Dia Nacional da Poesia

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Dia Nacional da Poesia é comemorado no 31 de outubro no Brasil.

A criação da data foi para homenagear o poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos fundamentais nomes da literatura brasileira.

Através da lei nº 13.131, O Dia Nacional da poesia foi oficializado como sugestão do senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná

O dia 31 de outubro remete a data de nascimento de Drummond de Andrade, conhecido por ser um dos principais nomes da segunda geração do Modernismo brasileiro.

“Que é a poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados”

O Dia Nacional da Poesia, não por acaso, coincide com a comemoração do nascimento do grande escritor baiano Castro Alves. Poeta do Romantismo, foi autor de belíssimas obras, como o “Navio Negreiro” e “Espumas Flutuantes”. Sua arte era movida pelo amor e pela luta por liberdade e justiça.

O que é poesia

Poesia é uma arte literária e, como arte, recria a realidade. O poeta Ferreira Gullar diz que o artista cria um outro mundo “mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado – por cima da realidade imediata”.

Para outros, a arte literária nem sempre recria. É o caso de Aristóteles, filósofo grego que afirmava que “a arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra”.

Declamando ou escrevendo, fazer poesia é expressar-se de forma a combinar palavras, mexer com o seu significado, utilizar a estrutura da mensagem. Isto é a função poética.

A poesia sempre se encontra dentro de um contexto cultural e histórico. Os vários estilos poéticos, as fases de cada autor, os acontecimentos da época e tantas outras interferências muitas vezes se misturam à obra e lhe dão novos significados.

Características do estilo poético

Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico.

Geralmente a expressão “poesia” se aplica à estrutura de texto em versos. Os versos são as “linhas” do poema. Um conjunto de versos forma uma estrofe.

Algumas características básicas da poesia são o ritmo, a divisão em estrofes, a rima. Um poema também possui métrica, que é a contagem das sílabas poéticas dos versos. Nem todos estes quesitos estão sempre presentes. Os poetas modernistas, por exemplo, adotaram o verso livre, despreocupado com a rima e a métrica

A palavra “poesia” tem origem grega e significa “criação“. É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

Antigamente, os poemas eram cantados, acompanhados pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isso, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Hoje, os poemas podem ser divididos em quatro gêneros: épico, didático, dramático e lírico.

As linhas de um poema são os versos. O conjunto desses versos chama-se “estrofe”. Os versos podem rimar entre si e obedecer à determinada métrica, que é a contagem das sílabas poéticas de um verso. Os versos mais tradicionais são as redondilhas; a redondilha menor tem cinco sílabas, e a maior com sete; os versos decassílabos, dez; os alexandrinos, doze.

A rima é um recurso que confere musicalidade aos versos, baseando-se na semelhança sonora das palavras do final ou, às vezes, do interior dos versos. Rima, ritmo e métrica são características especiais de um poema e que podem variar, dependendo do movimento literário da época.

No Brasil, os primeiros poemas surgiram junto com o seu descobrimento, pois os jesuítas usavam versos para catequizar os índios.

Depois, surgiram outras formas de poesia, como o barroco (1601-1768), o arcadismo (1768-1836), o romantismo (1836-1870), o parnasianismo (1880-1893), o simbolismo (1893-1902), o pré- modernismo (1902-1922), o Modernismo (1922-1962), até a forma de hoje.

A primeira Poesia

Todo dia é dia de poesia. Em todos os cantos do mundo, há, em todo os momentos, alguém evocando sensações, impressões e emoções por meio de sons e ritmos harmônicos.

A poesia nasceu na Grécia, berço da Civilização Ocidental, como poiesis (poihsiV), com Homero, através da “Ilíada” e da “Odisséia”.

Homero

Enquanto a primeira relata a “Guerra de Tróia” ocorrida por volta de 1.250 AC, a outra narra as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao retornar dessa guerra, depois de dez anos de peripécias, para os braços de sua rainha Penélope. Naqueles tempos, a apresentação poética se fazia acompanhada por um instrumento musical – a Lira, e estava dividida em “Cantos (wdh)”.

Lira Grega

Por isso eram chamadas de “Poesias Líricas”, não importando o gênero trágico das mesmas. A tragédia e os gregos sempre estiveram de mãos dadas, como nessas obras primas sempre atuais.

Ignorando as correntes de que Homero tivesse existido ou não, o alemão Heinrich Schliemann encontrou em 1871, depois de dois anos de pesquisas, a cidade de Tróia, baseado nos relatos de Homero. Estaria assim comprovadas a existência de Homero, e a veracidade dos fatos narrados. Na realidade ele encontrou nove cidades construídas sobre os destroços da anterior. A Tróia de Homero era a quarta de cima para baixo.

Infelizmente, não se pode atribuir datas precisas para Homero, a “Ilíada” e a “Odisséia” para comemorar-lhes.

Início do Canto I, da Ilíada, em grego clássico.

Canto I

Canta-me a cólera – ó deusa – funesta de Aquiles Pelida,
causa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos sem conta
e de baixarem para o Hades as almas de heróis numerosos
e esclarecidos, ficando eles próprios aos cães atirados
e como pasto das aves. Cumpriu-se de Zeus o desígnio

Antônio Frederico de Castro Alves

Dia 19 de março

Bem que poderia ser no dia 19 de março. Nesse dia, em 1534 nascia em San Cristóbal de la Laguna, Tenerife, nas Ilhas Canárias, o Padre José de Anchieta, segundo a Igreja Católica, o Apóstolo do Brasil.

Padre José de Anchieta

Em 1548, iniciou seus estudos em Coimbra, célebre centro intelectual de Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus, recém fundada por Santo Inácio de Loyola. Em 25 de Janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da Vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio. Em 5 de Maio de 1563, Anchieta chegou à Praia de Iperoig, em Ubatuba, em companhia do Padre Manoel da Nóbrega, para negociar uma trégua com os índios Tupinambás. Regressando Padre Manoel da Nóbrega a São Vicente, Anchieta permaneceu refém. Ele passou muitos dias a escrever milhares de poemas em latim em homenagem à Virgem Maria. Rabiscava na praia porque não tinha papel. Escreveu ao todo 4.172 versos em latim que o prodigioso padre decorou-os um a um. Meses mais tarde, o padre os transcreveria em papel com o título de “De Beata Virgine Dei Matre Maria” (Da Virgem Santa Maria Mãe de Deus). Talvez tenham sido esses, os primeiros poemas documentados, que tenham sido feitos no Brasil.

Ostara, Deusa da Primavera

Por ocasião do “XXIIo Salão do Livro de Paris” e como parte das comemorações do “Dia Mundial da Poesia”, no dia 22 de março de 2002, foi lançada a obra “Anthologie de la Poésie Romantique Brésilienne”, editada pela UNESCO. O projeto, teve por finalidade apresentar a leitores francófonos uma amostra dos poemas mais representativos do romantismo brasileiro. Constam da antologia poemas de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Castro Alves, como a “Canção do Exílio” deste último.

Chamson d’Exil

Mon pays a des palmiers,

Où chante le sabiá

Les oiseaux qui gazouillent ici,

Ne gazouillent pas comme là-bas.

Notre ciel a plus d’étoiles,

Nos vallées ont plus de fleurs,

Nos bois ont plus de vie,

Notre vie plus d’amours.

En rêvassant, seul la nuit,

Je trouve plus de plaisir là-bas ;

Mon pays a des palmiers,

Où chante le sabiá

Mon pays a des attraits

Tels que je n’en trouve pas ici ;

En rêvassant – seul, la nuit –

Je trouve plus de plaisir là-bas ;

Mon pays a des palmiers,

Où chante le sabiá.

Que Dieu ne me permette pas de mourir,

Sans que je retourne là-bas ;

Sans que je jouisse des attraits

Que je ne trouve pas ici ;

Sans que je voie encore une fois les palmiers,

Sem qu’inda avista as palmeiras

Où chante le sabiá.

Poesia não é só um texto que se divide em estrofes e versos. Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. O poema é a forma em que a poesia se expressa com a linguagem escrita. No poema, as palavras se combinam de uma forma especial:

“Muitas delas (as palavras) se combinam de tal forma que evidenciam terem sido selecionadas não só pelo seu significado, mas também pelo seu significante, com o intuito de sugerir formas, cores, odores, sons, criar imagens, etc. Isso é o que observamos quando lemos, vemos ou ouvimos, um poema. Além disso, das palavras emana uma espécie de melodia, um ritmo, decorrente da forma como o poema é composto.” (CEREJA, 1995)

Se o poema é uma forma de poesia, podemos nos perguntar: e o que é poesia? O dicionário pode nos ajudar:

Poesia – arte de escrever em verso; composição poética; inspiração; o que despertar o sentimento do belo. (Dicionário Silveira Bueno)

Através dessa definição podemos perceber que o dia da poesia é um dia para nos envolvermos com a natureza, com os sentimentos e sensações do mundo ao nosso redor. E claro, um dia para conhecermos mais a poesia de nosso país que é elogiada no mundo inteiro.

A poesia é uma arte literária que combina palavras, brinca com seus significados e recria as estruturas das mensagens. Tudo para expressar emoções, idéias e sensações com originalidade e impacto.

Como toda forma de arte, insere-se sempre em um contexto cultural e histórico. Na Antigüidade, os poemas eram cantados ao som da lira, daí a denominação gênero lírico.

Algumas características da poesia são o ritmo, a rima, os versos (linhas), as estrofes (conjuntos de versos) e a métrica (numeração das sílabas poéticas, identificadas por sua sonoridade).

No entanto, os poetas modernistas introduziram o verso livre, despreocupado com essas obrigatoriedades de forma. Este estilo é seguido por grande parte dos autores contemporâneos.

História

Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico.

Hoje é considerado o Dia Nacional da Poesia pois foi nesta data que nasceu o grande poeta brasileiro Castro Alves. Poeta romântico, Castro Alves morreu de tuberculose na capital baiana Salvador em 06 de julho de 1871, com apenas 24 anos. Ele escreveu poesias importantes como “Navio Negreiro” e, não à toa, ficou conhecido como poeta dos escravos. Por ser um dos grandes expoentes da poesia romântica no Brasil é que Castro Alves é homenageado até hoje.

A poesia é uma arte literária e, como arte, recria a realidade. O poeta Ferreira Gullar diz que o artista cria um outro mundo “mais bonito ou mais intenso ou mais significativo ou mais ordenado – por cima da realidade imediata”.

Para outros, a arte literária nem sempre recria. É o caso de Aristóteles, filósofo-grego que afirmava que “a arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra”. Geralmente a expressão “poesia” se aplica à estrutura de texto em versos. Os versos são as “linhas” do poema. Um conjunto de versos forma uma estrofe.

“O livro caindo na alma/ é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar” –

O que é

O que é a poesia? Não há definição objetiva dela, mas a poesia é, talvez, a expressão de sentimentos, emocões e sentidos do poeta em relação àquilo que o rodeia ou pelo que toma como tema, revelada numa forma escrita, cuja sonoridade e estrutura, muitas vezes se assemelha a um cântico, a um apelo, etc.

Analisando-a no plano fónico, a poesia não é uma linguagem comum que serve somente para significar. Consegue criar um conjunto de sons agradáveis e melodiosos através da rima, do ritmo e de várias figuras de estilo como a repetição que é frequentemente utilizada.

A poesia consegue tornar visível algo abstrato como os sentimentos, em realidades quase palpáveis.

Uma das formas mais representativas da poesia é o lirismo que não é mais do que a expressão do “eu”.

Aí, o poeta fala do que sente; revela-nos o seu estado de espírito, de um modo que é estranho ao homem em geral, que muitas vezes é tomado pelos mesmos sentimentos e sensações, mas que não é capaz de os revelar da mesma forma. Aliás, como o são os sentimentos, a poesia não é regida por um modelo generalizado: cada poeta tem a sua forma, o seu estilo, o seu método de escrever…
O poeta poderá também apresentar como tema aquilo que o rodeia. Interioriza o que lhe é externo e trata-o de uma forma sentida, expondo o resultado, de um modo geral, completamente transformado, à sua maneira: revela um mundo criado por si a partir de um mundo que lhe passa ao lado.

É uma arte; é um dom que só alguns possuem. É conseguir fazer chorar a partir de um motivo para rir. É tão somente viver poesia.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/www.paulinas.org.br/www.abrali.com/www.sitedeliteratura.com/www.ftd.com.br/coralx.ufsm.br/www.members.tripod.com

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