Páscoa

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Páscoa” vem do hebreu Pessach, que significa “passagem“, festa celebrada há mais de dois mil anos, para lembrar o êxodo dos judeus do Egito, depois de trezentos anos de escravidão.

Para os cristãos, essa é a mais importante das datas cristãs. É comemorada em todas as partes do mundo e simboliza alegria, recomeço, nova vida e sentido do sacrifício, em razão de outra passagem: a ressurreição de Jesus Cristo.

Muitos costumes ligados ao período pascal vêm da celebração da Páscoa judaica, em que o sacrifício do cordeiro era um prognóstico do sacrifício de Cristo na cruz.

Os símbolos da Páscoa no mundo são: o cordeiro (representa o sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo); as luzes, velas e fogueiras (significam a chama da luz e da esperança); os ovos (simbolizam o nascimento, a nova vida que retorna à natureza, visto que a existência de muitos animais tem sua origem no ovo); os coelhos (representam o nascimento e a nova vida, em razão de sua fertilidade, pois são animais que se reproduzem rapidamente e em grande escala).

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício. A tradição de oferecer ovos veio da China. Séculos atrás os orientais se preocupavam em envolver os ovos naturais em cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba. Quando retirados da água quente, apresentavam desenhos nas cascas.

Páscoa

O costume de presentear ovos chegou ao Egito e à Pérsia. As pessoas passaram a tingir ovos com alegres cores, presenteando-os aos amigos na Festa da Primavera. Os persas acreditavam que a Terra havia saído de um ovo gigante. Para os egípcios, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Existem algumas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. A hipótese mais provável é a que se refere à indústria de chocolate, iniciada pelo holandês Van Houtem, em 1828.

Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram o hábito de comemorar a Páscoa como lembrança da ressurreição. No século XVIII, a Igreja o adotou, oficialmente, visto ser Cristo o cordeiro pascal.

Fonte: www.paulinas.org.br

Páscoa

HISTÓRIA DOS OVOS DE PÁSCOA

O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento – a nova vida.

A tradição de oferecer ovos vem da China. No dia 15 de abril, ao abrir o seu ovo de Páscoa, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição.

Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba.

Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca.
Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.

O costume chegou ao Egito. Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação.

Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adotou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.

Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa. Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite.

Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis.

O surgimento do ovo de chocolate na Páscoa se deu a partir do Séc. XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate.

SÍMBOLOS DE PÁSCOA

A Cruz da Ressurreição

Representa o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo.

O Cordeiro

Simboliza Cristo, que é o filho e cordeiro de Deus, sacrificado em prol de todo o rebanho (humanidade). Embora tido como símbolo daPáscoa cristã, o cordeiro já era muito importante na Páscoa judaica e nos cultos Teutónicos, onde era frequente o sacrifício de animais aos deuses.

Pão e Vinho

Representando o corpo e sangue de Jesus, o pão e o vinho são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio

Vela de enorme dimensão que se acende no sábado de Aleluia, que simboliza “Cristo, a luz dos povos”. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.

Coelhinho da Páscoa

Esta tradição nasceu na Alemanha, há muitos séculos, pelo que se dizia às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam nas ervas. Na manhã do dia de Páscoa as crianças tinham de procurar os ovos escondidos pelos coelhinhos.

Ovos da Páscoa

Os ovos de Páscoa são um costume típico de muitos países. Quer sejam ovos de galinha pintados, tradicionais sobretudo na Polónia e na Ucrânia, quer ovos de chocolate envoltos em papel decorativo brilhante, recheados de amêndoas e enfeitados com bonitas fitas, segundo os costumes mais ocidentais, o que é certo é que os ovos fazem parte do nosso imaginário pascal.

O MAIOR OVO DO MUNDO

Além de ter-se tornado o centro da cultura Ucraniana da província canadense de Alberta, a cidade de Vegreville com 5.300 habitantes, tem mais um motivo para justificar a fama: o maior OVO de Páscoa conhecido! Não estamos brincando.

Este ovo, de nove metros de altura (!), decorado em tradicional estilo ucraniano, foi construído em 1975 para comemorar o centenário da fundação da Real Polícia Montada do Canadá em Alberta (embora não se possa ver a relação entre o ovo e a polícia). A rainha Elizabeth e o Príncipe Phillip inauguraram a plaqueta junto ao ovo durante a sua visita em 1978. O festival ucraniano é realizado em Vegreville durante a primeira semana de Julho.

Os ovos ucranianos de Páscoa são chamados “Psyankas”. A fim de confirmar a declaração de Vegreville de que este é o maior do mundo.

O SIGNIFICADO DOS COELHOS E DOS OVOS DE PÁSCOA

O coelho, apesar de ser um mamífero e por conseguinte não botar ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isso devido à notória capacidade de reprodução desses animais que se tornaram símbolo da fertilidade.

Já o ovo, representa o surgimento da vida e a origem do mundo. Daí sua relação com a ressurreição de Cristo e a Páscoa.

A tradição de presentear a família e os amigos com ovos coloridos é um costume antigo dos chineses. Esses povos decoravam ovos de galinha e davam de presente a pessoas queridas, em comemoração à Festa da Primavera, que no hemisfério Norte, coincide com os meses de março e abril, próprios da Páscoa. Ao longo dos anos, o costume foi sendo passado às demais culturas do mundo todo e os ovos de galinha passaram a ser substituídos por ovos de madeira, de prata e de ouro decorados com pedras preciosas e, por fim, pelos de chocolates em decorrência principalmente, da chegada das indústrias de chocolate.

Atualmente, o chocolate é como o tender de Natal ou o quentão da Festa Junina, tem que estar presente em toda Páscoa, seja no formato de bombom, de barra, de coração, de coelhinho ou da maneira mais tradicional, que é a de Ovo de Páscoa.

VALOR NUTRITIVO DOS OVOS DE PÁSCOA

O valor nutritivo dos ovos varia de acordo com o tipo de chocolate e de recheio que foram utilizados como matérias-primas. Abaixo, seguem alguns exemplos de Ovos de Páscoa com seus valores energéticos.

Ovos de Páscoa (100g) Características Calorias
Avelã Ao Leite 564 calorias
Amêndoas e Passas Ao Leite 555 calorias
Castanha-do-Pará Ao Leite 561 calorias
Crocante Ao Leite 520 calorias
Puro Ao Leite 540 calorias
Crocante Branco 565 calorias
Tradicional Branco 542 calorias
Ovo diet Isento de Açúcar 473 calorias
Ovo light Teor Reduzido de Açúcar e Calorias 395 calorias

DICAS PARA CONSERVAR MELHOR O CHOCOLATE

Para que a qualidade do chocolate seja mantida, alguns cuidados devem ser tomados na hora de guardá-lo. É indicado que os ovos permaneçam em local seco, ventilado e protegido de fontes de calor e de odores penetrantes.
Por serem mais frágeis que os demais produtos de chocolate, recomenda-se também, um manuseio cuidadoso, evitando-se quedas e choques.

UMA PÁSCOA FELIZ

Páscoa vai muito além da simples troca de ovos. É um momento de reflexão e que remete à existência de Cristo tendo uma forte conotação religiosa.

Contudo, acordar de manhã e procurar os deliciosos e coloridos ovos, escondidos pelos coelhinhos da Páscoa, é um costume que não pode ser esquecido pois, além de ser muito divertido, nos faz recordar às inesquecíveis lembranças da infância!

Fonte: www.emporiovillaborghese.com.br

Páscoa

PÁSCOA, do latim paschalis, deriva da palavra hebraica Pessah, passagem.

A páscoa, maior festa do cristianismo, comemora a ressurreição de Cristo.

A palavra Páscoa é de origem hebraica- “pesach” e significa passagem. No calendário cristão, a celebração pascoal- que foi fixada pelo Concílio de Nicéia no ano 32, acontece após o período da Quaresma e é considerada “festa da libertação”.

A história da celebração da Páscoa cristã é narrada na bíblia. O evangelho escrito pelo apóstolo Mateus (capítulo 26, versículo 17), descreve a celebração da Última Ceia, em que Jesus de Nazaré participou com seus discípulos. O texto narra a instituição da páscoa por Jesus, que, naquela ocasião, oferece sua vida, sua carne, simbolicamente representada pelo pão, e seu sangue (representado pelo vinho), que seria derramado no calvário para remissão dos pecados.

A Páscoa no mundo

Páscoa

Os festejos da Páscoa em todo o mundo possuem variações em suas origens e significados:

Na China

Páscoa

O “Ching-Ming” é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.

Na Europa

Páscoa

As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.

Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia

Páscoa

A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses “ninhos”.

Nos Estados Unidos

Páscoa

A brincadeira mais tradicional ainda é a “caça ao ovo”, onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a “caça ao ovo” é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.

No Brasil e América Latina

Páscoa

O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado.

Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A “caça ao ovo” ou “caça ao cestinho” também é utilizada.

Páscoa é…

Páscoa é ser capaz de mudar, é partilhar a vida na esperança, é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida, é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente, é viver em constante libertação, é crer na vida que vencer à morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço, é uma nova chance pra gente melhorar as coisas que não gostamos em nós.

Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho e vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.

Fonte: www.bilibio.com.br

Páscoa

Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Ainda que todos os domingos do ano sejam destinados pelas igrejas cristãs de todo o mundo à celebração da ressurreição de Cristo (o que é feito por meio da eucaristia), no domingo de Páscoa, esse acontecimento ganha destaque, já que se festeja uma espécie de aniversário da ressurreição.

Animalzinho simpático, se converteu no principal símbolo da Páscoa na América por imigrantes alemães, em 1699. Contava a lenda que o coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Hoje, o coelho é considerado pela Igreja Católica como símbolo da fertilidade.

A palavra “Páscoa” vem do hebraico, Pessach.

Páscoa, conhecida também como Passover, é uma das mais importantes festas judaicas, celebrado durante oito dias. Os judeus comemoram o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Esse é um ritual de passagem, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para a vida.

Páscoa é uma data móvel, que acontece anualmente entre 22 de março e 25 de abril. Como no Hemisfério Norte esse período coincide com a chegada da primavera, o Pessach também é a festa do início da colheita dos cereais e da chegada da nova estação. Ela é comemorada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março. O equinócio é o ponto da órbita da Terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite.

Há um modo mais fácil de saber quando é o domingo de Páscoa.

Basta contar 46 dias a partir da quarta-feira de cinzas.

Páscoa cristã é antecedida pela Quaresma, período que dura 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de Ramos, que acontece uma semana antes da Páscoa.

Os católicos destinam a Quaresma para fazer penitência, como o jejum, com o objetivo de libertar as pessoas dos pecados.

Páscoa
O ovo de chocolate virou tradição no domingo de Páscoa. A foto mostra um ovo gigante feito pelos belgas, um dos maiores já feitos no mundo. Com 8,32 metros de altura, 26 pessoas trabalharam arduamente para transformar 50 mil barras de chocolate nesse ovo de 1.950 kg.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos.

O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Páscoa
Ovos pintados à mão, antiga tradição da Ucrânia e de outros países europeus

Pintar ovos à mão também é uma tradição que acompanha os ucranianos durante quase toda a sua história. Para eles, receber ovos pintados traz boa sorte, fertilidade, amor e fortuna. Geralmente esses ovos são de galinha, ganso ou codorna e requerem um trabalho artesanal minucioso.

Para saber mais sobre os símbolos e a história da Páscoa, consulte os links e os arquivos para download disponíveis nessa página, no menu ao lado.

Significado dos principais símbolos da Páscoa:

Ovo: Representa vida e a origem do mundo para muitas culturas

Coelhinho da Páscoa: Para os cristãos, o coelho significa a fertilidade

Colomba Pascal: Paz, mas simboliza também a vinda do Espírito Santo

Cruz: Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição

Cordeiro: Simboliza Jesus Cristo e representa a aliança entre Deus e o povo

Peixe: Indica renovação e purificação

Círio: Uma grande vela que se acende na “Aleluia” e quer dizer “Cristo, a luz dos Povos”

Como se calcula a data da Páscoa?

Páscoa, por definição, é comemorada no primeiro Domingo após a lua cheia que ocorre após o equinócio vernal (primeiro dia da primavera no Hemisfério Norte), e pode cair entre 22 de março e 25 de abril. As fórmulas exeistentes calculam o que se convencionou chamar de “Cálculo Eclesiático”, definido pelo Concílio de Nicea no ano 325 d.C.

O Carnaval acontece 47 dias antes da Páscoa.

Portanto, o Carnaval pode acontecer de 4 de fevereiro a 9 de março.

Já o feriado de Corpus Christi acontece 60 dias depois da Páscoa, ou seja, entre 21 de maio a 24 de junho.

Fonte: www.bibliotecavirtual.sp.gov.br

Páscoa

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.

A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução.

Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate…

Quem sabe o que é “Theobroma”?

Pois este é o nome dado pelos gregos ao “alimento dos deuses”, o chocolate. “Theobroma cacao” é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.

O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.

Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

E o coelho?

Páscoa

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700.

coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?

O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico.

Mas a sequência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoanuma festa “móvel”.

De fato, a sequência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

O Ovo, afinal

Bem, o ovo também simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antiguidade. Eram verdadeiras obras de arte!

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa.

Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes naPáscoa.

Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.

No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares.

Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos como a gente conhece hoje, com todo aquele chocolate. Atualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou “ninhos” cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa.

No Brasil, as crianças montam seus próprios “cestinhos de Páscoa“, enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada.

Nos Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovinhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.

Mas depois de falar tanto em ovinhos deu vontade de comer um. Mas só se for de chocolate!

Fonte: venus.rdc.puc-rio.br

Páscoa

Páscoa

Cálculo do Dia da Páscoa

Dia da Páscoa, por definição, é o primeiro Domingo após a lua cheia que ocorre após o equinócio vernal, e pode cair entre 22 de Março e 25 de Abril.

A sequência dos dias de Páscoa se repete em ciclos de aproximadamente 5.700.000 anos. As fórmulas exeistentes calculam o que se convencionou chamar de “Cálculo Eclesiático”, quando em 325 o Concílio de Nicea assim definiu.

O Carnaval acontece 47 dias antes da Páscoa. Logo o Carnaval pode acontecer de 4 de fevereiro a 9 de março.

Corpus Christi acontece 60 dias depois da Páscoa. Logo Corpus Christi pode acontecer de 21 de maio até 24 de junho.

Existem diversas fórmulas para a determinação do Domingo de Páscoa, entretanto uma das mais simples é a fórmula de Gauss, descrita a seguir:

Para calcular o dia da Páscoa (Domingo), usa-se a fórmula abaixo, onde o ANO deve ser introduzido com 4 dígitos. O Operador MOD é o resto da divisão. A fórmula vale para anos entre 1901 e 2099. A fórmula pode ser estendida para outros anos, alterando X e Y conforme a tabela a seguir:

faixa de anos X Y
1582 1599 22 2
1600 1699 22 2
1700 1799 23 3
1800 1899 24 4
1900 1999 24 5
2000 2099 24 5
2100 2199 24 6
2200 2299 25 7

Para anos entre 1901 e 2099

X=24
Y=5
a = ANO MOD 19
b= ANO MOD 4
c = ANO MOD 7
d = (19 * a + X) MOD 30
e = (2 * b + 4 * c + 6 * d + Y) MOD 7
Se (d + e) > 9 então DIA = (d + e – 9) e MES = Abril
senão DIA = (d + e + 22) e MES = Março

Há dois casos particulares que ocorrem duas vezes por século:

Quando o domingo de Páscoa cair em Abril e o dia for 26, corrige-se para uma semana antes, ou seja, vai para dia 19;

Quando o domingo de Páscoa cair em Abril e o dia for 25 e o termo “d” for igual a 28, simultaneamente com “a” maior que 10, então o dia é corrigido para 18.

Neste século estes dois casos particulares só acontecerão em 2049 e 2076.

Para calcular a Terça-feira de Carnaval, basta subtrair 47 dias do Domingo de Páscoa.

Para calcular a Quinta-feira de Corpus Christi, soma-se 60 dias ao Domingo de Páscoa.

Exemplo:

Para o ano de 2014

a= 2014 MOD 19 = 0
b= 2014 MOD 4 = 2
c= 2014 MOD 7 = 5
d=(19 * 0 + 24) MOD 30 = 24
e=(2 * 2 + 4 * 5 + 6 * 24 + 5) MOD 7 = 5

(d + e) = 24 + 5 = 29

Logo o Domingo de Páscoa é: 20/4/2014
Carnaval: 4/3/2014
Corpus Christi: 19/6/2014

Para o ano de 2015

a= 2015 MOD 19 = 1
b= 2015 MOD 4 = 3
c= 2015 MOD 7 = 6
d=(19 * 1 + 24) MOD 30 = 13
e=(2 * 3 + 4 * 6 + 6 *13 + 5) MOD 7 = 1

(d + e) = 13 + 1 = 14

Logo o Domingo de Páscoa é: 5/4/2015
Carnaval: 17/2/2015
Corpus Christi: 4/6/2015

Fonte: www.inf.ufrgs.br

Páscoa

Formas ovais, embrulhos coloridos e recheios variados, fazem você lembrar algo? Páscoa! A palavra “páscoa” surgiu a partir do hebreu “pessach” (passagem), que segundo a história, marca a libertação do povo judeu escravizado no Egito para a Terra Prometida. Para os cristãos, a Páscoa significa a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida, ou seja, sua ressurreição. Já os ovos se tornaram ícones da Páscoa uma vez que simbolizam a existência da vida, o nascimento. Já o coelho por ser um animal com capacidade de gerar grandes ninhadas, simboliza a fertilidade. Esses dois elementos são considerados símbolos da páscoa desde a antiguidade. Nesta época, a Páscoa era uma celebração à Deusa da Primavera (Eostre ou Ostera), que segura um ovo em sua mão e observa um coelho. O surgimento do ovo de chocolate se deu a partir do século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram dados de presente na época. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate. E resistir á essas tentações não é nada fácil! Embora deva ser consumido com moderação, devido ao seu alto teor calórico e de gordura, ele também possui propriedades funcionais. A presença de substâncias como os flavonóides conferem ao chocolate ação antioxidante, protegendo as células contra a ação de radicais livres. Afirmam os especialistas que o chocolate amargo é o que possui maiores benefícios, possuindo alto teor de magnésio, o que pode ajudar as mulheres com ciclos menstruais problemáticos. Também ajuda a metabolizar o açúcar, ajudando as pessoas que sofrem de diabetes. Além disso, é benéfico ao coração, pela redução da pressão sanguínea. Outro alimento bastante consumido nessa época do ano e que, nutricionalmente falando, possui muitas vantagens, são os peixes. O aumento do consumo deste alimento se deve à restrição feita pela religião católica na ingestão de carne de animais que possuem sangue quente. Embora não haja nenhuma passagem bíblica a respeito, os católicos não consomem carne vermelha na Sexta-feira Santa como um ato de respeito à Jesus, já que este alimento representa o corpo de Cristo.

Os peixes apresentam um alto valor protéico e um baixo teor de gorduras saturadas. A proteína é essencial para fortalecer o corpo, além de ajudar na reconstituição dos tecidos do organismo. Possuem baixo teor de gorduras saturadas e um alto teor de gorduras mono e poliinsaturadas, principalmente Ômega 3. Ele ajuda a reduzir o colesterol, e consequentemente as doenças cardiovasculares, e pode ainda ajudar na prevenção de certos tipos de câncer. Os peixes oleosos também são ricos em vitamina B, essencial para que os tecidos e o sistema nervoso se mantenham em condições saudáveis; e ainda vitaminas A e D, assim como cálcio, zinco e magnésio. Além da carne, outros alimentos não são consumidos no período de Páscoa, por motivos religiosos. Para a comunidade judaica, por exemplo, não deve haver o consumo de nenhum alimento que seja fermentado, como por exemplo, pães, bolachas e macarrão. Independente de religião e significados, a Páscoa nos dá a possibilidade de variar os alimentos do dia-a-dia. A substituição da carne por um peixe, do chocolate ao leite ou com castanhas por um meio amargo, fazem com que a Páscoa se torne, pra nós, uma opção mais saudável.

REFERÊNCIAS:
MARTIN, Patrick. Chocolates. Revista Nutrição em Pauta. Edição Março/Abril 2006.
Disponível <www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=492>
MARTIN, Patrick. Peixes oleosos. Revista Nutrição em Pauta. Edição Maio/Junho 2006.
Disponível <www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=503>
DUARTE, José Luiz C. O Verdadeiro Sentido da Páscoa; Cultura Brasileira.
Disponível em:< http://www.culturabrasil.pro.br/pascoa.htm>
Páscoa judaica restringe consumo de alimentos. Folha Online: 19 de abril de 2008.
Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida

Jowanka Amorim
Mariana Krammer

Fonte: www.nutrijr.ufsc.br

Páscoa

PÁSCOA É ÉPOCA DE RENASCIMENTO E DE PRESENTEAR COM CHOCOLATE

O SENTIDO DA PÁSCOA

Páscoa

Páscoa, a mais importante das datas Cristãs, é comemorada em todo o mundo simbolizando o perdão, a alegria, o recomeço, a redenção, a nova vida e o sentido do sacrifício. Para os cristãos, há mais de dois mil anos a Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Festeja a passagem de Cristo da morte para a vida e das trevas para a luz.

Como muitos outros rituais do Cristianismo, o período pascal incorpora outro mais antigo: do hebreu Pessach, a Páscoa Judaica é uma comemoração judaica que recorda a passagem dos judeus do Egito até a Terra Prometida – marcada pela travessia do Mar Vermelho – e significa a passagem da escravidão para a liberdade.

CURIOSIDADES

Buona Pasqua, Fouai Hwo Gie Quai Le, Joyeuses Pâques, Kalo Pask, Happy Easter, Vrolyk Pasen e Feliz Pascua são apenas algumas formas de dizer Feliz Páscoa, festa que é sinônimo de feriado, coelho e principalmente chocolate, muito chocolate.

Páscoa é uma das datas móveis do nosso calendário e ocorre 47 dias depois do Carnaval. O dia da Páscoa é o primeiro domingo que ocorre depois da Lua Cheia ou do dia de 21 março (a data do Equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. A Igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 D.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”.

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e, portanto, a Terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da Quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas.

Com essa definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a sequência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a sequência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente a cada 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Os símbolos da Páscoa

Os símbolos da Páscoa no mundo são:

1. Cordeiro

Representa o sacrifício do cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo

2. Luzes, velas e fogueiras

Marcas da chama da luz e da esperança

3. Ovos

Simbolizam a nova vida que retorna à natureza

4. Coelhos

Representam a fertilidade, o nascimento e a nova vida.

Páscoa no mundo

China

O “Ching-Ming” é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.

Europa

A tradição é decorar ovos cozidos e fazer brincadeiras como rolá-los ladeira abaixo, onde será o vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar. Nos países da Europa Oriental, as crianças que forem bem comportadas na noite anterior ao Domingo de Páscoa e deixarem um boné em um lugar escondido, ganham do coelho doces e ovos coloridos.

Estados Unidos

As crianças brincam de caça ao ovo. Os ovos cozidos e decorados com tintas são escondidos pelos pais para serem descobertos na manhã de Páscoa. Em algumas cidades, a brincadeira é feita em praça pública.

Brasil e América Latina

O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A caça ao ovo também é utilizada.

Bélgica e França

Os sinos da igreja não tocam entre a Sexta-feira da Paixão e o Domingo de Páscoa. Uma lenda local diz que os sinos voam para Roma e, quando voltam, deixam cair ovos para todos encontrarem. As crianças fazem ninhos para que o coelho os encham de ovos.

Bulgária

Os ovos cozidos são coloridos após a missa na Quinta-feira Santa e são feitos pães pascais, os kolache ou kozunak. Um pão, decorado com um número ímpar de ovos vermelhos, é levado à igreja na madrugada de sábado para ser abençoado e, depois, presenteado à família. Cada pessoa da família pega um ovo e todos começam a batê-los uns contra os outros. Quem ficar com o ovo inteiro terá um ano de sorte.

Suécia

É semelhante ao Halloween americano. Na Quinta-feira Santa ou na véspera da páscoa, as crianças vestem-se de bruxos, visitam sues vizinhos e deixam um cartão decorado para conseguir doce ou dinheiro.

OVO DE PÁSCOA: PRESENTE DESDE A ANTIGUIDADE

Ao que tudo indica, a comemoração da Páscoa foi inspirada na Antiguidade. No período do paganismo, a primavera era saudada com uma festa para o renascimento da terra, acompanhada de promessas de esperança, saúde e prosperidade.

Calcula-se, ainda, que por volta do século 13 a.C. os chineses celebravam o início dessa mesma estação oferecendo ovos de pata pintados em cores fortes aos parentes e vizinhos. Era a celebração da volta à vida, após o inverno e os longos meses em que a natureza ficava coberta de neve.

Mais tarde este hábito foi adotado por egípcios e persas, que costumavam tingir ovos com cores alegres para presentear os amigos. Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício.

Na época dos czares da Rússia – período anterior à revolução bolchevique –, eles ganharam outro valor. Os imperadores encomendavam ao mais famoso joalheiro da corte, Peter Carl Fabergé, esses objetos que eram feitos de ouro e cunhados com pedras preciosas. A equipe de Fabergé, a mais importante empresa joalheira da Rússia, no começo do século 20, trabalhava ao longo de um ano cada peça que era única.

O surgimento do ovo de chocolate na Páscoa se deu a partir do Séc. XVIII, em meados de 1828, com o desenvolvimento da indústria chocolateira na Inglaterra e a substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados.

Foram os confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate. No início os ovos eram apenas chocolate ao leite. Depois, começaram a surgir os ovos crocantes. Castanhas de caju, amêndoas e avelãs davam um toque especial aos chocolates, deixando-os ainda mais gostosos. Não demorou muito e a iguaria conquistou toda a população européia. De lá, o hábito ganhou o mundo.

O costume de usar estes ovos e bombons como forma de presentear na Páscoa é, entretanto, uma criação do Século XX, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro como um presente recheado de significados, que é não só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia.

Nos países da Europa Oriental, a tradição mais forte ainda segue os costumes da Antiguidade, e os ovos decorados se transformam em presentes para amigos e parentes. Lá a tradição diz que se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa, e deixarem um boné de tecido em um lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses “ninhos”.

Nos Estados Unidos, a brincadeira mais tradicional é a “caça ao ovo”: ovos de chocolates são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades, a “caça ao ovo” é um evento da comunidade, e os ovinhos são escondidos em uma praça pública.

A comemoração no Brasil veio com os imigrantes italianos, alemães e poloneses. Aqui, principalmente na região Sul, onde estas influências são mais fortes, as crianças montam seus próprios “cestinhos de Páscoa”, cheios de palha ou papel e esperam o coelho deixar os ovinhos durante a madrugada.

COELHINHO DA PÁSCOA

A crença de que o coelho é que traz os ovos de Páscoa pode ter sido originado na Alemanha. Uma lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho trouxera os ovos.

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem e sua facilidade de gerar grandes ninhadas.

BRINCADEIRAS DE PÁSCOA

Além de comprar os ovos que mais chamam a atenção dos filhos, os pais se preocupam em cultivar o encantamento da criança com o espírito da época. Por isso, se sacrificam acordando cedo para esconder os ovinhos, fazem “pegadas” de coelho que acabam sujando a casa toda, tudo para ver o sorriso estampado em seus rostos.

A tradicional caça ao ovo é a brincadeira mais comum. As crianças seguem as patinhas do coelhinho, geralmente feitas com farinha, até o local onde estão os ovos que o coelho da Páscoa trouxe. Outra opção é espalhar pela casa ovos pequenos de chocolate e cenouras para indicar o caminho. Mas, existem outras brincadeiras que os pais podem fazer. Listamos algumas.

Brincadeiras individuais

Jogo da memória

Cortar cartões com desenhos de ovos e coelhos diferentes e brincar de jogo de memória com as crianças.

Fantasia

Vestir as crianças com fantasia de coelhinho. Um detalhe divertido é fazer uma pintura com tinta vermelha específica para pele (de preferência anti-alérgica) para o nariz, lápis preto de maquiagem para os bigodes (três fios de cada lado saindo da boca até o meio do rosto), dente de coelho de plástico e batom vermelho na boca. Orelhas de cartolina ou papel ondulado nas cores branco e rosa, com uma tira fixá-las ao redor da cabeça, completam a fantasia.

Armadilha para o coelhinho

Na noite do Sábado de Aleluia, a criança pode fazer uma “armadilha” para o coelhinho deixando algumas cenouras ao lado de um pote com farinha de trigo. No dia seguinte, ela encontrará as pegadas de farinha do coelho e buscará o esconderijo dos ovos. Para fazer as pegadas é só juntar os dedos da mão, encostar na farinha de trigo e depois no chão, formando as marcas. É bom não esquecer de deixar algumas cenouras mordidas para caracterizar a visita de um coelho faminto durante a noite e mostrar que ele caiu na armadilha preparada.

Ovo de bexiga

A criança pode encher uma bexiga e embrulhá-la em papel celofane para dar a impressão de um ovão de Páscoa e usar para decorar a casa, colocar no ninho do coelhinho ou até mesmo pregar uma peça em alguém.

Brincadeiras em turma

Pintura

As crianças podem expressar sua própria idéia de como é um coelhinho da Páscoa decorando um desenho do animal.

Brincadeira do quantos ovos?

A criança pode imaginar quantos ovos pequenos de chocolate tem uma cesta. Quem acertar ganha todos os ovos.

Ache seu ovo correspondente

Desenhos de ovos e coelhos, cortados pela metade podem ser distribuídos entre as crianças para que encontrem sua metade. Quem encontrar pode partir para uma nova brincadeira.

Corrida com o ovo

As crianças têm que equilibrar ovos em cima de colheres, e correr sem deixar o ovo cair até a chegada para ganhar um prêmio.

Decoração de ovos

As crianças podem pintar ovos de galinha cozidos.

Aula de culinária

A criança poderá ajudar a fazer bombons em formato de coelhinhos, cenouras, e até um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Músicas do coelhinho da Páscoa

Páscoa

Coelhinho da Páscoa (Letra e música de O. B. Pohlmann )

Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!

Coelhinho (Letra e música de Duhilia Madeira)

De olhos vermelhos
De pêlos branquinhos
De pulo bem leve
Eu sou o coelhinho.
Sou muito assustado
Porém sou guloso
Por uma cenoura
Já fico manhoso.
Eu pulo pra frente
Eu pulo pra trás
Dou mil cambalhotas
Sou forte demais.
Comi uma cenoura
Com casca e tudo.
Tão grande ela era…
Fiquei barrigudo!

Fonte: www.abicab.org.br

Páscoa

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS

Páscoa
No quadro do pintor alemão Hans Multscher (século 15),
Cristo ressuscita, levantando-se de seu túmulo

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica “pessach” (“passagem”), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para “abrir passagem” aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).

Ainda hoje a família judaica se reúne para o “Seder”, um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.

Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

OVOS DE PÁSCOA

Páscoa

De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.

Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.

Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.

A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.

A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

COELHO

Páscoa

O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.

Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

CORDEIRO

Páscoa

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.

Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: “morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida”. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

CÍRIO PASCAL

Páscoa

É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que “Cristo é a luz dos povos”.

Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego”alfa” e “ômega”, que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.

O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

GIRASSOL

Páscoa

O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.

O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

PÃO E VINHO

Páscoa

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.

Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.

A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: “Tomai e comei, este é o meu corpo… Este é o meu sangue…”. O Senhor “instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura” [3].

A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.

Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

Colomba Pascal

Páscoa

O bolo em forma de “pomba da paz” significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

SINO

Páscoa

Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.

O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
Quaresma

Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.

Óleos Santos

Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.

Fontes:

[1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005

Fonte: www.portaldafamilia.org

Páscoa

O Sentido da Páscoa

A palavra PÁSCOA significa “passagem”, tanto para os judeus quanto para os Cristãos.

No sentido Judaico, a Páscoa (Êxodo 12:18,19; 13:3-10) é a comemoração da saída do povo de Israel da escravidão do Egito. Começa no décimo quarto, à tarde- isto é, no princípio de décimo quinto dia de Abide ou Nisã, com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).

Para os cristãos (católicos e protestantes) a Páscoa simboliza a morte vicária (substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) de Cristo, bem como a promessa de ressurreição e 2a vinda (parousia). Segundo a fonte da Internet (www.zog.com.br) “em 325 d.C., o Conselho de Nicea, composto por membros da Igreja católica, criou a Tabela eclesiástica, baseada na “Lua Eclesiástica”, imaginária. Na verdade, o Dia da Páscoa, e o primeiro Domingo depois da Lua Cheia Eclesiástica que ocorre após 21 de março, dia do Equinócio, que é quando o sol passa por sobre a linha da Equador. A Quarta-feira de cinzas acontece 46 dias antes da Páscoa, portanto, a Terça-feira de Carnaval, último dia da festa pagã antes da quaresma.” Portanto a celebração da Páscoa é móvel de ano para ano (2000-em 23/04; 2001-em 15/04; 2002-em31/03; 2003-em 20/04; 2004-em 11/04; 2005-em 27/03)

Fica uma questão central: Qual o seu verdadeiro significado religioso e político da páscoa para hoje ?

Quando partimos destes pressupostos teológicos, podemos afirmar que:

1. A Páscoa tem o sentido de libertação. O maior ato de injustiça é a forma com que um ser humano subjuga o seu semelhante, através da escravidão. Hoje existem várias formas de escravidão: o salário mínimo de FHC de R$ 180,00; a obscuridade dos gastos públicos, bem como prestações de contas duvidosas (Quem sabe que com a Lei de Responsabilidade Fiscal isto possa ser modificado ?), a corrupção e impunidade nos altos escalões do Governo, a ganância pelos juros dos empresários sonegadores e corruptos, etc. Diante da falta de responsabilidade social dos líderes judeus de sua época, Jesus afirmou: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes (injustiça social) a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” Mat.25:40. E o destino destes que escravizam é o “fogo eterno”. Mas aos pequeninos, disse Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32

2. A Páscoa tem o sentido de ressurreição. Jesus disse que ele mesmo é a ressurreição e a vida (João 11:25). A ressurreição hoje é a possibilidade do operariado sair de seu flagelo social e ter uma condição digna de sobrevivência e quando as distribuições de riquezas são mais justas. Se nós pudéssemos reduzir a população do mundo inteiro a uma aldeia de 100 pessoas, mantendo as proporções de todos os povos existentes no mundo, esta aldeia seria composta desta forma: 57 asiáticas; 21 europeus; 14 americanos (América do Norte e Sul); 8 Africanos, 52 mulheres; 48 homens; 70 não seriam brancos; 30 seriam brancos; 70 não seriam cristãos, 30 seriam cristãos, 59% da riqueza no mundo seria possuída por 6 pessoas e todas elas seriam norte-americanas; 80 morariam em casas sem nenhuma condição de habitação, 50 sofreriam de desnutrição, 1 estaria para morrer, 1 estaria para nascer, 1 possuiria um computador, 1 teria concluído o curso superior. Para e pense sobre isto.

3. A Páscoa tem sentido de renovação. A Páscoa não é uma liturgia fúnebre, mas a Celebração da Vida e da Esperança Cristã. Jesus veio ao mundo para que tivéssemos vida e vida em abundância (João10:10), bem como vida eterna (João 3:16) “Se alguém está em Cristo, uma nova Criatura é, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo” II Cor.5:15. Renovação hoje, significa condições mínimas de educação, saúde, trabalho e habitação.

Nossa conclusão é uma oração: “Ó Senhor, nosso Deus, dá-nos a graça de te desejar com todo o nosso coração; e que o nosso desejo nos leve a buscar-te e a encontrar-te; e que, encontrando-te, possamos amar-te. E que, amando-te, possamos odiar aqueles pecados de que nos redimistes.” Santo Anselmo.

Fonte: www.mundodosfilosofos.com.br

Páscoa

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.

A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.

Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.

Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.

Ostara foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.

Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.

Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.

O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.

A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostara como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa na tradição cristã. O coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna.

A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho.

A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo “o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na Quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.

O significado da Páscoa

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve “Feliz Páscoa” em diferentes idiomas. Assim: (Faraone – 20/04/2003)

O verdadeiro sentido da Páscoa

A festa da Páscoa

Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.

O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).

Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.

A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:

Uma realidade do passado: o acontecimento histórico da libertação do Egito quando Israel tornou-se o povo de Deus;

Uma realidade do presente: a memória ritual (=celebração) do fato passado levava o israelita a ter consciência de ser um ‘libertado’ de Javé (=Deus), não somente os antepassados, mas o sujeito de hoje (Dt 5.4);

Uma realidade futura: a libertação do Egito era símbolo de uma futura e definitiva libertação do povo de toda a escravidão. Libertação esta que seria a nova Páscoa, marcando o fim de uma situação de pecado e o começo de uma nova era.

Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.

A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.

Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

Os símbolos da Páscoa

Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas – grande parte de caráter religioso – se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.

Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. Por isso, o propósito deste artigo é tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.

Não pretendemos estudar profundamente todos os símbolos da Páscoa cristã, mas mostrar o sentido cristão de alguns deles.

Os ovos de páscoa

Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

Os coelhos

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.

No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.

Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. Qual a relação disso com os coelhos?

Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.

A liturgia do Sábado Santo e do Domingo da Páscoa está repleta de símbolos. Vejamos alguns deles:

O fogo

No Sábado Santo a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de “fogo novo”. Os agricultores, desprovidos de tecnologia e de conhecimento, utilizam o fogo, uma técnica milenar e primitiva, para limpar o terreno que será destinado ao plantio. Nesse caso o fogo limpa aquele espaço do mato das ervas daninhas e de tudo aquilo que prejudica ou é obstáculo para o plantio. Em grandes incêndios florestais o fogo aparece como uma força destruidora e às vezes incontrolável e invencível, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos e Grécia.

Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3.11; Mt 13.40; Lc 12.49; Hb 12.29).

A Sua ressurreição mostra que Ele destruiu até a morte, o grande medo humano. O pecado foi vencido pela graça de sermos filhos de Deus, templos de Deus (Gl 4.7; Rm 8.14). O ser “imagem e semelhança de Deus” descrito na criação, conforme o livro do Gênesis (Gn 1.26), foi restaurado por Ele. A esperança por um mundo novo, justo e solidário foi reacendida.

A Água

Em nossa vida diária, utilizamos esse bem precioso para matar nossa sede, para limpar de nosso corpo a sujeira e suor, para fazermos comida e para limpeza doméstica. A água é também alimento principal das plantas e meio de vida dos animais aquáticos. Ela também pode ser sinônimo de destruição, como acontece nas grandes enchentes.

Para o cristianismo: Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15); a Água da vida que livra para sempre o homem do egoísmo e da maldade, desde que ele queira beber dessa Água; a morte e ressurreição de Jesus destruiu para sempre a incerteza do futuro e própria morte trazendo à humanidade o verdadeiro sentido da vida.

O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso após a bênção da água se realiza a renovação das promessas batismais (Rm 6.1-11).

A aspersão do povo com água benta simboliza a nossa disposição em nos limpar de tudo aquilo que fere e prejudica o outros.

O porquê da Páscoa não ser no mesmo dia todo ano

A origem é a Páscoa dos judeus, comemorada sempre no domingo da primeira lua cheia da primavera (outono para nós do hemisfério sul). Isso ocorre entre 22 de março e 24 de abril.

Conclusão

Para nós, os cristãos, o centro de nossa fé será sempre Cristo que morreu e ressuscitou para nos mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e é esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia (Lc 17.21; Lc 21.28-33).

A partir desses pressupostos todos os símbolos são fáceis de serem entendidos.

A Páscoa judaica

A Páscoa judaica é marcada sobretudo pela refeição (Seder) pascal, que é feita em família. Além do jantar em família, eram celebrados ritos no templo, incluindo o sacrifício do cordeiro, hoje não se celebram mais esses ritos, mas há leituras nas sinagogas.

No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo. Na época do templo o cordeiro pascal era sacrificado no próprio templo, porém com sua destruição isso não foi mais possível, mas ficou a lembrança. Pois, na bandeja da páscoa sobre a mesa do Seder, deve ter um osso grelhado, para lembrar do cordeiro e um ovo, “para lembrar as oferendas festivas que acompanhavam os sacrifícios” (Mansonneuve, Festas Judaicas, p. 31). Talvez venha daí nossa tradição do “ovo da Páscoa”, tão condenado por muitos hoje.

O jantar da Páscoa tem um caráter eminentemente didático, ele ensina às gerações mais novas a torah oral, pois o filho mais novo pergunta o sentido de cada elemento e o pai ou oficiante responde com base nos textos da torah, conforme ensinou Hillel e Gamaliel. O rabino Gamaliel dizia: Quem não explicou os três elementos que acompanham a Páscoa não cumpriu com sua obrigação. Essa explicação se dá no Seder como resposta às perguntas do filho menor.

O Cordeiro Pascal (pesah) “é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas” (Ex 12.27).

O Pão Ázimo (matsah) simboliza a falta de tempo de fermentar a massa do pão na saída do Egito. “E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida.” (Ex 12.39).

As Ervas Amargas (maror) têm seu lugar porque os egípcios tornaram a vida dos israelitas amarga com o sofrimento da escravidão. “Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza (Ex 1.14)”. Hillel introduz ainda o molho doce, cor de tijolo, lembrando a produção de seu trabalho, no qual é embebida a erva amarga para comer, pois a amargura da servidão se tornou em doçura, graças à salvação. Esse também será o sentido das ervas doces.

O aspecto didático da Páscoa é prescrito em Ex 12.25-26. Há no Midrasch a apresentação de quatro filhos, que representam quatro posturas diante da cerimônia.

1. O sensato, que quer aprender o sentido da Páscoa, por compreender ser ordenança de Jahwe;

2. O insensato, que não se compreende como parte da comunidade pascal, se excluindo de sua própria origem;

3. O ingênuo, que desconhece o sentido e é esclarecido;

4. O que não sebe fazer pergunta, a este é explicado por iniciativa do pai.

A Páscoa judaica é assim, rica em sentidos pois representa uma atualização da libertação de Deus da escravidão egípcia, com uma oportunidade de ensino doméstico da torah, mantendo as gerações participantes da ação libertadora de Jahwe na história.

Ágabo Borges de Sousa

Fonte: www.culturabrasil.pro.br

Páscoa

Origem dos ovos da Páscoa

O hábito de dar ovos, por altura da Páscoa, vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiuem França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar esta data.

A tradição de presentear com ovos – verdadeiros – é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de Natureza. Os ovos não eram para ser comidos, eram, apenas, um presente que simbolizava o início da vida. Eles celebravam Ostera, a deusa da Primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Na Inglaterra, do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I costumava presentear a realeza e os seus súbditos com ovos banhados a ouro ou decorados com pedras preciosas, na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a ideia de fazer os ovos com chocolate.

Fonte: www.ukabula.com

Páscoa

Páscoa

QUAL O SIGNIFICADO DO OVO DA PÁSCOA

Os símbolos da páscoa na verdade é uma grande mistura de diversas culturas e povos da Terra. O ovo da páscoa é um exemplo disso. Especialistas estudiosos da história identificam que os ovos de chocolate, os ovos pintados e coloridos tem origem nas festividades que ocorriam na primavera e tinham origem em povos germânicos. Quando estes se converteram para o cristianismo continuaram suas tradições traduzindo seus significados para a nova religião.

Mas existem registros de que outros povos também se utilizavam de ovos, principalmente ovos coloridos pintados a mão em festividades que ocorriam na mesma época. É o exemplo dos persas, chineses, romanos, judeus e armênios. Provavelmente isto ocorria porque é justamente na primavera que muitas aves e animais começam seu período reprodutivo. Isso fez muitos povos vincularem a chegada da primavera ao momento do nascimento, renascimento e nada melhor para representar isto do que ovos.

O uso do chocolate só aconteceu muito tempo depois na França e com o surgimento das indústrias de chocolate na Inglaterra e em outros países. Isto foi influenciado pela igreja cristã que proibia o consumo de carne animal durante a quaresma. Assim se tornaria mais apropriado presentear as pessoas com ovos de chocolate e não mais com ovos de galinha pintados.

Então podemos resumir que os ovos sempre representaram a vida mesmo antes da existência de Cristo que por ser de familia judia também comemorava a páscoa com todos os Judeus. Sua morte durante a páscoa criou um forte simbolismo para todos os cristãos.

O QUE SIGNIFICA O COELHO DA PÁSCOA

Muita gente não entende que relação existe entre coelhos e a páscoa e porque ele distribui ovos de chocolate se na verdade os coelhos são mamíferos e desta forma não colocam ovos.

Na verdade o significado dos coelhos da páscoa e dos ovos de páscoa possuem origem diferentes e se misturam em toda simbologia desta festividade.

Povos antigos que viviam na região da Alemanha possuíam festividades que utilizavam a lebre que é um parente do coelho. Esta cultura alemã se espalhou por todo mundo. Por volta de 1700 imigrantes alemães que chegaram na América propagaram a tradição de que coelhos ou lebres entrevam ovos de páscoa a para as crianças. Na verdade os coelhos escondiam os ovos pela casa da criança e a mesma deveria procurar para encontrar. É uma brincadeira muito comum nos EUA e em diversas partes do mundo.

Para os povos antigos o coelho é um simbolo de fertilidade já que se reproduzem com facilidade e geram grande quantidade de filhotes. Não apenas entre os germânicos mas entre povo do Egito o coelho é simbolo de vida e fertilidade. A igreja adotou o simbolo do coelho por simbolizar o poder de Cristo em propagar a palavra de Deus entre os homens.

BRINCADEIRAS DE PÁSCOA PARA CRIANÇAS

A páscoa é uma data especial para as crianças. É no periodo de páscoa que podemos envinar muitas lições através do seu significado utilizando diversos tipos de brincadeiras. Nossa equipe fez uma seleção dos sites onde você poderá encontrar as melhores brincadeiras de páscoa da Internet onde separamos brincadeiras para adultos e brincadeiras para crianças.

A brincadeira mais tradicional da páscoa para as crianças é a procura de ovos de páscoa. Contamos para a criança que durante a noite o coelhinho da páscoa escondeu diversos ovos pela casa e nas proximidades da casa. A criança agora precisa procurar estes ovos escondidos. Para deixar mais divertido é interessante colocar no chão as pegadas do coelho que pode ser feita de papel.

Outra brincadeira seria colocar pequenos ovos dentro de algumas cestas e fazer equipes de crianças. Quem contar os ovos mais rapidamente ganham o prêmio.

Outra brincadeira interessante para crianças maiores é ensina-las a fazer ovos de páscoa na cozinha com a ajuda de um adulto.

Seguindo as tradições mais antigas que pintavam ovos de galinha podemos reunir as crianças para fazer pinturas em ovos de verdade. Os ovos de páscoa de corados podem ser entregues como presente para os pais. É interessante trabalhar com ovos já cozidos. Também é interessante reunir desenhos de coelhos e ovos de páscoa para que seja feita a pintura.

Outra brincadeira muito comum na páscoa é a corrida dos ovo. Basta pega ovos cozidos. Coloque uma colher na boca e tente correr de um lado para o outro equilibrando o ovo. Quem chegar primeiro sem deixar cair o ovo é o vencedor.

Vamos conhecer também a brincadeira chamada “Coelhinho sai da Toca” que é destinada a crianças de 3 a 8 anos e o único material que você vai precisar são de bambolês. O objetivo da brincadeira é aumentar a habilidade motora fundamental de locomoção, melhorar o tempo de reação. Veja mais aqui.

Outra ótima brincadeira de páscoa para meninos e meninas é o reverzamento do coelinho. Ele pode ser praticado por crianças de 3 a 8 anos e para isso precisaremos de giz, cones ou qualquer material para marcar. Treina a locomoção saltar, a realizar trabalho em equipe e compreender o jogo competitivo. Veja mais aqui.

Fonte: www.pascoa.info

Páscoa

Páscoa

Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.

A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.

Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone.

Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Em hebraico, temos a “Pessach”, a chamada “Páscoa Judaica“, que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel.

festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal”.

Fonte: ilove.terra.com.br

Páscoa

Páscoa antes de Moisés

E como fato interessante lembramos que a Páscoa em período anterior a Moisés, era um ritual que festejava a chegada da primavera entre os pastores nômades.

Páscoa depois de Moisés

Do hebreu Pessach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.

Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome.

O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.

O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé.

A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa.

No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

A nova Páscoa

Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança.

E ao celebrar a Páscoa (Mt 26.1-2;17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.

Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

A Páscoa judaica (Por Ágabo Borges de Sousa)

Páscoa judaica é marcada sobretudo pela refeição (Seder) pascal, que é feita em família. Além do jantar em família, eram celebrados ritos no templo, incluindo o sacrifício do cordeiro, hoje não se celebram mais esses ritos, mas há leituras nas sinagogas.

Jantar da Páscoa

No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo. Na época do templo o cordeiro pascal era sacrificado no próprio templo, porém com sua destruição isso não foi mais possível, mas ficou a lembrança.

Pois, na bandeja da páscoa sobre a mesa do Seder, deve ter um osso grelhado, para lembrar do cordeiro e um ovo, “para lembrar as oferendas festivas que acompanhavam os sacrifícios” (Mansonneuve, Festas Judaicas, p. 31).

Talvez venha daí nossa tradição do “ovo da Páscoa“, tão condenado por muitos hoje.

O jantar da Páscoa tem um caráter eminentemente didático, ele ensina às gerações mais novas a torah oral, pois o filho mais novo pergunta o sentido de cada elemento e o pai ou oficiante responde com base nos textos da torah, conforme ensinou Hillel e Gamaliel.

O rabino Gamaliel dizia: Quem não explicou os três elementos que acompanham a Páscoa não cumpriu com sua obrigação. Essa explicação se dá no Seder como resposta às perguntas do filho menor.

O Cordeiro Pascal (pesah) “é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas” (Ex 12.27).

O Pão Ázimo (matsah) simboliza a falta de tempo de fermentar a massa do pão na saída do Egito. “E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida.” (Ex 12.39).

As Ervas Amargas (maror) têm seu lugar porque os egípcios tornaram a vida dos israelitas amarga com o sofrimento da escravidão. “Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza (Ex 1.14)”. Hillel introduz ainda o molho doce, cor de tijolo, lembrando a produção de seu trabalho, no qual é embebida a erva amarga para comer, pois a amargura da servidão se tornou em doçura, graças à salvação. Esse também será o sentido das ervas doces.

Torah

Páscoa judaica é assim, rica em sentidos pois representa uma atualização da libertação de Deus da escravidão egípcia, com uma oportunidade de ensino doméstico da torah, mantendo as gerações participantes da ação libertadora de Jahwe na história.

Páscoa depois de Jesus – Doutrina Cristã

De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos. A principal idéia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo.

O Messias(salvador)

Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as idéias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas pelo Império Romano. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa.

A Ressurreição

Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado à morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos.

O que significa a Páscoa

Embora tenha sua origem no Pessach, quando os judeus comemoram a libertação dos hebreus da escravidão no Egito, a Páscoacelebra a ressurreição de Jesus Cristo.

E é na Páscoa que devemos refletir sobre a culpa, o perdão, a vida, o amor, a morte, a penitência, a solidariedade e a liberdade.
Feliz Páscoa !!!

José Luiz C. Duarte

Fonte: pessoal.educacional.com.br

Páscoa

Páscoa é uma data comemorativa de grande importância para as culturas ocidentais.

A origem mais remota do termo Páscoa vem dos hebreus, Pesach, que significa passagem.

Entre as civilizações antigas, a Páscoa era uma festa de passagem para celebrar o fim do inverno e o início da primavera, pois o fim do rigoroso inverno que castigava a Europa representava maiores chances de sobrevivência com a produção de alimentos. A festa era geralmente realizada na primeira lua cheia da época das flores, no mês de março.

Páscoa tem significados diferentes para os judeus e para os cristãos.

Páscoa judaica celebra o êxodo deste povo do Egito, que foram aprisionados como escravos pelo faraó Ramsés II, por volta de 1250 a. C. A data comemora, então, a liberdade, quando liderados por Moisés, os judeus conseguiram fugir da subjugação do faraó.

Para os cristãos a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, quando, após sua morte, sua alma voltou a se unir a seu corpo.

A festa é realizada no primeiro domingo depois da lua cheia que ocorre no dia, ou depois de 21 de março (data do equinócio), por isso a Páscoa ocorre todo ano em datas diferentes.

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à Páscoa, pois o animal representa a fertilidade, já que a cada ninhada nascem muitos coelhos. Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova, a renovação, reprodução e fertilidade. Por isso, nada melhor do que um animal que se reproduz rapidamente e em grandes quantidades para se tornar o símbolo da festa.

A tradição do coelho foi trazida às Américas pelos imigrantes alemães entre o final do século XVII e início do XVIII. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Fonte: www.linkgratis.com.br

Páscoa

Símbolos da Páscoa

Do hebreu PeseachPáscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo – “deste mundo para o Pai”, da “morte para a vida”, das “trevas para a luz”.

Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.

Entre os seus símbolos encontram-se:

O Ovo de Páscoa

A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

O Coelhinho da Páscoa

Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

A Cruz da Ressurreição

Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

O Cordeiro

Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.

O Pão e o Vinho

Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio

É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: “Cristo, a luz dos povos”. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.

Como calcular a data da Páscoa

Para calcular a data da Páscoa para qualquer ano no calendário Gregoriano (o calendário civil no Brasil), usa-se a seguinte fórmula, com todas as variáveis inteiras, com os resíduos das divisões ignorados.

Usa-se a para ano, m para mês, e para dia. O sinal * significa multiplicação.

= a/100
n = a – 19*(a/19)
= (c – 17)/25
i = c – c/4 – (c-k)/3 +19*n + 15
= i – 30*(i/30)
= i – (i/28)*(1-(1/28)*(29/(i+1))*((21-n)/11))
= a + a/4 + i + 2 -c + c/4
= j – 7*(j/7)
= i – j
m = 3 + (l+40)/44
d = l + 28 – 31*(m/4)

Por exemplo, para o ano de 2000:

a=2000
c=2000/100=20
n=2000-19×(2000/19)=2000-19×105=5
k=(20-17)/25=0
i=20-(20/4)-[(20-0)/3]+(19×5)+15=20-5-6+95+15=119
i=119-30×(119/30)=119-(30×3)=29
i=29-{(29/28)×[1-(29/28)]×(29/30)×[(21-5)/11]}=29-{1×0×0×1}=29
j=2000+500+29+2-20+5=2516
j=2516-[7×(2516/7)]=2516-[7×359]=3
l=29-3=26
m=3+[(26+40)/44]=3+1=4
d=26+28-(31×1)=23

Com a páscoa em 23 de abril de 2000.

Este algoritmo é de J.-M.Oudin (1940) e impresso no Explanatory Supplement to the Astronomical Almanac, ed. P.K. Seidelmann (1992).

2004 Abril 11 2011 Abril 24 2018 Abril 1
2005 Março 27 2012 Abril 8 2019 Abril 21
2006 Abril 16 2013 Março 31 2020 Abril 12
2007 Abril 8 2014 Abril 20 2021 Abril 4
2008 Março 23 2015 Abril 5 2022 Abril 17
2009 Abril 12 2016 Março 27 2023 Abril 9
2010 Abril 4 2017 Abril 16 2024 Março 31

A Páscoa no mundo

Na China

O “Ching-Ming” é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.

Na Europa

As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março).

Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoacomo, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.

Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia, a tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses “ninhos”.

Nos Estados Unidos

A brincadeira mais tradicional ainda é a “caça ao ovo”, onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa.

Em algumas cidades a “caça ao ovo” é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.

No Brasil e América Latina

O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A “caça ao ovo” ou “caça ao cestinho” também é utilizada.

Fonte: www.arteducacao.pro.br

Páscoa

ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA

A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bíblia, no livro chamado “Êxodo”.

Êxodo significa saída, e é exatamente a saída dos judeus do Egito que esse livro relata.

Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um período de grande sofrimento .Conta a Bíblia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que só comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração .Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em judaico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa .Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época .A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus .O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz .Hoje, o domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”.

A DATA DA PÁSCOA

A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o período de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa .A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem início no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de línguas de fogo.

SÍMBOLOS PASCAIS

Ovos

Os ovos guardam em si a imagem de uma nova vida, por isso foram adotados como símbolo de renovação. Costumavam ser oferecidos em muitas civilizações como presentes. No Antigo Egito e na Pérsia, por exemplo, eram pintados em tons primaveris. Na China, antes mesmo do nascimento de Cristo já se presenteava com ovos de pata pintados em cores vivas. Na Europa católica do século XVIII, ovos coloridos passaram a ser benzidos pelos cristãos e oferecidos aos fiéis.

Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuídos às pessoas de sua corte. No século XVII, o Papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes .Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente – Leste. Daí a palavra Easter .As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre .Com o passar do tempo, passaram a ser confeitados e é aí que entra o chocolate.

Chocolate

O chocolate, que por muito tempo foi servido como bebida, viu sua indústria se desenvolver bastante na Inglaterra do século XIX .Foi nessa época que apareceu o ovo de chocolate. A partir daí, rapidamente se espalhou pelos mercados europeus e depois pelo mundo.

Coelho

O coelho de Páscoa é uma atualização do antigo símbolo pascoalino, a lebre (parente do coelho), considerada sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa .Uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, deu origem ao costume de fazer com que as crianças os encontrasse no dia de Páscoa.

Pomba

A Pomba ou “Colomba” pascal, pão doce e enfeitado com a forma de ave, também é um símbolo cristão. A forma de pomba era usada nos antigos sacrários, onde se guardava a Eucaristia. Atualmente, passou também a ser usada no pão doce que costuma ser compartilhado, na Europa, especialmente na Itália, no café da manhã de Páscoa e da “Pasquetta” ou Pascoela, como é chamada no Brasil a segunda-feira após a Páscoa.

TRADIÇÕES

No Canadá as crianças acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. Todos compram roupas novas, preparam refeições especiais e participam de celebrações religiosas .Na Alemanha e da Áustria os ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Os eslavos usavam decorações douradas e prateadas em seus ovos. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.

BRUXAS

Na Suécia, os rituais são parecidos com os nossos, inclusive o Domingo de Ramos, marcando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, recebido com ramos de palmeiras. Porém, há também uma superstição sobre as bruxas. Dizem que elas ficam mais poderosas nessa semana e voam em suas vassouras para se juntar ao demônio num lugar chamado “Blakulla”, voltando no Sábado de Aleluia. Por isso, na manhã de Páscoa, as pessoas evitam acender suas lareiras, porque as bruxas de Páscoa podem ter deixado algum feitiço sobre as chaminés. Quando o fazem, para se assegurarem de que os feitiços serão desfeitos, queimam nove tipos diferentes de árvores antigas .Também são comuns cruzes e outros símbolos sacros nas portas, tiros para o céu e outras práticas anti-bruxas.

Fonte: www.mulherdeclasse.com.br

Páscoa

A maioria das tradições do feriado religioso da Páscoa está contida nos rituais pagãos, o que gerou grande variedade de lendas, ícones, símbolos e costumes, que passaram a fazer parte da celebração.

Séculos antes do nascimento de Cristo as tribos pagãs da Europa adoravam a bela deusa da primavera – EE-ah-tra, depois Eostre. Festivais para celebrar o nascimento da primavera eram organizados em honra da entidade no final de março, tempo do equinócio de inverno no hemisfério norte.

Filólogos acreditam que a palavra Eostre evoluiu em inglês para Easter e em alemão para Ostern, que significam Páscoa. Outros associam a palavra Easter com o nascer do sol no Este.

A Páscoa já era celebrada pelos judeus antes mesmo do nascimento de Jesus, com outro sentido: o de liberdade, após anos de escravidão no Egito.

Para nossa civilização cristã, “Páscoa” tem origem hebraica (Pessach) e significa passagem pois celebra o renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu, dois dias depois da morte na cruz (sexta-feira santa).

DATAS CONTRADITÓRIAS

Os cristãos e judeus celebravam a Páscoa/Pessach no mesmo dia. Os cristãos, sempre muito ligados a tradições, desejavam unificar a suas celebrações de Páscoa e fizeram articulações nesse sentido.

As Igrejas (ortodoxa e romana) aceitaram mudar o dia do Pessach, mas a data permaneceu em aberto.

O Imperador Constantino I, que havia aderido ao cristianismo pediu que o Papa Gregório XIII aproveitasse o encontro líderes religiosos ecumênicos no Concílio de Nicea, na Ásia Menor (atual Turquia) em 20 de maio de 325, para fixar uma data oficial: o primeiro domingo após a primeira lua cheia a partir do primeiro dia de primavera.

Como o Concílio não conseguia chegar a um acordo, Constantino enviou cartas aos líderes que não haviam comparecido. As cartas pedindo uma celebração uniforme ignoravam o calendário judaico (e seu Pessach) sob a alegação de que os judeus rejeitavam Cristo.

Por falta de consenso, as celebrações prosseguiram em datas diferentes: as Igrejas do leste europeu (ortodoxas) passaram a seguir o calendário Juliano. As do oeste (romanas) adotaram as determinações do Papa Gregório.

OVOS DE PÁSCOA

O ovo é considerado a mais perfeita embalagem natural. Em diversas culturas também simboliza o começo do universo. Os sacerdotes druidas escolheram o ovo como símbolo de sua seita. Outra corrente assegura que o ovo é símbolo pascal inspirado no costume chinês de colorir ovos de pata, para celebrar a vida que deles se origina.

Ovos eram cozidos e comidos durante os festivais do antigo Egito, Pérsia, Grécia e Roma. Coloridos, eram presenteados para celebrar a chegada da florida primavera, depois do inverno branco no Hemisfério Norte.

Estas culturas tinham o ovo como emblema do universo, a palavra da suprema divindade, o princípio da vida.

Vários costumes associados à Páscoa não existiam até o século XV.

Acredita-se que os missionários e os cruzados trouxeram para a Europa Ocidental o costume de presentear com ovos. Na época medieval, eram pintados de vermelho para representar o sangue de Cristo.

Os cristãos adotaram esta tradição e o ovo passou a ser o símbolo da tumba da qual Jesus ressuscitou.

Ovos de chocolate começaram a aparecer no século XVII. Ovos de plástico recheados de ovos de chocolate ou bombons surgiram na década de 60.

COELHO DA PÁSCOA

O coelho simbolizando a Páscoa também tem origem anglo-saxônica e pré-cristã – simboliza a fecundidade.

Lebres e coelhos eram associados à abundância da nova vida, após um inverno de privações. Na verdade era uma lebre – que já nasce com os olhos abertos – e não um coelho que simbolizava a Páscoa.

Desde a antiguidade a lebre, cuja gestação dura apenas um mês, era a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da escuridão da Lua Nova ao brilho da lua Cheia.

A última Lua cheia após o equinócio de inverno determinava a data da Páscoa. Também de acordo com as lendas, o coelho de Páscoa era um belo pássaro que pertencia à deusa Eostre e, um dia, transformou-se. Como no âmago – continuava pássaro, o coelho continuava a construir seu ninho e o enchia de ovos.

As crianças suíças acreditam que um cuco traz os ovos, as tchecas esperam que uma cotovia lhes traga presentes e as alemãs possuem outras duas opções, além do coelho : galos ou cegonhas.

No Brasil, tradição do coelho e dos ovos de Páscoa data do início do século XX. Foi trazida, em 1913, por imigrantes alemães.

LÍRIO DA PÁSCOA

O lírio – símbolo da pureza pela sua cor e delicada forma -também simboliza inocência e a vida junto a Deus.

AS PARADAS DE PÁSCOA

Nos primeiros tempos do cristianismo, aqueles que eram batizados durante a quaresma, usavam roupas brancas durante a semana da Páscoa como um símbolo da nova vida em Cristo.

Os já batizados usavam roupas novas neste mesmo período indicando a vivência de um novo tempo. Roupas novas e Páscoa eram símbolos da graça divina.

Durante a Idade Média na Europa, as pessoas formavam multidões no Domingo de Páscoa, usando suas roupas novas, daí começando a tradição das Paradas.

Os norte-americanos acreditam que quem usa roupa nova no Domingo de Páscoa, terá boa sorte durante o resto do ano.

CORDEIRO DA PÁSCOA

Prato tradicional do jantar de Páscoa, veio da tradição do Pessach judaico.

Borboletas também são usadas para significar renascimento, seu ciclo evolutivo a partir da crisálida é único no mundo animal. O estágio de casulo representa a crucificação e enterro de Jesus. O produto final, o lindo inseto voador, é associado à ressurreição.

BREVE HISTÓRIA DO CHOCOLATE

O cultivo do cacau começou nas civilizações que habitavam os atuais territórios do México e da Guatemala.

Os astecas e maias, habitantes daquelas regiões, acreditavam que o Deus Quetzalcoatl – personificação da sabedoria e do conhecimento – trouxera dos céus as sementes sagradas, um verdadeiro alimento dos deuses.

Em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez, impressionado com a mística que envolvia chocolate e a fama de seu poder afrodisíaco, estabeleceu no México uma plantação de cacau para o Rei Carlos V. Começou a trocar sementes de cacau por ouro, bem que não tinha o menor valor para o povo asteca.

O governo espanhol monopolizou o comércio de chocolate, estabelecendo impostos muito altos, o que fez com que se transformasse em bebida das classes privilegiadas

A França começou a cultivar cacau na Martinica. O plantio chegou à Jamaica, Trinidad e São Domingos e, posteriormente, às Filipinas e outras regiões da Ásia. A princesa espanhola Maria Teresa, mulher de Luís XIV, introduziu o hábito de tomar chocolate na corte francesa, o que logo se tornou moda.

A comercialização do pó começa após o invento da prensa pelo químico holandês Coenraad van Houten, juntamente com a manteiga de cacau.

Em 1819, François Louis Cailler abre a primeira fábrica de chocolates suíços.

Em 1826, aparece o chocolate misturado com avelãs moídas, idéia de Philipp Suchard.

Em 1875, Daniel Peter e Henri Nestlé inventam o chocolate ao leite.

O produto final foi cada vez se aperfeiçoando: mais macio, saboroso e cheio de ingredientes. Uma análise detalhada do chocolate revela que raramente é encontrada tanta energia e nutrientes naturais em um só produto.

A fabricação de chocolate, que começou em pequenas oficinas com equipamentos singelos, hoje tornou-se um rentável negócio de corporações multinacionais.

Fonte: www.lunaeamigos.com.br

Páscoa

Sua origem é incerta. Não se sabe exatamente quando, nem mesmo onde começou. um aspecto aparece, no entanto, em todas as versões, pesquisas, tradições ou mesmo lendas: o significado da Páscoa como uma festa universal, na qual os homens, independentemente de credo e origem, comemoram e louvam o próprio fenômeno da vida.

Assim, através dos séculos, todos os homens preparam-se para, nesta época do ano, universalmente render homenagem à ressurreição da vida. Mas, se o sentido da Páscoa é o mesmo em todas as regiões do mundo, isto não ocorre com sua origem, bastante diversa não só quanto à época exata em que começou a ser festejada, mas também em relação a seu significado inicial.

Entre informações históricas e um número infinito de lendas, conseguiu-se estabelecer que a primeira Páscoa foi celebrada no século 13 antes de Cristo, pelos hebreus. Esta é também reconhecida como a primeria versão da Páscoa com um sentido religioso. Moisés, antes de lançar a última das sete pragas sobre o faraó e o Egito, ordenou que cada família hebréia tomasse um cordeiro ou um cabrito e o sacrificasse no dia 14 do primeiro mês de cada ano. O sangue do animal deveria ser espalhado nas portas e a carne, assada, comida com pães azedos e ervas amargas. Com isso, a festa tomava um sentido de libertação e de nova era para o povo hebreu, o Pessach (Passagem).

Bastante diferente, mas também muito difundada, é a versão de que a Páscoa teria origem entre os povos nórdicos, não com um sentido religioso, mas como uma manifestação coletiva de agradecimento à terra pelas colheitas e, ao mesmo tempo, um festejo à primavera que se aproxima, nesta época, naquela região. Sob esse aspecto, seria então a Páscoa uma festa pela prosperidade e, em síntese, pela própria vida, consubstanciada na íntima união entre o homem e a terra.

Ovo, o símbolo da Páscoa

Outro povo que há milênios comemora a Páscoa como uma festa de prenúncio da primavera é o chinês, que seria também o criador do costume de se dar ovos como presente de Páscoa, significando, desse modo, a renovação da vida. Mas, como em relação à Páscoa várias são as explicações e lendas, há também quem afirme ter surgido o costume de se dar ovos entre egípcios e entre os povos teutônicos – povos germânicos da região do Báltico.

De qualquer forma, essa tradição atravessou séculos e o ovo passou a simbolizar a Páscoa, como a origem da vida e do homem. Para os povos ocidentais (esta é uma das versões mais aceitas), o costume dos ovos de Páscoa teria sido trazido por missionários que visitaram a China, onde há muitos séculos já existia o hábito de se presentear os amigos com os ovos cozidos e coloridos, na Festa da Primavera do Hemisfério Norte, exatamente na época em que se comemora a Páscoa. Os ovos eram enfeitados, a partir do cozimento com ervas que soltravam tintas fortes, entre as quais a fruta do tojo (que lhes dava uma cor amarelada), a beterraba e a casca da cebola.

Enfim, o chocolate

Daí, na Idade Média, o ovo enfeitado, como um presente da Páscoa, juntamente com a imagem do coelhinho (representando a fertilidade), passou a simbolizar a própria data em si. E o hábito de confeitar os ovos de galinha ou pata logo evoluiu para os ovos de chocolate. No século XVIII, a Igreja adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo, santificando um costume originalmente pagão. Também na Era Georgiana, a arte da decoração dos ovos alcançou seu momento máximo, com reis e rainhas adotando como passatempo as coleções de ovos de ouro e de pedras preciosas.

Na evolução do costume de se presentear na Páscoa com ovos, durante algum tempo eles foram feitos de açúcar e enfeitados. Até que em 1828, mais ou menos quando começa a se desenvolver a indústria do chocolate, nasce o moderno ovo de Páscoa. Os primeiros eram de chocolate escuro, recheados, mas bastante simples. A evolução rápida e o refinamento atingem o auge nas décadas de 1830 e 40, quando os ovos chegam a alcançar tamanhos gigantescos e são super-decorados. Já aí, à tradição da Páscoa está aliado um novo elemento, o chocolate, como fonte de alimento de alto valor nutritivo e energético, por conter hidratos de carbono, gorduras, proteínas, sais minerais e vitaminas.

Vale recordar que, no Hemisfério Norte, a celebração pascoalina ocorre em época geralmente bastante fria (o que justifica o maior consumo do chocolate), pois coincide com o final do inverno e o início da Primavera – esta mesmo a estação em que a Terra se despe da camada de neve e “volta à vida”, reiniciando também um novo ciclo na Natureza.

Com o desenvolvimento da técnica industrial, os ovos de Páscoa passaram a ter uma produção padronizada e colocaram-se ao alcance de todas as famílias. Nesta época do ano não há quem não possa cumprir a tradição de presentear com os ovos de Páscoa, hoje em dia encontrados em tamanhos que vão desde os de quase cinco quilos até os pequenos, de apenas poucos gramas.

Uma festa diferente

Nem tudo, porém, se manteve na comemoração da Páscoa. De um lado, a vida moderna nas grandes cidades praticamente deu fim a um dos aspectos da festa da Páscoa. É que antigamente era costume na família os pais esconderem os ovos de Páscoa no quintal, para que os filhos os encontrassem. Hoje, esse hábito transformou-se e, quando muito, cultiva-se escondê-los dentro de casa, apesar de predominar o hábito de presenteá-los diretamente.

Outra tradição que também mudou bastante diz respeito à figura do coelho de Páscoa, escolhido entre todos os animais para simbolizar o fenômeno da fecundação, da fertilidade e, consequentemente, de perpetuação do homem na terra. Originariamente, dizem várias lendas, junto com o ovo de Páscoa era ofertado um coelho, um hábito que foi se transformando através dos tempos, até chegar aos coelhos de enfeite que hoje em dia acompanham os ovos de Páscoa.

Um fato, porém, atravessa os séculos – o profundo significado humanístico da páscoa, um momento – como observou o Papa Paulo VI – muito próprio para que todos os homens, de todos os credos e povos, recordem o seu significado, como símbolo de liberdade e esperança para a Humanidade.

Fonte: www.novomilenio.inf.br

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