Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

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No Brasil, ele chegou no final dos anos 50, quase vinte anos depois de ter sido fabricado o primeiro modelo na Alemanha, em 1935.

Hoje, ele está presente no mundo todo, em mais de 150 países. De quem estamos falando? Do fusca – um carro com mais de 50 anos de vida, que tem data nacional e mundial (22 de junho) para ser comemorado.

Dia Nacional do Fusca

Uma paixão de décadas

Dia Nacional do Fusca

Em 1953, o primeiro fusca motor 1200 cm3, genuinamente brasileiro, era montado num galpão alugado em São Paulo. Quatro anos depois, a indústria automobilística alemã, Volkswagen, que fabrica o carro, montava a primeira fábrica no Brasil, num espaço de 10 mil metros quadrados.

Até 1957, mais de 2 mil fuscas novinhos em folha saíram da linha de montagem. No começo, o modelo era importado da Alemanha para ser montado aqui. Depois, passou a ser fabricado na filial brasileira da indústria alemã.

Nos anos 60, o fusca já era líder no mercado brasileiro, com mais de 30 mil unidades vendidas em 1962. Em 4 de julho de 1967, a Wolkswagen atinge a marca de meio milhão de fuscas vendidos no Brasil.

As vendas continuam cada vez melhores no início da década de 70. Em 1973, mais de 220 mil fuscas – 40% das vendas totais de carros no país – foram vendidos. O modelo fusca Sedan (“fuscão”), luxuoso e equipado com cinto de segurança, surge nessa época.

Um ano depois é lançado o Super-fuscão, com motor de 1.600 cilindradas. E em 1979, o desenho original sofre mais uma das 2.500 modificações, com a introdução de lanternas traseiras maiores que a anterior. Logo ganhariam o apelido de “Fafá”, em referência à cantora Fafá de Belém.

A década de 80 marca o fim da carreira do fusca no Brasil. Em 1986, a Wolkswagen anunciou que o modelo seria descontinuado por ser um carro que exigia uma produção manual e não permitia o desenvolvimento de modelos derivados – característica dos carros modernos.

Com a chegada do Gol, Saveiro, Parati e Voyage, observa-se uma queda brusca de vendas, o que determinaria de vez o fim da fabricação daquele que já foi o carro mais vendido do país.

Mas nos anos 90, exatamente em 1993, ele ressurge a pedido do então presidente da república, Itamar Franco, que pretendia oferecer uma alternativa popular de carro. Foram 8 meses de preparativos e ajustes e um investimento de US$ 30 milhões para recolocar o fusca no mercado brasileiro.

As inovações foram muitas: vidros laminados, catalisador, barras estabilizadoras na traseira e na frente, pneus radiais, freio dianteiro a disco e cintos de segurança de três pontos. No entanto, em 1997, ele é retirado de linha novamente.

Um ano depois, é apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de Detroit (EUA) numa versão dirigida aos norte-americanos. No Brasil, chegaria com o nome de “New Beetle” (novo besouro). Do antigo fusca, apenas as linhas arredondadas. A parte mecânica foi reformulada e o modelo também ganhou motor 2.0 de 116 cavalos e freios a disco nas 4 rodas.

Você Sabia?

O fusca, diferentemente dos outros carros, tem a carroceria aparafusada e não soldada, o que facilita os reparos

Foi o holândes Bem Pon o responsável pela exportação dos primeiros fuscas ao mercado norte-americano. Logo depois, ele desistiu devido ao grande ceticismo demonstrado pelo público americano. Anos mais tarde o fusca era uma coqueluche nos Estados Unidos. As vendas deslancharam a partir de 1955 e até 1965 2 milhões de unidades já haviam sido vendidas, além de uma lista de espera de 9 meses pelo carro.

O fusca era muito ridicularizado no início de suas importações para os Estados Unidos e sofria várias brincadeiras frequentes como a que consistia em abrir o capô e perguntar pelo motor. Depois, ir até a parte de trás e falar: “colocaram o motor na mala”

O fusca é o carro mais vendido em todos os tempos, com mais de 21 milhões de carros vendidos

Já foram produzidos mais de 21 milhões de Fuscas no mundo desde 1938

O Encontro Nacional do fusca de 1995 está registrado na edição nacional do Guinness Book (o “Livro dos Recordes”) com a marca de 2.728 carros reunidos no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Bananinha é o apelido que foi dado ao componente eletromecânico que existia nas colunas dos Fuscas fabricados até 1959, em lugar da tradicional “luz de seta” das lanternas

No Brasil, foram fabricados mais de 3,3 milhões de Fuscas entre 1959 e 1996

Fonte: IBGE

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

No dia 20 de janeiro se comemora o Dia Nacional do Fusca.

Com 70 anos de idade, este vovô é um dos carros mais queridos da história do automobilismo. Se vovô fusca falasse, por certo não deixaria de contar que foi o único automóvel a voltar para a linha de produção por um pedido de um Presidente da República, no caso, Itamar Franco, em 1993.

Dia Nacional do Fusca

O projeto do fusca foi um pedido de Adolf Hitler ao projetista Ferdinand Porsche, ainda antes da guerra. O ditador alemão queria um carro que fosse prático, de fácil manutenção e que durasse bastante.

Em 1935, o carro é lançado oficialmente com o nome de Volkswagen , que em alemão significa “carro do Povo”. Equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts e câmbio seco de quatro marchas, o fusca foi uma revolução para uma época em que os automóveis não possuiam mais do que três marchas.

No Brasil o primeiro Volkswagen foi fabricado em janeiro de 1959, mas desde 1950 os” besouros” já passeavam pelas ruas do país. Por uma corruptela do nome, acabou sendo chamado de fusca e assim ficou conhecido. Desde então foram vendidos no Brasil mais de 3.350.000 ”fucas” , outra versão do apelido.

A Volkswagen (este passou a ser o nome da empresa) deixou de fabricar o fusca no Brasil em 1986. Mas no ano de 1993, o então presidente Itamar Franco, com a idéia de lançar um carro popular, incentivou o relançamento do Fusca. Foram vendidas mais de 40 mil unidades até julho de 1996, quando saiu novamente de produção.

A última montadora Volkswagen a produzir o fusca encerrou suas atividades no México, em 30 de junho de 2003, totalizando 21.529.464 fabricados no mundo.

O New Beetle, montado sob a plataforma do VW Golf, foi a alternativa que a Volkswagen encontrou para oferecer uma versão do fusca que pudesse contemplar todos os avanços tecnológicos da indústria automobilística.

O New Beetle segue as linhas arredondadas do velho Fusca, mas as semelhanças param por aí. Diante de tanta sofisticação para alcançar uma boa posição de mercado, venceu a corrida da modernidade mas deixou para trás o título de carro do povo .

Se os velhos fuscas falassem…

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

O Volkswagen fusca (português brasileiro) foi o primeiro modelo fabricado pela companhia alemã Volkswagen. Foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando em 1972 o recorde do Ford Modelo T. O último modelo do fusca foi produzido no México em 2003.

A história do fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo de seu país, e levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo.

Alguns pontos são obscuros ou mal documentados, já que o projeto inicialmente não teria tal importância histórica, e certos detalhes perderam-se com a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial. Grande parte dessa história pode ser condensada como se segue.

Dia Nacional do Fusca

Entusiasta por carros desde a juventude, Hitler era familiar com a idéia do carro do povo desde os tempos da prisão, onde leu sobre Henry Ford. Para ele a idéia de um carro do povo feito por trabalhadores alemães e viajando por todo o país era a exata realização desta plataforma política.

Decidido a financiar uma empresa estatal para produzir os automóveis que trafegariam por suas recém-inauguradas Autobahns, Hitler deu sinal verde para o projeto. Três opções de engenheiros lhes foram oferecidas: Joseph Ganz, Edmund Rumpler e Ferdinand Porsche.Os primeiros dois eram judeus, e obviamente não agradaram Hitler. Já Porsche era famoso pelo seu trabalho na Daimler, carros que Hitler gostava, e talvez mais importante, era amigo de Jacob Werlin, amigo e assessor para assuntos automotivos do ditador.

Em meados de 1933 Werlin, que conhecia Porsche dos tempos da Daimler-Benz, intermediou o encontro de Porsche com o ditador. Neste encontro, Hitler mostrou-se bem informado sobre os projetos de Porsche na NSU e com opinião formada sobre o carro do povo . O ditador tinha pronto uma lista de exigências a serem cumpridas por Porsche, caso o contrato fosse efetivamente firmado.

O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma família alemã da época, e Hitler não queria separar as crianças de seus pais ).

Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.

O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria passar de 13km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).

O motor que executasse estas tarefas deveria ser refrigerado a ar, (pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento), se possível a diesel e na dianteira

O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora

O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).

O ditador solicitou que Porsche condensasse suas idéias no papel, o que ele fez em 17 de janeiro de 1934. Ele encaminhou uma cópia a Hitler e publicou o seu estudo chamado ” Estudo sobre o Desenho e Construção do Carro Popular Alemão” . Ali Porsche discorreu sobre a situação do mercado, as necessidades do povo alemão, sua convicção na viabilidade de um motor a gasolina e traseiro (ao contrário do que Hitler queria) e, principalmente, fez um estudo comparativo com outros carros alemães frente ao seu projeto, onde concluía pela inviabilidade de vender o carro por menos de 1.500,00 RM. Hitler leu o estudo, mas manteve-se irredutível quanto à questão do preço, o que preocupou Porsche.

Após alguns discursos sobre o projeto, Hitler finalmente colocaria a Associação de Fabricantes de Automóveis Alemães (RDA, na sigla em alemão) encarregada da execução do projeto. Apesar dos temores de Porsche, Werlin o convenceu a aceitar a verba de vinte mil marcos por mês para desenvolver o projeto.

Assim, em 22 de junho de 1934 o contrato foi assinado, e os equipamentos foram instalados na casa de Porsche em Stuttgart. A equipe de Porsche era liderada por Karl Rabe, e contava com o designer Erwin Komenda (responsável pelo desenho da carroceria), Franz Xaver Reimspiess (que desenvolveria o motor final e a logomarca VW), Joseph Kales, Karl Fröhlich, Josef Mickl, Josef Zahradnik, e o filho de Porsche, Ferry.

O prazo para desenvolver o projeto era exíguo, apenas seis meses. Em dezembro de 1934 o número de protótipos encomendados passou para 3, de acordo com a filosofia de Porsche. Embora o prazo fosse curto, Porsche não queria desagradar Hitler, e portanto, em 1935, dois modelos ainda um tanto rústicos estavam prontos. Com fundo de madeira e motores dois tempos de 850cc, os modelos eram um sedan de carroceria fechada chamado Versuch 1 (V1), ou Protótipo 1 e um conversível, V2, feito para agradar o Fürer, entusiasta por conversíveis.

Em 12 de outubro de 1936 os dois pré-protótipos, mais um com carroceria em aço (que somado a outros dois em aço, construídos com a ajuda da Daimler Benz, formariam a Série W30) foram entregues à RDA para os testes (dois dos carros contavam com o motor que acabaria sendo escolhido para o Fusca).

Em três meses cada um deles rodou 50 mil quilômetros, enfrentando os piores terrenos, durante uma rotina de testes seis dias por semana. Para satisfação de Porsche, o relatório final da RDA aprovava o projeto. Os problemas ficaram apenas no freio, que ainda era a varão, e o virabrequim (girabrequim), que quebrava com frequência.
Representação da traseira do protótipo VW30. Observe-se a ausência dos pára-choques e da janela traseira. Os rasgos serviam tanto como janela quanto para ventilação.

Em 1937 foram produzidos trinta modelos de uma versão revisada do projeto, incluindo modificações oriundas da bateria de testes anterior. Produzidos pela Daimler-Benz e financiados pela RDA, essa série ficou conhecida como VW30, e era muito semelhante ao produto final, embora sem janela traseira e sem pára-choques (nas primeiras fases do projeto, posteriormente foram equipados com pára-choques). Eles foram submetidos a uma bateria de testes ainda mais dura, chegando os trinta em conjunto a rodar 2,4 milhões de quilômetros nas mãos de membros das SS, a tropa de elite de Hitler.

1950: modelo Standard, apenas 50 unidades trazidas para o Brasil. Sem frisos ou cromados, essa versão é virtualmente idêntica aos modelos que ficaram prontos em 1938.

Após testes tão completos, a estrutura do carro ficaria praticamente concluida. Erwin Komenda pode então trabalhar na forma final do carro. Ele fez então uma maquete de pré-produção, em madeira e tamanho natural. Dentre as mudanças mais visíveis estão as janelas traseiras bi-partidas (incorporadas em 1937 pela Reutter), a tampa do motor e o capô, e as portas com abertura normal, além dos estribos (os modelos de teste ficavam muito sujos nas estradas mais precárias).

Cerca de quarenta e quatro modelos em metal dessa nova série (VW38/39) foram então fabricados, para altos executivos e para fins de propaganda e exibição (ironicamente estes viriam a ser a maioria dos KdF feitos). Em 1936-37 Porsche havia viajado para os EUA, onde pode acompanhar os processos de fabricação em série, e trazer de lá alemães habituados a trabalhar em Detroit (eles iriam ajudar a viabilizar a fabricação em massa do projeto). Com a finalização do projeto, máquinas e ferramentas foram também trazidas de lá.

Após a finalização do projeto, Hitler ficou temeroso que todas as tribulações do projeto se tornassem públicas, manchando a imagem da superioridade alemã que ele tanto pregava. Assim, após a certeza de os modelos de pré-produção (V1, V2, VW 3, VW 30) não seriam mais necessários, o Fürer ordenou a destruição de todos eles, tarefa que ficou novamente à cargo da SS. Estava assim encerrado o longo ciclo de projeto do carro, após quatro anos e milhões de reichmarks investidos

Fonte: www.vwfusca.net

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

Hoje é comemorado no Brasil o dia do Fusca, o modelo mais vendido pela Volkswagen no Brasil. Esta data também marca o inicio da produção da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Dia Nacional do Fusca

O carro foi lançado em 1935 na Alemanha e foi um pedido de Adolf Hitler ao projetista Ferdinand Porsche, antes mesmo da guerra. Ele queria um carro resistente e de fácil manutenção. O fusca foi lançado na Alemanha com o nome de Volkswagen , que em alemão quer dizer carro do povo.

Dia Nacional do Fusca

Foi uma revolução, pois possuía um motor refrigerado a ar e um câmbio de quatro marchas. Os carros da época tinham apenas três marchas. Ele ganhou o mundo e foi parar até no cinema. Foi lançada uma série de cinco filmes com o Fusca, produzidos pelos estúdios Disney.

Dia Nacional do Fusca

O primeiro fusca foi lançado no Brasil em 1950, onde foram importadas apenas trinta unidades para o país. O carro vinha desmontado da Alemanha e a empresa responsável pela montagem era a Brasmotor (mesmo grupo dono da Brastemp). A Volkswagen, já instalada no Brasil, começou sua fabricação em 1959 pela fábrica Anchieta em São Bernardo do Campo (SP) desde então foram vendidos mais de três milhões de unidades.

Dia Nacional do Fusca

O fusca parou de ser produzido no Brasil em 1986, mas em 1993 o ex-presidente Itamar Franco incentivou o relançamento e foram vendidas mais de 40 mil unidades até 1996, quando teve sua produção encerrada.

Para substituir o Fusca, a Volkswagen lançou o New Beetle, a nova versão do fusca contemplando todos os avanços tecnológicos da indústria automobilística.

Fonte: sobrecarros.com.br

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

O carro foi um dos mais vendidos da indústria automotiva mundial.

Os fãs brasileiros de um dos automóveis mais vendidos e bem sucedidos da história têm motivos para comemorar. Isso porque dia 20 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional do Fusca.

Dia Nacional do Fusca

A data foi oficializada pela Prefeitura de São Paulo em 1996, justamente o ano em que o carismático modelo deixou de ser fabricado pela segunda vez.

O fusca apelido dado ao Volkswagen Sedan pelos brasileiros chegou ao Brasil em 1961. Os carros vinham da Alemanha em kits totalmente desmontados e eram montados pela Brasmotor em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Em novembro de 1959, a produção do modelo passou oficialmente para as mãos da Volkswagen, que ergueu uma fábrica na cidade de São Bernardo do Campo (SP) apenas para a construção do veículo.

O carro não demorou para assumir a liderança no país e ganhou popularidade, sendo o primeiro carro de muitos brasileiros. Ao longo de suas quase três décadas de existência, o fusca deu origem a vários outros projetos que utilizavam sua mecânica.

Foram os casos do cupê TL, do sedã VW 1600 (conhecido como Zé do Caixão ) e da Brasília, além da perua Kombi. Vários automóveis fora-de-série, como alguns modelos da Gurgel e os esportivos da Puma, também aproveitaram os propulsores a ar da VW.

O besouro permaneceu em linha até 1986, quando foi substituído pelo Gol, um projeto desenvolvido no Brasil. Mas em 1993,o então Presidente da República Itamar Franco quis incentivar a compra de carros populares e pediu para que a VW ressuscitasse o Fusca. O carro foi fabricado até 1996, totalizando mais de 3 milhões de unidades vendidas ao longo de sua existência.

Em 1999, a Volkswagen decidiu aproveitar o carisma do fusca e lançou o New Beetle, uma versão completamente diferente do antigo Sedan em termos de tecnologia, luxo e modernidade do projeto. Em comum, ambos têm apenas o sentimento de nostalgia e o design inconfundível de formas arredondadas.

Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

Em 20 de janeiro se comemora no Brasil o Dia Nacional do Fusca. O carro foi lançado oficialmente em 1935, na Alemanha, com o nome de Volkswagen , que em alemão significa “carro do Povo”.

Com pouco mais de 70 anos, o modelo é o mais vendido no mundo, com mais de 21 milhões de unidades comercializadas.

O projeto do fusca foi um pedido de Adolf Hitler ao projetista Ferdinand Porsche, ainda antes da guerra. O ditador alemão queria um carro prático, de fácil manutenção e que durasse bastante.

Equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts e câmbio seco de quatro marchas, o fusca foi uma revolução para uma época em que os automóveis não possuíam mais do que três marchas.

Fonte: www.g1.globo.com

Dia Nacional do Fusca

20 de Janeiro

A História de um Símbolo

Dia Nacional do Fusca

Käfer, Coccinelle, Escarabajo, Maggiolino, Fusca, Beetle, Bug, Huevito, Dak Dak. . .

O Volkswagen Sedan é um daqueles automóveis que dificilmente passam sem despertar uma emoção – seja paixão ou até ódio.

Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho “beetle” foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é “Carro do Povo”.

Depois foi nomeado “Volkswagen Sedan”, e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como “FUSCA”.

Como bons fuscamaníacos, tentaremos relatar um pouco da história do FUSCA, embora não ter vivido brilhante época, época que fez do fusca um candidato ao carro do século.

Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha.

O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo.
Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter,também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção.

Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais.

Lançado oficialmente em 1.935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas.

Daí, as evoluções foram constantes.

Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo “rosca sem fim”, evoluções estéticas como quebra vento, lado abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras.

Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1.937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1.938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série.

Dia Nacional do Fusca

Em 1.939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.

Término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hanover, estava quase que inteiramente destruída.

Dia Nacional do Fusca

Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco não foi o fim do Volkswagen.

Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu “adotar” o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do VW passou a ser reaproveitada.

Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.

Em 1.946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans em circulação.

Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o fusca já teria seu próprio mercado nos EUA.

Dia Nacional do Fusca

Basicamente o fusca até então era um projeto que havia dado certo, até meados de 1.956, quase nada havia mecanicamente mudado de seu projeto original.

Dia Nacional do Fusca

Independente de seu projeto mecânico, a aparência do fusca haveria mudado bastante.

Em 1.951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os “quebra-ventos”. Mas em 1.953, o fusca surgia com “quebra-ventos” nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.

Em 1.959 o fusca começou a ser fabricado no Brasil.

Dia Nacional do Fusca

Em 1.961 no segundo semestre, o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio.

Dia Nacional do Fusca

Dia Nacional do Fusca

E assim as mudanças foram surgindo. O câmbio deixa de “seco” para ter as quatro marchas sincronizadas, o mesmo que existe até hoje. Em 1.967 o fusca passa por uma importante mudança: ele ganha motor 1.300 cc ao invés do 1.200 cc que o equipava até então.

Dia Nacional do Fusca

Os aros das rodas também receberam furos para melhor ventilação do sistema de freios. Já em 1968 foi provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí o fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa a ser lubrificada com graxa.

Dia Nacional do Fusca

Em 1.970 o fusca sofreu uma grande transformação. Continuando com a versão 1.300 cc, surgiram a versão 1.500 cc (2º. semestre) essa com 52 cv (SAE) de potência.

Carinhosamente apelidado de “Fuscão”. Para essa versão, o fusca também recebeu uma barra compensadora no eixo traseiro, para finalidade de maior estabilidade. Esteticamente o capô do motor ganhou aberturas para maior ventilação, novas lanternas, cintos de segurança. Como opcional o fusca tinha freios a disco na dianteira.

Dia Nacional do Fusca

Mais mudanças vieram em 1.973. O novo sistema de carburação com carburadores recalibrados para menor consumo, e novo distribuidor vácuo-centrífugo deram mais ênfase ao carro que sem dúvida era um sucesso total.

Nunca vendeu tanto fusca no Brasil como no ano de 1.974.

O fusca teve uma produção de 239.393 unidades somente em 1974. Comparado a produção de 1969 que era de 126.319, foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o absoluto sucesso do Fusca. E também nessa época que surgiu o fusca com motorização 1.600-S que rendia 65 cv(SAE)com dupla carburação.

As mudanças mecânicas para esse ano eram o eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa para as versões 1.300 e 1.500.

Em 1.975, a linha VW foi ampliada com a chegada do novo motor 1.300, versão 1.300-L e o modelo 1.600 passou a ter a alavanca de câmbio mais curta e filtro de ar do carburador de papel. Outras alterações também vieram, como painel e outras (estéticas).

Em 1.978 o bocal do tanque de combustível passou a ser do lado externo do carro, e não dentro do porta-malas como mostrava-se até então.

Em 1.979 (2º. semestre) as lanternas traseiras ganharam nova forma, e pelo seu grande tamanho, esta versão do fusca, a partir desse ano foi apelidado de “Fuscão Fafá”. Após quatro anos sem mudanças, em 1983 o “Super-Fuscão” desaparece. Adotaram o nome oficial de “FUSCA”. Com algumas poucas inovações como caixa de câmbio “Life-Time”(dispensa troca periódica de lubrificante), ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar a queima da mistura).

Mais no ano seguinte, portanto em 1.984, muda tudo. A versão 1.300 do fusca desaparece. Surge aí um novo 1.600. Com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, além de novas câmaras de combustão, o novo motor rendia 46 cv a 4.000 RPM e torque máximo de 10,1 kgf/m a 2.000 RPM. Agora a medição foi feita no método DIN e não mais no SAE. Equipavam a versão também novos freios a disco na dianteira e barra estabilizadora traseira redesenhada para uma melhor performance aerodinâmica.

Mais foi no ano de 1.986 que (temporariamente) acaba-se a carreira do Fusca. Embora o México não parar de produzi-lo, no Brasil sua linha de montagem chegara ao fim. Até que em 1.993 por pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o fusca volta novo de novo, como nesses seus 60 anos muito bem vividos.

Dia Nacional do Fusca

Na segunda fase de 1.993, sem mudanças na carroceria nem no motor o fusca ganhou pára-choques na cor do veículo, canalizador com uma única saída de escape no pára-lamas esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de acabamento, inclusive detalhes opcionais.

Quando todos não acreditavam no sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou a produzir mais de 40 mil novos Fuscas. Até sua oficial parada de fabricação anunciada em Julho de 1.996 o fusca deixou mais fãs por seu rastro.

Dia Nacional do Fusca

Para comemoração da sua última série de fabricação, foram fabricados os últimos 1.500 Fuscas carinhosamente dados numa versão “FUSCA SÉRIE OURO”, onde os últimos 1.500 proprietários de fuscas “novos” tem seus nomes guardados em um “Livro de ouro da VW.” Um fusca Série Ouro é facilmente identificado, neste seu último modelo a VW super-equipou esteticamente a versão.

Com estofamentos do Pointer GTI, desembaçador traseiro, faróis de milha, painel com fundo branco, vidros verdes (75% transp.) esta foi a série de gala do querido carrinho. Mais uma vez nosso querido fusquinha cumpre seu papel, um sucesso de vendas e de mercado. Embora no México ainda foi fabricado até 30 de junho de 2.003.

Dia Nacional do Fusca

Outra novidade foi o sucesso de seu relançamento oficial, montado em chassis do VW Golf e com seu novo nome já definido, o BEETLE volta as ruas, mostrando sua nova cara e dando continuidade a essa inigualável carreira que o “querido carrinho” fez por merecer.

E assim temos um exemplo de um projeto que alcançou o completo sucesso, e por trás dele um gênio imortal, um Mito: Ferdinad Porsche.

História do fusca Clube do Brasil ®

Dia Nacional do Fusca 
Os fundadores: 
Demétrios, Ohara e Sergio.

Dia Nacional do Fusca
Sedan Clube do Brasil
28/05/1985

Dia Nacional do Fusca
Fusca Clube do Brasil®
17/11/1992

Tudo começou quando em 28 de maio de 1985:

Durante o II Salão do Automóvel Antigo, quando dois fuscamaníacos, Eduardo Ohara, Sérgio Eduardo Fontana, começaram a planejar a criação de um Clube para os milhões de brasileiros apaixonados pelo Fusca. Empolgado com a idéia, o amigo Demétrios Bérgamo juntou-se a eles. Nascia o Sedan Clube do Brasil. 

Em 10 de novembro, um passeio até o Pico do Jaraguá marcava o “batismo” do novo clube. A presença de 70 carros neste primeiro encontro dava uma idéia do sucesso que estava por vir. 

Sete anos depois, o Sedan Clube recebia autorização da Volkswagen do Brasil para o uso da marca “Fusca”. Nascia o fusca Clube do Brasil, devidamente oficializado como entidade cultural, recreativa, desportiva, sem fins lucrativos.

Acervo do fusca Clube ® do Brasil

Dia Nacional do Fusca
New Beetle 1998 
Versão Canadense

Dia Nacional do Fusca
Perua Kombi STD 1972

Dia Nacional do Fusca
VW Sedan 1950

Dia Nacional do Fusca
Fusca Série Ouro 1996

Fonte: www.fuscaclube.com.br

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