Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Celebração do dia da Bíblia

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Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia.

No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

Dia da Bíblia
Bíblia

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

O Dia da Bíblia é dedicado à realização de eventos e pode ser comemorado tanto no segundo domingo de dezembro quanto ao longo de toda a semana que antecede a data. As atividades programadas são variadas e vão desde cultos até maratonas de leitura bíblica que mobilizam milhares de pessoas.

Conheça a seguir como a Semana da Bíblia é comemorada:

Cultos: As igrejas planejam e realizam cultos especiais no Dia da Bíblia. Nestes cultos é lembrado o grande amor de Deus ao entregar a sua Palavra aos homens e o valor dessa Palavra na vida das pessoas. Em geral, nesses cultos são recolhidas ofertas especiais para ajudar na distribuição da Bíblia no Brasil e no mundo.
Carreatas:
Muitas igrejas organizam desfiles de carros pelas principais ruas da cidade, ostentando faixas com versículos bíblicos. Carros alegóricos, com representações de Bíblias, normalmente fazem parte da carreata.
Concentrações:
Igrejas de muitas cidades organizam concentrações públicas para celebrar o Dia da Bíblia. Estas concentrações ocorrem em praças, ginásios esportivos, estádios e outros lugares de fácil acesso ao público. Um culto público com pregação da palavra, orações e apresentação de corais e conjuntos musicais, normalmente é o clímax da celebração. Bíblias, Novos Testamento, Porções Bíblicas e Seleções Bíblicas são distribuídas nas concentrações.
Maratona:
As igrejas organizam maratonas de leitura bíblica em seus templos ou em lugares públicos. Essas maratonas seguem dois modelos. No primeiro os textos são selecionados e lidos publicamente, normalmente em lugares com grande fluxo de pessoas. No segundo caso, é feita a leitura ininterrupta de todo o texto bíblico. Pessoas são escaladas para darem continuidade à leitura e ela só é interrompida quando se completa a leitura de toda a Bíblia. Normalmente esta leitura leva mais de um dia para ser concluída e implica em uma vigília.
Monumentos:
Já vem de décadas o costume de levantar monumentos à Bíblia em praças públicas das cidades. O monumento à Bíblia é um testemunho público da importância da Bíblia para as pessoas e para a sociedade e, ao mesmo tempo, um marco da importância da Bíblia para a cultura do povo.
Distribuição:
Existem igrejas que no Dia da Bíblia efetuam uma distribuição maciça de folhetos (Seleções Bíblicas), para que o povo conheça o valor da Bíblia em suas vidas. Também são feitas distribuições de Bíblias, Novos Testamentos e porções bíblicas. A distribuição de Bíblias, em geral, é feita em escolas, hospitais, empresas, quartéis ou outros tipos de organização.
Pedalando por Bíblias:
Em vários países são organizados passeios ciclísticos para divulgar a Bíblia e arrecadar fundos em favor da causa da Bíblia. No Brasil esses passeios começaram a ser realizados no ano de 1998 e são chamados de “Pedalando por Bíblias”. Igrejas e entidades cristãs tomam a iniciativa de organizar o passeio. Cada participante, ao se inscrever, doa uma ou várias Bíblias para serem distribuídas a pessoas ou entidades necessitadas. Fazendo sucesso por onde passa, a iniciativa surgiu em 1984, na Austrália, com o ciclista Bob Forrest.
Nesta ocasião, ele percorreu os 900km que separam Sidney e Melbourne, na companhia de seu filho e de um amigo. Para cumprir esse percurso, o australiano conseguiu patrocinadores e destinou os recursos obtidos a projetos de distribuição de Bíblias. Replicado em mais de 20 países, como Alemanha, Argentina, Hong Kong, Namíbia, Sri Lanka e Suíça, o projeto foi adotado no Brasil em um formato que mobiliza milhares de pessoas em torno da divulgação da Bíblia Sagrada.
Jograis:
Dentro da programação muitas vezes são incluídos jograis com temas bíblicos que podem ser realizados com a participação de várias pessoas.

Abaixo, disponinilizamos para você os dois modelos:

A. Primeiro Jogral da Bíblia Sagrada – de Waldir J. Silva

Recomendações:

Pode ser realizado com 6 pessoas ou 6 pares; com 12 pessoas ou 12 pares.

Todos devem estar com as Bíblias na mão, levantando-as e fazendo gestos ao falarem.

1: Bíblia Sagrada é o Livro…
2: Que contém a verdade dos céus.
3: Profetas e Apóstolos a escreveram…
4: Com suas penas, mas inspirados por Deus.
5: É uma espada de dois gumes…
6: Que corta o mal ao pecador…
7: E é um mapa detalhado…
8: Que certo guia o viajor.
9: É uma lâmpada brilhante…
10: Que alumia o caminho do cristão.
11: Em suas páginas escrito…
12: Está o necessário para dar ao mundo salvação.

Todos: BÍBLIA SANTA DO SENHOR

1: Bíblia Sagrada é o Livro…
2: Inimitável pelo mais sábio escritor.
3: Somente a compreendem e a obedecem…
4: Sábios e leigos, mas de Cristo um seguidor.
5: Tem o conselho pronto e certo…
6: Aos que a desejam consultar…
7: E tem a justa punição…
8: Aos que a verdade desprezar.
9: Tem o alento para o crente…
10: O caminho do perdão ao pecador.
11: Sessenta e seis livros inspirados…
12: Em um só livro Bíblia Santa do Senhor.

Todos: BÍBLIA SANTA DO SENHOR

B. Segundo Jogral da Bíblia Sagrada – de Waldir J. Silva

Recomendações:

Pode ser realizado com 13 pessoas ou 13 pares.

Todos devem estar com Bíblias na mão, levantando-as e fazendo gestos ao falarem.

B: Eu sou o “B” da Bíblia Sagrada
Í: Eu sou o “I” do ide por todo o mundo, pregai o Evangelho.
B: Eu sou o “B” do Brasil gigante e forte do Chuí ao Oiapoque.
L: Eu sou o “L” de levai as boas novas de Jesus ao povo.
I: Eu sou o “I” de irmãos unidos levando a Bíblia ao mundo.
A: Eu sou o “A” de avançar sem recuar e a Bíblia levar.

S: Eu sou o “S” de Santidade.
A: Eu sou o “A” de Alegria.
G: Eu sou o “G” de Grandeza.
R: Eu sou o “R” de Resposta.
A: Eu sou o “A” de Arrependimento.
D: Eu sou o “D” de Divindade.
A: Eu sou o “A” de Amor.

Todos: BÍBLIA SAGRADA

Fonte: www.ufmbb.org

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

A Importância da Bíblia para dias atuais

A Palavra de Deus – viva, infalível, eterna – é totalmente fidedigna. É somente ela que deve nortear as decisões, que sacia a fome do coração e preenche as lacunas da alma. Ela revela quem é o Criador, quem é Satanás, exibe o plano de Deus para salvação dos perdidos e expõe os erros que vão surgindo, frutos dos pecados e imperfeições humanas.

Os fatos históricos demonstram que os relatos e os ensinos bíblicos são de origem divina. A Bíblia contém uma revelação divina. Não se trata de uma fé cega, calcada no subjetivismo. Trata-se de uma fé objetiva que pode ser analisada e explicada. A pessoa que abraça o cristianismo não precisa aposentar a cabeça. Ela deve continuar pensando e exercendo o seu senso crítico. A fé cristã, embora transcenda a razão, não é irracional. Ela faz sentido.

Alguém (não me lembro quem) até colocou isso muito bem com a seguinte frase: “O meu coração não consegue se alegrar totalmente com aquilo que a minha mente não entende a contento”.

Existem aqueles que afirmam não crer na Bíblia por que ela foi escrita por homens.

Quando alguém me diz isso, pergunto logo: “E você, queria que ela tivesse sido escrita por um cavalo? Aí sim, não daria para crer”.

A Bíblia foi de fato escrita por homens, e o próprio apóstolo Pedro não negou isso ao escrever: “Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1.20, 21).

UM LIVRO INCOMPARÁVEL

O que vem a seguir sãos algumas declarações que demonstram ser a Bíblia Sagrada um livro sem paralelo, diferente de todos que já foram escritos:

A Bíblia é o único livro no mundo que oferece provas objetivas de ser a Palavra de Deus. Somente a Bíblia fornece provas reais de ser divinamente inspirada.
A Bíblia é a única Escritura sagrada que oferece salvação eterna como um Dom totalmente gratuito da graça e da misericórdia de Deus.
A Bíblia contem os mais elevados padrões morais dentre todos os livros.
Somente a Bíblia apresenta o mais realístico ponto de vista sobre a natureza humana, tem o poder de convencer as pessoas de seus pecados e a habilidade de transformar a natureza humana.
Somente a Bíblia oferece uma solução realística e permanente para o problema do mal e do pecado humano.
As características internas e históricas da Bíblia são excepcionais em sua unidade e consistência interna, apesar dela ter sido produzida por um período de mais de 1,500 anos, por mais de 40 autores diferentes, em três línguas, em três continentes, discutindo uma enorme quantidade de assuntos controvertidos, e ao mesmo tempo mantendo uma harmonia entre eles.
A Bíblia é o livro mais traduzido, mais comprado, mais memorizado e o mais perseguido em toda a história.
Somente a Bíblia tem resistido dois mil anos de intenso escrutínio pelos seus críticos, não apenas sobrevivendo aos ataques, mas prosperando e tendo a sua credibilidade fortalecida por tais críticas.
A Bíblia tem moldado a história das civilizações mais do que qualquer outro livro. A Bíblia tem tido mais influência no mundo do que qualquer outro livro.
Somente a Bíblia tem uma Pessoa específica (centrada em Cristo) como assunto em cada um de seus 66 livros, detalhando a vida dessa Pessoa através de profecias e tipos, por um período de 400 – 1,500 anos antes dela nascer.
Somente a Bíblia proclama a ressurreição de sua figura central (Jesus Cristo), provada na história.

A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA

O mundo vive cercado de um desenvolvimento tecnológico e científico sem precedentes na história da humanidade. E apesar de todos os avanços conseguidos até agora, o ser humano continua sendo um fracasso moral e espiritual desde o Éden. Por esta razão, a Bíblia Sagrada tem sido, e sempre vai ser, um livro indispensável.

Por se tratar de um livro de extrema importância, é preciso, ao mesmo tempo, interpretá-lo de acordo com as regras da hermenêutica, a ciência que estuda a interpretação de textos.

Assim, pode-se dizer que a Bíblia é como uma navalha. Com ela se faz a barba, mas com ela se corta também o pescoço. Depende da maneira como ela é usada. Quando os princípios da hermenêutica e da exegese bíblica são abandonados, os abusos, as manipulações e os ensinos controvertidos começam a se multiplicar ao redor da Palavra de Deus.

A ética desaparece do ministério cristão e da vida dos adeptos do cristianismo. Infelizmente, a situação atual reflete bastante este abandono da fidelidade bíblica, gerando mau testemunhos, suspeita, heresias e transtorno para o progresso do evangelho. Parte disso será tratado, a partir de agora, neste artigo.

O leitor vai constatar que vários segmentos do evangelicalismo brasileiro abandonaram os princípios sólidos de interpretação bíblica, sucumbindo as pressões do marketing, do mercado e do capitalismo, em suas formas de atuar e de desenvolver o ministério cristão.

O QUADRO ATUAL

Uma das características de uma boa parte da Igreja Evangélica Brasileira é a sua avidez por novidades. Muitas igrejas hoje, ditas evangélicas, não se contentam mais com a sã doutrina pregada pelos apóstolos e pais da Igreja – mais tarde defendida pelos reformadores – e vivem numa busca constante de novidades e modismos doutrinários.

Uma das últimas novidades a invadir o arraial evangélico brasileiro chegou de Bogotá, na Colômbia. Idealizado por César Castellanos Dominguez, o G 12 (Grupo dos Doze) é um movimento que propõe o crescimento das igrejas através de células, com reuniões nas casas. Até aí, tudo bem! De fato, não existe nada de errado em dividir a igreja em células ou grupos familiares para reuniões nos lares ou outros locais. Muitos grupos ao redor do mundo tem feito isso e até com bons resultados. Pode dar certo para uma igreja, enquanto que para outra não. Depende das circunstâncias, do contexto geográfico, social ou de outros fatores.

Agora, o que preocupa em relação ao G 12 é o emprego de práticas e ensinos contrários a Palavra de Deus, tais como quebra de maldições hereditárias, cura interior, mapeamento espiritual e liberar perdão à Deus. O G 12 é ainda apresentado como o último avivamento de Deus na terra. É de fato, muita pretensão!

Outra coisa curiosa é a facilidade com que muitos líderes têm de criar os locais sagrados de peregrinação. Enquanto o catolicismo romano conta com Aparecida do Norte, Lourdes, Fátima, o movimento da Nova Era com a Fundação Findhorn, na Escócia, o Instituto Esalen, na Califórnia, Machu Pichu, no Peru, muitos evangélicos partiram em caravanas para Toronto, no Canadá, em busca da gargalhada sagrada.

Outros foram em grupos para Pensacola, nos Estados Unidos, em busca de avivamento. E agora, por último, a febre virou-se para Bogotá, na Colômbia, em busca, segundo eles, da única fórmula capaz de fazer a igreja crescer aos milhões. Qual será a próxima onda?

A igreja evangélica hoje, em sua grande maioria, é uma igreja mundana, que segue os mesmos padrões de mercado e competição do mundo secular. Há uma mudança da visão bíblica para a visão empresarial.

Antigamente, as qualidades valorizadas num líder cristão eram a sua vida de oração e ética, as suas habilidades e dons para interpretar e transmitir a Palavra de Deus, o seu convívio com as ovelhas, cuidando de suas feridas e levando as suas cargas.

Hoje, o líder bem sucedido deve ser um animador de auditório, um especialista em marketing, sempre apressado, vestido com roupas de grife, freqüentando os melhores restaurantes e vivendo em mansões, com uma agenda cheia, sem tempo para orar, meditar e conviver com as ovelhas. Aliás, há muitos líderes hoje que amam a multidão e odeiam os indivíduos. Eles gostam da massa, mas nunca têm tempo para as pessoas. Os tempos realmente mudaram!

Assim, as pressões do mercado levam os líderes e as igrejas a se tornarem extremamente criativos na tarefa de arregimentar seguidores. Estes já não são vistos como uma vida, uma alma pela qual Cristo morreu, mas como uma fonte de renda para encher os cofres de uma instituição que vai saciar a ganância e a luxúria de seus dirigentes. Surgem assim as sete sextas-feiras do poder, as sete quartas-feiras da prosperidade, os cultos de libertação, a reunião dos empresários. Etc.

Outra coisa preocupante é o grande uso de símbolos, práticas e artefatos para se pregar o evangelho.

Há de tudo: tapete ungido, arruda, sal grosso, corredor do amor, vassoura de fogo, mirra para embelezamento do corpo, cair, soprar, sandália de fogo, uma série enorme de correntes (da prosperidade, libertação, saúde, do amor etc.).

Ora, o evangelho não foi feito para os olhos. O evangelho foi feito para o coração e para o intelecto, para a mente. Tanto que a fé cristã tem poucos símbolos.

Ela tem os símbolos do batismo e da ceia. Não há preocupação com uma variedade de símbolos, pois o cristão adora a Deus em espírito (ou Espírito) e em verdade.

Isto quer dizer que o nosso serviço a Deus deve ser segundo a orientação do Espírito Santo em dentro dos parâmetros da Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17). Assim, uma grande necessidade do momento no mundo evangélico é uma volta ao fundamento firme da Palavra de Deus.

DE VOLTA À BÍBLIA

Quando o apóstolo Paulo chegou a Mileto, enviou um recado aos anciãos de Éfeso para que se encontrassem com ele, pois queria falar-lhes. O texto de Atos 20.17-38 revela vários aspectos do caráter de Paulo e algumas de suas prioridades ministeriais. O texto também fala de sua humildade, suas lágrimas e tentações na pregação do evangelho.

Paulo relata aos líderes de Éfeso que, nas suas viagens, ele nunca sabe o que vai lhe acontecer, senão aquilo que o Espírito Santo lhe revela, de cidade em cidade, dizendo que lhe esperam prisões e sofrimentos (v. 23).

Assim, pode-se perceber que não existe na vida do apóstolo a preocupação com o conforto, a busca do luxo ou de reconhecimento. Ele nem mesmo considera a sua vida importante. Para ele, o mais importante é cumprir a sua carreira e dar testemunho do evangelho (v.24). Por isso, Paulo nunca deixou de anunciar-lhes toda a vontade de Deus (v.27).

Em seguida, Paulo faz uma séria advertência: “Sei, que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos para si. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que, por três anos, jamais cessei de advertir a cada um de vocês, noite e dia, com lágrimas” (Atos 20.29-31).

Por um lado, vejo hoje o crescimento das seitas e a infiltração de heresias no seio da igreja evangélica com muita tristeza. Por outro lado, sou obrigado a reconhecer de que se trata de um cumprimento profético.

A Bíblia diz que isso iria acontecer. Ao escrever à Timóteo, Paulo declara: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1Timóteo 4:1).

Na Segunda vez que escreveu a Timóteo, o apóstolo volta ao assunto. Mesmo sabendo que sua morte estava próxima, a preocupação de Paulo ainda é com a sã doutrina.

Observe suas palavras:

Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. (2Timóteo 4.1-4).

Paulo não diz à Timóteo: pregue sonhos, visões, revelações ou experiências. Embora haja espaço para tudo isso na vida espiritual, a ênfase do apóstolo é na Palavra de Deus.

Não foi apenas Paulo quem se preocupou com a sã doutrina.

O apóstolo Pedro também tratou do assunto na sua segunda carta, ao escrever:

Mas surgiram também profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos destes homens, e por causa deles, será difamado o caminho da verdade. (2Pedro 2.1-2).

Talvez esteja aqui a resposta que muitos me têm feito ao redor do Brasil. Por que os movimentos religiosos controvertidos e as igrejas evangélicas que abrem suas portas para ventos de doutrinas crescem tanto?

A resposta é: por que é bíblico. A Bíblia disse que muitos seguiriam os seus falsos ensinos. Muitos hoje querem dar validade bíblica a um movimento por causa do seu crescimento.

Ora, o crescimento numérico não é um critério válido para definir se algo é de Deus ou não. Se assim fosse, como ficaria o dilúvio, quando a maioria estava fora da arca e apenas uma minoria dentro dela? Se a quantidade fosse um critério válido, teríamos então que admitir que o Islamismo é a única verdade de Deus na terra, pois não há grupo maior ou que cresce mais.

Multidões de Muçulmanos em Meca

O argumento da quantidade é muito usado pelos líderes do G-12. Ora, se juntássemos todas as igrejas do G-12, o movimento não seria maior do que a Igreja Mórmon. Logo, quantidade não pode ser a evidência de que Deus esteja aprovando algum movimento.

Como é bom constatar que os líderes de Éfeso levaram a sério as palavras de Paulo em Mileto.

Quando lemos a carta à Igreja de Éfeso, no Apocalipse, vamos encontrar a seguinte declaração do Senhor:

Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por cauda do meu nome e não tem desfalecido. (Apocalipse 2.2, 3).

Diante dos textos mencionados aqui e ao olhar o cenário evangélico brasileiro hoje, nada se torna mais importante para igreja evangélica do que uma volta à Palavra de Deus.

A Igreja no Brasil precisa, urgentemente, de voltar a pregar o evangelho da salvação e não da solução. A enfatizar os tesouros eternos e não o sucesso presente.

Dr. Paulo Romeiro

Fonte: www.cacp.org.br

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12 de Dezembro

SÍNTESE HISTÓRICA

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

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Estima-se que a primeira tradução da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego.

Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como “Vulgata”, ou seja, escrita na língua de pessoas comuns (“vulgus”), e difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 – alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 – espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada. Pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.

Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.

Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento – celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte: www.saf.org.br

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12 de Dezembro

O QUE É A BÍBLIA?

Capítulos: 1189

Assunto: Criação, perdição do ser humano; criação, degeneração e restauração da terra.

Palavra chave: Deus

Versículo chave: João 3.16

A palavra Bíblia é de origem grega = “rolo pequeno de papiro”, diminutivo de Biblos = “folha de papiro preparada para a escrita”.

A palavra Bíblia foi usada pela primeira vez, pelo patriarca de Constantinopla: João Crisóstomo em 398 – 404 AD. Portanto, a Bíblia é constituída de uma pequena biblioteca, que contém 66 livros, sendo que é dividida em VT (Antigo Testamento com 39 livros) e NT (Novo Testamento com 27 livros). Esses livros foram escritos num período de aproximadamente 1600 anos por mais de 40 autores diferentes, dos mais distintos e remotos lugares, e todos eles foram inspirados por Deus.

Conforme está escrito: “Toma o rolo, o livro, e escreve nele todas as palavras que te falei… Jr 36.2 a”. “Toda Escritura é inspirada por Deus… porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (II Tm 3.16 a e II Pe 1.21). Na Bíblia encontramos a revelação de Deus a toda humanidade, ao revelar que: “o único Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou” (Jo 17.3).

Sendo as Escrituras a revelação de Deus, tanto o VT como o NT, são o Seu esforço de revelar a sua salvação, através de Jesus Cristo.

Como alguém já disse: “A Bíblia é Deus falando ao homem, é Deus falando através do homem, é Deus falando com o homem, é Deus falando a favor do homem, mas, á sempre Deus falando” autor desconhecido.

A Bíblia como tema central.

A revelação de Jesus Cristo em busca do ser humano perdido: Mt 20.28

Por que a Bíblia deve ser estudada?

1. Ela é a luz para quem está procurando a verdade: Sl 119.105; Jo 17.17
2. As Escrituras é o alimento para a alma:
Jr 15.16; I Pe 2.1-2
3. É o meio usado pelo Espírito Santo para nos falar:
Ef 6.17

Como foi formada a Bíblia Hebraica?

O Velho Testamento Hebraico é composto de:

1. A Torá – Lei: chamado Pentateuco – composto por 5 livros.
2. Os profetas:
homens separados e inspirados por Deus.
3. Os escritos:
chamado de Hagiógrafos.

Como é constituída a Bíblia?

O Velho Testamento são 39 livros divididos em cinco partes:

I Parte – Livros da Lei: tratam da criação e a lei.

1. Gênesis: fala como começou tudo, o pecado, e o sofrimento.
2. Êxodo:
fala da saída do povo hebreu do Egito; o Sinai, etc.
3. Levítico:
fala das leis e os mandamentos de Deus à Israel.
4. Números:
fala da contagem dos israelitas.
5. Deuteronômio:
Segundo a Lei: narra os discursos de Moisés.

II Parte – Livros Históricos: fala da caminhada do povo israelita.

1. Josué.
7. II Reis.
2. Juízes.
8. I Crônicas.
3. Rute.
9. II Crônicas.
4. I Samuel.
10. Esdras.
5. II Samuel.
11. Neemias.
6. I Reis.
12. Ester.

III Parte – Livros Poéticos: são chamados poéticos devido ao seu gênero.

1. Jó.
2. Salmos.
3. Provérbios.
4. Eclesiastes.
5. Cantares.

IV Parte – Profetas Maiores: por serem os livros mais longos que os outros são assim chamados de profetas maiores.

1. Isaías.
2. Jeremias.
3. Lamentações de Jeremias.
4. Ezequiel.
5. Daniel.

V Parte – Profetas Menores: por serem os livros mais curtos são conhecidos como profetas menores.

1. Oséias.
7. Naum.
2. Joel
8. Habacuque.
3. Amós.
9. Sofonias.
4. Obadias.
10. Ageu.
5. Jonas.
11. Zacarias.
6. Miquéias.
12. Malaquias

O Novo Testamento são 27 livros divididos em quatro partes:

I Parte – Biografias: são os quatro evangelhos, sendo que os três primeiros são chamados sinópticos devido ao paralelismo que se apresentam.

1. Mateus: para atender aos judeus (genealogia).
2. Marcos:
para atender os romanos (Jesus como servo).
3. Lucas:
para os gregos (Jesus como Filho de Deus, ou do Homem).
4. João:
para o mundo (Jesus para o mundo).

II Parte – História: registra a história da Igreja Primitiva e a atuação do Espírito Santo, nos seus primeiros primórdios.

1. Atos dos apóstolos: são os Atos do Espírito Santo na igreja emergente, como alguém já sugeriu.

III Parte – Epístolas Paulinas: são cartas dirigidas as igrejas ou a indivíduos. Atribuídas geralmente a Paulo.

1. Romanos.
2. I Coríntios.
3. II Coríntios.
4. Gálatas.
5. Efésios.
6. Filipenses.
7. Colossenses
8. I Tessalonicenses.
9. II Tessalonicenses.
10. I Timóteo.
11. II Timóteo.
12. Tito.
13. Filemon.

IV Parte – Epístolas Gerais: são cartas universais atribuídas a vários apóstolos sendo que a de Hebreus, o autor é desconhecido.

1. Hebreus.
2. Tiago.
3. I Pedro.
4. II Pedro.
5. I João.
6. II João.
7. III João.
8. Judas.

Proféticos: também chamado de revelação das coisas dos últimos dias que deverão acontecer. É um livro apocalíptico.

1. Apocalipse.

Todas as Bíblias são iguais?

Se compararmos a Bíblia católica romana com a Bíblia protestante, veremos que além dos 66 livros, a Bíblia católica possui 7 livros chamados apócrifos (secretos, espúrios ou misteriosos) que possuem um valor histórico de uma época, mas não canônico, ou seja, de uma revelação divina.

Eles são:

1. Tobias: narra a vida de Tobias, que era filho de um pai cego.
2. Judite:
é uma narrativa histórica dos judeus libertados do poder de Holofernes, general da Pérsia, devido à coragem de um heroína chamada Judite. Apareceu por volta do II século aC.
3. Sabedoria:
mostra através de provérbios a sabedoria verdadeira e a reta da gentílica ou iníqua e idólatra. Apareceu entre 50 a 10 aC.
4. Eclesiástico:
também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque, semelhante ao livro de Provérbios. Apareceu em torno de 180 aC.
5. Baruque:
dividida em três partes: confissão e arrependimento; exortativo e promessa de livramento. Apareceu no II século aC.
6. I e II Macabeus:
narra a revolta dos Macabeus pelo império romano em 167 aC.
7.
Acréscimos aos livros de Daniel e Ester.

O que a Bíblia produz em nossa vida?

1. Sabedoria: Sl 19.7
2. Esperança: Rm 15.4
3. Alegria: Sl 19.8a
4. Ilumina os olhos: Sl 119.9
5. Educa, corrige: II Tm 3.16
6. Purifica: Jo 15.3
7. Dirige: Sl 119.104
8. Produz fruto: II Tm 3.17

Revelação.

A palavra revelação vem do vocábulo grego que significa: tirar ou levantar o véu. Revelação no sentido bíblico, é a verdade revelada ou descoberta ao escritor sagrado pelo Espírito Santo. É Deus quem toma a iniciativa de trazer ao conhecimento dos seres humanos os seus planos e propósitos.

1. Revelação Geral:

Deus se revelando através de sua criação: Sl 19.1; 97.1
Deus se revelando através da natureza:
Rm 1.20
Deus revelando em todas as consciências, de si mesmo:
At 14.17

2. Revelação Especial:

Deus se revelou particularmente pela Escritura: II Tm 3.16
Deus se revelou nestes últimos dias pelo filho:
Hb 1.2
Jesus é a revelação do próprio Deus:
Jo 10.30; 14.9
Jesus é a revelação de Deus para a nossa salvação:
Jo 20.31

Inspiração.

Inspiração é o (graphe), que quer dizer escrito, que é dado por inspiração, que significa sopro divino. Que é o auxílio sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritos sagrados, para que os seus escritos tivessem plena validade. Isto é, o próprio Deus, mediante o Espírito Santo revelou aos homens o que justamente deviam escrever.

1. Inspiração se revela:

Toda a Escritura é inspirada por Deus: II Tm 3.16
Jesus se revela pela Palavra (logos) encarnada por Deus:
Jo 1.1-4
O Espírito que nos inspira na compreensão da Palavra:
Jo 32.8

Iluminação.

É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade intelectual de poderem compreender o que foi inspirado e revelado nas Escrituras Sagradas. É impossível entendermos a situação de pecado sem intervenção do Espírito Santo que produz luz em nossa consciência.

1. A Iluminação acontece por que:

O homem natural não pode discerni-la: I Co 2.14
A obra de Cristo na cruz faz sentido:
I Co 1.18
O Espírito Santo ensina:
Jo 14.26

Medite nos textos bíblicos abaixo e responda com suas próprias palavras.

1. Quem foi que escreveu a Bíblia?

II Pedro 1.21

2. Qual é o tema central da Bíblia?

Jo 5.39 compare com Mt 20.28

3. Como a Bíblia que é a Palavra de Deus age?

Sl 119.15
Sl 119.72
Sl 119.103
Tg 1.23
Hb 4.12
Jr 23.29
Is 55.10
Lc 8.11
Dt 8.3
Ef 5.23

4. Conhecimentos bíblicos:

4.1. O que quer dizer a palavra Bíblia?
4.2.
Encontramos a palavra Bíblia, na própria Bíblia?
4.3.
Aproximadamente, quantos autores escreveram a Bíblia?
4.4.
Em quantas línguas a Bíblia foi escrita?
4.5.
Como está dividida a Bíblia?
4.6.
Quantos livros têm o Velho Testamento?
4.7.
Quantos livros têm o Novo Testamento?
4.8.
Quanto tempo demorou para se formar a Bíblia?
4.9.
Como podemos classificar o VT?
4.10.
Como podemos classificar o NT?
4.11.
O Velho Testamento está relacionado como o Novo? Por que?

5. O que é revelação?

5.1. O que é revelação geral? Cite versículos da Bíblia!
5.2.
O que é revelação especial? Cite versículos da Bíblia!

6. O que é inspiração?

6.1. Como a inspiração se revela? Comprove com a Bíblia!

7. O que é Iluminação? 8. Por que é de suma importância orar antes de ler a Bíblia?

Jo 14.26

9. Por que devemos praticar a Palavra de Deus?

Mt 7.24-25 compare com Tg 1.22-25

Para nunca mais esquecer.

“A Bíblia afastará você do pecado, ou o pecado afastará você da Bíblia.”

Fonte: www.teologia.org.br

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Origem da Bíblia – Acreditável e Autêntica

Origem da Bíblia – A verdade sobre as traduções

Para muitos, a origem da Bíblia pode se resumir da seguinte forma: “A mera tradução de uma tradução de uma interpretação de uma tradição oral” – e, portanto, um livro sem credibilidade ou conexão com os textos originais. Na verdade, a afirmação anterior é um equívoco comum de ambos os cristãos e não cristãos.

Traduções diferentes, como a da Versão do Rei James, são derivadas de cópias existentes de manuscritos antigos, como o texto hebraico Massorético (Antigo Testamento) e do grego Textus Receptus (Novo Testamento), e não são traduções de textos traduzidos de outras interpretações.

Dia da Bíblia
Bíblia

As principais diferenças entre as traduções atuais da Bíblia estão apenas relacionadas com a forma como os tradutores resolveram interpretar uma palavra ou frase da língua original do texto (em hebraico, aramaico e grego).

Origem da Bíblia – A confiabilidade dos manuscritos antigos

Um outro desafio contra a origem da Bíblia é a confiabilidade dos manuscritos de onde as Bíblias de hoje são traduzidas. Notavelmente, há inúmeras provas da confiabilidade absoluta da Palavra de Deus. Existem mais de 14.000 manuscritos existentes do Antigo Testamento e dos fragmentos copiados por todo o Oriente Médio, Mediterrâneo e nas regiões europeias que concordam dramaticamente entre si. Além disso, esses textos concordam com a versão do Velho Testamento chamada de Septuaginto, a qual foi traduzida do hebraico para grego algum tempo durante o terceiro século AC.

Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em Israel entre 1940 e 50, também fornecem provas fenomenais da confiabilidade da transmissão antiga das Escrituras judaicas (Velho Testamento) antes da chegada de Jesus Cristo. Os escribas hebraicos que copiavam as Escrituras judaicas dedicavam suas vidas à preservação e precisão dos livros sagrados. Estes escribas se esforçavam muito para garantir a confiabilidade do manuscrito. Eles eram altamente treinados e minuciosamente observados, contando cada letra, palavra e parágrafo para compará-lo com o texto original. Um único erro exigia a destruição imediata de todo o texto.

A evidência do manuscrito do Novo Testamento também é dramática, com mais de 5.300 cópias e fragmentos conhecidos no grego original, cerca de 800 dos quais foram copiados antes de 1000 AD. Alguns manuscritos datam do segundo ou terceiro séculos, com o intervalo entre os manuscritos originais e as primeiras cópias existentes sendo notavelmente curto – apenas 60 anos. Curiosamente, essa evidência do manuscrito ultrapassa de longe a confiabilidade de outros manuscritos antigos que nós enxergamos como autênticos.

Dê uma olhada nessas comparações: o livro de Júlio César chamado de “As guerras Gálicas” (10 manuscritos permanecem, com a cópia mais antiga sendo de cerca de 1.000 anos depois da obra original); “História”, escrita por Plínio, o Jovem (7 manuscritos; 750 anos decorridos), “História de Tucídides” (8 manuscritos; 1.300 anos decorridos), “História” de Heródoto (8 manuscritos; 1.300 anos decorridos), Sófocles (193 manuscritos; 1.400 anos decorridos), Eurípedes (9 manuscritos, 1.500 anos) e Aristóteles (49 manuscritos; 1.400 anos).

A “Ilíada” de Homero, o livro mais famoso da Grécia antiga, tem 643 cópias que apoiam o seu manuscrito. Nestas cópias, existem 764 linhas de texto ainda disputados, em comparação com 40 linhas em todos os manuscritos do Novo Testamento (Norman L. Geisler e William E. Nix, A General Introduction to the Bible, Moody, Chicago, revisada e ampliada de 1986, p. 367).

Na verdade, muitas pessoas nem sabem que cada uma das 37 peças de William Shakespeare (escritas no século XVII) tem algumas partes faltando do texto original, forçando os estudiosos a “preencher os espaços em branco”. Por outro lado, temos mais de 5.300 cópias e fragmentos do Novo Testamento que, juntos, nos garantem que nada foi perdido.

Na verdade, todo o Novo Testamento (com exceção de apenas onze versículos) pode ser reconstruído a partir dos documentos dos pais da igreja no início do segundo e terceiro séculos (A General Introduction to the Bible, Ch. 24).

Origem da Bíblia – O poder da profecia

A origem da Bíblia é Deus. Ela é um livro histórico apoiado pela arqueologia, e um livro profético que tem provado ser verdade em todas as suas afirmações até o momento. A Bíblia é a carta de Deus para a humanidade, organizada em 66 livros escritos por 40 escritores divinamente inspirados durante um período de mais de 1.600 anos. A afirmação de inspiração divina pode parecer dramática (ou irreal para alguns), mas um estudo cuidadoso e honesto das escrituras bíblicas provará que ela é a verdade.

Poderosamente, a Bíblia valida sua autoria divina através de profecias cumpridas. Um impressionante número de 668 profecias têm sido cumpridas e nenhuma tem sido provada como sendo falsa (três ainda não foram confirmadas). Deus decidiu usar a sua profecia como prova principal da autoria divina, e um estudo honesto da profecia bíblica irá mostrar de maneira convincente a origem sobrenatural da Bíblia.

Céticos devem se perguntar: “Será que a indústria de apostas existiria se as pessoas pudessem realmente prever o futuro”? Novamente, nenhum outro livro sagrado chega nem perto da Bíblia na quantidade de provas que sustentam a sua credibilidade, autenticidade e autoria divina.

Fonte: www.allabouttruth.org

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Origem da Bíblia

OS ORIGINAIS

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.

O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.

O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico – da direita para a esquerda – e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

O NOVO TESTAMENTO EM GREGO

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

OUTROS MANUSCRITOS

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.

Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião – o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.

Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 – 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla.

Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.

HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES

A Bíblia – o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

A PRIMEIRA TRADUÇÃO

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego.

Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

OUTRAS TRADUÇÕES

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim – a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.

Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como “Vulgata”, ou seja, escrita na língua de pessoas comuns (“vulgus”).

Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós.

Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 – alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 – espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim.

Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo.

Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais “novos”, ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.

ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento – celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal.

Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte: iLúmina – A Bíblia do século XXI

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

A Origem da Bíblia

A História

Quando falamos da Bíblia, falamos de uma coleção de livros. A Bíblia é um conjunto de Escritos Sagrados, que chegou até nós atravessando séculos por meio do povo judeu e pelos cristãos zelosos.

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, é a vontade de Deus escrita, que contém o que o Senhor requer do homem, o que o homem precisa ser e fazer para chegar até o Criador.

Está tudo revelado na Bíblia; o que o ser humano precisa é conhecê-la pela fé, pois seu tema central é a salvação mediante a fé em Jesus Cristo.

Alguém disse certa vez: “A Bíblia é Deus falando ao homem. Deus falando através do homem, Deus falando como homem e Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando”.

A palavra Bíblia passou por grandes mudanças ”Bíblos” era o nome de uma antiga cidade Fenícia, famosa pela exportação de papiros. Deste nome se originou a palavra“Biblíon” (livro) e mais tarde “TÁ BIBLÍA” (os livros). O plural grego que determinava o nome “Bíblia” transformou-se, no latim posterior, em nome feminino, singular, “Bíblia”, o livro. E com este sentido foi transmitido para todas as línguas modernas. Mas o conceito vem do hebraico “SeFARAIM”, empregado pela primeira vez em Dn 9.2 “…Eu Daniel, entendi pelos livros…”.

Os judeus que falavam grego traduziram “TÁ BIBLÍA”, designando, com este termo, os livros canonizados como escritos sagrados do povo judeu. Depois foi a vez da Igreja, a qual chama, tanto o Novo quanto o Antigo Testamento, de “TÁ BIBLÍA”. O nome Bíblia foi aplicado às Escrituras, originalmente por João Crisóstomo, grande pregador e patriarca de Constantinopla (398-404 d.C).

Em que material foram escritas?

Tábuas de pedra Inscrições ou textos eram entalhados em pedras ou rochas. Sua superfície mais lisa ou tosca poderia ser coberta com uma camada de emboço, antes de ser feita a inscrição, como acontecia no Egito e sobre altares de pedra. Tabletes de pedra eram utilizados para textos reais, comemorativos ou religiosos, ou ainda para cópias públicas de editos legais como, por exemplo, o Código de Hamurabi. Aparentemente mediam por volt de 45 cm de comprimento por 30 cm de largura e eram utilizados para registrar, por exemplo, os Dez Mandamentos (Êxodo 24.12). A palavra “tábua” provavelmente descreve a forma retangular e não o tipo de material utilizado.

Papiro 

É uma espécie de papel rudimentar, feito de folhas extraídas de uma planta originária do Rio Nilo, que tem o mesmo nome, e uma vez prensada servia como um tipo de papel. Mais tarde, esta técnica aprimorou-se e apareceram os rolos de papiro. Sua utilização não é mencionada diretamente no Antigo Testamento, embora seja comprovada sua utilização, desde o século XI a.C, na Fenícia, na Assíria e Babilônia desde o século VII a.C., e no Egito em todos os períodos.

Entre os achados de 1947 nas cavernas de Qumram foram encontrados papiros pertencentes ao século II a.C.

Pergaminho 

É empregado na forma de rolo desde o século XVII a.C. Era feito de couro de animal curtido até ficar bem macio e era deixado numa espécie de cal para que ficasse branco, servindo como papel. Media uns 7 metros de comprimento. Quando colados ou costurados, chegavam a medir até 20 metros. Peles de cabras e ovelhas podiam ser facilmente obtidas pelos israelitas e o uso que faziam desse material, para cópias posteriores de textos bíblicos, comprova que já o usavam desde tempos remotos.

O “livro”, no Antigo Testamento, tinha forma usual de rolo, feito de papiro ou pergaminho e o texto era escrito por dentro, podendo continuar no verso. Por volta do século II d.C., o rolo começou a ser substituído pelo códice, uma coleção de folhas de material de escrita dobradas e costuradas em uma extremidade, freqüentemente protegidas por capas. Este “caderno” de papiros ou pergaminhos era largamente usado nas comunidades cristãs para registrar textos do Antigo e Novo Testamentos.

A Bíblia como escritura, aparece mais tarde na História, porém, como mensagem oral, é muito antiga. A oralidade é a forma de narrar ou contar algum feito, muito usada pelos israelitas nos primeiros séculos de sua existência como nação; a palavra era muito significativa e se tornara, posteriormente, o que hoje chamamos de livro.

Os manuscritos

Os manuscritos existentes podem ser divididos da seguinte maneira:

1 – Manuscritos hebraicos do Antigo Testamento

Os mais antigos têm data de 100-150 a.C e foram encontrados nas cavernas de Qumram no ano de 1947, os quais trouxeram valiosos testemunhos para os escritos bíblicos.

2 – Manuscritos Gregos do Novo Testamento

Os mais antigos têm data do terceiro século d.C.

3 – Manuscritos Gregos do Antigo Testamento

Conhecidos como a Septuaginta, ou a versão dos LXX foram traduzidos do hebraico por volta de 277 a.C. Também são datados do quarto século.

4 – Antigas traduções da Bíblia – Em Siríaco, Latim, Alemão e outros idiomas de várias datas.

Não se pode negar a dívida de gratidão que temos para com os judeus pelo extremo cuidado na preparação e preservação dos manuscritos do Antigo Testamento e pelas regras que eles exigiam de cada escriba, algumas das quais são: o pergaminho tinha de ser feito da pele de animais limpos; não somente as palavras, mas cada letra deveria ser contada e destruída logo em seguida e caso, a folha contivesse erro.

Cada cópia deveria ser feita de um manuscrito autêntico e com tinta negra preparada de maneira especial. Pronunciavam cada palavra em voz alta antes de escrevê-la; em caso algum podiam escrever de memória. Os escribas precisavam limpar suas canetas antes de escrever o nome de Deus e banhar o corpo inteiro antes de escrever a palavra “Jeová”.

Em vista deste cuidado extremo da parte dos judeus para preservar perfeitas as Escrituras Sagradas, podemos ter plena confiança de que Deus tem guardado Sua palavra Durant os séculos, desde 1500 a.C., quando Moisés escreveu as primeiras leis (ex 24.4) – até o último escrito de João (cerca de 100 d.C). Os manuscritos do Novo Testamento também foram copiados, com muito cuidado pelos cristãos dos primeiros séculos.

A Bíblia possui quarenta escritores, entre os quais reis, príncipes, poetas, filósofos, profetas e estadistas. Oriundos de diversas classes sociais, alguns eram instruídos em todos os estudos da época, enquanto outros eram pescadores sem cultura. Apesar de possuir vários escritores de classes diferentes, instruções diferentes, de tempos diferentes ela não se contradiz em nenhum momento, pois havia um único cérebro comandando e inspirando seus escritores que foi Deus o único autor da Bíblia.

As Escrituras Sagradas, como um todo, são verbalmente inspiradas por Deus, portanto infalíveis e única regra de fé e conduta do cristão na face da terra.

Por maiores que sejam nossos conhecimentos intelectuais, científicos, filosóficos e históricos, a Bíblia está acima de todos, e nada a pode substituir.

A inspiração divina é o que faz a diferenciação da Bíblia em relação aos demais livros: é o mais vendido, o mais lido, o mais traduzido, o mais antigo e, entretanto, o mais atual.

A razão humana, a Igreja e a Palavra de Deus são os 3 tipos básicos de autoridade religiosa, nesses tempos modernos.

Atualmente, a razão humana, talvez, tem se destacado como a principal forma de autoridade. Precisamos agir com razão e intelecto, mas quando isso digladia a autoridade da Palavra, torna-se racionalismo, e não podemos querer que nossa vida seja regida por autoridade racionalista humana, mas sim pelo próprio Deus.

É claro que neste artigo não temos a pretensão de nos aprofundar na História da Bíblia nem em sua divisão dos seus 66 Livros.

Sendo 39 do antigo testamento e 27 do Novo Testamento; sem contarmos é claro com os Livros Apócrifos (não canônicos), como por exemplo: Tobias, Judite, Livros de Macabeus. Nosso desejo é dar uma tênue idéia da sua Origem.

Leitor, nunca esqueça! Se o texto bíblico foi escrito mediante a inspiração de Deus, a leitura de sua Palavra não pode ser um exercício mecânico e desinteressado.

Fontes: Instituto Betel de Ensino superior e Instituto Teológico Carisma

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Conforme informações colhidas na Sociedade Bíblica do Brasil, o dia da bíblia surgiu em 1549, quando um bispo chamado Cranner, que vivia na Grã-Bretanha, incluiu no livro de orações do rei Eduardo VI, um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do livro Sagrado.

A data escolhida foi o segundo domingo do advento. (O Advento é celebrado nos quatro domingos que antecedem ao natal). Foi assim que o segundo domingo de dezembro se tornou o Dia da Bíblia.

Hoje, o dia da bíblia é comemorado em cerca de 60 países. Em alguns desses países a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa homenagem ao trabalho de Jerônimo, tradutor da Vulgata Latina, conhecida tradução da bíblia para o latim.

No Brasil o dia começou a ser celebrado pelos primeiros missionários evangélicos que, oriundos da Europa e dos Estados Unidos, a partir de 1850, aqui vieram para semear a Palavra de Deus.

Durante o período do império, a liberdade religiosa era restrita e impedia as manifestações públicas dos evangélicos. Mas por volta de 1880 , esta liberdade foi crescendo e o movimento evangélico, juntamente com o dia da bíblia, foi se popularizando.

Pouco a pouco as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do dia da bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948.

E em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do dia da bíblia, em São Paulo, no monumento do Ipiranga.

Hoje as comemorações, fixadas no segundo domingo de dezembro, mobilizam milhares de cristãos em todo o Brasil. Em alguns estados e vários municípios, o Dia da Bíblia é data oficial.

Fonte: www.diadabiblia.com.br

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Livros Apócrifos

Os Livros apócrifos (latim: apócryphus; português: oculto), também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

O termo “apócrifo” foi cunhado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.

A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião. Por exemplo, alguns livros considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus, pelos evangélicos e pelos protestantes. Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas. A terminologia teológica católica romana/ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos, isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando “outro”). Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e também as adições em Ester e em Daniel – nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.

Católicos

Para os alguns teólogos, e para a maioria dos historiadores, os livros do novo testamento, assim como os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

Os livros apócrifos, foram retirados do Cânon Católico por monstrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus, sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

Muitos textos seculares citam textos Apócrifos, como por exemplo o livro e filme “O Código da Vinci”, que utiliza fatos encontrados nestes, para melhorar trama do livro, visto que são poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente.

Cristianismo ocidental

No cristianismo ocidental actual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram banidos do cânon (Livros Sagrados), outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).

Os livros Apócrifos são muito estudados actualmente pelos teólogos, porque a sua narrativa ajuda a revelar factos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A quantidade de livros

O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo. A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros.

A seguir, alguns desses escritos segundo suas categorias.

Evangelhos: de Maria Madalena, de Tomé, Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, Morte e Assunção de Maria, Judas Iscariotes;
Atos:
de Pedro, Paulo e Tecla, Dos doze apóstolos, de Pilatos;
Epístolas:
de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios, de Aristeu;
Apocalipses:
de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro, de Elias, de Esdras, de Baruc; de Sofonias;
Testamentos:
de Abraão, de Isaac, de Jacó, dos 12 Patriarcas, de Moisés, de Salomão, de Jó;
Outros:
A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia, Vida de Adão e Eva, Jubileus, 1,2 e 3 Henoque, Salmos de Salomão; Oráculos Sibilinos.

Fonte: www.estudosobre.com

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.

Dia da Bíblia
Bíblia

O termo Bíblia tem origem no grego “Biblos” e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade.

Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.

Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.

Divisão em Capítulos

A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de “citações” o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.

Divisão em Versículos

Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.

Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.

O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da “Vulgata Latina”.

É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados.

Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:

Revista Corrigida
Revista Atualizada
Contemporânea
Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Viva
Jerusalém
NVI – Nova Versão Internacional

O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso.

Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:

Pedra: Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC
Argila e Cerâmica:
Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.
Madeira:
Usada por muitos séculos pelos gregos.
Couro:
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.
Papiro:
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.
Velino ou Pergaminho:
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.

Papel

Forma amplamente utilizada hoje.

CD
Áudio
CD – Room

Para computadores, é a forma mais recente.

On – line

Via internet.

Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.

Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.

Experimente !

Fonte: www.vivos.com.br

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

A palavra Bíblia provém do grego biblos e significa livros. Realmente, ela não é um livro apenas, mas sim uma coleção de 73 livros, uma mini-biblioteca que destaca a aliança e o plano de salvação de Deus para com a Humanidade.

Dia da Bíblia
Bíblia

Os livros da Bíblia foram escritos por homens movidos pela ação direta de Deus. Deus é nosso Criador e, inspirando alguns santos homens a escrever tais livros, deu à religião uma base divina, absolutamente correta, já que, por serem inspirados, os livros da Bíblia são a própria Palavra de Deus, em toda a sua essência e força.

A Bíblia é muito antiga: sua redação começou por volta do séc. XV a.C. e somente se encerrou no final do séc. I d.C.. Também costumamos chamar a Bíblia de “Sagradas Escrituras” ou, somente, “Escrituras”. As três linguagens usadas para compor a Bíblia foram: o hebraico, o aramaico e o grego.

O hebraico, usado para a redação do Antigo Testamento; o aramaico (língua falada por Jesus), usado para alguns pequenos trechos do Antigo Testamento e, para o original do Evangelho de Mateus; o grego, utilizado para escrever alguns poucos livros do Antigo Testamento e para todo o Novo Testamento.

Os livros do Novo Testamento foram completados, mais ou menos, no ano 90 da Era Cristã. Jesus Cristo não escreveu nada, portanto, os primeiros cristãos viveram a fé em torno de 60 anos sem os livros do Novo Testamento. Levaram mais 367 anos para terem todo o Novo Testamento, com seus 27 livros.

Já o Antigo Testamento, começou a ser escrito no tempo de Moisés, que viveu em torno do ano 1250 AC. Foi São Jerônimo que fez a primeira tradução da Bíblia, do grego para o latim, por solicitação do Papa Damaso, em 382. Terminada a tradução por volta do ano 405, foi chamada de “Vulgata Latina”. Esse Santo morreu no dia 30 de setembro de 420 e, para homenageá-lo, a Igreja escolheu a sua festa para comemorar o Dia da Bíblia. Atualmente, a celebração passou a ser no último domingo de setembro.

A Bíblia é o livro mais conhecido, mais lido e estudado em toda a história da literatura. Para facilitar sua leitura e para consultá-la, cada livro foi dividido em capítulo. E cada capítulo em versículos. A divisão em capítulos foi feita em 1228. Enquanto a divisão em versículos, para o Antigo Testamento, foi feita em 1528, e para o Novo Testamento, em 1550. Entende-se, entretanto, que essas divisões são apenas de valor prático, não científico.

A Bíblia inteira contém 73 livros, 1.333 capítulos e 35.700 versículos. Atualmente, a Bíblia é traduzida em quase todas as línguas do mundo. As cópias mais antigas da Bíblia se encontram na Biblioteca Vaticana e no Museu Britânico. É necessário, a cada dia, aprender mais sobre Deus e seus ensinamentos, contidos na Bíblia. É Ele mesmo quem nos alerta: “Buscai diligentemente no Livro do Senhor e lede; nada do que vos anuncio deixará de acontecer.” (Is 34,16).

São Jerônimo também nos diz “Quem não conhece as Escrituras, não conhece Cristo”, e é profunda e atual a citação do presidente norte-americano George Washington: “É impossível governar o mundo sem Deus e sem a Bíblia”, à qual devemos somar a advertência que nos faz Moisés: “Maldito o que não conserva as palavras desta Lei, e as não põe em prática” ( Dt 27,26 ). Só assim, construiremos um mundo com a paz reinando entre as nações.

Fonte: www.trabalhonota10.com.br

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Os erros da Bíblia

Vejam os erros que se encontram na Bíblia.

Muitos gostam de enfatizar discussões sobre hipotéticos erros da bíblia. Pois bem, a estas pessoas cujas vidas são uma constante indagação, fizemos o favor de relacionar quais os erros que elas tanto procuram.

Vejam os erros que se encontram na Bíblia.

A Bíblia está CHEIA de erros:

O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
O segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
E assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos… porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.

A Bíblia está CHEIA de contradições

Ela contradiz o orgulho e o preconceito.
Ela contradiz a lascívia e a desobediência.
Ela contradiz o seu pecado e o meu.

A Bíblia está CHEIA de falhas

Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes.
Assim foi com a falha de Adão.
Com a falha de Caim.
E a de Moisés.
Bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.

Deus não ESCREVEU a Bíblia

Para pessoas que querem jogar com as palavras.
Para aqueles que gostam de examinar o que é bom mas sem faze-lo para o homem que não acredita porque não quer.

O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia

Pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da historia por grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo.
Intransigente apatia em recusar considerar suas declarações.
Bem conhecidos pseudo-cientistas posando de críticos honestos.
Convicção secreta de que este Livro está certo e de que os homens estão errados.

Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:

Os ensinamentos bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito.
A Bíblia está cheia de discrepância e afirmações inaceitáveis.
Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.

A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO

Para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus.
Para os que tem medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto.
Para os que não querem examina-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.

E você pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz a menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR!

Curiosidades Bíblicas

Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui ?

R: 1.189 capitulos e 31.102 versículos.

Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente ?

R: 773.693 palavras.

Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente ?

R: 3.566.480 letras.

Qual o maior livro da Bíblia ?

R: Salmos (possui 150 capítulos).

Qual o menor capítulo da Bíblia ?

R: Salmo 117 (possui 2 versículos).

Qual o maior capítulo da Bíblia ?

R: Salmo 119 (possui 176 versículos).

Deus foi comparado a uma águia e a uma galinha – Deuteronômio 32:11 / Mateus 23:37.
A terra só passou a produzir espinhos depois da desobediência de Adão – Gênesis 3:1 7-1 8.
A primeira criação de Deus foi o “tempo”- “…no princípio”. Para que a criação acontecesse era necessário o tempo – Gênesis 1 :1.
O Dilúvio não foi apenas uma grande chuva; foi a primeira chuva que veio sobre a terra – Gênesis 2:6 / 7:4.
Uma das coisas que diferenciam a Bíblia de outros livros é a sua unidade. Foi escrita num período 1 .500 anos por mais de 40 autores, tendo uma completa harmonia.
A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.
A primeira citação da redondeza da terra, confirmava a idéia de Galileu de um planeta esférico, bastava os descobridores conhecerem a Bíblia – Isaías 40:22.
A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de largura e 14 de altura; sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um volume total de 43.150 m3 aproximadamente; o que a torna próxima das embarcações atuais – Gênesis 6:15-16.
As tábuas da lei feitas por Deus foram quebradas por Moisés e, depois feitas por Moisés e reescritas por Deus – Êxodo 34:11.
Moisés fez o povo beber ouro, do bezerro da desobediência – Êxodo 32:19-20.
O movimento ecológico, começou por um alerta de Deus – Êxodo 23:28-29.
O maior reino descrito na Bíblia, tinha 127 províncias e se estendia da Índia até a Etiópia, e era comandado pelo rei Assuero – Ester 1 :1 .
Noé passou na arca com sua família e com os animais 382 dias Gênesis 7:9-11 / 8:1 3-19
Davi além de poeta, músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais – Amós 6:5.
Davi foi ungido 3 vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana I Samuel 16:1-13 / II Samuel 2:4 / I Crônicas 11 :1-3.
Salomão não era o único sábio, haviam mais 4 sábios – I Reis 4:29-31.
O Antigo Testamento apresenta 332 profecias literalmente cumpridas em Cristo.
O lanche de um garotinho se transformou na refeição de uma grande multidão, com uma grande sobra – João 6:9-1 3.
As melhores e “maiores” pregações de Jesus foram feitas por ele assentado – Mateus 5:1-2 / Lucas 4:20-21 / Lucas 5:3
O tio e a tia de Jesus se tornaram “crentes” na sua pregação antes de sua crucificação – Lucas 24:1 3-1 8 / João 1 9:25.
O “sermão do monte” foi repetido por Jesus no que podia ser chamado “sermão da planície” – Mateus 5:1 / Lucas 6:1 7.
Um curioso e desavisado foi forçado a carregar a cruz com Jesus – Mateus 27:23 / Marcos 1 5:21 / Lucas 23:26.
Um dos menores versículos bíblicos é o que mais revela a “humanidade” de Jesus – João 1 1 :35.
O nome cristão só aparece três vezes na Bíblia – Atos 11 :26 / Atos 26:28 / I Pedro 4:1 6.
A pregação mais veloz descrita na Bíblia foi feita correndo ao lado de um “carro”, em um lugar deserto – Atos 8:26-30.
Paulo pregou o sermão mais longo descrito na Bíblia – até o romper da alva – Atos 20: 7/1 1 .
A “Epístola da Alegria”, a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão, e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.
Existe a citação de um outro Jó no primeiro livro da Bíblia – Gênesis 46:1 3.
Além de tudo porque passou, Jó tinha um surpreendente conhecimento de astronomia, para a sua época – Jó 9:9 / 38:31 :33.
O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente – João 10:41-42.
A idéia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote – Êxodo 18:13-26.
“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”, e Ele Ihe pagará – Provérbios 19:1 7.
O nascimento de uma menina tinha o dobro do “Resguardo” do que um menino Levíticos 12:2/5.
700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar – Juíses 20:1 6.
A gozação, feita por 42 rapazes, chamando um profeta de Deus de careca (calvo) teve um triste fim – II Reis 2:23.
O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos, aparecem descritos exatamente como hoje – Naum 2:4.
A questão salarial e a responsabilidade trabalhista, são uma preocupação divina a tempos – Tiago 5:4.
A mensagem através de “out-door” é uma citação bíblica detalhada – Habacuque 2:2
O primeiro maratonista, correu contra um carro veloz “pilotado” por um rei e ganhou – I Reis 18:45-46.
O “dia da noiva” mais longo durou um ano, e contou com uma preparação tão especial que até hoje é desconhecida – Ester 2:12.
O nome mais comprido e estranho de toda Bíblia é: Maersalalhasbaz – filho de Isaías 8:3-4.
Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem – Juízes 1 6:1 9.

Igrejas em todas as esquinas

O Brasil é o maior país católico do mundo com aproximadamente 130 milhões de fiéis, quase 75% da população total do país (segundo o Censo 2000). Desde a chegada dos portugueses, o catolicismo foi soberano em todo o território nacional e pouco ameaçado em número de seguidores. Isso até o surgimento das igrejas evangélicas como o maior fenômeno religioso do final do século passado.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de evangélicos no Brasil dobrou em apenas 10 anos, passando de 13 milhões de seguidores, em 1990, para 26 milhões, em 2000. A Igreja Universal, um dos braços do movimento pentecostal, tem hoje ramificações nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Nos bairros de periferia e favelas do Rio, o número de evangélicos pode chegar a 40% dos moradores.

Perguntas Bíblicas

Qual o menor livro da Bíblia ?

R: II João (possui somente 13 versículos).

Qual o menor versículo da Bíblia ?

R: êxodo 20-13 (possui 10 letras).

Qual o maior versículo da Bíblia ?

R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).

Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo ?

R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.

Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação ?

R: Lamentações, Jonas e Naum.

Em quais os livros da Bíblia não encontramos a Palavra Deus ?

R: Ester e Cantares de Salomão.

Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo ?

R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.

Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação ?

R: Lamentações, Jonas e Naum.

Qual o menor livro da Bíblia ?

R: II João (possui somente 13 versículos).

Qual o maior livro da Bíblia ?

R: Salmos (possui 150 capítulos).

Qual o menor capítulo da Bíblia ?

R: Salmo 117 (possui 2 versículos).

Qual o maior capítulo da Bíblia ?

R: Salmo 119 (possui 176 versículos).

Qual o menor versículo da Bíblia ?

R: Êxodo 20-13 (possui 10 letras).

Qual o maior versículo da Bíblia ?

R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).

Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente ?

R: 773.693 palavras.

Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente ?

R: 3.566.480 letras.

Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui ?

R: 1.189 capitulos e 31.102 versículos.

Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus ?

R: Ester e Cantares de Salomão.

Quem viu descer do céu um vaso como se fosse um lençol cheio de animais?

R: Pedro / Atos 10: 11-13

Quem viu Jesus pela 1ª vez após a sua morte?

R: Maria Madalena / João 20:14

Segundo a Bíblia o que quer dizer (Rabôni)?

R: Mestre / João 20:16

Quem pediu o corpo de Jesus após sua morte?

R: José de Arimatéia / Mateus 27:57

Qual o nome do homem que no caminho do gólgota puséram-lhe a cruz às costas?

R: Simão / Lucas 23:26

Quantas virgens éram prudentes?

R: 5 / Mateus 25:2

Por quem Sansão foi traído?

R. Dalila / Juízes 16:17-18

Das pessoas que saíram do Egito, quantas entraram na terra prometida?

R: 2 / Números 32: 11-12

Quem construiu a arca do concerto?

R: Bezaleel / Êxodo: 37-7

Quantos anjos apareceram a Abraão e a Sara dizendo-lhes que eles haveriam de ter um filho?

R: 3 / Gênesis: 18-2

Quem fez um ferro de um machado flutuar?

R: Elizeu / 2ª Reis: 6-6

Qual o profeta que interpretou o sonho de nabucodonozor?

R: Daniel / Daniel: 2-19

Quantos discípulos Jesus convocou?

R: 12 / Lucas: 9-1

Qual a idade de Noé quando o dilúvio veio sobre a terra?

R: 600 / Gênesis: 7-6

Quanto tempo viveu Sara?

R: 127 anos / Gênesis: 23-1

Por quanto José do Egito foi vendido?

R: 20 moedas / Gênesis: 37-28

Quanto tempo esteve o dilúvio sobre a terra?

R: 40 / Gênesis: 7-17

Qual o nome do avô de Davi?

R: Obede / Rute: 4-22

Ana pediu a Deus um filho. Qual era o nome dele?

R: Samuel / 1ª Samuel: 1-20

Quem batizou Jesus?

R: João Batista / Mateus: 3-13

Gênesis

Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas ?

R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19.

Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado ?

R: Jabal. Gênesis 4-20.

Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta ?

R: Jubal. Gênesis 4-21.

Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo ?

R: Melquisedeque. Gênesis 14-18.

Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia ?

R: Sara. Gênesis 23-1.

Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando ?

R: Gênesis 24-11.

Quais os nomes dos filhos de Abraão ?

R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.

Êxodo

Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho ?

R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2-8,9,10.

Qual o nome do homem acusado por sua esposa de derramar sangue ?

R: Moisés. Êxodo 4-24,25.

Qual o sobrinho que se casou com a sua tia ?

R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6-20.

Onde se lê na Bíblia que as águas, por serem amargas, não serviam para consumo, porém tornaram-se doces depois ?

R: Êxodo 15-23,24,25.

Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um dente ?

R: Êxodo 21-27.

Onde se lê na Bíblia que os israelitas foram advertidos para obedecerem a um Anjo ?

R: Êxodo 23-20,21.

Números

Qual o rei teve os seus inimigos abençoados pelo profeta que ele tinha chamado para os amaldiçoar ?

R: Balaque, rei de Moabe. Números 22-5,6,12 + Números 23-11,12.

Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?

R: Balaão. Números 22-25.

Deuteronômio

Onde se lê na Bíblia sobre a conservação da natureza ?

R: Deuteronômio 20-19.

Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto ?

R: Pão e vinho. Deuteronômio 29-5,6.

Quais as 4 cidades mencionadas na Bíblia que foram destruídas por causa da ira de Deus ?

R: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Deuteronômio 29-23.

Quem foi sepultado por Deus em um vale ?

R: Moisés. Deuteronômio 34-5,6.

Josué

Que homem, citado na Bíblia, era o mais alto no meio do seu povo (que era formado por gigantes) ?

R: Arba. Josué 14-15.

Onde se lê na Bíblia o nome de um estado brasileiro e de sua capital ?

R: Pará – Josué 18-23 e Belém – Josué 19-15.

Juízes

Que rei reconheceu que Deus fez com ele o mesmo que ele tinha feito aos seus inimigos ?

R: Adoni-Bez’eque, rei de Bezeque. Juízes 1-6,7.

Qual o rei citado na Bíblia pelo seu peso ?

R: Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3-17.

Qual o juiz de Israel que libertou o seu povo, usando um ferrão de tocar bois ?

R: Sangar. Juízes 3-31.

Qual o comandante de Israel que disse que só iria à batalha se uma mulher fosse com ele ?

R: Baraque. Juízes 4-4,6,8,9.

Qual a mulher que acolheu o seu inimigo e depois o matou ?

R: Jael. Juízes 4-18,21.

Qual a mãe que aguardava ansiosamente seu filho, olhando pela janela ?

R: Mãe de Sísera. Juízes 5-28.

Qual o filho de um juiz de Israel que, depois da morte do seu pai, se declarou rei junto a seus irmãos e depois os matou ?

R: Abimeleque. Juízes 9-1,2,3,4,5,6.

Qual o juiz de Israel tinha 30 filhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades ?

R: Jair. Juízes 10-4.

Que personagem bíblico prometeu sacrificar ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha e quem foi sacrificado ?

R: Jefté. Sua filha. Juízes 11-30,31,32,34,35,39,40.

Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida ?

R: Sansão. Juízes 16-30.

Rute

Qual era o nome da bisavó de Davi ?

R: Rute. Rute 4-13,16,17.

I Samuel

Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás ?

R: Eli. I Samuel 4-18.

Que mulher que, ao saber que a Arca do Senhor tinha sido tomada e de que seu marido e seu sogro tinham morrido, teve um parto prematuro e, depois, morreu ?

R: A mulher de Finéias. I Samuel 4-19,20.

Que povo foi derrotado na batalha por causa dos trovões ?

R: Os filisteus. I Samuel 7-10.

Quem ganhou um reino quando procurava as jumentas do seu pai ?

R: Saul. I Samuel 9-2,3,17.

Qual o homem que, engatinhando, venceu uma batalha e contra que povo ele estava guerreando ?

R: Jônatas, filho do rei Saul. Filisteus. I Samuel 14-13,14.

Onde se menciona o queijo na Bíblia pela 1ª vez ?

R: I Samuel 17-18.

II Samuel

Quem foi condenado à morte por ter matado um rei de Israel ?

R: Um moço amalequita. II Samuel 1-1 a 16.

Quais os 2 irmãos que, depois de mortos, tiveram suas mãos e pés decepados ?

R: Recabe e Baaná. II Samuel 4-8,9,10,11,12.

Que homem israelita era celebrado por sua beleza ?

R: Absalão. II Samuel 14-25.

Quem cortava os cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam ?

R: Absalão. II Samuel 14-25,26.

Qual o nome do amigo do rei Davi, que disse que estaria a seu lado em qualquer situação ?

R: Itai. II Samuel 15-21.

Quais os 2 homens que, ajudados por uma mulher, se enconderam em um poço, conseguindo, assim, enganar os seus inimigos ?

R: Jônatas e Aimaás. II Samuel 17-17,18,19,20,21.

Quem foi o 1º homem, citado na Bíblia, que se enforcou ?

R: Aitofel. II Samuel 17-23.

Quem matou o irmão quando o beijava ?

R: Joabe. II Samuel 20-9,10.

Quem matou um gigante que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé ?

R: Jônatas, irmão de Davi. II Samuel 21-20,21.

Quais os 3 melhores guerreiros do exército do rei Davi ?

R: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. II Samuel 23-8,9,10,11,12.

I Reis

Qual o personagem bíblico que morreu por ir em busca dos seus escravos fugitivos ?

R: Simei. I Reis 2-40,42,46.

Quantos provérbios escreveu Salomão ?

R: Três mil. I Reis 4-32.

Quantos cânticos Salomão compôs ?

R: Mil e cinco. I Reis 4-32.

Por que o rei Davi não pôde construir um Templo para Deus ?

R: Por causa das muitas guerras que ele teve de enfrentar contra os seus inimigos. I Reis 5-3.

De onde foi tirada a madeira para a construção do 1º Templo de Jerusalém ?

R: Do Líbano. I Reis 5-6.

Quais os reis que praticaram comércio marítimo entre os seus reinos ?

R: Hirão, rei de Tiro e Salomão, rei de Israel. I Reis 9-27.

Quantas vezes Deus apareceu a Salomão ?

R: Duas vezes. I Reis 11-9.

Qual o nome do rei de Israel cujo filho morreu quando sua mãe entrou em casa ?

R: Jeroboão. I Reis 14-1,2,17.

Qual o rei de Israel que morreu queimado em seu próprio castelo ?

R: Zinri. I Reis 16-18.

II Reis

Onde se lê na Bíblia a morte de um grupo de rapazes por terem zombado de um servo do Senhor, chamando-o de careca ?

R: II Reis 2-23,24.

Quem morreu de dor de cabeça ?

R: O filho da mulher de Suném. II Reis 4-17,18,19,20.

Quem foi a 1ª pessoa na Bíblia que realizou o milagre da multiplicação de pães ?

R: Eliseu. II Reis 4-42,43,44.

Quem fez o ferro flutuar na água ?

R: Eliseu. II Reis 6-6.

Qual o nome que deram à serpente de bronze levantada por Moisés no deserto ?

R: Neustã.II Reis 18-4.

Quem, pela oração, teve sua vida aumentada por 15 anos ?

R: Rei Ezequias. II Reis 20-1,2,3,4,5,6.

Qual o rei que adivinhava pelas nuvens, praticava feitiçaria e queimou o seu filho em sacrifício ?

R: Manassés, rei de Judá. II Reis 21-6,11.

I Crônicas

Por que Rubens, o filho mais velho de Jacó, perdeu a sua primogenitura ?

R: Por ter profanado o leito do seu pai. I Crônicas 5-1.

Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades ?

R: Seerá. I Crônicas 7-24.

Por que o rei Saul morreu ?

R: Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10-13,14.

Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus ?

R: Uzá. I Crônicas 13-9,10.

Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo ?

R: Ornã. I Crônicas 21-20.

Qual homem que, além de profetizar, regia os seus 6 filhos com harpas em ações de graças e louvores ao Senhor ?

R: Jedutum. I Crônicas 25-3.

II Crônicas

Quais as 3 festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia ?

R: Festa dos Pães Asmos, Festa das Semanas (Pentecostes) e Festa dos Tabernáculos. II Crônicas 8-13.

Qual o profeta que foi esbofetiado ?

R: Micaías. II Crônicas 18-23,24.

Esdras

Onde se lê que o barulho do choro não era ouvido, porque os gritos de alegria eram maiores ?

R: Esdras 3-12,13.

Ester

Quais os nomes dos 3 reis citados na Bíblia, que tiveram insônia ?

R: Assuero, rei da Pérsia – Ester 6-1,2 ; Nabucodonosor, rei da Babilônia – Daniel 2-1 e Dario, rei da Pérsia – Daniel 6-18.

Quem morreu pelo instrumento que pretendia matar seu inimigo ?

R: Hamã. Ester 7-10.

Qual o nome do servo de Deus que teve seus filhos mortos por um tufão ?

R: Jó. Jó 1-18,19.

Quem chamou os médicos de mentirosos ?

R: Jó. Jó 13-4.

Que personagem bíblico que se vestia de justiça e era pai dos necessitados ?

R: Jó. Jó 29-14,16.

Qual a ave, citada na Bíblia, que trata os seus filhos como se não fossem seus ?

R: A avestruz. Jó 39-13,14,15,16.

Salmos

Quais os 2 salmos que são idênticos ?

R: Salmo 14 e Salmo 53.

Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia ?

R: Salmo 118-8.

Onde se lê na Bíblia que as estrelas têm nomes ?

R: Salmo 147-4.

Provérbios

Onde se lê que o coração alegre é bom remédio ?

R: Provérbios 17-22.

Eclesiastes

Onde se lê que a mágoa é melhor que o riso ?

R: Eclesiastes 7-3.

Isaías

Qual rei que teve o seu coração agitado como árvores no bosque ?

R: Rei Acaz. Isaías 7-2.

Onde se lê que o lobo, o cordeiro e o leão comerão palha juntos ?

R: Isaías 65-25.

Jeremias

Qual a mãe animal que abandona suas crias por falta de água ?

R: Veada. Jeremias 14-4,5.

Que falso profeta lutou contra um profeta de Deus e morreu naquele mesmo ano por sua rebeldia contra o Senhor ?

R: Hananias. Jeremias 28-15,16,17.

Qual o profeta mentiroso que Deus disse que não teria mais descendentes e não veriam o bem que Ele iria fazer ?

R: Semaías. Jeremias 29-31,32.

Onde a Bíblia compara o coração dos valentes com o coração da mulher que está com dores de parto ?

R: Jeremias 49-22.

Que profeta escreveu um livro falando dos males que aconteceriam a uma determinada cidade ? Qual o nome da cidade e qual o nome do rio dessa cidade onde o livro deveria ser lançado, após sua leitura em voz alta ?

R: Jeremias. Babilônia e rio Eufrates. Jeremias 51-60,61,62,63,64.

Qual o nome do 1º aposentado da Bíblia ?

R: Rei Joaquim. Jeremias 52-33,34.

Ezequiel

Quem recebeu uma ordem de Deus de usar uma balança para fazer um penteado ?

R: Filho do homem, isto é, Ezequiel. Ezequiel 5-1.

Que profeta a quem Deus determinou que profetizasse contra Israel ?

R: Ezequiel. Ezequiel 21-1,2,3.

Onde se lê na Bíblia que o Senhor ficou a favor da Babilônia e contra o povo do Egito ?

R: Ezequiel 30-25.

Daniel

Qual o rei que teve suas unhas crescidas como as das aves ?

R: Nabucodonosor, rei da Babilônia. Daniel 4-33.

Quem perdeu o sono por causa de um jejum ?

R: Rei Dario. Daniel 6-18.

Que rei mandou matar um servo de Deus e depois não conseguiu comer nem dormir ?

R: Rei Dario. Daniel 6-16 a 19.

Oséias

Qual o povo foi comparado a uma vaca rebelde ?

R: O povo de Israel. Oséias 4-16.

Qual o povo que iria tremer de medo por causa de um simples bezerro ?

R: O povo de Samaria. Oséias 10-5.

Qual o rei que foi comparado a um pedaço de madeira na superfície da água ?

R: O rei de Samaria. Oséias 10-7.

De onde eram as mulheres que oprimiam pobres e induziam os seus maridos a beberem e a que animal elas foram comparadas ?

R: Basã. Vaca. Amós 4-1.

Quem, em visão, contemplou o Senhor com um instrumento de pedreiro na mão ?

R: Amós. Amós 7-7,8.

Onde lemos na Bíblia que Israel passou 3 meses sem chover ?

R: Amós 4-7.

Miquéias

Onde se lê que os sacerdotes ensinavam por interesse e os profetas adivinhavam por dinheiro ?

R: Miquéias 3-11.

Zacarias

Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos no dia do Senhor ?

R: Santo ao Senhor. Zacarias 14-20.

Mateus

Quais os nomes dos 12 discípulos de Jesus ?

R: Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. Mateus 10-2,3,4.

Marcos

Quem foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição ?

R: Maria Madalena. Marcos 16-9.

Lucas

Quem ficou mudo após falar com um anjo ?

R: Zacarias. Lucas 1-18,19,20.

Quem disse que não morreria sem conhecer o Cristo ?

R: Simeão. Lucas 2-25,26.

Onde se encontram na Bíblia os 4 pontos cardeais ?

R: Lucas 13-29 e Gênesis 13-14.

Qual é a única pessoa de quem diz as Escrituras haver subido em uma árvore ?

R: Zaqueu. Lucas 19-4.

João

Onde se lê na Bíblia que Jesus escreveu ?

R: João 8-6,7,8.

Em quais idiomas foi escrito o título “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”, colocado em cima da cruz de Cristo ?

R: Hebraico, latim e grego. João 19-19,20.

Atos

Qual acontecimento extraordinário que foi visto por todos os habitantes de Lida e Sarona ?

R: Enéias, homem que era paralítico havia oito anos, foi curado por Pedro. Atos 9-33,34,35.

Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez ?

R: Em Antioquia. Atos 11-26

Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio ?

R: Ágabo. Atos 11-27,28.

Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas ? Quais os nomes dos planetas ?

R: Barnabé foi chamado de Júpiter e Paulo, de Mercúrio. Atos 14-12.

Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo ?

R: Lídia. Atos 16-14.

Qual o profeta que através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto?

R: Ágabo. Atos 21-10,11.

Quem foi professor do apóstolo Paulo ?

R: Gamaliel. Atos 22-3.

Onde se lê na Bíblia que mais de 40 homens juraram não comer nem beber até matar uma pessoa e quem era esta pessoa ?

R: Atos 23-12,13,14. Paulo.

Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra, porém não sofreu mal nenhum ?

R: Paulo. Atos 28-3,5.

Romanos

Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram na causa do Senhor ?

R: Trifena, Trifosa e Pérside. Romanos 16-12.

Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos ?

R: Tércio. Romanos 16-22.

I Tessalonicenses

Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo ?

R: I Tessalonicenses 5-19.

I Timóteo

Quantas vezes na Bíblia é encontrada a palavra imortal ?

R: Uma vez. I Timóteo 1-17.

Quais os nomes dos 2 homens que o apóstolo Paulo entregou a Satanás para serem castigados ?

R: Himeneu e Alexandre. I Timóteo 1-20.

Tiago

Quem foi chamado de “amigo de Deus” ?

R: Abraão. Tiago 2-23.

Apocalipse

Na visão de Jesus glorificado que João teve, o que significavam as 7 estrelas e os 7 candeeiros ?

R: 7 candeeiros = 7 igrejas da Ásia e 7 estrelas = 7 anjos das igrejas. Apocalipse 1-20.

Onde se lê que um homem recebeu ordem para não chorar ?

R: Apocalipse 5-5.

Fonte: www.icrvb.com

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

A História da Bíblia

O termo “Bíblia” vem do grego “biblion”, livrinho, e de sua forma plural “bíblia”, ou seja, livros. É o nome que os cristãos empregaram desde os primeiros séculos para designar a Palavra de Deus. É também chamada “Escritura Santa” e “Sagradas Escrituras”. Consiste em duas partes: uma é chamada “Velho Testamento”, porque é a coleção dos livros escritos antes da Era Cristã.

A outra, chamada “Novo Testamento”, foi escrita após o início da Era Cristã. Os livros do Velho ou Antigo Testamento foram escritos separadamente.

Usavam-se peles de animais, que eram enroladas e presas a hastes nas extremidades. Assim se formavam rolos que eram desenrolados numa haste e enrolados na outra, à medida em que eram lidos.

A língua original dos livros do Velho Testamento é o hebraico, com exceção de uma pequena parte, que foi escrita em aramaico. Já os livros do Novo Testamento foram escritos especialmente em pergaminhos ou papiros e distribuídos às igrejas em forma de cartas. Foram escritos em grego.

O Antigo Testamento – O Antigo Testamento era chamado, na Alexandria, de “A Aliança” (no grego “diatheké”, no hebraico “berith”). Como o termo grego tinha também o sentido de “testamento”, o primeiro sentido, de “aliança”, “concerto”, ficou esquecido.

Ele, no entanto, aparece em todo o Velho Testamento, como nesta passagem: “Eis aí virão dias… e farei uma nova aliança com a casa de Israel”. (Jeremias 31:31).

A mensagem Divina nos foi dada na Bíblia em forma de leis, instruções, histórias e profecias, para que nós, de uma raça humana decaída, pudéssemos novamente conhecer o nosso Criador e ter os meios de nos prepararmos para voltar ao estado feliz de integridade, quando o homem pode, “face a face” com Deus, receber a inteligência, a sabedoria e, por esse meio, os sentimentos verdadeiramente humanos que lhe foram destinados. Em nosso curso, faremos distinção entre o que é “Bíblia” e o que é “Palavra”, como veremos depois.

Entretanto, tomaremos o termo “Bíblia” sempre para designar a forma, corpo ou continente que encerra a mensagem Divina, a Revelação que o Senhor concedeu visível aos nossos olhos naturais.

Os livros que formam a Bíblia

A quantidade de livros da Bíblia varia, dependendo da cópia ou versão adotada. Há duas versões da Bíblia em uso no mundo cristão: uma é usada pela Igreja Católica Romana e tem 72 livros. A outra, usada pelas demais igrejas, tem 66. Essa diferença de versões vem do fato de que antigamente existiam duas coleções de rolos sagrados, rolos esses que, traduzidos, formam hoje o Velho Testamento. Na Alexandria (Vide nota 1), os judeus usavam em seus rituais e suas leituras uma coleção de 45 livros; já os da Palestina tinham uma coleção com apenas 39.

Quando os rolos foram traduzidos surgiu a diferença. A coleção da Alexandria foi traduzida por 70 (ou 72) doutores, sendo daí chamada de “Septuaginta”, ou “dos Setenta” (Vide nota 2). Mais tarde a Igreja Católica vaio a adotar esta coleção, ficando com 45 livros em seu Antigo Testamento. Diga-se de passagem que essa tradução “dos Setenta”, para o grego, era a mais usada no tempo da vinda de Jesus Cristo, sendo citada por Ele mesmo e por Seus discípulos e apóstolos, especialmente por Mateus.

Divergindo da Igreja Católica, a Igreja Evangélica ou Reformada (apelidada de “Protestante”), adotou, por volta do século XVI, a versão traduzida da coleção usada pelos judeus da Palestina, resultando daí o Velho Testamento com 39 livros. Esta é a origem da diferença existente hoje entre o que se chama a “Bíblia católica” e a “protestante”. Todavia, no que se refere à mensagem essencial, não há entre elas nenhuma diferença. Não há mudança capaz de alterar o sentido ou prejudicar o entendimento das verdades acerca da vontade Divina para com o homem.

As diversas traduções da Bíblia – Desde que os primeiros textos foram traduzidos para o grego (entre 285 e 132 a.C.) pelos “Setenta”, a Bíblia tem sido traduzida para mais de 240 idiomas em todo o mundo. Dentre as versões mais antigas ou famosas, podem se destacar: a de Áquila, feita em 128 a.C., para o grego; as latinas (a Ítala e a Vulgata), de entre 120 e 300 AD; a Siríaca, do séc. II AD; a Etíope, do séc.IV AD; a Cóptica, do séc V.

Mais tarde surgiram as versões Persa (1341), Germânica (do séc.XVI) e as inglesas, de Wilcliffe (1384) e “King James” (1611), esta última até hoje usada como foi feita.

As traduções portuguesas mais antigas e conhecidas são as dos padres João Ferreira de Almeida (1700) e Antonio Pereira de Figueiredo (1790). Dessas traduções se fazem constantes revisões e atualizações. Para uso neste curso, recomendamos a versão de João Ferreira de Almeida, editada pela Imprensa Bíblica Brasileira, por ser, no Brasil, a que mais fielmente expressa o sentido da letra original. Existe, porém, uma versão diferente, editada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

Para saber que versão deve ser preferida, verifique o primeiro capítulo de Gênesis. Veja como começa cada um dos versículos de Gênesis 1. A melhor versão é aquela em que todos os versículos (menos o primeiro) começam com a conjunção “E”. Se algum versículo começar com “Mas”, “Assim” ou qualquer outra palavra, não é a versão indicada.

As Fontes das Traduções Atuais

Os manuscritos em hebraico – Além do texto organizado pelos massoretas, ainda podemos contar com os manuscritos de antigas cópias e versões, muitas delas anteriores à época massorética. Esses manuscritos são produções dos mais diversos períodos, mas especialmente do século V em diante.

Os manuscritos mais famosos hoje são, talvez, os chamados “rolos do Mar Morto”, porque são os mais antigos de que se tem notícia. Foram encontrados na região de Qumran, numa caverna dos penhascos da margem ocidental do Mar Morto, no ano de 1947.

Acredita-se que naquelas cavernas viviam os essênios, seguidores de uma seita judaica muito antiga. Os rolos estavam guardados em potes de cerâmica, numa espécie de sala secreta de uma das cavernas. Eram vários rolos de peles de animais e um rolo de cobre, em que se gravaram vários livros do Velho Testamento, comentários e parágrafos desses livros e textos litúrgicos, que faziam parte da biblioteca essênica.

O material foi examinado por várias instituições científicas israelenses e européias, tanto cristãs quanto judaicas, as quais fixaram a data desses escritos em, pelo menos, 200 anos antes de Cristo, constituindo-se nos manuscritos mais antigos já encontrados até hoje. Nos anos seguintes, até o ano de 1956, pesquisas arqueológicas encontraram no mesmo local centenas de outros rolos sobre diversos assuntos. Do Velho Testamento, os rolos principais encontrados foram: duas cópias do livro de Isaías, os Salmos, o livro de Job, o de Ezequiel, uma paráfrase de Gênesis e outra de Habacuque, e outros, todos da mesma época.

Mas o que mais nos chama a atenção nessa descoberta é que os textos ali copiados revelam uma notável semelhança com os textos hebraicos atuais, provando-nos, assim, que os textos sagrados da Palavra são hoje os mesmos que existiram no século II antes de Cristo, ou seja, após mais de 2.100 anos. Daí temos mais uma prova da Providência Divina na preservação de Sua Palavra. Um dos cientistas que trabalharam no exame dos manuscritos do Mar Morto foi John Allegro.

Ele depois escreveu um livro (“The Dead Sea Scrolls”) em que põe lado a lado os textos daqueles rolos, dos livros de Samuel e Deuteronômio, e os textos dos mesmos livros da Septuaginta, onde o leitor pode constatar a preservação dos textos em sua forma antiga, quanto a cada palavra. Existem, evidentemente, leves diferenças entre as cópias, mas que não chegam a causar nenhuma alteração no sentido.

Outros manuscritos, às centenas, têm sido conhecidos e consultados há séculos, servindo de base e referência para as atuais traduções. Classificando-os conforme a língua em que foram escritos, citaremos somente os que se seguem abaixo.

Escritos em hebraico ou aramaico – Os mais conhecidos são: o “Códice Palestino” (“códice” quer dizer manuscrito de importância histórica). Contém os cinco livros de Moisés. Datado do século 9 ou 11 da Era Cristã. Encontra-se no Museu Britânico. O “Códice Mugar”, o “Códice Hillel” e o “Códice Ben Asher”. Hoje estão perdidos, mas que foram consultados e mencionados por historiadores e comentadores. O “Códice Babilônico”. Datado de 916. O “Códice Samaritano”, considerado antiqüíssimo, mas de data não determinada.

É geralmente aceito que, nessa variedade dos manuscritos preservados, uns mais, outros menos fiéis, está conservado, sem qualquer mudança significativa, o mesmo texto que os judeus tinham por volta do ano 90, quando, em Jamnea, fixaram o seu cânon das Escrituras. Essa crença pôde ser confirmada pelos achados do Mar Morto, como se falou acima.

Escritos em grego: o Códice Vaticano (de 1209), considerado incomparável quanto à pureza do texto; o “Códice Sinaitico” ou “Álefe”, que contém a metade do Velho Testamento; foi descoberto em 1859; o “Códice Alexandrino”, do século IV. Contém a versão Septuaginta do Velho Testamento e uma versão do Novo.

Acha-se também no Museu Britânico; o “Códice de Efraím”. Datado do século VI. É parte dos dois Testamentos. Encontra-se na Biblioteca de Paris.

Escritos em latim: As versões “Samaritana” e “Septuaginta” são anteriores à Era Cristã, como se sabe. Mas quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano e pelo Oriente, apareceram muitas versões também em latim. Dessas, as principais são: a “Velha Latina”. Foi uma tradução da Septuaginta, feita no século II. Mas as cópias hoje existentes são de depois do século IV; a “Vulgata”, do fim do séc.IV e início do séc.V. Foi revisada ou compilada por Jerônimo (S.Jerônimo). Os manuscritos existentes dessa versão datam de 600 a 900.

Assim, graças à conservação destes e de centenas de outros manuscritos; graças ao cuidadoso trabalho de pessoas capazes e responsáveis do mundo judaico e cristão; e graças às recentes descobertas arqueológicas e às pesquisas científicas, podemos afirmar, não por fanatismo nem crença cega, que a Palavra de Deus está sob uma proteção especialíssima. Através dos séculos, a Revelação escrita tem resistido incólume às mais diversas vicissitudes e às influências de diferentes culturas e civilizações.

É por isso que eruditos de renome já afirmaram que o cristão de hoje pode dizer, sem receio ou hesitação, que tem em suas mãos a verdadeira Palavra de Deus, preservada em sua plena integridade.

Fonte: artigosnetsaber.com.br

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

Foi São Jerônimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de “Biblioteca Divina”. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as “religiões do Livro”. É sinônimo de “Escrituras Sagradas” e “Palavra de Deus”.

As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados. Inclusive protestantes entre protestantes. Algumas igrejas cristãs protestantes possuem 39 livros no Antigo Testamento como parte do cânone de suas Bíblias, e outras, 46 livros.As Bíblias protestantes que possuem 46 livros são das igrejas que aceitam os deuterocanônicos como inspirados. A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácides), Baruque, I Macabeus e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Estes textos são chamados deuterocanônicos (ou “do segundo cânon”) pela Igreja Católica.

Importante dizer que uma parcela grande de judeus, cerca de quatro quintos,tem em seu cânon os deuterocanônicos, diferente da minoria farisaica palestinence. E foi dessa minoria que alguns Protestantes do século XX, finalmente retificaram seu cânon, com os aparecimentos das primeiras Sociedades Bíblicas.

As igrejas cristãs ortodoxas, e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).

As igrejas cristãs protestantes, consideraram os textos deuterocanônicos como apócrifos, mas os reconhecem como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus e outros os tem como literamente canônicos. Varias e importantes Bíblias protestantes, como a Bíblia do Rei Tiago e a Bíblia espanhola Reina-Valera, contêm nas suas edições os deuterocanônicos.

Quanto ao Novo Testamento, os cristãos são unânimes em aceitar o Novo Testamento com seus 27 escritos.

Conceitos sobre a Bíblia

A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.

Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.

Para a maior parcela do cristianismo a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para esses cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.

Não-cristãos de um modo geral veem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que o escreveu. Em regra os não-cristãos recusam qualquer origem divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).

A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo que se diz o “escolhido” de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.

Independente da perspectiva que um determinado grupo tenha da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da sociedade ocidental e mesmo mundial.Face ao entendimento dela nações nasceram (Estados Unidos etc.), povos foram destruídos (Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, cada qual com compreensão peculiar.

Os idiomas originais

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com exceção dos livros chamados deuterocanônicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.

O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas.

O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego “comum” ou “vulgar”, em oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.

A primeira tradução latina da Bíblia foi a Vetus Latina, baseada na Septuaginta, e, portanto, contendo livros não incluídos na Bíblia hebraica. O Papa Dâmaso I montaria a primeira lista de livros da Bíblia, no Concílio de Roma em 382 d.C. Ele pediu a São Jerónimo que produzisse um texto confiável e consistente, traduzindo os textos originais em grego e hebraico para o latim. Esta tradução ficou conhecida como a Bíblia Vulgata Latina, antes disso havia grande confusão e divergência sobre os textos bíblicos a serem aceitos pelos cristãos e, em 1546, o Concílio de Trento a declarou como a única Bíblia autêntica e oficial no rito latino da Igreja Católica.

Inspirado por Deus

O apóstolo Paulo afirma que “toda a Escritura é inspirada por Deus”. Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto alguns cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que “nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus.” (2 Pedro 1:21).

O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Pedro 3:15-16). Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.

Os cristãos creem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não-cristã ou não-religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, ainda que usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.

A fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que “Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio”, como declara repetidamente o renomado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.

A interpretação bíblica

Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.

Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos.

Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um “grande peixe”, etc.

A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos.

Entre as regras principais desta ciência encontramos:

O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente.
Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor.
A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes.
O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.

Sua estrutura interna

A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1600 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaico cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem sobre a autoria e a datação das obras.

A sua divisão em capítulos e versículos que conhecemos hoje surgiu em momentos diferentes da história. A primeira divisão (em capítulos) credita-se a autoria ao arcebispo Stephen Langton da Cantuária, no século XIII, que fez as marcações dos mesmos através de uma sequência numérica em algarismos romanos nas margens dos manuscritos. A divisão em versículos foi realizada em 1551 numa edição em grego do Novo Testamento pelo humanista e impressor Robert Stephanus. Pequenas diferenças nas divisões e numerações de capítulos e versículos adotadas podem ser observadas quando se comparam as edições da Bíblia católica, protestante ou judaica (Tanakh).

Origem do termo “Testamento”

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes.

A palavra portuguesa “testamento” corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).

Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa “aliança” (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de “última disposição dos próprios bens”, “testamento” (compromisso unilateral).

As respectivas expressões “antiga aliança” e “nova aliança” passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança.

O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum. São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — aliança, concerto, quando a palavra não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para “contrato”, “aliança” deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.

As denominações “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”, para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado.

Livros do Antigo Testamento

O Antigo Testamento é composto de 46 livros: 39 conhecidos como protocanônicos e 7 conhecidos como deuterocanônicos. Os livros deuterocanônicos fazem parte apenas da Bíblia Católica, não sendo incluídos na Bíblia Protestante ou no Tanakh judaico.

Livros Protocanônicos

Pentateuco – (Do grego, “os cinco rolos”, o pentateuco é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou especialmente Lei, uma referência à primeira secção do Tanakh, i.e., os primeiros cinco livros da Bíblia Hebraica, atribuído a Moisés. Os judeus também usam a palavra Torá num sentido mais amplo, para referir o ensinamento judeu através da história como um todo. Neste sentido, o termo abrange todo o Tanakh, o Mishnah, o Talmud e a literatura midrash. Em seu sentido mais amplo, os judeus usam a palavra Torá para referir-se a todo e qualquer tipo de ensino ou filosofia).

Gênesis – Êxodo – Levítico – Números – Deuteronômio

Históricos: Josué – Juízes – Rute – I Samuel – II Samuel – I Reis – II Reis – I Crônicas – II Crônicas – Esdras – Neemias – Ester

Poéticos e Sapienciais: Jó – Salmos – Provérbios – Eclesiastes (ou Coélet) – Cântico dos Cânticos de Salomão

Proféticos

Profetas Maiores

A designação “Maiores” não se trata porém da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos Profetas “Menores”.

Isaías – Jeremias – Lamentações de Jeremias – Ezequiel – Daniel

Profetas Menores

Como referido acima, a designação “Menores” não se trata da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros.

Oséias – Joel – Amós – Obadias – Jonas – Miquéias – Naum – Habacuque – Sofonias – Ageu – Zacarias – Malaquias

Textos Deuterocanônicos

Deuterocanônico refere-se a alguns livros e partes de livros bíblicos do Antigo Testamento e do Novo Testamento que foram utilizados por um grande número de cristãos ao longo da História do Cristianismo, sendo considerados apócrifos por uma parcela pequena no Judaísmo e por alguns sucessores da reforma durante o século XX, iniciada por Lutero e Calvino no século XVI.Assunto muito polêmico ainda hoje, pois mais de dois terço dos protestantes ainda consideram e usam como inspirados os livros do VT e NT nas suas bíblias, os deuterocanônicos do VT são ainda usados por uma parte grande dos judeus, cerca de mais de três quartos deles.

Os deuterocanônicos (ou apócrifos) não se restringiam apenas ao Antigo Testamento.Os protestantes consideraram apócrifos também livros e trechos do Novo Testamento até o século XX. São eles Tiago, Hebreus, Apocalipse, 2 Pedro e 2 e 3 João, trechos e até capítulos completos dos evangelhos de Marcos, Lucas e Jõao. Assim como os livros deuterocanônicos do AT, estes também tiveram sua canonicidade contestada por muitos séculos pelos protestantes.

Históricos: Tobias – Judite – Adições em Ester (Ester 10:4 a 16:24) – I Macabeus – II Macabeus.

Poéticos e Sapienciais: Sabedoria – Eclesiástico (ou Sirácides).

Proféticos: Baruque – Adições em Daniel (Daniel 3:24-90, e Capítulos 13 e 14).

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados “apócrifos” pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa. O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, “A lei e os profetas duraram até João”(cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).

No período entre o século III e o século I a.C. ocorre a Diáspora judaica helenística, numa época em que os judeus já estavam, em partes, dispersos pelo mundo. Uma colônia judaica destaca-se, esta se localiza em Alexandria no Egito, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia foi então traduzida do hebraico para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. Somente no final do século I d.C. tentou-se fixar o cânon (=medida) hebraico, portanto numa época em que a diferenciação entre judaísmo e cristianismo já era bem acentuada. E os escritos acrescentados não foram aceitos no cânon hebraico farisaico, não antes de gerar discussões que perduraram por pelo menos três ou quatro séculos, discussões não só sobre os Deuterocanônicos, mas inclusive sobre livros que hoje são por eles reconhecido como canônicos como Daniel, Ester, Cânticos dos Cânticos, para citar apenas esses, lembrando que os judeus Samaritanos, tem apenas como canônicos os livros do Pentateuco.

Quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim (a famosa Vulgata), no início do Século IV, incluiu os deuterocanônicos e o canôn ficou como era desde o século I.A Igreja Católica os ratificou como inspirados da mesma forma que os outros livros. No século XVI, com o surgimento da Reforma Protestante, é novamente colocada em dúvida a canonicidade dos deuterocanônicos pelo fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica farisaica. No Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, no Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (DH 1501), a Igreja Católica novamente os reafirma, após alguns grupos de Protestantismo os considerarem apócrifos, diante de outros do Protestantismo que permaneciam considerando-os como inspirados, permanecendo essa discussão no meio protestante até o inicio século XX, deixando então de fazer parte da maioria das Bíblias protestantes, por força maior das Sociedades Bíblicas.

Livros do Novo Testamento: O Novo Testamento é composto de 27 livros.

Livros Protocanônicos

Evangelhos: Mateus – Marcos – Lucas – João.

Livros de Atos: Atos dos Apóstolos (abreviado “Atos”).

Cartas Apostólicas: Romanos – I Coríntios – II Coríntios – Gálatas – Efésios – Filipenses – Colossenses – I Tessalonicenses – II Tessalonicenses – I Timóteo – II Timóteo – Tito – Filémon – I Pedro.

Tratados Doutrinais: I João.

Textos Deuterocanônicos

Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em contextos protestantes durante os surgimento da Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar sistematicamente todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento.

Trechos Evangélicos: Marcos 16:9-20 – Lucas 22:43-44 – João 5:3′-4, 7:53 a 8:11, e todo o Capítulo 21.

Cartas Apostólicas: Tiago – II Pedro – II João – III João – Judas.

Tratados Doutrinais: Hebreus.

Apocalipses: Apocalipse de João (abreviado “Apocalipse”).

Versões e traduções bíblicas

Apesar da antiguidade dos livros bíblicos, os manuscritos mais antigos que possuímos datam a maior parte do III e IV Século d.C.. Tais manuscritos são o resultado do trabalho de copistas (escribas) que, durante séculos, foram fazendo cópias dos textos, de modo a serem transmitidos às gerações seguintes.

Transmitido por um trabalho desta natureza,o texto bíblico, como é óbvio, está sujeito a erros e modificações, involuntários ou voluntários, dos copistas, o que se traduz na coexistência, para um mesmo trecho bíblico, de várias versões que, embora não afetem grandemente o conteúdo, suscitam diversas leituras e interpretações dum mesmo texto. O trabalho desenvolvido por especialistas que se dedicam a comparar as diversas versões e a selecioná-las, denomina-se Crítica Textual. E o resultado de seu trabalho são os Textos-Padrão.

A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados Massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C.. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o Texto Massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).

A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os Deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.

Da Septuaginta Grega fazem parte, além da Bíblia Hebraica, os Livros Deuterocanônicos (aceitos como canónicos apenas pela Igreja Católica, Ortodoxa, e da maioria judaica da diáspora), e alguns escritos apócrifos (não aceitos como inspirados por Deus por nenhuma das religiões cristãs ocidentais).

Encontram-se 4 mil manuscritos em grego do Novo Testamento, que apresentam variantes. Diferentemente do Antigo Testamento, não há para o Novo Testamento uma versão a que se possa chamar, por assim dizer, normativa. Há contudo alguns manuscritos mais importantes, pelas sua antiguidade ou credibilidade, e que são o alicerce da Crítica Textual.

Uma outra versão com importância é a chamada Vulgata Latina, ou seja, a tradução para o latim por São Jerónimo, em 404 d.C., e que foi utilizada durante muitos séculos pelas Igrejas Cristãs do Ocidente como a versão bíblica autorizada.

De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2.454 línguas e dialectos, sendo o livro mais traduzido do mundo.

Língua portuguesa

Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691).

O missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa.

Ele já conhecia a Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. Em Malaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.Aos 17, traduziu o Novo Testamento do latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.

Aos 35 anos, iniciou a tradução diretamente dos originais, embora seja um mistério como ele aprendeu os idiomas originais. É certo que ele usou como base o Texto Massorético para o Antigo Testamento, o Textus Receptus, editado em 1633 pelos irmãos Elzevir, e alguma tradução da época, como a Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.

O texto foi enviado para a Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados vários erros de tradução, e as sucessivas edições por que passou ao longo dos anos tornou o atual texto das Bíblias de Almeida bastante diferente do texto da primeira edição, mantendo, contudo, o estilo clássico do vocabulário.

Fonte: evangelho.multiply.com

Dia da Bíblia

12 de Dezembro

BIBLIOLOGIA

A Linguagem Falada :

Chame-se linguagem a expressão da faculdade de se comunicar. Seus sinais podem ser sonoros, visuais e até escritos. O homem civilizado pratica uma linguagem oral, fazendo grande uso da mímica, tanto que sua fala sempre acompanha de gestos fartos e expressivos.

A Escrita Usada :

A escrita aparece pela primeira vez na narrativa em [GN 4:15] E pôs o SENHOR um sinal em Caim, quando Deus pôs uma “marca”, um “sinal” em Caim. Essa marca representava uma idéia. Assim marcas, sinais, figuras, passaram a ser usadas para registrar idéias, palavras, combinações de palavras.

A Bíblia fala sinete em [ÊX 39:14] Estas pedras, pois, eram segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; como gravuras de selo, cada uma com o seu nome, segundo as doze tribos, [IS 3:21] Os anéis, e as jóias do nariz. Usava-se o sinete para impressão em placas de barro, enquanto ainda úmidas.

O Nascimento da Bíblia :

O homem sob a consciência fracassou; agora ele havia de ser colocado sob a Lei. Cerca do fim dos primeiros 2000 anos, Deus chamou Abraão para fora do ambiente idolátrico de seu lar nativo ([GN 12:1] ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. [JS 24:2-13]), mudou o seu nome ([GN 17:5] E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto)e o constituiu líder de um povo ([GN 12:2] E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.), conhecido como israelita ou judeu, e agradou a Deus chamar-lhes Seu povo próprio ([DT 14:2] Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo. ), e equipou e preparou especialmente durante muitas gerações, para que eles pudessem, em tempo oportuno, tornarem-se depositários de uma revelação escrita ([RM 3:2] Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.).

E eles, como uma nação separada de todos os outros povos sobre a terra, podiam espalhar a bênção desta herança entre todas as nações ([MC 16:15] E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura; [LC 24:47] E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém; [AT 1:8] Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.).

A Origem do Nome “Bíblia” :

Este nome consta da capa da Bíblia, mas não o vemos através do volume sagrado. Foi primeiramente aplicado por João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla (398-404 a.D.).

O vocábulo “Bíblia” significa “coleção de livros pequenos”, isto porque os livros da Bíblia são pequenos, formando todos um volume não muito grande, como tão bem conhecemos. De fato, a Bíblia é uma coleção de livros, porém, perfeitamente harmônicos entre si. É devido a isso que a palavra “bíblia”, sendo plural no grego, passou a ser singular nas línguas modernas.

À folha de papiro preparada para escrita os gregos chamavam “biblos”. Ao rolo pequeno de papiro os gregos chamavam “bíblion”, e ao plural deste chamavam “bíblos”. Portanto, o vocábulo “Bíblia” deriva da língua grega. No Novo Testamento grego constam os vocábulos “bíblia” ([JO 21:25] Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.; 2 TM 4:13; AP 20:12) e “bíblion” ([RM 3:2] Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. ; HB 5:12; 1PE 4:11). A palavra “Escrituras” é derivada do latim e significa “Os Escritos”. Este é um termo simples e correto.

Revelação e Inspiração :

Revelação : Deus dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas que, por si só, o homem não poderia conhecer.

Inspiração : O Espírito Santo age como um sopro os escritores, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura ou erro. O escritor, nesse caso, pode valer-se de outras evidências ou de qualquer outro material.

O Cânon das Escrituras:

A palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Passou a ser usada para designar a lista dos livros reconhecidos como a genuína, original, inspirada e autorizada Palavra de Deus, e distingui-los de todos os outros livros como regra de fé. Bem cedo, na História, Deus começou a formação do livro que haveria de ser o meio de sua revelação ao homem.

Os Dez Mandamentos escritos em pedra ([DT 10:4-5]”4 Então escreveu nas tábuas, conforme à primeira escritura, os dez mandamentos, que o SENHOR vos falara no dia da assembléia, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR mas deu a mim; 5 E virei-me, e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão, como o SENHOR me ordenou. “); as leis de Moisés, escritas num livro e postas ao lado da arca ([DT 31:24-26]”24 E aconteceu que, acabando Moisés de escrever num livro, todas as palavras desta lei, 25 Deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, dizendo: 26 Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. “); cópias desse livro, que foram tiradas ([DT 17:18]

Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, então escreverá para si num livro, um traslado desta lei, do original que está diante dos sacerdotes levitas. ); acréscimos de Josué feitos ao livro ([JS 24:26] E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus; e tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do SENHOR. ). Samuel escreveu num livro e colocou-o diante de Deus ([1SM 10:25] E declarou Samuel ao povo o direito do reino, e escreveu-o num livro, e pô-lo perante o SENHOR; então despediu Samuel a todo o povo, cada um para sua casa. ).

Os Livros Canônicos do Antigo Testamento

Essas “Escrituras” compunham-se de 39 livros, que constituíam nosso Antigo Testamento, embora disposto noutra ordem. Chamavam-se “Lei” – 5 livros; “Profetas” – 8 livros; e “Escritos” – 11 livros; assim:

Lei: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Profetas:
Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze.
Escritos:
Salmos, Provérbios, Jó, Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.

Essas “Escrituras” compunham-se de 39 livros, que constituíam nosso Antigo Testamento, embora disposto noutra ordem. Chamavam-se “Lei” – 5 livros; “Profetas” – 8 livros; e “Escritos” – 11 livros; assim:

Lei: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Profetas:
Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze.
Escritos:
Salmos, Provérbios, Jó, Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.

Manuscritos Originais:

Os manuscritos originais de todos os livros da Bíblia, tanto quanto saibamos, perderam-se, Deus na sua providência permitiu isso. Se existisse algum, os homens o adorariam mais do que o Seu divino Autor.

Manuscritos Existentes da Bíblia:

Não há obra clássica que chegou às nossas mãos tantos manuscritos antigos como o texto do Novo Testamento. Os manuscritos mais antigos chamam-se “unciais”, porque foram escritos em letras parecidas com maiúsculas modernas. Foram escritos em velino (Pergaminho fino, preparado com pele de animais recém-nascidos ou natimortos.) ou couro de vitela. Depois apareceram os manuscritos “cursivos”, isto é, foram lavrados em letras miúdas e ligeiras. Dos manuscritos unciais, os mais importantes são: Manuscrito Sinaítico ou código sinaítico, Manuscrito Vaticano, Manuscrito Alexandrino, Ephraemi, Bezae, Claromontanus, os rolos do Mar Morto.

TRADUÇÕES:

Versão Septuaginta (LXX)

Com exceção do texto massorético (ou tradicional), a principal autoridade para a reconstrução da forma primitiva do Antigo Testamento é a versão feita na língua grega em Alexandria, versão que leva o nome dos setenta intérpretes que são tidos como autores da obra, a Septuaginta. O Pentateuco foi traduzido para o grego. A verdadeira história da sua origem é que, havendo em Alexandria tantos judeus que não podiam ler o Antigo Testamento no original, uma versão grega foi gradualmente traduzida no terceiro e no segundo século a.C., para uso deles; provavelmente a obra inteira se completou até 150 a.C.

A expressão “Antigo Testamento” foi criada no século II d.C. e popularizada pelos chamados “pais latinos da Igreja” para denominar as Escrituras hebraicas, ou seja, os textos sagrados dos judeus, até então chamados simplesmente de “Escrituras”, exatamente para distingui-los dos escritos recentemente produzidos pelos apóstolos e discípulos de Jesus (as chamadas “Escrituras gregas”), Naturalmente que os judeus não concordam em chamar suas Escrituras de “Antigo Testamento”, pois isto representaria a aceitação de Jesus e da incompletude da revelação a eles feita pelo Senhor. Os judeus têm chamado o Antigo Testamento de “TANACH”, palavra formada das iniciais de Torah (Lei), Neviim (Profetas) e Ketuvim (Escritos), que é o conjunto dos escritos sagrados. Esta forma de denominação do Antigo Testamento foi utilizada por Jesus, como vemos em Lc.24:44.

Versão Vulgata

Do latim “vulgos” – popular, corrente, do povo. É uma versão feita por Jerônimo, notável erudito da igreja estava em Roma,a qual nesse tempo ainda mantinha pureza espiritual, a quem o Papa Damaso (366-384) comissionou, em 383 a.D., para revisar a Bíblia latina. O resultado é a vulgata Latina, da qual existem inúmeras manuscritos. Possivelmente, de todos os textos, o melhor a determinar o texto da Vulgata na forma do autógrafo é o Códex Amiatinus, que foi copiado pouco antes de 716 a.D., por ordem do abade Ceolfrid, como oferta votiva para o Papa em Roma.

A Vulgata latina foi à primeira obra impressa logo depois da invenção da tipografia, saindo à luz no ano 1455. No ano de 1546, a 8 de Abril, resolveu o Concílio de Trento que se fizesse uma revisão do texto. Os encarregados desta revisão demoraram-se em fazê-la, até que finalmente, um pontífice de vontade férrea, o Papa Xisto V (1585-1590), meteu mãos à obra, tomando parte pessoal no seu acabamento. A nova revisão saiu publicada em 1590. Outra edição veio à luz os auspícios do Papa Clemente VIII em 1592.

Muitos termos técnicos, usados na teologia, saíram da Vulgata, como por exemplo, as palavras sacramento, justificação e santificação, provenientes do latim sacramentum, justicatio e santificatio.

VERSÕES EM PORTUGUÊS:

A história registra que o primeiro em português das Escrituras foi produzido por D. Diniz (1279-1325), rei de Portugal. Profundo conhecedor do latim e estudioso da Vulgata. Embora fosse carente de compromisso com o Cristianismo e só lhe possível traduzir os primeiros vinte capítulo do livro de Gênesis, seu esforço colocou-o em uma posição historicamente pioneira, anterior a alguns dos primeiros tradutores da Bíblia para outros idiomas, como John Wycliff, por exemplo, que só em 1380 logrou a tradução das Escrituras para a língua inglesa.

Algumas outras traduções realizadas em Portugal são dignas de nota:

a) Os quatro evangelhos, traduzidos em apurado português pelo padre jesuíta Luz Brandão.
b)
No início do século XIX, o padre Antonio Ribeiro dos Santos traduziu os evangelhos de Mateus e Marcos, ainda hoje inéditos.

É importante destacar que todas essas obras sofreram, ao longo dos séculos, inexorável perseguição da Igreja Romana, e de muitas delas escaparam apenas um ou dois exemplares, atualmente raríssimos. A Igreja Romana também desejou anátemas a todos que conservassem consigo essas “traduções da Bíblia em língua vulgar”, conforme as denominavam.

A tradução de Almeida:

João Ferreira de Almeida foi autor da grandiosa tarefa de traduzir, pela primeira vez em português, o Antigo e o Novo Testamento. Nascido em 1628 na localidade de Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, Almeida mudou-se para o Sudeste da Ásia aos 12 anos de idade.

Conhecedor do hebraico e do grego, Almeida pôde utilizar-se dos manuscritos nessas línguas, baseando sua tradução no Textus Receptus, do grupo bizantino. Ao longo desse criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesa, francesa (tradução de Beza), italiana, espanhola e latina (Vulgata).

A BÍBLIA NO BRASIL

Tradução completa

Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram nova tradução para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para esse fim, composto de eruditos nas línguas originais e no vocábulo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário apurado. Publicada em 1917, esteve sob a direção do Dr. H. C. Tucker. Apesar de ainda hoje ser apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no gosto do grande público, não sendo mais impressa atualmente.

Tradução completa

Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram nova tradução para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para esse fim, composto de eruditos nas línguas originais e no vocábulo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário apurado. Publicada em 1917, esteve sob a direção do Dr. H. C. Tucker. Apesar de ainda hoje ser apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no gosto do grande público, não sendo mais impressa atualmente.

Revisão da Tradução de Almeida

Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil como objetivo de “dar a Bíblia à pátria”. Essa entidade fez duas revisões no texto de Almeida, trabalho esse iniciado em 1945 pelas Sociedades Bíblicas Unidas. A linguagem foi muito melhorada, e não restam dúvidas de que nessa revisão foram usados manuscritos gregos dos melhores, muito superiores aos do Textus Receptus, utilizados originalmente por Almeida. Das duas revisões elaboradas pela recém-criada Sociedade Bíblica do Brasil, uma foi mais aprofundada, dando origem à Edição Revisada e Atualizada (ARA), e uma menos profunda, que conservou o nome “Corrigida (ARC)”.

Linguagem de Hoje

Essa publicação das Sociedades Bíblicas Unidas, através da Sociedade Bíblica do Brasil, baseia-se na segunda edição (1970) do texto grego dessa sociedade. Esse texto tirado proveito das vantagens da pesquisa moderna, pelo que é bom representante do original. Publicada completa, A Bíblia na Linguagem de Hoje foi lançada em 1988 e tem como propósito apresentar o texto bíblico em uma linguagem comum e coerente.

A BÍBLIA, SUA DIVISÃO E SEUS LIVROS

A Bíblia divide-se em duas partes principais: Antigo Testamento e Novo Testamento (hb. Beruth e gr. Diatheke), que aliança “Aliança ou Concerto e Testamento”. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento (AT) no Novo Testamento (N.T.), livros estes escritos num período de aproximadamente 15 séculos e por cerca de 40 escritores, os quais pertenceram às mais variadas profissões e atividades. Viveram e escreveram em países, regiões e continentes diferentes; entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isso prova que um só (o Espírito Santo) os dirigia no registro da revelação divina.

O Antigo Testamento

Escrito originalmente em hebraico. Pequenos trechos como Esdras 4.8 a 6.18; 7.12-26; Daniel 2.4 a 7.28; e Jeremias 10.11, foram em aramaico, que é o mesmo que siríaco. Note o seguinte Texto: [IS 36:11] Então disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre o muro.

Depois do cativeiro babilônico os judeus passaram a falar aramaico, que era língua falada por Cristo e seus discípulos, embora também naquele tempo já se conhecesse o koinê (comum), idioma popular dos gregos. Algumas palavras no idioma persa também se encontram no AT, como “sátrapa” (ED 8:36; ET 3:12; DN 3:2) e outras.

O Antigo Testamento se divide em quatro grupos: Lei, História, Poesia e Profecia.

Grupo Livro Escritor/Compilador Data
Lei

(Pentateuco)

Gênesis

Êxodo

Levítico

Números

Deuteronômio

Moisés

Moisés

Moisés

Moisés

Moisés

1450-1410 a.C.

1450-1410 a.C.

1450-1410 a.C.

1450-1410 a.C.

1450-1410 a.C.

História Josué

Juízes

Rute

I Samuel

II Samuel

I Reis

II Reis

I Crônicas

II Crônicas

Esdras

Neemias

Ester

Josué

Samuel

Samuel

Samuel, Gade, Natã

Gade, Natã

Desconhecido

Desconhecido

Esdras

Esdras

Esdras

Neemias

Mordecai

14º século a.C.

11º século a.C.

11º século a.C.

10º século a.C.

10º século a.C.

6º século a.C.

6º século a.C.

5º século a.C.

5º século a.C.

5º século a.C.

5º século a.C.

5º século a.C.

Poesia

Salmos

Provérbios

Eclesiastes

Cantares

Moisés (?)

Davi, Asafe e outros

Salomão, Agur, Lemuel

Salomão

Salomão

1450-1410 a.C.

10º ao 5º séc. a.C.

10º ao 8º séc. a.C.

10º século a.C.

10º século a.C.

Profecia
Maiores Isaías

Jeremias

Lamentações

Ezequiel

Daniel

Isaías

Jeremias

Jeremias

Ezequiel

Daniel

732 a.C.

585 a.C.

580 a.C.

595-574 a.C.

603-534 a.C.

Menores Oséias

Joel

Amós

Obadias

Jonas

Miquéias

Naum

Habacuque

Sofonias

Ageu

Zacarias

Malaquias

Oséias

Joel

Amós

Obadias

Jonas

Miquéias

Naum

Habacuque

Sofonias

Ageu

Zacarias

Malaquias

745 a.C.

800 a.C.

787 a.C.

587 a.C.

852 a.C.

716 a.C.

713 a.C.

626 a.C.

630 a.C.

520 a.C.

519-487 a.C.

397 a.C.

O Novo Testamento

Escrito originalmente em grego, co exceção do Evangelho de Mateus que foi escrito hebraico. Divide-se em quatro grupos: Biografia, História, Doutrina e Profecia.

Os Evangelhos eram conhecidos, na Igreja Primitiva, como o Evangelho.

A razão de haver quatro Evangelhos se compreende pelo seguinte:

Mateus: se dirige aos judeus e apresenta Jesus como o Messias;
Marcos:
se dirige aos romanos e apresenta Jesus como Rei vitorioso e vencedor;
Lucas:
se dirige aos gregos e apresenta Jesus como Filho do Homem. É o mais completo;
João:
se dirige à Igreja e apresenta Jesus como o Filho de Deus. É o mais espiritual.
História:
É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja primitiva.
Doutrina:
São as 21 epístolas (Romanos a Judas). Contém a doutrina da Igreja e se subdividem em quatro partes:
Eclesiásticas:
de Romanos a II Tessalonicenses, dirigidas às Igrejas;
Individuais:
de I Timóteo a Filemon, dirigidas a indivíduos;
Coletivas:
a carta aos Hebreus, dirigida aos hebreus cristãos;
Universais:
de Tiago a Judas, dirigidas a todos, indistintamente. Embora I e II João sejam dirigidas a pessoas, se enquadram aí.
Profecia:
É o livro de Apocalipse. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra e das coisas que precederão esse glorioso evento.

Grupo Livro Escritor Data
Biografia Mateus

Marcos

Lucas

João

Mateus

Marcos

Lucas

João

50 d.C.

60-65 d.C.

56-60 d.C.

85-90 d.C.

História Atos dos Apóstolos Lucas 61 d.C.
Doutrina      
Epístolas

Eclesiásticas

Romanos

I Coríntios

II Coríntios

Gálatas

Efésios

Filipenses

Colossenses

I Tessalonicenses

II Tessalonicenses

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

56 d.C.

55 d.C.

55 d.C.

49-52 d.C.

60-61 d.C.

60-61 d.C.

60-61 d.C.

49-54 d.C.

49-54 d.C.

Epístolas

Individuais

I Timóteo

II Timóteo

Tito

Filemon

Paulo

Paulo

Paulo

Paulo

64 d.C.

65-67 d.C.

65 d.C.

49-54 d.C.

Epístola

Coletiva

Hebreus Desconhecido 60-70 d.C.
Epístolas

Universais

Tiago

I Pedro

II Pedro

I, II e III João

Judas

Tiago

Pedro

Pedro

João

Judas

45-50 d.C.

65 d.C.

66 d.C.

80-90 d.C.

67-68 d.C.

Profecia Apocalipse João 95 d.C.

O TEMA CENTRAL DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA

É o Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo no-lo declara em ([LC 24:27,44]”27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. 44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. “; [JO 5:39] Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; ).

Considerando Cristo como tema Central da Bíblia, os 66 livros poderão ficar resumidos em 5 palavras, todas referentes a Cristo, assim:

Preparação: todo o Antigo Testamento trata da preparação para o advento de Cristo.
Manifestação:
os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo no mundo, como Redentor.
Propagação:
os Atos dos Apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.
Explanação:
as Epístolas tratam da explanação de Cristo. São detalhes da doutrina.
Consumação:
o Apocalipse trata de Cristo consumado todas as coisas.

Tendo Cristo como o tema central da Bíblia, podemos resumir todo o Antigo Testamento numa frase: JESUS VIRÁ! ; e o Novo Testamento noutra frase: JESUS JÁ VEIO. (é claro, como Redentor).

Ele ocupa o lugar central das Escrituras em tipos, figuras, símbolos e profecias. Contemplamo-lo em todos os livros da Bíblia.

Abaixo segue uma fraca amostra da Sua evidência em todos os Livros da Bíblia:

Livro Tema Passagem Bíblica
Gênesis O Descendente da Mulher GN 3.15
Êxodo O Cordeiro Pascoal ÊX 12.5-13
Levítico O Sacrifício Expiatório LV 4.14, 21
Números A Rocha Ferida NM 20.7-13
Deuteronômio O Profeta DT 18.15
Josué O Príncipe dos Exércitos do Senhor JS 5.14
Juízes O Libertador JZ 3.9 (cf. RM 11.26)
Rute O Remidor divino RT 3.12 (cf. TT 2.14)
I e II Samuel O Rei Esperado 1SM 8.5
I e II Reis O Rei Prometido 1RS 4.34 (cf. AP 21.24)
I e II Crônicas O Descendente de Davi 1CR 3.10 (cf. MT 1.7)
Esdras O Ensinador divino ED 7.10 (cf. MT 9.35)
Neemias O Edificador NE 2.18, 20
Ester A Providência Divina ET 4.4
O Redentor que Vive JÓ 19.25
Salmos O Nosso Socorro e Alegria SL 46.1 (cf. MT 28.20)
Provérbios A Sabedoria de Deus PV 8.22-36
Eclesiastes O Pregador Perfeito EC 12.10
Cantares O Nosso Amado CT 2.8
Isaías O Servo do Senhor IS 42
Jeremias O Senhor dos Exércitos JR 31.18
Lamentações O Consolador de Israel LM 1.2
Ezequiel O Senhor que Reinará EZ 33
Daniel O Quarto Homem DN 3.25
Oséias O Esposo OS 3.16
Joel O Juiz das Nações JL 3.12
Amós O Deus de Fogo AM 1.4; 9.4, 6
Obadias O Salvador OB 21
Jonas A Salvação do Senhor JN 2.9
Miquéias O Ajuntador de Israel MQ 2.13; 4.3
Naum O Cavaleiro da Espada Flamejante NA 3.3
Habacuque O Puro de Olhos HC 1.13
Sofonias O Pastor de Israel SF 3.13
Ageu O que fez tremer os céus e a terra AG 2.6, 7
Zacarias O Renovo ZC 6.12
Malaquias O Anjo do Concerto ML 3.1
Mateus O Messias MT 2.6
Marcos O Rei MC 15.9
Lucas O Filho do Homem LC 12.8
João O Filho de Deus JO 1.14
Atos O Cristo Ressurgido AT 2.24
Romanos A Justiça de Deus RM 8.30
I Coríntios O Cristo Crucificado 1CO 1.23
II Coríntios A Imagem de Deus 2CO 4.5
Gálatas O Cristo que Liberta GL 5.1
Efésios A Cabeça da Igreja EF 4.15
Filipenses O Viver FP 1.21
Colossenses O Homem Perfeito CL 1.28
I e II Tessalonicenses O Senhor que Virá 1TS 4.14
I Timóteo A Nossa Esperança 1TM 1.1
II Timóteo O Nosso Senhor 2TM 2.1
Tito O Nosso Salvador TT 3.6
Filemon O Doador do Bem FM 1.6
Hebreus O Sacerdote Eterno HB 7.3
Tiago O Legislador TG 4.12
I Pedro O Rei 1PE 2.17
II Pedro O Nosso Senhor 2PE 1.2
I João O Cristo 1JO 5.1
II João O Filho do Pai 2JO 1.3
III João A Verdade 3JO 1.4
Judas O Único Dominador e Senhor JD 1.4
Apocalipse O Alfa e o Ômega AP 22.13

Cristo ressurgiu dos mortos e ainda vive. Não é apenas uma personalidade histórica, porém, uma pessoa viva. Ele é o fato mais importante da Histórica e a força mais vital do mundo de hoje.

Fatos e particularidades da Bíblia:

1. Os livros de Ester e Cantares não falam em Deus, porém sua presença é iniludível nos mesmos, especialmente nos episódios milagrosos de Ester.
2.
Há na Bíblia 8000 menções de Deus entre seus vários nomes e 177 menções do Diabo sob seus vários nomes.
3.
A vinda do Senhor é referida 1845 vezes, sendo 1527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento. Não é um assunto para séria meditação?
4.
O livro de Isaías é uma miniatura da Bíblia. Tem 66 capítulos correspondente aos 66 livros. A primeira seção tem 39 capítulos correspondente à mensagem do Antigo Testamento. A segunda seção tem 27 capítulo, tratando de conforto, promessa e salvação, correspondente à mensagem do Novo Testamento. O Novo Testamento termina mencionando o novo céu e a nova terra. O mesmo acontece no término de Isaías (66.22).

Os Livros Apócrifos:

Assim se chamam, geralmente, uns 7 a 14 livros que, em algumas Bíblias são inseridos entre o Antigo e o Novo Testamento, e que foram escritos por judeus piedosos, durante os 400 anos em que esteve silenciosa a voz da profecia. Desconhece-se, em grande parte, seus autores, e foram adicionados à Septuaginta, ou seja, a versão grega do Antigo Testamento, feita em Alexandria durante esse período. Não se encontram, portanto, no cânon hebraico do Antigo Testamento e, pelos judeus, nunca foram considerados inspirados, como 39 livros do Antigo Testamento que sempre foram considerados.

Jerônimo mesmo, a quem se deve a versão Vulgata Latina (Oficial da Igreja Católica Romana, desde o Concílio de Trento), faz a distinção canônicos, como obras de autoridade, e os não canônicos, que ele considera úteis para estudo privado, e “para exemplo de vida e instrução de costumes”, mas que “não deveriam ser utilizados para estabelecer qualquer doutrina”. Nenhum apócrifo foi jamais citado por nosso Senhor Jesus Cristo, nem reconhecido como inspirado pela igreja primitiva.

Os principais Apócrifos do Antigo Testamento são os seguintes:

Tobias: um romance do tempo do cativeiro de Israel pela Assíria. Escrito cerca de 200 a.C.
Judite:
um romance do tempo de Nabucodonosor. Escrito cerca 100 a.C.
I Esdras:
uma versão grega escrita cerca de 100 a.C., de partes de Crônicas, Esdras e Neemias.
II Esdras:
escrito no segundo século a.C. As versões de uma nova era.
Sabedoria de Salomão:
obra sapiencial, escrito por um judeu de Alexandria, 100 a.C.
Eclesiástico:
parecido com o livro de Provérbios. Chama-se, também, “A Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac”. Escrito cerca de 180 a.C.
Baruque:
obra escrita cerca de 300 a.C. e que dá a entender ser de Baruque, o escriba de Jeremias.
I e II Macabeus:
obra de grande valor sobre a era dos Macabeus. Cerca de 100 a.C.
Ester:
acréscimos ao livro de Ester, feito no segundo século a.C. (texto grego).
Acréscimos ao livro de Daniel:
O Cântico dos Três Mancebos (3.24-90); A História de Suzana (cap. 13); Bel e o Dragão (cap. 14).
A Oração de Manasses:
dá a entender que é a oração de Manasses.

Há também vários livros apócrifos do Novo Testamento: Evangelho de Bartolomeu, Evangelho de Filipe, Evangelho de Matias, Evangelho de Pedro, Evangelho de Tomé, Evangelho Segundo dos Hebreus, Atos de André, Atos de Bartolomeu, Atos de Pilatos e outros. É tão raro que se encontre um livro, não canônico, anexo a manuscritos do Novo Testamento, que nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no cânon.

Fonte: api.ning.com

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