Dia do Numismata

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01 de Dezembro

O Que é Numismática?

A numismática é uma ciência relacionada com a coleção de cédulas, moedas e medalhas, identificando, analisando a composição, catalogando pela cronologia, geografia, história, etc.

Por “moeda” entende-se o dinheiro que circula num país, e que pode ser feito de papel, plástico, tecido ou metal. As moedas de metal, por seu lado, podem ser de ouro, prata, cobre, bronze, alumínio, etc.

Há uma série de curiosidades que os numismatas cultivam. Por exemplo, a serrilha das moedas surgiu porque era freqüente antes disso raspar o bordo das moedas de ouro para juntar ouro em pó, diminuindo o diâmetro da moeda e o seu valor no peso (mas não o valor facial).

Outro exemplo, embora não de interesse direto para a numismática, é a quantidade de objectos que já serviram de moeda em diferentes culturas: das conchas e seixos até animais como elefantes ou o couro de outros. Ainda hoje, em vários países do Oriente, as moedas são perfuradas para nelas serem enfiados cordões.

Brevíssima história da moeda

As moedas metálicas surgiram por volta de 2.000 a.C. mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade.

Só por volta do século VII a.C. é que se procedeu à cunhagem das moedas. Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.

Nos tempos antigos as peças de ouro ou prata eram empregadas como unidade de troca para adquirir outros produtos. Seu valor estava determinado pelo seu peso e o pureza do metal eram examinados minuciosamente cada vez que a peça mudava de mãos.

Em torno do ano 550 a.C. a cunhagem de moedas era uma prática comum em todas as cidades comerciais do mundo.Exceto no Oriente, a maioria das moedas do mundo se cunhava à mão, até aproximadamente o ano 1.500.

Os italianos inventaram então umas prensas capazes de produzir discos de metal perfeitamente redondos, nos quais se gravava posteriormente o desenho.

O descobrimento da América, com sua riqueza de metais preciosos, permitiu aumentar consideravelmente a produção de moedas. Nessa época, cada reino, ducado, principado ou cidade livre do mundo ocidental emitia suas próprias moedas.

A cunhagem de moedas no Novo Mundo começou em 1.535, na Cidade do México, após a conquista espanhola. Produziu-se então o “real de a ocho”, que circulava pela Europa e o Novo Mundo, dominando o comércio mundial.

História da Numismática

O primeiro colecionador de moedas foi o poeta italiano Francesco Petrarca, no século XIV. Ele se aproximou da numismática com espírito crítico, antes mesmo de o assunto tornar-se uma disciplina respeitável.

Todo numismata, ao começar uma coleção, deve ter um objetivo traçado. Com Petrarca não foi diferente.

Seu objetivo era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa.

Em 1.390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo Visconde Francisco II de Carrara.

Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente.

Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobbie, sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.

É veículo de mensagens, arte e, até mesmo, magias e superstições. Para um colecionador, esta pesquisa também é um investimento não apenas cultural, mas financeiro de longo prazo.

Mesmo a coleção de moedas recentes pode se tornar em fonte de forte valorização. Há vários casos de moedas recentes valorizarem até 5.000 % comparado ao valor de face.

Numismática no Brasil

A numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros paises. Ainda assim, possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no pais. No calendário oficial, o 1º de Dezembro marcado é como o “Dia do Numismata”.

Coleções de moedas

As moedas, tanto as antigas como as modernas, são colecionadas tanto pelo seu valor artístico como por simples prazer e passatempo.

O número de colecionadores em todo o mundo se eleva a milhões. Eles buscam antes de tudo a beleza, a raridade e a história que cada uma dessas peças contém.

O valor de mercado de qualquer moeda, ou seja, o preço que se paga por ela, é determinado pela lei da oferta e da procura.

Outro elemento essencial é seu estado de conservação. Os catálogos numismáticos proporcionam dados sobre os preços das moedas.

O que é 

Apesar do nome soar estranho aos nossos ouvidos, o numismata já é uma figura um tanto conhecida. Ele é o colecionador de selos e moedas.

Além de fazer isso por hobbie, muitos numismatas auxiliam especialistas das diversas áreas de museus nos trabalhos de organização, conservação, pesquisa e difusão de documentos e objetos de caráter histórico, artístico, científico e literário.

O museu não é a única área de atuação do colecionador de selos e moedas “profissional”.

Ele pode trabalhar em entidades culturais e de ensino, mas geralmente são autônomos e costumam trabalhar sozinhos ou em equipes.

Geralmente, esse profissional aprende na prática tudo o que precisa saber sobre os selos, mas entender um pouco de museologia é importante para o aprendizado.

O numismata por hobbie ou por profissão deve saber como expor uma coleção.

Além de colaborar o planejamento logístico da exposição, ele deve supervisionar o translado do acervo, subsidiar com informações a criação de catálogos, selecionar peças do acervo para exposição e verificar textos elucidativos do acervo.

Assim como toda peça de coleção, as moedas e os selos requerem bastante cuidado, pois geralmente são peças bastante raras.

Além do mais, é importante que as informações a respeito de cada peça sejam bem elucidadas para os visitantes.

Os selos e moedas geralmente são comercializados ou trocados através de leilões e através de exposições. Com a internet, esse filão do mercado se tornou ainda maior.

A Numismática é a ciência auxiliar da História que estuda as peças metálicas conhecidas como moedas e medalhas.

A etimologia da palavra que define a “ciência das moedas” é o vocábulo grego nomos- do qual derivou nomisma- que significa lei, convenção, contrato, lembrando a característica fundamentalmente contratual da moeda como instituição, bem como nummus (em latim, dinheiro amoedado).

Como menciona Aristóteles, a moeda “chama-se nomisma porque não é um produto da natureza e sim da lei”.

Enquanto as moedas metálicas são cunhadas ou fundidas para circular como meio de pagamento, as medalhas têm, via de regra, caráter comemorativo, relativo a pessoas ou eventos.

A Numismática desenvolveu-se a partir do Renascimento e consolidou-se nos séculos XVIII e XIX na Europa, na medida em que as coleções de monarcas e de museus foram sendo classificadas de forma sistemática.

O abade Joseph Eckhel (1737- 98), autor da Historia Nummorum Veterum , considerado o “pai da Numismática moderna” destacou-se na classificação da coleção imperial em Viena.

Na França, Joseph Pellerin (1684-1782), ávido colecionador que formou uma coleção de mais de 30.000 moedas, foi o curador da coleção real francesa. Na Inglaterra, foi completado em 1814 o primeiro catálogo de moedas gregas do Museu Britânico.

Em muitos casos, as técnicas de gravação e de cunhagem das moedas e medalhas são muito semelhantes e é difícil, no caso de certas emissões da Antiguidade, distinguir peças emitidas com fins monetários das peças comemorativas ou confeccionadas para donativos, às vezes cunhadas como múltiplos daquelas destinadas à circulação.

Em boa parte dos casos, no entanto, as medalhas podem ser facilmente identificadas como tal.

Algumas medalhas são únicas, enquanto as moedas são necessariamente emitidas em numerosos exemplares “repetitivos”.

Nas últimas décadas, em diversos países, foram cunhadas emissões em metais preciosos (ouro, platina, prata) com valores monetários explicitados, e em certos casos decretadas de curso legal, mas sem qualquer objetivo de servir de meios de pagamento, tendo normalmente valor intrínseco (o valor de metal puro nelas contido) superior ao seu valor de face.

Essas moedas, não destinadas à circulação, quase sempre de caráter comemorativo, mesmo quando emitidas em numerosos exemplares, são assimiladas às medalhas por muitos estudiosos, e não recebem maior atenção na presente exposição do Museu Histórico Nacional.

Como se tentará mostrar ao longo da exposição, a Numismática tem grande importância para a História Econômica e Social. No que diz respeito à História Política, a identificação de certos governantes ou dinastias de reinos do passado, sobre os quais não existem fontes literárias, somente foi possível com base nas moedas por eles cunhadas e que sobreviveram até nossos dias.

Até mesmo certos usurpadores romanos são conhecidos apenas a partir de suas moedas.

Quanto à História da Arte e da Arquitetura, vários monumentos, edifícios ou estátuas somente são hoje conhecidos através de sua ilustração em moedas da Antiguidade

Na origem, um numismata era um erudito, um estudioso das moedas e medalhas, mas na atualidade o termo passou a aplicar-se, de forma mais geral, a colecionadores de moedas, cujo número é crescente no mundo.

Apenas nos Estados Unidos, estima-se em um milhão o número de “numismatas” ou colecionadores. Para muitos jovens, colecionar moedas passou a ser uma maneira natural de ingressar no estudo da História.

Por extensão, o estudo e o “colecionismo” de papel-moeda ou cédulas, que constituem boa parte do meio circulante do mundo atual, especialmente para denominações de valor mais elevado, são, por muitos, assimilados à Numismática.

A presente exposição concentra-se na história das moedas metálicas, que dominaram a circulação monetária por mais de 2500 anos, com referências apenas ocasionais à emissão de papel-moeda, cuja importância relativa, na maioria dos países, com poucas exceções, somente foi realmente crescente após o final do séc. XVIII, ou até mesmo já no séc. XX.

Definição

A ciência que estuda as moedas e medalhas chama-se numismática.

Numismata é aquele que se dedica à pesquisa ou à coleção dessas peças.

Ele pesquisa vários fatores, como os aspectos técnicos, tipos de metal e peso em que as peças foram cunhadas, o local e a época em que circularam e os aspectos estéticos que fazem delas verdadeiras obras de arte.

No decorrer da história surgiram vários tipos de moedas. A princípio, o sal servia como pagamento de trabalho; dele derivou a palavra “salário”.

O açúcar foi adotado em 1614 como dinheiro legal no Brasil, por determinação do governador Constantino Menelau.

O ouro, a prata e o bronze foram escolhidos universalmente como referência de valor, chegando como tal aos nossos dias. As peças tinham formas como barras ou lingotes, anéis, brincos etc.

Aos poucos, a moeda tomou a forma de placa circular no Ocidente, enquanto no Oriente eram utilizadas outras formas, como as quadradas, poligonais, perfuradas, ou feitas de outros materiais, como a porcelana.

As barras de cobre circularam na Mesopotâmia e no Egito.

A numismática é importante porque se pode comparar o passado histórico da humanidade. Com as novas técnicas, pode-se analisar a composição química das moedas antigas para saber com exatidão como foram cunhadas.

Quando os governos perceberam os lucros que poderiam ser auferidos da moeda, tomaram para si o direito exclusivo de emissão.

A moeda e a medalha têm sido não só símbolos nacionais, como também veículo de afirmação política, visto que, por meio delas, pode-se compreender o momento vivido pelo povo, e pela nação.

No Brasil, pode-se apreciar nas moedas a cunhagem das personagens da nossa história e das espécies da nossa fauna e da nossa flora.

Ouro & Dinheiro

Numismática

Desde tempos imemoriais a humanidade coleciona objetos que testemunharam fatos importantes vividos por gerações anteriores, ou que resgatem a memória de eventos notáveis na história de uma nação. Dentre estes objetos, as moedas, medalhas e condecorações, perenes por serem feitas de metais nobres, tem um destaque especial.

A ciência que se ocupa do estudo destas interessantes peças metálicas, a numismática, se relaciona diretamente com a história do país e a heráldica, procurando entender e explicar as particularidades e os motivos das cunhagens. Vista em outro sentido, a numismática é por sua vez um poderoso apoio para o pesquisador, que aí muitas vezes encontra a prova de suas teses.

Ciência documental e testemunho histórico por um lado, lazer cultural e colecionismo por outro, a numismática é também investimento e reserva de valor quando observada pelo seu lado mais comercial, distinguindo-se, entretanto, de outros investimentos em arte e cultura por sua liquidez privilegiada.” (Fonte: Itaú Numismática)

Numismática (do grego clássico – nomisma, através do latim numisma, moeda) é a ciência auxiliar da história que tem por objetivo o estudo das moedas e das medalhas.

Por numismática entende-se o estudo essencialmente científico das moedas e medalhas, porém na atualidade o termo “numismático” vem sendo empregado como sinônimo ao colecionismo de moedas, incluindo também o estudo dos objetos “monetiformes”, ou seja, assemelhados às moedas, como por exemplo as medalhas (que têm função essencialmente comemorativa), os jetons (geralmente emitidos por corporações para identificar seus membros), moedas particulares (destinadas a circular em círculos restritos, como uma fazenda ou localidade) ou ainda os pesos monetários (que serviam para conferir os pesos das moedas em circulação).

A preocupação principal da numismática é a moeda, enquanto peça cunhada.

Cabe ao numismata analisar as moedas por diferentes métodos e buscando nelas diferentes informações. Durante esse processo o numismata fará uso de conhecimentos adquiridos através de outras disciplinas como a história, a simbologia, a epigrafia, a heráldica, a geografia, a economia, e noções dos processos de metalurgia, e da evolução nas artes, entre outros campos que podem ser abordados.

A numismática clássica divide-se em duas partes distintas:

A teórica, que estuda a nomenclatura numismática e os métodos de classificação e conservação das moedas.
A histórica, que estuda o desenvolvimento da moeda nas diferentes partes do mundo ou de uma região específica, promovendo também a classificação de suas emissões.
Nos trabalhos científicos a distinção entre essas duas áreas é freqüentemente sutil, já que além de distintas essas partes são complementares.

A Numismática no Brasil

A numismática desenvolveu-se no Brasil, principalmente a partir do século XIX, seguindo em parte o modelo europeu.

A aristocracia teve papel fundamental para o desenvolvimento da numismática no Brasil, por ser a classe mais instruída e também por ter condições de formar coleções numismáticas, lembrando-se que na época as coleções deviam se formar basicamente de moedas greco-romanas.

Temos também a contribuição especial do imperador Dom Pedro II, amante das artes e da história e que freqüentemente fazia viagens ao exterior donde trazia “lembranças”.

Com o fim do Império, a maior parte da produção numismática brasileira ficou restrita a museus e a trabalhos realizados por poucos pesquisadores principalmente no eixo das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, quadro que começou a se alterar com a popularização das feiras de antiguidade e com a criação de sociedades numismáticas no país.

Apesar dos esforços a numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros países. Ainda assim, possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no país.

No calendário oficial, o dia 1º de Dezembro é marcado como o “Dia do Numismata”.[2] Essa data foi escolhida por ter sido o dia em que ocorreu a coroação de Dom Pedro I, e também por ter sido nessa data a apresentação da primeira moeda do Brasil independente, conhecida como Peça da Coroação, considerada a moeda mais rara do Brasil.

Numismatica o que é ?

Ciência que trata das moedas e das medalhas, identificando-as, analisando-lhes a composição e, enfim, distribuindo-as cronológica, geográfica, histórica e estilisticamente.

Antes da invenção da moeda no século VII aC, as operações de compra e venda, eram efetuadas seja a base de troca, seja com o uso da balança, para pesar quantidade de metal precioso.

A numismática é de grande importância para a Arqueologia e a História. Por exemplo moedas encontradas em escavações arqueológicas quando identificadas permitem datar outros objetos encontrados.

O estudo das moedas permite reconstruir os aspectos econômicos dos povos. O numismata, portanto, é um estudioso que busca através das moedas conhecimentos diversos, como História, Metalurgia, Arte, etc.

Por sua vez os cunhos variadíssimos, com imagens, símbolos, divisas etc; tornam as moedas, documentos históricos e artísticos de primacial importância: assim por exemplo a imagens mais exata do Zeus de Fídias está numa moeda de bronze romana, de Adriano.

A princípio não tinha a moeda a forma definida, mais aos poucos foi tomando, no ocidente, a forma de uma placa circular metálica de formas discoidais, a mais comum, ovais, hexagonais e retangulares, embora se conheçam, notadamente no oriente, moedas quadradas, poligonais, perfuradas etc; e também feitas de outros materiais, como a porcelana.

A cunhagem, inicialmente rude e restrita de um só lado, ampliou-se cobrindo toda a superfície da moeda, em ambas as faces, inclusive na serrilha, para evitar a redução do peso do metal precioso, tornando visíveis as tentativas de limagem ou adulterações.

Os metais mais usados na fabricação de moedas ou medalhas são o electro, o ouro, a prata, o bronze, o alumínio etc.

O electro, liga natural de ouro e prata, foi um o material amoedado pelos lídios; as primeiras moedas de ouro foram a crescida, moeda cunhada por Creso, Rei da Lídia, e o dárico persa, do século VI aC, e o Estáter de Egina, a primeira moeda de prata.

Foram de bronze as primeiras moedas romanas, chamadas de aes; estão ligadas ao peso da libra e seus submúltiplos.

O padrão monetário do Brasil provem do real português, cunhado em prata por D. João I. Desvalorizações sucessivas originaram o padrão do mil reis, de onde se derivou o cruzeiro.

No Brasil, os Holandeses cunharam moedas no Recife, os portugueses começaram na casa da moeda, na Bahia, a partir de 1695.

Na época atual as moedas são fabricadas em série por processo mecânico, que Muito lhes diminui a categoria artística dos séculos passados.

O que significa

De acordo com o dicionário houaiss,o termo numismática quer dizer ao nome dado a ciência que tem por objeto de estudo as moedas; cédulas e medalhas militares e civis.

A numismática e o documento histórico

Antes de 1929 a noção de documento histórico abrangia somente os documentos produzidos por personalidades históricas, sendo assim de cunho oficial.Em 1929 a corrente historiográfica “Escola dos Annales” alargou mais ainda o campo sobre a documentação, não considerando somente documentos escritos como única fonte de adquirir o conhecimento histórico,mas sim tudo o que lembra uma época ou uma geração, incluindo o seu meio circulante de valores (dinheiro).

Na década de 1980 quando a corrente historiográfica Nova Histórica Cultural decidiu considerar a mentalidade de um povo como documento histórico.

Essa reforma historiográfica chegou ao ápice em 1987, quando Adam Scaff publica seu livro “Filosofia e Verdade” onde estipula que a pesquisa histórica vagueia entre o sujeito e o objeto, sendo esse objeto qualquer tipo de artefato que esclareça a verdade sobre algum fato histórico.

Partes de uma cédula

Autógrafo

Dia do Numismata

Durante um período,no início do plano cruzeiro (1942-1953), todas as cédulas que entravam em circulação deveriam receber a assinatura de qualquer funcionário da caixa de amortização.Apenas em 1953, foram criadas as micros-chancelas.

Marca D’Água

Dia do Numismata

Marca d’ Água é o efeito produzido na fabricação do papel, sendo visível contra a luz nas partes claras das cédulas, geralmente com o desenho da esfinge já existente na cédula.

Fundo de Segurança

Dia do Numismata

È a impressão fraca mono ou poli cromática, incluindo ou não algarismos inscritos simetricamente em desenhos tramados. Trata-se do desenho da nota, feito para dificultar falsificações.

Dimensões

Dia do Numismata

As cédulas variam de tamanho, existindo cédulas pequenas de cerca de 5 cm até as de 40 cm de comprimento. Este também é um elemento que auxilia muito o colecionador em sua ordenação e na sua classificação.

Fio de segurança

Dia do Numismata

É um fio de metal ou plástico acrescentado entre as fibras do papel, geralmente em posição vertical.

Atualmente os fios em nossas cédulas são magnetizados e contém uma inscrição: Banco central do Brasil.

Micro – Chancela

Dia do Numismata

A partir de 1953 as assinaturas do ministro da fazenda e do diretor da caixa de Amortização passaram a ser impressas em tamanho reduzidos nas cédulas de todos os valores, substituindo assim o autógrafo.

Carimbo

Dia do Numismata

Sobre a impressão utilizada após a cédula ser impressa e muda o seu valor nominal ou facial a exemplo dos recentes carimbos triangulares de cruzados novos para mostrar a retirada de três zeros, modificando o valor facial da cédula já existente em estoque na casa da moeda.

Linguagem Numismática

Flor de estampa

Dia do Numismata

É uma cédula perfeitamente preservada.
O papel é limpo, firme e sem descoloração.
Os cantos são agudos e no esquadro.
Não há vestígios de dobras ou marcas de manuseio e descuidado. Equivalente ao “unicirculated”.

Soberba

Dia do Numismata

É uma cédula com pequenos sinais de manuseio.
Pode ter no máximo três pequenas marcas ou um sinal de dobra.
O papel é limpo e com o brilho original.
Os cantos podem apresentar pequenos sinais de uso. Equivalente a “extremaly fine”

Muito Bem Conservada

Dia do Numismata

Uma cédula com alguns sinais de uso.
Podem ter diversas marcas de dobra verticais e horizontais.
O papel pode ter um mínimo de sujeira e manchas na cor, mantendo relativa rigidez.
Não deve ter cortes ou rasgos na margem, embora possa mostrar sinais de circulação.
Os cantos também podem mostrar sinais de uso, porem não devem ser totalmente arredondados. Equivalente a “Very fine”.

Bem Conservada

Uma cédula consideravelmente circulada, com muitas dobras e rugas.
O papel pode estar amolecido e as margens podem apresentar pequenas falhas decorrente ao excesso de uso, porém não se admite rasgos nas dobras centrais devido ao excesso de uso.
As cores ainda são visíveis porém não brilhantes.
Furos de grampeador são tolerados. Equivalente a “fine”.

Dia do Numismata

Regular

Dia do Numismata

Uma cédula muito pesadamente manipulada, cujos danos normais ocorreram por causa da circulação pesada.

Padrões Monetários

Mil-Réis

O Brasil teve 8 padrões monetários, isso sem contar os mil Réis, que eram divididos assim:

1 cruzeiro = 1 mil réis
1.000.000 cruzeiro =
1 conto de réis

Suas cédulas eram subdivididas assim

1 mil réis
2 mil réis
5 mil réis
10 mil réis
20 mil réis
50 mil réis
100 mil réis
200 mil réis
500 mil réis
1.000.00 de réis = 1 conto de réis

Dia do Numismata

Cédula de Mil-Réis – 1922

Cruzeiro

Em 1942, durante o governo Vargas, foi colocado em ação um plano de reforma monetária, que extinguia o Mil-Réis e criava assim uma nova moeda, conhecida pelo nome de Cruzeiro:

A combinação de troca ficou acertada em:

1 mil réis =1 cruzeiro
1 conto de réis = 1.000.000 cruzeiro

No padrão cruzeiro, foram cortados 3 zeros da moeda, foi nessa época que foi criada a unidade monetária conhecida como centavos.

Os centavos ficaram subdivididos assim:

100 réis = 10 centavos
200 réis = 20 centavos
300 réi s = 30 centavos
400 réi s = 40 centavos
500 réis = 50 centavos
1000 réis = 1 cruzeiro
2000 réis = 2 cruzeiros

Dia do Numismata

Cédula de Cruzeiro – 1942

Cruzeiro Novo

Em 1967, durante o governo de Castelo Branco, cuja inflação atingia índices alarmantes, foi posto em ação um outro plano econômico, que extinguia o cruzeiro e criava o cruzeiro novo, ou cruzeiro forte.As cédulas de 10,50,100 e 500 cruzeiro foram reimpressas com um zero a menos, e nas cédulas de 1000,5000 e 10000 se cortou 3 zeros.

Dia do Numismata

Cédula de Cruzeiro-Novo 1967

Cruzeiro

Em 1970, durante o governo Médice, cujo o governo ficou marcado pelo milagre econômico, outro plano encabeçado por Delfim Neto fazia o país retornar ao cruzeiro, que ficou sem cortes de zeros, ocasionando inflação descontrolada em 1975, obrigando o governo imitir cédulas de 100.000 cruzeiros. Esse plano monetário durou até 1990.No governo de José Sarney, a infração chegava a 80% ao mês, obrigando o Banco Central a lançar uma nova moeda para circular com o cruzeiro.

Dia do Numismata

Cédula de Cruzeiro – 1975

Cruzado

O nome dessa nova moeda era cruzado. As cédulas de 10.000,50.000 e 100.000 cruzeiros foram carimbadas como 10,50 e 100 cruzados, e novas cédulas foram impressas para circular junto com o cruzeiro.

Dia do Numismata

Cédula de Cruzado – 1988

Cruzado Novo

Em 1989 a inflação chegava a 50% mensais, obrigando o governo criar outra moeda para circular com as outras duas já em circulação. Essa moeda era o cruzado novo. As cédulas de 1000,5000 e 10000 cruzados sofreram cortes de 3 zeros cada.

1.000 cz$ = 1 Ncz$
5.000 cz$ = 5 Ncz$
10.000 cz$ = 10 Ncz$

Dia do Numismata

Cédula de Cruzado Novo – 1989

Cruzeiro

No Governo Collor, foi abolido o cruzado e o cruzado novo, permanecendo o cruzeiro como moeda oficial do Brasil, se acrescentando 3 zeros na moeda:

1 cruzado novo = 1.000 cruzeiro
5 cruzados novos = 5.000 cruzeiros

Dia do Numismata

Cédula de Cruzeiro – 1991

Cruzeiro Real e Real

Em 1993, durante o governo de Itamar Franco, quando a inflação chegou a marca histórica dos 2.500% mensais, a situação ficou alarmante.

Então o ministro da fazenda (Fernando Henrique Cardoso) criou o plano Real, onde seria criadas duas moedas: o cruzeiro-real e o real, sendo que a primeira foi abolida em 1994. Atualmente a moeda oficial do Brasil é o Real. O cruzeiro Real sofreu corte de três zeros.

1.000 cruzeiros = 1 cruzeiro real

As notas reaproveitadas foram as de 50.000,100.000 e 500.000 e formam impressas novas cédulas de 1.000,5.000 e 50.000, mas que sofreram cortes no governo de Fernando Henrique e no plano real.

Dia do Numismata
Cédula de Cruzeiro Real – 1994

Dia do Numismata
Cédula de Real – 1995

A relação entre a numismática e o historiador

A numismática é uma ciência auxiliar, isso é, serve como mais um instrumento para auxiliar o historiador na pesquisa histórica, pois o dinheiro é um documento histórico que pode revelar a verdade por detrás da relação entre sujeito e objeto.

De acordo com Scaff (1987) a verdade só é encontrada na relação cognitiva entre sujeito e objeto.

As cédulas, ou melhor, as imagens que estão gravadas nas cédulas ou moedas podem ser consideradas parte da história econômica do Brasil, revelando assim como nossa economia pode influenciar na nossa história.

Um exemplo: As cédulas do padrão cruzado mostram uma época de transição da ditadura para a democracia. Então as cédulas do Brasil e do mundo são instrumentos que podem revelar mais e mais sobre nossa cultura,nossa gente e nossa história.

Fonte: www.geocities.ws/UFGNet/ www.econ.puc-rio.br/www.paulinas.org.br/ ouroedinheiro.com/www.numismatic.com.br/www.valedoparaiba.com

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Um comentário

  1. Antonio Edson Saldanha de Alencar

    Parabens pela excelente pesquisa sobre a Numismática e a nossa história econômica.

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