada uma obedece a uma norma própria. CLÁSSICA É aquela coleção de um determinado país ou de uma determinada época. Assim, o indivíduo escolhe um país e começa a colecionar desde o primeiro selo emitido, em ordem cronológica, observando todos os detalhes técnicos (papel, cor, carimbo, ensaios, etc) até a última emissão.

No caso dos selos Brasileiros, o filetelista poderá colecionar, se desejar, somente os comemorativos (a partir de 1900), ou então, os emitidos durante o Império, ou ainda, a partir de 1969, quando foi criada a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-ECT. A coleção clássica poderá ser montada em folhas de álbum próprio ou em folhas quadriculadas. POR ASSUNTO: É aquela que reúne todos os selos e documentos filatélicos que tenham relação com a finalidade de emissão. A apresentação do material filatélico pode realizar-se segundo uma ordem sistemática, temática por países ou por ordem cronológica.

Ela deve ser precedida de um plano que apresente o material exposto, acompanhada de textos descritivos, de forma clara e concisa. O desenvolvimento de uma coleção por assunto exige profundas pesquisas filatélicas sobre o mesmo ou a finalidade de emissão. A montagem deve ser feita em folhas soltas quadriculadas ou brancas, e o texto que não deve ter mais de cinco linhas, poderá ser escrito a mão, com caneta, normógrafo ou à máquina. TEMÁTICA: Esse tipo de coleção desenvolve um tema ou ilustra uma idéia segundo um plano lógico, servindo-se dos motivos oferecidos pelos selos ou por documentos filatélicos ou postais. Os selos e documentos devem manter estreita relação com o tema ou a idéia escolhida. A temática é um sistema relativamente novo de colecionar selos.

Em cada selo aparece uma imagem gravada: um pássaro, uma flôr, uma borboleta, um vulto de nossa história, enfim são vários os temas. Ao montar a coleção, as duas primeiras páginas devem ter um resumo do tema e de um plano estabelecido. Os selos que vão sendo colocados nas demais folhas, devem seguir o roteiro com os textos explicativos. O tema pode ser dividido em capítulos para facilitar a sua compreensão e desenvolvimento.

A coleção, depois de montada, da primeira, até a última folha, descreve o tema como se fosse um livro, sendo que as ilustrações são os pequeninos selos e documentos filatélicos. A sua montagem pode ser em folhas brancas ou quadriculadas.

Fonte: IBGE teen/www2.portoalegre.rs.gov.br/www.correios.com.br/www.almanaquebrasil.com.br/www.colecione.com.br

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