Dia Mundial do Urbanismo

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8 de Novembro

O urbanismo é o estudo das formas características de interação de habitantes de cidades e vilas (áreas urbanas) com o ambiente construído.

É um componente direto de disciplinas como planejamento urbano(o projeto físico e o gerenciamento das estruturas urbanas) e a sociologia urbana (o estudo da vida e da cultura urbanas) diz a Wikipédia, mas é um processo interativo a longo prazo em que moldamos nossas cidades e nossas cidades.

Complexidade é uma característica intrínseca da vida urbana, onde vários fatores afetam os processos de muitas vidas juntos. A densa rede de esperanças, aspirações, esforços e frustrações que uma cidade tece é um fenômeno interessante que desafia a análise e a compreensão. Muitos tentaram documentar, estudar, compreender e desvendar as complexidades através de teorias e modelos. Mas o urbanismo é tanto sobre sonhadores que sonham com visões e cenários finais (Le Corbusier e Frank Lloyd Wright são dois típicos arquitetos do início do século XX) pintados em quadros e palavras (Thomas Moore).

Período

O período de transição pelo qual as cidades estão passando, com cada vez mais gente e menos emprego, saúde e qualidade de vida, é uma preocupação do urbanismo atual.

O campo de atuação do profissional dessa área compreende uma grande diversidade de ações, entre as quais, a urbanização de favelas, a reciclagem de espaços, o gerenciamento de obras públicas e a participação em equipes multidisciplinares para elaboração de relatórios de impacto ambiental.

Nesses últimos anos, a acelerada urbanização e os problemas que ela trouxe estão exigindo uma maior compreensão do problema urbanístico.

É necessária uma abordagem por diversas óticas, derivadas de vários campos do conhecimento relacionados ao processo de urbanização. A tendência mundial do urbanismo é um tratamento humanístico das questões relacionadas às cidades.

Cabe ao urbanista fazer e executar projetos relacionados ao lixo, à devastação de áreas ambientais urbanas, ao transporte e às construções.

Para isso, este profissional dispõe de várias técnicas que visam modificar, melhorar e reestruturar o que é “urbano”, seja economicamente, socialmente, fisicamente ou ambientalmente. Ou seja, todo e qualquer objeto de trabalho do urbanista, desde a questão dos grandes aglomerados urbanos à questão das regiões pouco povoadas, são tratadas segundo uma abordagem não somente física, mas também a social e qualitativa.

Urbanização

Urbanização é um processo que acompanha a generalização da forma-mercadoria e do trabalho assalariado no capitalismo.

Com a transformação das terras comunais em propriedade através dos cercamentos os trabalhadores são forçados a ‘migrar’ para as cidades para vender sua força de trabalho por um salário –tornarem-se assalariados.

Tal processo, iniciado desde os primórdios ou gênese do capitalismo, perdura por todo o estágio de desenvolvimento extensivo .

Esse é um período de rápida expansão da produção, de nascimento da grande indústria e acelerada expansão industrial, acompanhada de igualmente rápida urbanização, dando origem à formação de aglomerações urbanas que arrebentam os limites das antigas cidades, um processo tão rápido e violento que chegou a ser chamado de ‘explosão urbana’. Tais aglomerações que permitem a formação de mercados locais de porte para a força de trabalho constituem o locus da reprodução da força de trabalho por excelência.

Assalariamento, industrialização e urbanização constituem facetas de um mesmo processo: em última análise, do próprio desenvolvimento capitalista em seu estágio inicial, de acumulação predominantemente extensiva.

O processo, acompanhado ainda pela constituição do espaço nacional para servir de suporte ao mercado unificado, acaba por aniquilar a dicotomia campo-cidade da organização feudal, baseada na separação da produção para a subsistência e a produção do excedente.

Em seu lugar, não implanta alguma outra dicotomia dentro do espaço*: o espaço nacional deve ser homogêneo e em certo sentido, se por urbanizado for entendido o lugar onde já predomina a forma-mercadoria, no capitalismo desenvolvido todo espaço é urbano.

Dicotomia campo-cidade se dissolve, não é substituída por alguma dic urbano-rural; no espaço do mercado unificado do capitalismo, todo o espaço é urbano.

Daí decorre que o processo urbano não tem significado mais específico que o próprio processo de reprodução capitalista; ainda que por vezes queira se enfatizar nesse processo a organização espacial das grandes aglomerações urbanas.

Espaço tem diferenciação e tem usos do do solo

Aglomerações urbanas

Necessidade do ordenamento e estruturação das grandes aglomerações urbanas, inaugurando a gênese do planejamento urbano.

Devido às especificidades da produção/ transformação do espaço nas aglomerações urbanas, assim como à existência de órgãos ‘locais’ de governo como partes distintas no aparelho do Estado, o planejamento da intervenção estatal nessas aglomerações se distingue como planejamento urbano; mas os limites que separam o último de um planejamento nacional são indefinidos e ambos os ‘níveis’ de planejamento constituem na verdade uma unidade.

* Como tem-se experimentado com a dicotomia urbano-rural

Referências Bibliográficas

DEÁK, Csaba (1985) Rent theory and the price of urban land/ Spatial organization in a capitlaist economy PhD Thesis, Cambridge, esp. Cap 4: “Location and space”
DEÁK, Csaba (1989) “O mercado e o Estado na organização espacial da produção capitalista” Espaço & Debates, 28:18-31
DEÁK, Csaba (1999) “O processo de urbanização no Brasil: falas e façanhas” in DEÁK, Csaba e SCHIFFER, Sueli (1999) O processo de urbanização no Brasil Edusp/Fupam, São Paulo

Fonte: www.quora.com/www.usp.br/

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