Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

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A História registra e a sociedade reconhece os vultos notáveis que, efetivamente, contribuíram para a formação do País.

No caso específico da Marinha, o seu Patrono, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, se inclui entre essas personagens.

Dia do Marinheiro
Marinha

Nascido na cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, em 13 de dezembro de 1807, durante o período das Guerras Napoleônicas e às vésperas de grandes mudanças para a então Colônia, desde a infância demonstrou, por influência do seu pai, o Patrão-Mor da barra daquele porto, forte vocação para o mar.

Sua vida confunde-se com a consolidação da nossa Instituição e da própria Nação brasileira.

Com apenas quinze anos, ingressou como voluntário na embrionária Esquadra nacional, permanecendo no serviço ativo por quase sessenta e sete anos, tendo participado das lutas da Independência e de todas as campanhas do Império, sem que seu pavilhão jamais conhecesse a derrota.

Como reconhecimento, pela Lei nº 10.796, de 5 de dezembro de 2003, teve o seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.

Praticou a coragem, revestida de bondade. Foi austero e simples. Seu legado de liderança, dignidade, lealdade e abnegação é a maior herança que temos a honra de receber e o dever de transmitir aos sucessores.

Hoje, tão justamente designado o “Dia do Marinheiro”, nos engalanamos para trazer à memória o nascimento desse insigne Chefe, neste ano em que se comemora o seu Bicentenário e no qual foram realizadas intensas atividades alusivas ao fato, iniciadas em 20 de março e promovidas em todas as nossas Organizações.

É, também, um dia de reflexão

Embora alguns pensadores tenham vislumbrado o declínio dos Estados como protagonistas nas relações entre os povos, a realidade é que vivemos uma época em que conflitos de diversas naturezas tornam o ordenamento mundial incerto e instável, com os atores alterando-se ao sabor de injunções econômicas e políticas.

É cada vez mais notória a importância do Brasil fazer-se forte para, com autonomia e independência, ter voz ativa junto à comunidade internacional. Isso exige, dentre outros aspectos, o respaldo de um poder militar com credibilidade, que garanta um indiscutível efeito dissuasório. Só assim poderemos garantir, às futuras gerações, que seremos livres, respeitados e capazes de decidir sobre o nosso destino.

Desse modo, fica claro que não se pode prescindir de uma Força Naval moderna, corretamente equipada e apta a cumprir o seu dever na garantia de nossos interesses e soberania e a desempenhar o seu papel social em apoio aos desassistidos.

Nesse contexto, urge:

A alocação de recursos, aumentando o patamar orçamentário, o que já há perspectivas favoráveis para 2008.
A implementação do Programa de Reaparelhamento, cujo início de algumas de suas metas já foi autorizado, de maneira a sermos capazes de atuar na vigilância e na proteção de nosso imenso patrimônio no mar e nas águas interiores, e que deverá estar compatível com o Plano Nacional Estratégico de Defesa, atualmente em discussão.
A conclusão do Programa Nuclear, que proporcionará a capacidade de construir um submarino com propulsão nuclear, e que é absolutamente dual, contribuindo para o nosso progresso através de sua possibilidade de gerar energia elétrica e pelo arrasto tecnológico que produz; e
A valorização da profissão militar, pela elevação dos salários, de forma a diminuir a acentuada defasagem com relação às demais carreiras de Estado.

Marinheiros, Fuzileiros Navais e Servidores Civis!

Sabedor que o maior patrimônio da Instituição são os homens e as mulheres que a compõem, servindo em terra ou singrando as águas dos nossos rios, da Amazônia Azul e dos mais diversos e longínquos oceanos e mares, onde nossa presença for exigida, incito-os a participarem da construção do Poder Naval que almejamos e a manterem o rumo na singradura traçada por nosso Patrono, cujo destino final será o porto seguro da ética, da disciplina, da dedicação ao trabalho e, sobretudo, do amor à Pátria.

Tenho um profundo orgulho de poder trabalhar com as senhoras e os senhores: BRAVO ZULU!

JULIO SOARES DE MOURA NETO

Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha

Fonte: www.defesanet.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

De portos em portos navegam os marinheiros. Um código de honra estabelece um laço de amizade entre os homens do mar. É tradição entre eles a ajuda mútua, troca de gentilezas e a fraternidade.

O Dia do Marinheiro é celebrado no dia 13 de dezembro.

Data de nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. A data foi instituída, pelo aviso 3.322 do Ministro da Marinha, em 04 de setembro de 1925, em reconhecimento aos grandes serviços prestados pelo almirante ao povo e à pátria.

O Marquês de Tamandaré deixou registrada sua homenagem à Marinha, em testamento. Seu derradeiro desejo foi que sobre a pedra que cobriria sua sepultura fosse gravado “Aqui jaz o velho marinheiro”.

O almirante nasceu na cidade de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, no dia 13 de dezembro de 1807. Filho do patrão-mor do porto da cidade, o Marquês de Tamandaré descobriu sua vocação para o mar aos 15 anos de idade. Foi aceito na Marinha, como voluntário, embarcando pela primeira vez na Fragata “Niterói”. Iniciava ali uma brilhante carreira na Marinha. Seu prestígio foi fruto de suas participações em quase todas as guerras de seu tempo defendendo os interesses do país.

Morreu no dia 20 de março de 1897, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, entrou para o Livro dos Heróis da Pátria, honraria que lhe foi concedida por iniciativa do Congresso Nacional.

Dia do Marinheiro
Almirante Tamandaré

“Sou marinheiro e outra coisa não quero ser”

Marquês de Tamandaré

Bárbara Farias

Fonte: www.portogente.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

Os marinheiros do Brasil celebram, em dezembro, data que lhes é dedicada.

No dia 13 de Dezembro, todos os quartéis da Marinha, uma das três Forças Armadas que integram o poder militar do País, comemoram o Dia do Marinheiro.

Exército e Aeronáutica, em ordem do dia assinada por seus respectivos comandantes e veiculada em produtos de mídia impressa dos seus centros de Comunicação Social, expressam a satisfação de compartilhar os desafios de defender a Pátria.

O patrono da Marinha Brasileira é o Almirante Tamandaré, pois provou seu heroísmo em batalhas e provou seu sentimento de humanismo.

Foi Ministro do Supremo Tribunal Militar, do qual aposentou-se pouco antes de morrer com quase 90 anos.

Dia do Marinheiro
Almirante Tamandaré

Seus restos mortais estão sob o monumento que foi erguido em sua homenagem na praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré, nasceu na Vila do Rio Grande, Rio Grande do Sul, a 13-12-1897.

Ainda adolescente, alistou-se na Marinha Brasileira e mais tarde ingressou na Academia da Marinha. Participou de vários movimentos internos. Seu heroísmo foi provado não só em batalhas, mas também em época de paz, como quando salvou a nau portuguesa “Vasco da Gama”, que afundava, e também a tripulação e os passageiros de um navio inglês que se incendiava.

A escolha de seu nome para Patrono da Marinha não podia ser melhor.

Quando foi proclamada a República, Tamandaré continuou na ativa, pois considerava-se um servidor do Brasil e não de um regime (era monarquista). A data de seu nascimento é comemorada como o Dia do Marinheiro.

CANÇÃO DO MARINHEIRO

Letra: Benedito Xavier de Macedo
Música: Antonio do Espírito Santo

I –

Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando num lago azul,
O meu navio também flutua
Nos verdes mares, de norte a sul

II –

Linda Galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso,
Nos traz saudades da terra amada,
Da Pátria minha em que tanto penso

III –

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração,
Dada por finda nossa derrota,
Temos cumprido nossa missão.

IV

Linda Galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso,
Nos traz saudades da terra amada,
Da Pátria minha em que tanto penso

V –

Qual linda garça
Que aí vai cortando os ares,
Vai navegando
Sob um belo céu de anil
E minha galera
Também vai cortando os mares;
Os verdes mares
Os mares verdes do Brasil!

VI –

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração,
Dada por finda nossa derrota,
Temos cumprido nossa missão.

VII –

Linda Galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso,
Nos traz saudades da terra amada,
Da Pátria minha em que tanto penso.

Fonte: Exército Brasileiro

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

O Marinheiro foi um dos que lutou bravamente para expulsar os que obstavam nossa Independência. Protegeu o Império e trouxe à República invulgares exemplos de dedicação e de amor ao Brasil.

Pela coragem, disciplina e excelso valor profissional, destacaram-se Tamandaré, Barroso, Greenhalgh, Mariz e Barros, Marcílio Dias, e tantos outros que, ao longo da História, contribuíram para o engrandecimento e o crescimento do País.

E a gente do mar prossegue somando esforços para a formação, a integração e a unidade do Estado brasileiro. A postura pró-ativa e solidária levada às populações desassistidas e distantes, como as da Amazônia, é um invulgar trabalho de Ação Cívica e Social, que marca a presença benéfica do poder militar e consolida a defesa de nossa soberania.

Somos, Exército e Aeronáutica, fraternalmente unidos à Marinha, uma família constituída de militares e civis, orgulhosos de representar e integrar todos os estamentos da grandiosa e única sociedade brasileira.

Assim, caminhamos o dia-a-dia, ombro a ombro, honrando nossos antepassados, exemplificando positivos valores e praticando as virtudes morais. Realçamos em nossa atuação a ética e demonstramos solidariedade e respeito ao próximo. Temos consciência de que o nosso trabalho é imprescindível à solidez do Poder Nacional.

“Navegar é preciso; viver não é preciso”.

Com essa frase, na Roma antiga, Pompeu exortava seus marinheiros ao combate.

O poeta Fernando Pessoa utilizou a mesma sentença para dizer, com ela, que punha da essência do seu sangue o propósito impessoal de engrandecer a Pátria.

Dia do Marinheiro
Dia do Marinheiro

Olhando para o passado, reverenciamos os navegantes portugueses que singraram o mar desconhecido e vieram ao Brasil. A despeito do Atlântico servir de natural proteção, o extenso e rico litoral atraía predadores e a cobiça de nações.

Na permanente prontidão do Marinheiro despontavam o primacial sentido de cumprimento do dever e o amor à terra brasileira defendida a qualquer custo.

Quando a Corte Lusitana para cá se mudou, as fragatas trouxeram os fuzileiros da Brigada Real, raízes do Corpo de Fuzileiros Navais.

Aqui estamos, Exército e Aeronáutica, experimentando a satisfação e a honra de participar da comemoração do Dia do Marinheiro.

O Marinheiro foi um dos que lutou bravamente para expulsar os que obstavam nossa Independência. Protegeu o Império e trouxe à República invulgares exemplos de dedicação e de amor ao Brasil. Pela coragem, disciplina e excelso valor profissional, destacaram-se Tamandaré, Barroso, Greenhalgh, Mariz e Barros, Marcílio Dias, e tantos outros que, ao longo da História, contribuíram para o engrandecimento e o crescimento do País.

E a gente do mar prossegue somando esforços para a formação, a integração e a unidade do Estado brasileiro. A postura pró-ativa e solidária levada às populações desassistidas e distantes, como as da Amazônia, é um invulgar trabalho de Ação Cívica e Social, que marca a presença benéfica do poder militar e consolida a defesa de nossa soberania.

Somos, Exército e Aeronáutica, fraternalmente unidos à Marinha, uma família constituída de militares e civis, orgulhosos de representar e integrar todos os estamentos da grandiosa e única sociedade brasileira.

Assim, caminhamos o dia-a-dia, ombro a ombro, honrando nossos antepassados, exemplificando positivos valores e praticando as virtudes morais. Realçamos em nossa atuação a ética e demonstramos solidariedade e respeito ao próximo. Temos consciência de que o nosso trabalho é imprescindível à solidez do Poder Nacional.

Atento à modernidade, o Marinheiro estuda, desenvolve e pratica a Ciência e a Tecnologia. Eficiente e vibrante, busca a excelência de suas atividades peculiares e assiste, apóia e valoriza seu capital humano. Sério e inteligente é o trabalho que executa pela paz e em prol da eficiência da Força. Os óbices que surgem são encarados como desafios circunstanciais, enfrentados com otimismo, eficácia, destemor, disciplina e vontade inquebrantáveis.

Que Deus continue a impulsionar o marinheiro na realização do ideal de serviço à Pátria e no cumprimento do sagrado compromisso assumido diante da auriverde Bandeira.

Marinha, Exército e Aeronáutica, somos Forças Singulares que se complementam, que se harmonizam e se apóiam mutuamente. E, unidos, damos expressão e significado ao plural, às Forças Armadas Brasileiras, prontas para servir e dignamente corresponder à estatura político-estratégica do nosso amado Brasil!

Atento à modernidade, o Marinheiro estuda, desenvolve e pratica a Ciência e a Tecnologia. Eficiente e vibrante, busca a excelência de suas atividades peculiares e assiste, apóia e valoriza seu capital humano. Sério e inteligente é o trabalho que executa pela paz e em prol da eficiência da Força. Os óbices que surgem são encarados como desafios circunstanciais, enfrentados com otimismo, eficácia, destemor, disciplina e vontade inquebrantáveis.

Fonte: www.defesa.gov.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

O dia 13 de dezembro, data do nascimento de Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, foi instituído como o Dia do Marinheiro, porque o almirante se dedicou à Marinha a serviço da nação. Ele rejeitou ser chamado de Visconde de Tamandaré, título herdado de sua família (em 1887, foi elevado a Marquês), pois preferia ser chamado de Almirante.

Dia do Marinheiro
Almirante Tamandaré

Tamandaré é também considerado o Patrono da Marinha, em razão de seu exemplo de espírito marinheiro, civismo e dignidade, de permanente serviço aos interesses da instituição, de consciente profissionalismo naval e de crença no futuro da nação brasileira.

A Esquadra brasileira, formada por valorosos patriotas, ajudou o Brasil a consolidar a Independência, a pacificar revoltas e movimentos políticos ocorridos depois da Independência, a lutar pela soberania brasileira na Guerra da Cisplatina, na Guerra do Paraguai e na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.

O marinheiro, cujo espírito de solidariedade é conhecido mundialmente, vive e trabalha em navios ou em submarinos, sob as ordens do comandante. Na Marinha do Brasil, o marinheiro aprende a proteger o seu país no mar, nos rios e lagos.

Na marinha mercante, os marinheiros trabalham em barcos de carga, indo de um país a outro, levando e trazendo produtos e mercadorias.

Há mulheres que também dedicam sua vida à Marinha, contribuindo para o desenvolvimento do país, protegendo as nossa fronteiras marítimas, levando assistência àqueles membros da nossa sociedade que se encontram em lugares aos quais só os barcos podem chegar, cumprindo o lema: “A Marinha está de braços abertos para você”.

Fonte: www.paulinas.org.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

Os 10 Mandamentos de um bom marinheiro

Como todo dono de barco bem sabe, não é fácil encontrar um bom marinheiro — essa criatura indispensável para a embarcação estar sempre pronta e segura na hora de partir. Muitas vezes, a função acaba sendo ocupada por alguém sem tantas qualificações técnicas, e é aí que mora o perigo!

Experiência

Experiência – Ao analisar o passado do candidato a marinheiro, leve em conta o tipo de embarcação em que ele já trabalhou e o número de milhas navegadas. Prefira um marujo que já tenha trabalhado em uma embarcação parecida (nunca menor) que a sua.

Confiança

Confiança – É a mais importante das qualidades, pois você entregará ao marinheiro boa parte de seu patrimônio e também sua segurança.

Capacidade

Capacidade – Quem sabe de tudo um pouco não sabe muito bem sobre nada. Ou seja, se você quiser um marinheiro que seja, também, mecânico, eletricista e pintor, melhor montar logo um estaleiro. Prefira aquele que priorize o principal. Ou seja, que conheça a região e saiba manobrar bem um barco.

Formação

Formação – Além de carteira de arrais, mestre amador ou capitão, dependendo de onde se pretende navegar, é desejável que o candidato tenha, também, escolaridade básica. Quanto mais, por sinal, melhor.

Disponibilidade

Disponibilidade – Um marinheiro deve estar sempre disponível, principalmente nos fins de semana, e na escuta permanente, de preferência com um telefone celular à mão.

Tranqüilidade

Tranqüilidade – Uma pessoa em pânico não raciocina tão bem quanto deveria. Dê preferência a candidatos tranqüilos, que saibam ouvir sugestões e não demonstrem oscilações de humor.

Hábitos

Hábitos – Marinheiros com qualquer tipo de vício, mesmo que seja o cigarro, devem ser evitados – bebida, então, nem pensar! Hábitos extravagantes, como perfumes fortes e linguajar com excesso de gírias, também não são nada agradáveis a bordo.

Asseio

Asseio – Barco sujo é sinal de marujo relaxado – e isso não combina nem com a segurança que você precisa ter a bordo. E não apenas o barco, mas, também, a tripulação deve estar sempre bem apresentável.

Valor

Valor – Um marinheiro excepcional, que pilote um barco grande e conheça muito bem a costa brasileira, pode receber até cerca de R$ 4 000 por mês. Já o salário médio de um bom marinheiro intermediário, para lancha de médio porte, gira em torno de R$ 1 000.

Caráter

Caráter – Tem a ver com confiança, mas vai além de ser apenas uma “boa pessoa”. Um bom marinheiro deve cultivar o convívio com seu patrão, para moldar uma relação de respeito mútuo. O que ele deve saber?

Falar ao rádio

Falar ao rádio – Muitos marinheiros mal conseguem transmitir uma informação clara e objetiva. Sem contar que não dominam a linguagem específica. Limpar bem o barco.

Fazer os nós

Fazer os nós – Todo marinheiro, sem exceção, deve saber dar bons nós, seja para atracar, amarrar as defensas ou fazer um reboque. Faz parte da cultura náutica. Primeiros socorros

Primeiros socorros

Primeiros socorros – Ninguém está livre de imprevistos. Por isso, ter um kit de primeiros socorros a bordo e saber fazer alguns procedimentos de emergência é essencial.

Atracar sem trincar

Atracar sem trincar – Um bom marinheiro precisa saber, como ninguém, o jeito certo de parar uma embarcação, seja qual for a circunstância. É na hora de parar que se conhece um bom marinheiro.

Navegar a noite, com mau tempo

Navegar a noite, com mau tempo – Não que você vá fazer isso com freqüência, mas, numa situação excepcional, ele deve saber como agir, para a segurança de todos.

Usar os eletrônicos

Usar os eletrônicos – Nessa era de alta tecnologia, o marinheiro deve conhecer, pelo menos, o funcionamento do GPS, do radar e da sonda. Isso, sem abrir mão da tradicional bússola e da carta náutica.

Como deixar o barco sempre pronto

Como deixar o barco sempre pronto – Especialmente às vésperas dos fins de semana, dos feriados e da temporada de verão, o marinheiro deve fazer uma revisão no barco, além do arejamento de estofados e limpeza geral, desde o porão.

Prevenir contra incêndios

Prevenir contra incêndios – O fogo é o inimigo número 1 dos barcos. No caso de um imprevisto, ele deve saber lidar com a situação, sem heroísmos.

Fonte: www.nordesturismo.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

Recomendações de um marinheiro

Como o proprietário de um barco pode encontrar um bom marinheiro profissional? 

O mercado de marinheiros ainda é muito pequeno e carente de cursos profissionalizantes. Por isso, para contratar um bom marinheiro, o proprietário do barco precisará de paciência. Ele pode ligar para marinas ou fazer uma consulta no “boca a boca”.

Entretanto, não pode se basear só nas indicações. É importante entrevistar pessoalmente cada candidato. Jamais repasse essa tarefa para administradores. O dono da embarcação usará o barco e conviverá diretamente com o marinheiro e só ele poderá perceber se o profissional tem o perfil procurado.

Quais são as principais funções de um marinheiro particular?

Em ordem de prioridade: zelar pela segurança na navegação, saber manobrar um barco, navegar em qualquer área e entender bem dos equipamentos; ter responsabilidade pelas pessoas a bordo, orientando sobre localização dos equipamentos de salvamento, comportamento em emergências e sobre o que se deve ou não fazer em um barco; manter o barco com a manutenção em dia e estar atento a qualquer anormalidade a bordo; garantir a higiene e a limpeza da embarcação; e ter educação e um bom vocabulário.

O que o contratante deve observar no currículo do profissional?

O tempo de mar e a quantidade de milhas navegadas são, sem dúvida, as primeiras observações que os proprietários de barcos devem verificar em um currículo. Outro item é o tempo que o profissional trabalhou nas últimas embarcações. Marinheiro que muda muito de barco deve ter algum tipo de problema.

É aconselhável que o marinheiro particular entenda de mecânica e da parte elétrica? 

Todo marinheiro deve conhecer pelo menos o básico de tudo a bordo. Porém, não é necessário que ele seja técnico de elétrica, hidráulica ou mecânico. Saber trocar um fusível, conhecer o sistema elétrico do barco, o funcionamento de um motor e do gerador é essencial para “quebrar galhos” em alto mar ou em passeios de fim de semana. Mas o proprietário não pode exigir, por exemplo, que seu marinheiro desmonte e conserte um motor ou gerador.

Isso é serviço para profissional especializado.

Como garantir uma boa relação entre patrão e marinheiro?

Nessa profissão é normal que o proprietário e seus parentes fiquem íntimos do marinheiro e o tratem como se fosse da família. Mas ele deve se colocar na função de empregado para não perder a noção de profissionalismo. Futuramente, isso pode acabar com a boa relação entre patrão e empregado. Estar disponível sempre que for solicitado é a melhor maneira de ganhar a confiança do chefe.

No entanto, o proprietário não pode abusar da mão-de-obra e mandar o marinheiro fazer tarefas como limpar o barco, dirigir seu carro para levar e trazer convidados, fazer churrasco, etc. Essa é a melhor maneira para ele não ter problemas com o marinheiro e as leis trabalhistas.

Fonte: www.dicasautore.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

A Marinha do Brasil garante a soberania no mar

Dia do Marinheiro
O NAe A-12 São Paulo da Marinha do Brasil, com 6 caças AF-1 A-4 Skyhawk no convôo

O mar foi a via de descobrimento do Brasil, de colonização, de invasões, de consolidação da Independência, de comércio e de agressões, além de arena de defesa da soberania em diversos episódios, inclusive em duas guerras mundiais neste século que agora termina.

Dia do Marinheiro
Submarino classe Tupi, construído no Brasil

A Brasil Rotário abre suas páginas para homenagear a Marinha do Brasil neste 13 de dezembro, Dia do Marinheiro, dia do nascimento do almirante Joaquim Marques Lisboa – Almirante Tamandaré – patrono da Marinha.

O Poder Naval brasileiro está estruturado, fundamentalmente, na Esquadra, que agora, em 1999, completou 177 anos. Plena de tradições heróicas, a Esquadra brasileira, formada a partir de subscrição e doações do povo brasileiro, foi elemento fundamental na consolidação da Independência, na pacificação de revoltas e movimentos sediciosos que agitaram o país no período pós-Independência, e nas lutas e guerras de que participou o Brasil, como a Guerra da Cisplatina, do Paraguai e as 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

A Esquadra

A composição da Esquadra reflete a concepção estratégica estabelecida pela Política de Defesa Nacional, que contempla a adoção de uma postura defensiva para as nossas Forças Armadas, mas com capacidade de impor um custo elevado à uma eventual opção militar contra o Brasil, o que permite dissuadir agressões e incentivar a solução pacífica de eventuais controvérsias.

Dia do Marinheiro
Fragata Dodsworth, da classe Greenhalgh

Para tanto, a Marinha vem comprando navios e aeronaves, modernizando meios, ainda operativos, e desenvolvendo, ou adquirindo, sistemas de controle e de armas dotando-se de um Poder Naval adequado, pelo menos qualitativamente, para atendimento às diretrizes contidas na Política de Defesa Nacional.

São cerca de 40 navios, agrupados, administrativamente, em Forças denominadas de acordo com o ambiente em que seus meios operam: Força de Superfície, Força de Submarinos e Força Aeronaval, além de órgãos de apoio, instrução e adestramento, reparos e manutenção.

Força de Superfície

A Força de Superfície é composta pelo Navio-Aeródromo Ligeiro – NAel – Minas Gerais, que vem sendo modernizado e é o capitânia da Esquadra.

Normalmente, é empregado como navio de controle de área marítima, podendo reunir, entre aviões e helicópteros, cerca de 20 aeronaves, para tarefas diversas, como defesa aérea, guerra anti-submarino, guerra de superfície, esclarecimento e emprego geral.

Além do navio-aeródromo, a Força conta com navios de linha, que, dependendo da configuração do sistema de armas, podem ser anti-submarinos, antiaéreos e de emprego geral. São utilizados em uma multiplicidade de tarefas, como escolta, apoio ao desembarque de tropas de fuzileiros navais – desembarque anfíbio -, apoio de fogo naval – bombardeio de objetivos na costa -, guarda de aeronaves, defesa antiaérea, ações anti-submarino e ataque a alvos de superfície – navios -. São seis fragatas da classe Niterói e quatro da classe Greenhalgh; quatro contratorpedeiros e quatro corvetas, projetadas e construídas no Brasil, estando em construção, também no país, a quinta unidade.

A Força de Superfície tem, ainda, navios de apoio e de desembarque, destinados ao transporte de tropas, reabastecimento no mar, apoio logístico móvel e operações de desembarque anfíbio. Além do navio-escola Brasil, que apóia a instrução de guardas-marinha.

Força de Submarinos

Dotada de submarinos convencionais – propulsão diesel-elétrica – de última geração, equipados com modernos sistemas integrados de armas e sensores, cuja principal tarefa é negar ao inimigo o uso do mar, constituindo-se, por excelência, no principal elemento de dissuasão da Marinha. No momento, a Força de Submarinos dispõe de um submarino da classe Humaitá e três da classe Tupi. Serão, ainda, incorporados outros dois, sendo que um deles está em fase final de avaliação e outro em construção. De projeto alemão, essa última classe de submarinos incorpora o que há de mais moderno em sistemas eletrônicos, processamento de dados e automação, sendo que, dos cinco, quatro foram construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. O Brasil é, hoje, o único país no hemisfério sul que constrói submarinos, capacitação que abre uma nova era na construção naval brasileira, e deverá ser complementada com a construção, no futuro, do submarino de propulsão nuclear.

Força Aeronaval

A Força Aeronaval dispõe de cerca de 70 helicópteros e de 23 aviões, distribuídos por seis esquadrões, de acordo com o emprego a que se destinam.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução, com helicópteros III-6B Bell JetRanger III, opera, em conjunto com o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, na formação e adestramento de oficiais aviadores navais e de graduados nas especialidades da aviação. Uma vez formados, os pilotos passam a integrar os esquadrões operativos da Força.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, com helicópteros UH-12 e UH-13, realiza missões de ligação, transporte leve, evacuação aeromédica, busca e salvamento, guarda de aeronave durante operações aéreas no porta-aviões, apoio a operações hidrográficas e operações de fuzileiros navais.

O 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, com helicópteros UH-14 Super Puma, efetua helitransporte e desembarque de tropas de fuzileiros navais e apóia as operações especiais de fuzileiros navais e de mergulhadores de combate.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Ataque, com helicópteros AH-11A Super Lynx, integra o sistema de armas das fragatas, corvetas e contratorpedeiros da Esquadra, ampliando-lhes a capacidade de combate, graças aos seus sensores, o que inclui um sistema de guerra eletrônica e mísseis antinavio e torpedos anti-submarinos.

O 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino, com helicópteros SH-3A e SH-3B Sea King dotados de sonar e armamento anti-submarino, opera a partir do NAel Minas Gerais, ou de navios de grande porte, e é empregado, classicamente, na guerra anti-submarino. Entretanto, armados com mísseis ar-superfície AM-39 Exocet, tornaram-se excelentes para o ataque a navios.

O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque operará as aeronaves de asa fixa da Marinha, os recém-chegados jatos AF-1 e AF-1A Skyhawk, que efetuarão a defesa aérea das forças navais em operação no mar.

A Marinha na Amazônia

A presença da Marinha do Brasil na Amazônia remonta a meados de 1728, quando o, então, Governador das Províncias do Maranhão e Grão-Pará, Alexandre de Souza Freire, temeroso com as incursões de piratas e colonizadores, decidiu criar a Divisão Naval do Norte.

A abertura da navegação do Rio Amazonas às nações amigas, em 1867, impôs a necessidade de resguardo da soberania do Império na região. Assim, em substituição à Divisão Naval do Norte, foi instituída, em 1868, a Flotilha do Amazonas, visando a proteção do litoral e das vias interiores.

Ao longo dos anos, o desenvolvimento da região fez com que a Marinha aumentasse a sua presença, e hoje tem dois comandos na região Amazônica: Comando do Quarto Distrito Naval – Com 4ºDN – situado em Belém e Comando Naval da Amazônia Ocidental – CNAO – localizado em Manaus, ambos com diversas organizações subordinadas, voltadas para atividades operacionais, de segurança da navegação, de fiscalização e de assistência social, entre outras.

Importância estratégica

Correspondendo a 49% do território nacional e 11.000 milhas de vias fluviais, a área tem a sua importância estratégica acentuada pelo fato de fazer limite com sete países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia, sendo os quatro últimos passíveis de serem alcançados por via fluvial, e, principalmente, por abrigar significativo estoque de reservas minerais e hídricas, além de abundante e ambicionada biodiversidade. É, também, importante realçar que o controle da área marítima adjacente à região é vital para a manutenção da soberania nacional.

Caracterizam a importância dessa área marítima o controle do acesso ao interior da Amazônia, a existência de intenso tráfego marítimo entre o Atlântico Sul e o Caribe, por onde passa importante parcela do comércio exterior brasileiro, além de uma extensa plataforma continental onde se encontram inúmeras riquezas naturais.

Segurança da navegação

A Bacia Amazônica é caracterizada por uma sazonalidade que exerce significativa influência sobre a segurança da navegação, tanto no que concerne às peculiaridades da cartografia náutica, quanto aos aspectos da sinalização náutica. A cada ciclo “cheia-seca” dos inúmeros rios da região, ilhas desaparecem e são formadas, canais são fechados e outros se abrem, enquanto curvas de rios são retificadas. Por isso, fazem-se necessárias a atualização permanente das cartas náuticas fluviais, através de levantamentos hidrográficos, e a implantação e manutenção dos sinais de navegação em locais muitas vezes inóspitos e mutáveis, que obrigam a constantes mudanças de posição. Atualmente, há mais de 500 sinais náuticos na Amazônia, entre faróis, faroletes e bóias, além de terem sido levantadas e editadas 73 cartas e 25 croquis de navegação.

Nessa imensa região, dia-e-noite, a Marinha, por meio de suas capitanias, delegacias e agências, também se empenha em inspecionar uma elevada quantidade de embarcações que ali trafegam e em orientar os aquaviários no que diz respeito às normas de segurança da navegação. Para se ter uma idéia, anualmente, cerca de 70.000 embarcações, de todos os tipos e tamanhos, navegam pelos rios amazônicos.

Embora a maioria das embarcações cumpra, corretamente, as normas de segurança, o baixo poder aquisitivo dos habitantes da região e o conseqüente baixo preço das tarifas fazem com que haja uma tendência a aumentar a quantidade de carga e passageiros, além do permitido, de modo a cobrir o custo de operação e manutenção das embarcações. Diante desse cenário, o esforço da Marinha é o de cobrar o cumprimento das normas de segurança, orientar e ensinar aos aquaviários da região.

Assistência Social

A Marinha Brasileira realiza operações de Assistência Cívico Sociais – Aciso – e Assistência Hospitalar – Asshop

As Aciso são realizadas durante as operações de adestramento do seu pessoal que serve na Amazônia, aproveitando, assim, a presença de recursos materiais e humanos em regiões longínquas, possibilitando a chegada de profissionais da área de saúde a localidades de difícil acesso, com o objetivo de prestar à população local atendimento médico-odontológico, além de distribuir medicamentos e gêneros de primeira necessidade.

As operações Asshop, criadas a partir de um convênio com o Ministério da Saúde, tem duração média de 18 dias, executam atendimento médico-odontológico e procuram implantar uma mentalidade de saúde e higiene por meio do acompanhamento médico eficaz dos pacientes atendidos na visita anterior. Sempre que possível, são feitas duas visitas anuais aos chamados Pólos de Saúde, que são localidades carentes, estabelecidas anualmente. Nas Asshop, além dos Navios de Assistência Hospitalar, são utilizados Navios-Patrulha Fluvial e helicópteros em casos de emergência ou para chegar a comunidades onde não haja condições de acesso pelas hidrovias.

Essas operações contribuem para a preservação da soberania nacional, levando apoio a brasileiros que se acostumaram, ao longo de gerações, a ver nos navios da Flotilha do Amazonas o maior, senão o único, sinal da presença do Estado na região. Essa empreitada, hoje mais do que centenária, ajudou a manter o senso de identidade e de integração ao Brasil daquelas populações.

A atividade dos Navios da Esperança, como são chamados, carinhosamente, pelos ribeirinhos amazônicos, apresenta números bem expressivos no atendimento à população, em ações voltadas à prevenção, por meio de palestras sobre higiene pessoal básica e medidas profiláticas, manuseio de alimentos, tratamento da água, vacinação e muito mais, além do atendimento médico-odontológico e da distribuição de remédios, que se ampliam a cada ano. A Marinha também participa de programas governamentais de assistência como o “Amazônia Solidária”, que fornece cestas básicas às famílias de seringueiros, o “Amazônia Visão 2000”, que realiza atendimentos clínicos e cirúrgicos à população ribeirinha, na especialidade oftalmológica, o “Universidade Solidária”, que apóia o transporte e alimentação de universitários nesse projeto, e das campanhas de vacinação e saúde preventiva.

Valendo-se da experiência adquirida com a operação das agências flutuantes e, também, dos navios de assistência hospitalar, a Marinha do Brasil trabalha para melhorar, cada vez mais, os serviços que presta às populações ribeirinhas e indígenas, tornando ainda mais ampla a sua presença na região, contribuindo, efetivamente, para tornar realidade a cidadania desses brasileiros.

Lindoval G. F. de Oliveira

Fonte: www2.brasil-rotario.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

Comemora-se, em 13 de dezembro, o Dia do Marinheiro.

Esta data foi escolhida em 1925, pelo ministro da Marinha, almirante Alexandrino de Alencar, em homenagem ao almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha, que nasceu nesse dia, no ano de 1807.

A homenagem à Tamandaré foi muito significativa, pois ele dedicou toda sua vida à Marinha e é um exemplo para todos os marinheiros. Entrou para a Marinha na Guerra de Independência, aos quinze anos de idade. Durante a Guerra Cisplatina ficou conhecido por seus atos de bravura. Aos dezoito anos, assumiu o comando de um navio, a Escuna Constança, e depois, no comando da Escuna Bela Maria, distinguiu-se por sua coragem e cavalheirismo. Destacou-se durante toda a carreira, em comissões difíceis e importantes.

Como oficial general, comandou as ações no Uruguai, em 1864, e foi o comandante-em-chefe da Força Naval Brasileira em operações de guerra contra o Paraguai, no período de 1865 e 1866. Tamandaré viveu em uma época muito importante para a formação do Brasil. Assistiu a colônia se tornar Reino Unido, depois Império e, mais tarde, República.

Participou de 4 guerras e contribuiu para evitar a desagregação do território brasileiro, atuando contra várias revoltas internas no País.

Ele faz parte do grupo de militares, diplomatas, políticos e estadistas que legou, com suas realizações, aos brasileiros a herança de um país de proporções continentais, rico em recursos naturais, que abriga uma população unida por um idioma e uma cultura.

O dia 13 de dezembro é dedicado a todos marinheiros do país que Tamandaré lhes sirva como paradigma, para que procurem se distinguir em sua profissão e para que o conjunto de suas qualidades morais lhes indique o rumo.

A Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, ao lado do Exército brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina, o seu patrono é o marquês de Tamandaré.

Comemora-se, em 13 de dezembro, o Dia do Marinheiro. Esta data foi escolhida em 1925, pelo ministro da Marinha, almirante Alexandrino de Alencar, em homenagem ao almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha, que nasceu nesse dia, no ano de 1807.

A homenagem à Tamandaré foi muito significativa, pois ele dedicou toda sua vida à Marinha e é um exemplo para todos os marinheiros. Entrou para a Marinha na Guerra de Independência, aos quinze anos de idade. Durante a Guerra Cisplatina ficou conhecido por seus atos de bravura. Aos dezoito anos, assumiu o comando de um navio, a Escuna Constança, e depois, no comando da Escuna Bela Maria, distinguiu-se por sua coragem e cavalheirismo. Destacou-se durante toda a carreira, em comissões difíceis e importantes.

Como oficial general, comandou as ações no Uruguai, em 1864, e foi o comandante-em-chefe da Força Naval Brasileira em operações de guerra contra o Paraguai, no período de 1865 e 1866. Tamandaré viveu em uma época muito importante para a formação do Brasil. Assistiu a colônia se tornar Reino Unido, depois Império e, mais tarde, República.

Participou de 4 guerras e contribuiu para evitar a desagregação do território brasileiro, atuando contra várias revoltas internas no País.

Ele faz parte do grupo de militares, diplomatas, políticos e estadistas que legou, com suas realizações, aos brasileiros a herança de um país de proporções continentais, rico em recursos naturais, que abriga uma população unida por um idioma e uma cultura.

O dia 13 de dezembro é dedicado a todos marinheiros do país que Tamandaré lhes sirva como paradigma, para que procurem se distinguir em sua profissão e para que o conjunto de suas qualidades morais lhes indique o rumo.

A Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, ao lado do Exército brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina, o seu patrono é o marquês de Tamandaré.

Marinheiro

Um marinheiro é, em sentido lato, uma pessoa que opera embarcações ou assiste à sua operação, manutenção ou serviço. O termo aplica-se aos profissionais das marinhas de comércio e pesca, aos militares das marinhas de guerra e aos profissionais e amadores certificados da náutica de recreio.

Um marinheiro é, em sentido lato, uma pessoa que opera embarcações ou assiste à sua operação, manutenção ou serviço. O termo aplica-se aos profissionais das marinhas de comércio e pesca, aos militares das marinhas de guerra e aos profissionais e amadores certificados da náutica de recreio.

Além do sentido lato – no qual se refere desde ao grumete até ao almirante -, nas marinhas de guerra, o termo “marinheiro” designa, em sentido restrito, uma ou mais graduações dentro da categoria dos praças. Igualmente, na marinha mercante, o termo “marinheiro” refere-se a uma ou mais categorias profissionais do pessoal do convés, dentro do escalão da marinhagem.

No Brasil, todo os profissionais da marinha mercante são globalmente designados como “aquaviários”, os quais se dividem vários grupos, entre os quais o dos “marítimos”, o dos “fluviários” e o dos “pescadores”. Existem várias especializações e categorias dentro da profissão de marinheiro. A certificação das mesmas obedece a regras estabelecidas internacionalmente.

Na marinha mercante as várias especializações agrupam-se em várias carreiras, das quais as principais são a de convés, a de máquinas, a radiotécnica e a de câmara.

Dentro de cada uma das carreiras profissionais, os marítimos agrupam-se em três escalões: o de oficiais, o de mestrança e o de marinhagem.

Cada escalão inclui várias categorias, a cada uma das quais corresponde um determinado nível de experiência ou de formação.

Marinha mercante

Na marinha mercante, os marinheiros profissionais (marítimos ou aquaviários) incluem-se numa das várias carreiras e categorias, a cada uma das quais corresponde uma determinada responsabilidade na operação de uma embarcação. A tripulação ou equipagem de uma embarcação inclui pessoal de várias carreiras profissionais certificados (convés, máquinas, radiotecnia, câmaras e saúde), responsáveis por assegurar o funcionamento de cada um dos departamentos, seções ou serviços em que se encontra organizada a embarcação.

Nos grandes navios de passageiros, além dos profissionais certificados, normalmente também existe pessoal não certificado como marítimo, que desempenha, normalmente, funções relacionadas com serviços turísticos (ex.: hotelaria, cultura, entretenimento e segurança).

Os marítimos passam períodos extensos no mar. A maioria dos marítimos de navios de mar alto são contratados para servirem em uma ou mais viagens que podem durar vários meses. No mar, nas embarcações maiores, os marítimos, normalmente cumprem um quarto de 4 horas, descansando 8 horas, durante 7 dias por semana.

Em cada quarto existe um oficial piloto e um oficial maquinista responsáveis pelo navio, designados, respectivamente “Oficial Chefe de Quarto de Navegação (OCQN)” e “Oficial de Máquinas Chefe de Quarto (OMCQ)”. Nas embarcações mais pequenas, com apenas um oficial piloto, são comuns turnos de 6 horas de serviço, alternadas com 6 horas de descanso. Os marítimos têm que trabalhar em todas as condições meteorológicas.

É inevitável o trabalho em condições de elevado frio e de elevada humidade, apesar dos navios tentarem sempre evitar as tempestades no mar. Hoje em dia, graças às condições de segurança e à sofisticação dos equipamentos, já são raros os acidentes graves em navios tais como incêndios, explosões, abalroamento, encalhamento ou o afundamento.

No entanto os marítimos correm sempre o risco de se verem na necessidade de abandonar rapidamente um navio no caso de um acidente grave. Existem também outros riscos associados à profissão, que vão desde a queda borda fora até aos perigos associados às máquinas e carga do navio.

No entanto os modernos procedimentos de segurança, as telecomunicações e os sistemas de busca e salvamento marítimo, fazem com que a profissão de marítimo seja cada vez mais segura. A maioria dos navios modernos dispõe de instalações de ar condicionado, isolamento acústico das máquinas, alojamentos confortáveis, ligações telefónicas e de internet. Todas essas condições facilitam a vida a bordo.

Marinheiros militares

Os marinheiros militares são os profissionais militares das componentes navais das forças armadas de um país. Além de desempenharem as mesmas funções que os marinheiros civis – na operação e no apoio à operação de embarcações – os marinheiros militares, além disso, ainda desempenham tarefas específicas de âmbito militar.

No sentido geral “marinheiro” pode referir-se a qualquer um dos integrantes de uma marinha de guerra, desde o grumete ao almirante. No sentido restrito, “marinheiro” refere-se a uma ou mais graduações da categoria de praças.

Tal como na marinha mercante, os marinheiros estão organizados a bordo de um navio de guerra, em departamentos, de acordo com a sua especialidade. Cada departamento tem um chefe, subordinado ao comandante e ao imediato do navio. Dentro de cada departamento existem serviços e seções chefiados por oficiais ou sargentos, tendo praças como elementos de execução das tarefas e operações.

Por exemplo, na Marinha portuguesa, normalmente, os departamentos existentes são os de operações, de logística, de armas e eletrónica e de propulsão e energia. Os marinheiros do departamento de operações ocupam-se dos serviços de navegação, comunicações, operações antissubmarinas, operações antissuperfíce, operações antiaéreas e operações de voo.

Incluem, normalmente: oficiais de Marinha; pessoal de manobra; operadores de radar; operadores de sonar; operadores de comunicações.

Os marinheiros do departamento de logística ocupam-se dos serviços de abastecimento e de saúde.

Incluem, normalmente: oficiais de Administração Naval; oficiais médicos; administrativos; sargentos de taifa; cozinheiros; despenseiros; padeiros; enfermeiros.

Os marinheiros do departamento de armas e eletrónica ocupam-se dos serviços de manutenção dos sistemas de armas, de produção e distribuição de energia, de sensores e de comunicações.

Incluem, normalmente: oficiais engenheiros de armas e eletrônica; eletrotécnicos; técnicos de armamento.

Os marinheiros do departamento de propulsão e energia ocupam-se dos serviços de mecânica, de eletricidade e de limitação de avarias.

Incluem, normalmente: oficiais engenheiros; mecânicos; eletromecânicos.

Além dos marinheiros dos departamentos, as marinhas ainda têm profissionais com determinadas especialidades, que podem ou não, servir a bordo de navios, tais como: fuzileiros navais; músicos; mergulhadores; agentes de autoridade marítima; aviadores navais.

Na Marinha do Brasil, marinheiro é o nível hierárquico equivalente a soldado nas outras duas forças armadas.

Fonte: www.semanariozonanorte.com.br

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

Arte de Marinheiro

A arte de marinheiro consiste em saber aparelhar um navio a preceito. No tempo da navegação à vela, saber esta arte equivalia possuir um diploma de instrução profissional. Ao contrário dos dias de hoje não havia marinheiro que não soubesse todos os segredos sobre cabos e nós.

A bordo de uma embarcação só existem duas cordas: a do badalo do sino de bordo e a corda do cronómetro. O resto são cabos, qualquer que seja a bitola ou o material de que são feitos.

Básicamente existem 3 tipos de cabos. Os de fibra vegetais (linho, pita, cairo, cânhamo, sisal, algodão, manila) designando-se por enxárcia branca ou alcatroada, os compostos por fios metálicos (arame zincado ou aço inoxidável) e os de fibras sintéticas (nylon, perlon, dacron, kevlar, spectron, etc) mais usados na marinha de recreio.

Os de fibras vegetais não são tão fortes como os de fibras sintéticas e decompõem-se quando molhados. As fibras sintéticas por sua vez detrioriam-se com os raios ultra-violetas do sol, mas a sua variedade e resistência faz com que sejam as mais preferidas na marinha de recreio. Os cabos em aço, por não serem tão flexiveis, não são usados senão no aparelho fixo.

O aparecimento de nós iguais em partes diferentes do globo leva-nos a concluir que alguns deles foram descobertos isoladamente. Julga-se que já eram usados na pré-história pelos homens das cavernas. O nó mais antigo que se conhece foi descoberto em 1923 numa turfeira na Finlândia e científicamente datado de 7.200 AC.

Também se sabe que os antigos Gregos, Egípcios e Romanos usavam nós com alguma complexidade nas construções de edifícios, pontes e fortificações pelo que não é lícito julgar que apenas os marinheiros são detentores desta arte.

No que respeita ao seu uso na marinha existem registos escritos pelo menos desde o séc.XVII, mas desenhos e figuras mostram que o seu uso é muito anterior a este periodo.

Dia do Marinheiro

Nós, voltas, falcaças, mãos, costuras, botões, pontos, pinhas, gachetas e cochins, são trabalhos da arte de marinheiro. Os nós são usados quando se pretende unir um cabo a outro, ligar os chicotes do mesmo cabo ou fixar um cabo a qualquer objeto (ex: cabeço, cunho, etc.).

Nem sempre se aprendem pelos livros: fazem-se, desfazem-se e tornam a fazer-se sempre que seja possível.

A maioria destes trabalhos não tem atualmente utilização práctica sendo usados hoje em dia com fins decorativos. Outros porém continuam a ser essênciais em qualquer manobra onde se usam cabos, e por isso tão atuais como sempre o foram.

Um bom exercício consiste em fazê-los com as mão atrás das costas ou de olhos fechados.

Dia do Marinheiro
Nós (Simples, Oito, Frade, Direito, Ladrão, Escota, Pescador, Lais de Guia)

Dia do Marinheiro
Voltas (Fiel, Anete, Redonda, Cunho)

Dia do Marinheiro
Outros (Alça, Falcaças, Pinha)

Fonte: www.ancruzeiros.pt

Dia do Marinheiro

13 de Dezembro

CANÇÃO DO MARINHEIRO

(Cisne Branco)

Música: 1° Sargento (Exército) Antonio Manoel do Espírito Santo

Letra: 1° Tenente (Marinha) Francisco Dias Ribeiro

Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando num lago azul,
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul

Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da pátria minha em que tanto penso

Qual linda garça que aí vai cruzando os ares
Vai navegando
Sob um belo céu de anil
Minha galera
Também vai cruzando os mares
Os verdes mares,
Os mares verdes do Brasil

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão.
Volta ao início

OBSERVAÇÕES

APESAR DE SER A MAIS CANTADA E CONHECIDA CANÇÃO DA MARINHA DO BRASIL. NÃO É SUA CANÇÃO OFICIAL.

O “CISNE BRANCO” é um dos mais belos hinos militares de nossa pátria, eis que simboliza, em seus belos versos, a bravura e o romantismo de nossos marinheiros. E, por isso mesmo, reúne, em seus acordes, a alma dos militares brasileiros. Lembremo-nos que o vaso de guerra de nossa Marinha de nome “CISNE”, sob o comando do Almirante Tamandaré, fez o reconhecimento do Rio Paraná, até o passo Jaguari, em 23 de março de 1866. E deslizou daquelas águas para o recesso da nossa história.

O “CISNE BRANCO” foi composto com letra de Benedito Xavier de Macedo e música do 1o. Sargento do Exército Antonino Manoel do Espírito Santo. A canção traduz, em seus belos versos e acordes, toda a beleza e majestade da Marinha brasileira. Traduz o que há de mais puro, no coração do brasileiro – o seu orgulho e o seu amor por este país fantástico.

Fonte: www.tube.aeiou.pt

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