História do Lápis

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Desde os primeiros tempos, e em particular na Idade Média, pedaços de chumbo têm sido usados para desenhar ou planejar manuscritos.

O chumbo deixa uma densa linha prateada que pode ser sobrescrita com tinta ou tinta.

A palavra ‘lápis‘ vem do francês antigo pincel e do latim penicillus ou “rabinho”, e originalmente se referia a um pincel fino de pêlo de camelo de um artista na Idade Média, embora o uso de uma forma de pincel para desenhar remonte a os primeiros petrógrafos ou pinturas rupestres

Uma breve viagem através da história do lápis

Os primeiros lápis, como são conhecidos hoje, vieram das montanhas de Cumberland (Inglaterra), onde foi encontrada a primeira mina de grafite. Em função da cor semelhante, acreditou-se ter encontrado chumbo.

Somente no final do século XVIII o químico Karl Wilhelm Scheele comprovou cientificamente, que o grafite era um elemento próprio (carbono) e não um derivado do chumbo.

O grafite da mina inglesa de Cumberland foi de tal forma explorado, que os ingleses passaram a proibir sua exploração sob ameaça de pena de morte. A qualidade do grafite inglês e os lápis com ele produzidos foram desvalorizando-se cada vez mais.

E somente por possuir o monopólio do mercado é que a Inglaterra conseguiu vender seus lápis de má qualidade por um preço ainda alto. Para fazer com que o grafite durasse mais, eles adicionavam a ele cola, borracha, cimento etc.

lápis surge na Alemanha pela primeira vez em 1644 na agenda de um Oficial de Artilharia. Em 1761 na aldeia de Stein, perto de Nuremberg, Kaspar Faber inicia sua própria fábrica de produção de lápis na Alemanha.

Decisivo para o desenvolvimento da indústria de lápis na Alemanha foi a ação revolucionária para aquela época de Lothar von Faber – bisneto de Kaspar Faber, e que se tornaria conselheiro real no século XIX.

Através de Lothar von Faber a região de Nuremberg desenvolve-se como o centro da produção de lápis na Alemanha.

A partir de 1839 ocorre um aperfeiçoamento do chamado processo de fabricação do grafite, com a adição de argila; uma invenção quase paralela do francês Conté e do austríaco Hartmuth no final do século XVIII.

A partir de então argila e grafite moídos são misturados até formarem uma pequena vara e depois queimados.

Através da mistura de argila com grafite tornou-se então possível fabricar lápis com diferentes graus de dureza. Lothar von Faber aumenta a capacidade de produção de sua fábrica.

Após a construção de um moinho de água, a serragem e entalhamento da madeira passam a ser mecanizados e uma máquina a vapor torna a fabricação ainda mais racional.

Desta forma está aberto o caminho para a indústria de grande porte.

Em 1856 Lothar von Faber adquire uma mina de grafite na Sibéria, não muito distante de Irkutsk, que produzia o melhor grafite da época. O “ouro negro”, como o grafite era chamado, era transportado por terra nas costas de renas ao longo de caminhos inóspitos e acidentados. Somente ao chegar a cidade portuária, o material podia ser enviado de navio para locais mais distantes.

Lothar von Faber realizou ainda mais uma proeza, bastante incomum para aquele tempo: ele guarneceu seus lápis de qualidade com seu nome.

Assim nascia na Alemanha os primeiros artigos de escrever com marca registrada. Lothar von Faber é considerado o criador dos lápis hexagonais e, além disso, foi ele que estabeleceu as normas relativas ao comprimento, à grossura e ao grau de dureza destes artigos, as quais foram incorporadas por quase todos os outros fabricantes do mundo.

Deste modo, os “lápis Faber”, eram já na metade do século XIX sinônimo de qualidade por excelência. Ao mesmo tempo, já havia um igual cuidado em relação à alta qualidade das etiquetas, da apresentação dos catálogos e das embalagens.

Lothar von Faber foi também o primeiro entre os empresários do ramo a viajar com um mostruário de seu sortimento pela Alemanha e no exterior. Ele pedia nestas ocasiões preços adequados para seus lápis, que eram então obtidos apenas pelos produtos de “procedência inglesa”. Na metade do século passado os seus lápis se tornaram um dos artigos mais cobiçados na Alemanha e no exterior.

Outras fábricas de lápis em Nuremberg seguiram o exemplo da Faber. Ao longo do século XIX foram fundadas empresas como a Staedler, a Schwan e a Lyra entre outras e, assim, Nuremberg passou a contar no final do século XIX com cerca de 25 fábricas delápis, as quais produziam anualmente até 250 milhões de lápis no valor de 8,5 bilhões de marcos alemães. Somente a Faber, como o maior empresário do ramo, empregava 1000 funcionários. Assim a liderança mundial na fabricação de lápis passou a ser inteiramente da Alemanha e concentrou-se em Nuremberg e seus arredores.

É interessante observar a precoce e imediata internacionalidade neste ramo de negócios: a partir de 1849 Lothar von Faber fundou filiais em Nova York, Londres, Paris, Viena e São Petersburgo.

Seu sucesso na comercialização destes produtos se estenderam até o Oriente Médio e mais tarde à China.

Para se proteger das constantes tentativas de roubo de nome, ele entregou ao Parlamento alemão em 1874 uma petição para o registro de produtos de marca. Em 1875 esta lei foi sancionada, fazendo de Faber um pioneiro na uniformização da lei de registro de marcas na Alemanha.

Dos tempos pioneiros até os dias de hoje, tanto a qualidade quanto a forma de produção dos lápis de grafite e dos lápis de cor, foram sendo cada vez mais aprimoradas.

Embora a forma e a aparência externa dos lápis tenham sido mantidas iguais até os nossos dias, não é possível comparar os lápis fabricados antigamente com a pureza e seriedade com que os artigos atuais são produzidos.

No entanto, com uma produção de mais de 1,8 bilhões de lápis de madeira por ano, a Faber-Castell continua sendo em nossos dias o mais importante fabricante destes produtos no mundo.

Lápis

Entre todos os instrumentos de escrita, o Lápis é sem dúvida o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da Internet.

É com o Lápis que as crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos – sobretudo para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.

Lápis é um produto de longa durabilidade, que exige poucos cuidados, não é afetado por variações climáticas e escreve até debaixo d’água ou no espaço.

Que outro instrumento de escrita pode se gabar de ser tão versátil? Quem inventou o lápis?

história do lápis confunde-se com a evolução da humanidade. Por isso, a sua autoria é desconhecida até hoje.

Têm-se, apenas, conhecimento de alguns marcos históricos, como:

70 d.C. – Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo, observando que não eram usados para escrever ou desenhar, mas apenas direcionar o traçado das linhas.
1565 – 
Na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso da grafite nas minas dos lápis, totalmente desprovidos de refinamento, feitos como um sanduíche de dois pedaços de madeira com a grafite no meio.
1644 – 
Primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial da artilharia.
1659 – 
A profissão de fabricante de lápis é citada em documento oficial pela primeira vez, num contrato de casamento na cidade de Nuremberg.
1761 – 
Em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber inicia as suas atividades na produção de lápis.

Quais são os cortes utilizados?

Hexagonal: Formato padrão para o uso em escolas e escritórios. Não rola na mesa.
Redondo: 
Em escritórios, especialmente para taquigrafia. Fácil de girar na mão.
Triangular: 
Muito ergonômico para crianças que estão na fase pré-escolar. Permite a perfeita acomodação dos dedos e provoca menos cansaço ao segurar.

Lápis

Por que o nome de “grafite”?

A palavra grafite é derivada do verbo grego “graphain”, que significa escrever. A primeira mina de grafite foi descoberta em Cumberland, na Inglaterra, no século XVI. Acreditava-se que era constituída por chumbo, tamanha a semelhança das cores entre os materiais. Somente no século XVIII o químico alemão Carl Wilhelm Scheele provou ser a grafite um derivado do carbono e não do chumbo.

Como alguém reconhece um lápis de qualidade?

Deve-se considerar as características da grafite e da madeira.

Grafite:

Faz uma marca contínua (nenhuma variação no sombreado);
Resistente (não quebra facilmente);
Não falha na escrita;
Deve deslizar bem no papel para não cansar.

Madeira:

Fácil de apontar;
Linear;
Não deforma;
Superfície uniformemente polida;
Inclinação na ponta.

Quais as dimensões padrão para um lápis?

Comprimento: 175 mm.

Diâmetro: 6.9 mm, 7.6 mm por face (hexagonal) ou 7.3 mm (redondo).

Diâmetro dianteiro:

2 mm (6H a 313);
2.8 mm (4B a 8).

Corte transversal: hexagonal, triangular, redondo.

Tamanhos especiais: lápis Jumbo (para escolares e crianças de pré-escola): com de diâmetro 10 mm, comprimento de 175 mm.

Árvores plantadas

As árvores plantadas para a produção de lápis são colhidas ao completarem 18 anos de idade.

A madeira mais grossa é utilizada na produção de lápis, e a madeira mais fina é comercializada para indústrias que produzem chapas de aglomerado, material utilizado na produção de móveis e outros produtos.

As folhas e os galhos das árvores permanecem no solo, fornecendo nutrientes e servindo como adubo natural. Os demais resíduos sólidos são utilizados para a geração de energia térmica, produção de húmus e em granjas de frango.

Medidas e Números

Um hectare de plantação de árvores (área de um quarteirão urbano), gera:

3.500.000 lápis;
3.300 m² de chapas;
Casca para 90.000 vasinhos de violetas (em húmus);
Cama para cerca de 100.000 frangos.

Lápis

lápis é uma das invenções mais usadas e mesmo indispensável na vida diária, mas mesmo assim, não se sabe ao certo qual a sua origem.

A primeira menção feita em relação a um lápis de grafite se encontra em um trabalho enciclopédico do médico, botânico e zoólogo suíço-alemão Konrad von Gesner, publicado em 1565.

Konrad von Gesner

Neste trabalho, Gesner descreve um instrumento utilizado na escrita, constituído de uma vareta de grafite colocada dentro de uma moldura de madeira.

O uso de lápis se estendeu por dois séculos e foi na década de 60 do século XVIII, quando a empresa alemã Faber, fundou uma fábrica na cidade de Nuremberg, Alemanha, para a produção, em larga escala, de lápis.

DESCOBRIMENTO DE DEPÓSITO DE GRAFITE

Grafite em pedra

Desde 1665 (algumas fontes indicam 1600), um depósito, de grande escala, de grafite foi descoberto em Seathwaite Fell, nas proximidades de Borrowdale, Cumbria, Inglaterra. Foi observado, inicialmente, que o material descoberto era bom para marcar as ovelhas.

Este depósito de grafite era extremamente puro e sólido, e podia ser facilmente cortado na forma de varetas. Este foi e segue sendo o único depósito de grande escala de grafite encontrado nesta forma sólida.

O desenvolvimento da química estava em seu início e a substância descoberta foi classificada como uma forma de chumbo. Por isso, foi denominada de plumbagina (em latim, plomo).

O valor econômico da grafite disparou no mercado, principalmente pelo motivo que este podia ser utilizado para alinhar os moldes para as bolas de canhão, e o controle das minas foi assumido e resguardado pela coroa inglesa.

grafite saía da Inglaterra por contrabando para ser usada como lápis.

A grafite, devido sua fragilidade, requer um tipo de envoltório para sua proteção. As varetas de grafite, a princípio, eram envoltas por barbante ou por couro de ovelha para lhe dar estabilidade.

A fama da utilidade destes primeiros lápis se expandiu rapidamente, atraindo a atenção de artistas por todo o “mundo conhecido”.

Ainda que outros depósitos de grafite tenham sido encontrados em outras partes do mundo, não possuíam a mesma pureza e qualidade que os encontrados em Borrowdale, e tiveram que ser triturados para eliminar impurezas e deixar somente o pó de grafite. A Inglaterra continuou desfrutando de um monopólio na produção de lápis até que foi encontrado um método de reconstituir o pó de grafite.

Os lápis quadrados ingleses continuam sendo feitos com varetas cortadas de grafite natural desde 1860. Hoje, a cidade de Keswick, próxima a zona do depósito original do bloco de grafite, tem um museu dedicado ao Lápis. A primeira tentativa de fabricar as varetas de grafite pulverizada ocorreu em Nuremberg, Alemanha, em 1662. Se utilizo uma mistura de grafite, enchofre e antimônio. O lápis, em inglês é comumente denominado de “pencil” ou chumbo, porém os lápis não contêm chumbo em seus componentes. A grafite residual de uma vareta de lápis não é venenosa; a grafite é inofensiva se for ingerida.

INCORPORAÇÃO DA COBERTURA DE MADEIRA

Foram os italianos os primeiros a utilizar a madeira como revestimento para a grafite dos lápis. Um casal de italianos, Simonio e Lyndiana Bernacotti, foram os primeiros a criarem desenhos para o lápis moderno de carpintaria, com a finalidade de marcar suas peças de madeira; entretanto, sua forma era achatada e com forma ovalada, formando um tipo de lápis mais compacto. Fizeram isso, a princípio, escavando uma vareta de madeira de zimbro.

Pouco depois criaram uma técnica melhorada: se entalhavam duas metades de madeira, onde se inseria uma vareta de grafite e logo se juntavam as duas metades da madeira, colando-as; essencialmente o mesmo método segue vigente hoje em dia. Os lápis ingleses e alemães não estavam ao alcance dos franceses, durante as guerras napoleônicas.

O interesse de um oficial do exército de Napoleão mudou isto. Em 1795 Nicolas Jacques Conté descobriu o método de misturar a grafite pulverizada com a argila, formando a mistura que logo eram queimadas em um forno. Variando a proporção de grafite e argila, se definia a dureza da grafite.

Este método de fabricação que havia sido descoberto anteriormente pelo austríaco Josef Hardtmuth de Koh-I-Noor, em 1790, segue funcionando até hoje.

Nicolas Jacques Conté

Os colonos americanos importaram os lápis da Europa até depois da revolução americana. Benjamin Franklin fez publicidade dos lápis em seu jornal da Pennsylvania em 1729 e George Washington utilizou um lápis de três polegadas quando explorou o território de Ohio, em 1762.

Diz-se que em 1812, William Munroe, de Concord, Massachusetts, fabricou os primeiros lápis de madeira nos Estados Unidos.

William Munroe

Esta não era a única fábrica de lápis em Concord. Segundo Henry Petroski, o filósofo transcendentalista Henry David Thoreau descobriu como fazer um bom lápis a partir de uma grafite inferior, usando a argila como cobertura; esta invenção foi incentivada pela fábrica de lápis de seu pai em Concord, que empregou a grafite encontrada em New Hampshire, em 1821, por Charles Dunbar.

Henry David Thoreau

O método de fabricação de lápis de Munroe era cuidadosamente lento, e na cidade vizinha de Acton, o dono de um moinho de lápis, chamado Ebenezer Wood estabeleceu um método mais preciso para automatizar este processo em seu próprio moinho de lápis, situado no arroio de Nashoba.

Ele utilizou a primeira serra circular na produção de lápis. Construiu as primeiras caixas de lápis hexagonais e octogonais que temos até hoje.

Ebenezer não patenteou sua invenção e compartiu suas técnicas com quem o procurava.

Um destes foi Eberhard Faber, de Nova York, que se converteu no líder da produção de lápis.

Joseph Dixon, inventor e empresário na área de granito da mina de Tantiusques, em Sturbridge, Massachusetts, desenvolveu meios para produzir lápis massivamente.

Joseph Dixon

Antes de 1870, a Joseph Dixon Crucible Company era já a distribuidora autorizada e maior consumidora de grafite do mundo, que mais adiante se converteria em Dixon Ticonderoga, a companhia contemporânea provedora de lápis e elementos artísticos.

BORRACHA INCLUÍDA

Modelo de lápis com borracha em seu extremo,
na solicitação de patente

Em 30 de março de 1858, Hymen Lipman recebeu a primeira patente por colocar uma borracha no extremo de um lápis. Em 1862 Lipman vendeu sua patente a Joseph Reckendorfer por $100.000, os quais foram destinados a gastos judiciais contra o fabricante de lápis Faber por infração. Em 1875 o Tribunal Supremo dos Estados Unidos determinou contra Reckendorfer declarando à patente como inválida.

FABRICAÇÃO

Da Fábrica ao Estoque

A matéria prima segue sendo a mesma que então: grafite, argila e água. A quantidade de grafite e argila utilizada determina a dureza da mina. Quando a mistura está pronta, se introduz num forno que evaporará a maior parte da água; formando assim uma pedra que é triturada. O pó é compactado até formar um cartucho de grafite que se coloca em uma máquina, de onde surgirão várias barras delgadas que serão cortadas conforme o tamanho do lápis. O material volta então ao forno para secar a água que ainda contenha. O corpo de madeira do lápis é formado por tábuas delgadas nas quais são feitos vários sulcos; neles são colocadas as barras de grafite; estas são cobertas por outra tábua, também com ranhuras.

As tábuas são colocadas em uma prensa onde permanecem por um dia completo. Transcorrido este tempo, são separadas para dar forma aos lápis que são lixados, envernizados, decorados e, em alguns casos, coroados com uma borracha ou uma capa de metal, são embalados e chegam às vitrines das papelarias.

GRADUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Dois lápis HB. Um de graduação nº 2, e outro nº 2 1/2

A grande maioria dos lápis, em todo o mundo, e quase todos na Europa, são classificados no sistema europeu, usando a letra “H” para indicar a dureza, o “B” para indicar o grau obscuridade, assim como “F” para indicar o ponto fino.

lápis padrão de escrita é o HB na classificação. Segundo Petroski, este sistema foi desenvolvido no princípio do século XX por Brookman, fabricante inglês de lápis. Este utilizou o “B” para indicar a cor preta e suas tonalidades e o “H” para indicar a dureza; o grau de um lápis foi descrito por uma sequência ou de H sucessivos ou de B sucessivos, tais como BB e BBB para cores de cinza sucessivamente mais carregado, e HH e HHH para os sucessivamente mais duros.

Existe um sistema de classificação de lápis que vai de muito duro com traço fino e claro a suave com traço grosso e escuro, indo do mais duro ao mais suave como no exemplo abaixo:

Koh-I-Noor oferece vinte graduações de 10H a 8B para suas 1500 séries; Derwent produz vinte graduações de 9H a 9B para seuslápis gráficos e Staedtler produz dezenove graduações de 9H a 8B para seus lápis de Mars Lumograph. O mercado principal para uma tão ampla gama de graduação são os artistas que estão interessados em criar uma gama completa de tons de cinza de claro a preto.

Os engenheiros preferem lápis mais duros, os quais permitam um maior controle na forma da mina. Isto se reflete na maneira em que se empacotam e se põe os lápis.

Por exemplo, para seus lápis gráficos Derwent oferece três pacotes de 12 lápis cada um: Técnico (graduação dura de 9H a B), para esboços (graduação suave de H a 9B), e para desenho (graduação média de 4H a 6B).

Os lápis classificados, usando este sistema, se utilizam para medir a dureza e a resistência de vernizes e de pinturas. Outro método comum utiliza os números para assinalar a graduação dos lápis.

Foi criado por Conté e adotado originalmente nos Estados Unidos por Thoreau no século XIX.

LÁPIS COLORIDOS

Lápis de cor

A maioria dos lápis fabricados nos Estados Unidos são pintados de amarelo.

Segundo Henry Petroski, esta tradição iniciou em 1890 quando a L&C Hardtmuth Company da Austria-Hungría introduziu sua marca de fábrica Koh-I-Noor, denominada a partir do famoso diamante de mesmo nome.

Foi com a intenção de converter nos melhores lápis e mais caros do mundo, e em um momento em que a maioria dos lápis eram pintados em cores escuras ou nem se quer eram pintados, os de Koh-I-Noor era amarelos.

Assim como simplesmente para se distinguir, a cor amarela pode ter sido inspirada na bandeira austro-húngara; era também sugestivo do Oriente, no momento em que a grafite da melhor qualidade vinha da Sibéria.

Outras companhias copiaram a cor amarela de modo que seus lápis foram associados a esta marca de fábrica de alta qualidade, e elegeram marcas de fábrica com referências orientais explícitas, tais como Mikado (reentitulada Mirado) e Mongol. Nem todos os países utilizaram o amarelo em seus lápis; entretanto, os lápis alemães, por exemplo, são de cor verde, embasados nas cores da marca registrada da Faber-Castell, uma companhia alemã importante a efeitos de escritório.

Os lápis de cor (os que apresentam minas coloridas) são geralmente da mesma cor que o de sua mina.

TIPOS DE LÁPIS

Segundo seu material de fabricação: Lápis de Grafite.

Estes são os tipos mais comuns de lápis. São fabricados de uma mistura de argila e grafite e sua coloração varia de cinza claro a preto. Sua composição permite traços mais lisos.

Lápis de grafite

Lápis de Carvão de Lenha: São fabricados de carvão de lenha e proporcionam pretos mais intensos que os lápis de grafite, porém tendem a manchar facilmente e são mais abrasivos que a grafite.

Lápis de Crayon: Conhecidos comumente como lápis coloridos, estes têm centro de cera com pigmentos e outros aditivos. Múltiplas cores se misturam muitas vezes juntas. A variedade de um set de lápis de crayon se pode determinar pelo número de cores únicas que contém.

Lápis Grasso: Também conhecidos como marcadores da China. Escrevem virtualmente em qualquer superfície (incluindo vidro, plástico, metal e fotografias).

Os lápis grassos mais comumente encontrados estão envoltos em papel (Berol e Sanford adesivos), porém podem também estar envoltos em madeira (Staedtler Omnichrom).

Lápis Aquarela: Estes são fabricados para o uso com técnicas de aquarela. Os lápis podem ser utilizados somente para as linhas agudas e em negrito. Os traços efetuados pelo lápis podem ser saturados com água e se necessário, com pincel.

SEGUNDO A UTILIDADE

Lápis de carpintero

Estes lápis têm duas características principais: sua forma os previne de oscilações, e sua mina é resistente.

lápis mais velho que subsiste é um lápis de carpintaria alemã; que data do século XVII e se encontra na coleção da Faber-Castell.

Lápis de transcrever: Estes são lápis de grafite agregado a uma tinta que cria uma marca indelével. Foram inventados no final do século XIX para a imprensa e como um substituto prático para as penas. Suas marcas são muitas vezes visualmente indistinguíveis das dos lápis padrões de grafite, porém quando são umedecidas, suas marcas se dissolvem em uma tinta colorida, que logo se imprime na outra peça de papel.

Lápis dermográfico: Estes são lápis especiais, usados em medicina para marcação sobre a pele.

Lápis apagador de cores: Ao contrário dos lápis de cor a base de cera estes podem ser apagados facilmente. Usa-se principalmente em esboços, onde o objetivo é criar um esquema usando a mesma cor que outros meios (tais como lápis de cera, ou pinturas de aquarela), ou quando o objetivo é explorar o esboço da cor. Alguns animadores preferem lápis apagador de cores aos lápis de grafite porque estes não mancham facilmente, e as diversas cores permitem uma melhor separação de objetos no esboço. Editores os encontram úteis também, pois suas marcas se destacam mais que a grafite.

Lápis não reproduzíveis: Os não-foto lápis azuis ocasionam marcas que não são reproduzidas pelas fotocopiadoras (Sanford’s Copy-not ou Staedtler’ Mars Non-photo) ou pelas copiadoras whiteprint (Staedtler’ s Mars Non- Print).

Lápis de estenógrafos: Estes lápis são considerados mais confiáveis, pois sua mina é a prova de ruptura (quebra). Os lápis de estenógrafos podem ser apontados, às vezes, em ambos extremos.

Lápis de golfe: Os lápis de golfe são geralmente curtos (o comprimento comum de um lápis é de 9cm) e muito baratos. Também se conhece como lápis de biblioteca, já que muitas bibliotecas os oferecem como instrumentos de escritura desejadas.

INVENTOR DO LÁPIS

lápis, utensílio que, a pesar da invenção do computador, resulta ainda hoje imprescindível em todo o mundo, foi inventado por Josef Hardtmuth, um austríaco do qual se comemora os 258 anos de seu nascimento, em 20 de fevereiro de 1752.

Josef Hardtmuth

Filho de um carpinteiro de Aspern an der Zaya, Baixa Áustria, Hardtmuth aprendeu em Viena o ofício de pedreiro, chegou a ser arquiteto dos Príncipes de Liechtenstein e fundou posteriormente uma fábrica de telhas e uma manufatura de louça.

Descontente com a baixa qualidade dos utensílios que tinha a sua disposição para escrever, teve a idéia de misturar a argila com pó de grafite, formar uma minas e cozinhá-las, para submergir-las, depois, em um banho de cera para que a grafite deixasse marcas no papel. Agregando as quantidades adequadas de argila à mistura, pode determinar o grau de dureza do lápis, e em 1792 fundou sua própria empresa em Viena, cuja produção segue existindo até hoje. Anteriormente, na Idade Média, se escrevia com uma varinha feita de chumbo e prata, com a que mais se gravava em vez de escrever, e no século XV se produziu na Itália a primeira mina de chumbo e estanho.

Fonte: www.faber-castell.com.br/www.webart.com.pt/www.pens.co.uk/museumofeverydaylife.org

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