Os Mongóis

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Os Mongóis eram nômades da Ásia Central.

Eram guerreiros impetuosos que lutavam entre si sobre terras pastoris e atacavam civilizações desenvolvidas do Leste e do Sul.

Até o século XII eles controlavam apenas uma pequena área próxima à nascente do rio Orkhon e outras tribos nômades, como os merkit e os naiman, tiveram grande poder nas estepes orientais.

No começo do século XIII, os clãs mongóis uniram-se e começaram uma campanha de conquista do estrangeiro. Seguindo o caminho dos Hunos, seus predecessores milhares de anos antes, eles criaram um dos maiores impérios que o mundo já viu, o Império Mongol.

Os Mongóis habitavam as planícies ao Sul do lago Baikal, na atual Mongólia.

No auge, o império esticava-se da Coréia, através da Ásia, e da Rússia européia até a costa do Mar Báltico.

Eles possuíam a maior parte da Ásia Menor, o atual Iraque, o atual Irã, Afeganistão, Paquistão, Tibet, partes da Índia, partes de Burma, toda a China, e partes do Vietnã.

História

A transformação dos mongóis em um grande império é um dos acontencimentos mais importantes da História, nos séculos XIl e XIlI.

Como governante mongol, Gêngis Khan unificou os nômades das estepes asiáticas, fundou um dos maiores impérios da época e teve seu nome inscrito na História como um dos grandes conquistadores. Um lado menos conhecido é o impacto mongol sobre o mundo islâmico depois de sua morte e, por sua vez, o impacto da fé islâmica sobre os mongóis.

Os mongóis estabeleceram quatro impérios, ou khanatos, em terras islâmicas: o Khanato de Chagatai, na Ásia Central, a Horda de Ouro, no sul da Rússia, o Il Khanato, na Pérsia e Iraque, e o império Timurida que, sob a liderança de Timur (Tamerlão), foi o mais brilhante de todos.

Gêngis Khan iniciou sua ofensiva em direção à Ásia Central e Pérsia, no início do século XIlI. As cidades de Bucara e Samarcanda, que mais tarde integraram-se ao khanato de Chagatai, renderam-se aos exércitos de Gêngis Khan em 1220. De lá, não era difícil atacar a Pérsia e, por volta de 1221, as cidades persas de Merv, Nishapur e Balkh caíram. Na inevitável pilhagem que se seguiu aos ataques mongóis, os invasores dizimaram a população daquelas regiões, poupando apenas os artesãos, que eles consideravam úteis. Os mongóis também violaram muitos túmulos muçulmanos, inclusive o de Harum al-Rashid, o califa abássida do século VIlI.

Depois da morte de Malik Shah, em 1092, o Irã, mais uma vez, deteriorou-se em dinastias insignificantes.

Nesse tempo, Gêngis khan havia trazido com ele uma grande quantidade de tribos mongóis, conduzindo-as, em uma campanha devastadora, até a China. Em seguida, voltou-se para o ocidente, com suas forças compostas de 700.000 soldados, e rapidamente submeteu Bucara, Samarcanda, Balkh, Merv e Neyshabur.

Antes de sua morte, em 1227, ele tinha alcançado o Azerbaijão, pilhando e queimando cidades, por onde passava.

A invasão mongol foi desastrosa para os iranianos. A destruição dos sistemas de irrigação qanat, acabou com um modelo de assentamentos contínuos, provocando numerosas cidades-oásis isoladas, numa terra que tinha sido próspera. Uma grande quantidade de pessoas, particularmente homens, foram mortos; entre 1220 e 1258, a população do Irã foi drasticamente abandonada à própria sorte. Os governantes mongóis, que se seguiram a Gêngis khan, fizeram muito pouco para melhorar a situação do Irã. O neto de Gêngis khan, Hulagu khan, dedicou-se à política de conquistas externas, tomando Bagdá e matando o último califa abássida. Ele foi barrado pelos exércitos mamelucos do Egito, em Ain Jalut, na Palestina. Depois retornou ao Irã e passou o resto de sua vida no Azerbaijão.

Um dos últimos governantes mongóis foi Ghazan Khan, que, com seu famoso vizir iraniano, Rashid ad Din, trouxe ao Irã um breve e parcial renascimento econômico. Os mongóis baixaram as taxas para os artesãos, estimularam a agricultura, reconstruiram e ampliaram os sistemas de irrigação, e melhoraram a segurança das rotas comerciais. Como resultado, o comércio teve um incremento expressivo. Produtos vindos da Índia, da China e do Irã, atravessavam tranquilamente as estepes asiáticas, e esses contatos enriqueceram culturamente o Irã. Os iranianos, por exemplo, desenvolveram um novo estilo de pintura, baseado numa fusão particular da pintura bidimensional mesopotâmia com motivos característicos da China. Depois do sobrinho de Ghazan, Abu Said, morrer, em 1335, o Irã, mais uma vez, desfez-se em dinastias medíocres, como a dos salghuridas, os muzafaridas, os injus e os jalairidas, sob a liderança de chefes mongóis, dos antigos seljúcidas e dos líderes regionais.

Os muçulmanos infligiram sua primeira derrota aos mongóis em 1221, na batalha de Parwan, atual Afeganistão, sob a liderança de Jalal al-Din, filho de um governante muçulmano da Ásia Central. A vitória significou um alívio temporário ao exército muçulmano, mas, um pouco mais tarde, os mongóis reagruparam-se e devastaram as tropas de Jalal.

Depois da morte de Gêngis Khan, em 1227, seu vasto império foi dividido entre dois de seus filhos, Ogodei e Chagatai. Ogodei tornou-se o Grande Khan depois da morte de seu pai e controlou a maior parte do império mongol. Chagatai, no entanto, recebeu uma pequena área na Ásia Central e mantinha fidelidade a Ogodei, o Grande Khan. A região sob controle de Chagatai era habitada na maior parte por turcos nômades, muitos dos quais já se tinham convertido ao Islam.

As grandes cidades da Ásia Central de Bucara e Samarcanda também estavam dentro da esfera de autoridade de Chagatai e eram centros influentes de erudição islâmica. Mas, na maior parte, o khanato de Chagatai era composto de comunidades tribais, que preservavam as formas nômades tradicionais dos mongóis, enquanto que os outros khanatos tornaram-se mais sedentários e urbanizados. Acredita-se, de um modo geral, que o khanato de Chagatai era o mas fraco dos impérios controlados pelos mongóis por ser pequeno e, portanto, mais fácil de ser absorvido pela esfera de influência dos khanatos vizinhos mais poderosos.

Depois da morte de Chagatai, em 1242, o khanato manteve o nome de seu líder original, mas ficou incluído nos domínios de Ogodei, sob controle de seu neto, Kaidu. Após a morte de Kaidu, em 1301, uma série de governantes mongóis do khanato de Chagatai foram muçulmanos, indicando que o Islam havia penetrado a região. Só após a ascensão de Tarmashirin ao trono, em 1325, no entanto, que o khanato de Chagatai tornou-se oficialmente um estado muçulmano. Todos os khans depois dele, foram muçulmanos e a Ásia Central permaneceu islâmica, a partir de então. Com a conversão do khanato de Chagatai, os outros três impérios mongóis ocidentais, incluindo o Horda de Ouro e o Il Khanato, eram islâmicos, o que é notável, considerando-se que a história mundial mostra que o poder conquistador sempre impõe sua cultura sobre os subjugados. No caso dos mongóis, pelo contrário, eles adotaram a cultura e religião de seus conquistados.

O khanato de Chagatai rendeu-se a Timur, ele próprio oriundo de Samarcanda, em meados do século XIV. Os sucessores de Timur foram, por sua vez, expulsos do khanato de Chagatai pelos sheibanidas (os atuais usbeques), descendentes de um irmão de Batu, o khan do Horda de Ouro. Um outro grupo islâmico, conhecido hoje como os cazaques, originaram-se de uma dissidência usbeque, no mesmo período. Os dois grupos tornaram-se parte da ex-União Soviética, em 1917, formando duas, das cinco repúblicas muçulmanas daquele país. Hoje, o Usbequistão e o Cazaquistão são países independentes, que vivem dos remanescentes do legado do mongol Chagatai na Ásia Central.

Mais poderoso e influente do que o khanato de Chagatai, o Horda de Ouro é o mais conhecido dos impérios mongóis, princilpalmente por causa de seu impacto sobre a história moderna russa. Além disso, ele também é importante para o mundo islâmico. Este império, como o de Chagatai, foi o produto da divisão de poder que se seguiu à morte de Gêngis Khan, em 1227. O Grande Khan Ogodei ordenou a invasão da Rússia em 1236, que foi comandada por seu sobrinho, Batu. A Rússia, nessa época era uma porção de principados conhecidos como Rus.

Entre 1236 e 1240, Batu chefiou os mongóis invasores através de uma série de ataques sobre as cidades russas, inclusive Moscou e Kiev. Em 1241, os mongóis tinham alcançado a Polônia e a Hungria e planejavam atacar a Croácia, quando Batu recebeu a notícia de que o Khan Ogodei tinha morrido na Mongólia.

Imediatamente, ele retirou seu exército da Europa e foi para a região norte do mar Negro, território dos búlgaros muçulmanos. Batu apoiou seu primo, Mogke, na disputa pelo título de Grande Khan, e depois de 10 anos, finalmente, em 1251, Mongke prevaleceu sobre os demais pretendentes. Batu foi recompensado pelo Grande Khan por seu apoio durante a luta sucessória e seu império usufruiu do patrocínio de Mongke enquanto durou seu reinado. Batu construiu uma capital, Sarai, no rio Volga, e chamou seu império de Horda de Ouro. A palavra “horda” é derivada do turco-mongol ordu, que significa “acampamento”. O Horda de Ouro tornou-se um dos estados mais poderosos dos que sucederam a Gêngis Khan.

Batu, como a maioria dos mongóis daquela época, professava o xamanismo, uma religião que acredita na existência de um único Deus, mas que também via o sol, a lua, a terra e a água como seres elevados. Até o reinado de Batu, o Islam não exerceu influência sobre os governantes do Horda de Ouro. Depois dos breves governos dos dois filhos de Batu, o Khanato passou ao seu irmão, Berke, que chegou ao poder em 1258. Berke foi o primeiro governante muçulmano do Horda de Ouro e, embora não tenha sido capaz de declarar o Islam como a religião oficial do Khanato, sua fé provocou uma série de discórdias entre ele e seu primo, Hulagu, o governante mongol do Il Khanato da Pérsia. O exército de Hulagu foi o responsável pelo colapso do califado abássida, em Bagdá, e da morte do califa.

Uma vez que Hulagu professava o xamanismo, com uma mistura de budismo, o saque de Bagdá foi apenas mais conquista militar, mas o muçulmano Berke ficou horrorizado. A animosidade resultante entre os dois levou a muitas guerras entre os exércitos mongóis. Além das diferenças religiosas, Berke e Hulagu disputavam entre si o controle das montanhas caucasianas, as quais os dois líderes reivindicavam jurisdição.

A decisão de atacar o califado abássida foi tomada na época da eleição do grande khan Mongke, em 1251. O khanato de Chagatai e o do Horda de Ouro já eram impérios firmemente estabelecidos no mundo islâmico e o grande khan não gostava do fato de que seus súditos prestassem obediência a um homem – o califa – que eles colocavam numa posição mais elevada do que a do Grande Khan. Mongke decidiu enviar seu irmão, Hulagu, para o Iraque, chefiando um exército mongol, com o objetivo de saquear Bagdá e destruir o califado. Hulagu dirigiu-se para lá, em 1253, e no caminho encontrou um grupo muçulmano, conhecido como os Assassinos, uma seita ismailita que praticava a versão extrema do xiísmo. Os Assassinos estavam baseados em Almut, no noroeste da Pérsia, e Hulagu os alcançou em 1255. Os mongóis facilmente destruíram o pequeno grupo e os remanescentes fugiram para a região do Sind, atual Paquistão, onde viveram na clandestinidade por séculos. Depois desta vitória, os mongóis tinham um caminho aberto para Bagdá. O Grande Khan Mongke tinha instruído Hulagu a atacar o califado abássida somente se ele se recusasse a se render aos mongóis. Os abássidas, chefiados pelo califa Musta’sim, na verdade recusaram-se, o que tornou a batalha inevitável.

Antes de a luta começar, os abássidas já estavam em desvantagem. Teoricamente, eles tinham um exército muito grande, capaz de competir com os mongóis, mas suas tropas tinham sido descuidadas pelo califado e não estavam preparadas para a batalha, na hora da invasão mongol. Um outro problema para os abássidas foram as antigas discórdias entre muçulmanos sunitas e xiítas. O califado era sunita, assim como a maior parte de seus súditos, mas havia uma minoria xiíta sob controle abássida que recebeu bem os invasores mongóis, na esperança de derrubar o califa sunita. Além disso, os xiítas do Iraque se juntaram às forças mongóis no ataque ao califado. Os mongóis também tiveram o apoio dos nãos muçulmanos. Muitos cristãos da região viram os mongóis como salvadores, esperando que dizimando os adeptos do Islam, sua fé também seria destuída. Na verdade, em troca do apoio cristão – os nestorianos – os mongóis pouparam de suas pilhagens muitas igrejas e comunidades cristãs.

Todos esses fatores contribuíram para a queda de Bagdá e para a destruição do califado em 1258. O califa Musta’sim foi capturado e condenado à morte, terminando, assim, 500 anos de dinastia abássida. Com o Iraque e Pérsia sob seu controle, Hulagu continuou rumo oeste, em direção à Síria e Egito. Os descendentes aiúbidas de Saladino tinham tomado o poder na Síria. Enquanto isso, o Egito ainda se recuperava do golpe que tinha expulsado os aiúbidas e trazido ao poder os mamelucos, uma categoria de soldados escravos turcos. Como soldados profissionais, os mamelucos representaram para os mongóis o desafio mais sério e constante.

A Síria, no entanto, tinha sido facilmente derrotada, uma vez que os aiúbidas e cruzados tinham-se recusado a juntar forças para defender o território. As maiores cidades, Alepo e Damasco, renderam-se em 1260, mas uma invasão iminente ao Egito foi interrompida por causa da morte do Grande Khan Mongke.

Enquanto Hulagu estava envolvido com a luta pela sucessão entre seus irmãos, Kublai e Arik-Boke, os mamelucos iniciaram um ataque aos mongóis na Síria. Era a primeira vez, em quase 50 anos, que um exército muçulmano iniciava um ataque aos mongóis e isto vingou os mamelucos muçulmanos, que derrotaram os mongóis e ocuparam sua base síria em Gaza. Pouco meses mais tarde, um segundo ataque mameluco provocou a morte de um comandante de Hulagu e expulsou os mongóis da Síria. Os mamelucos continuaram a derrotar o exército de Hulagu. Um dos fatores para as vitórias mamelucas foi a sua condição de soldados profissionais. O estado mameluco era voltado para o treinamento militar e por isso a qualidade do seu exército ficou à altura dos poderosos mongóis. Um outro fator para o sucesso dos mamelucos talvez esteja no fato de seus cavalos usarem ferraduras desde 1244. Os cavalos dos mongóis não tinham ferraduras e o terreno ppedregoso da Síria deve ter dificultado as lutas. Além disso, os mamelucos tinham percebido que os cavalos mongóis necessitavam de pastagens e, assim, muitas vezes, queimaram os pastos na Síria para impedir que os cavalos se alimentassem.

Os mamelucos conquistaram uma vitória importante sobre Hulagu em 1260. Além do mais, Berke concluiu um tratado de paz com os mamelucos em 1261, a fim de que os dois grupos se juntassem contra Hulagu. Foi a primeira aliança entre estados mongóis e não mongóis, a qual as duas partes eram iguais.

As vitórias iniciais dos mamelucos sobre os mongóis em 1260 foram um marco decisivo para o exército de Hulagu, porque depois disso, muitos desafios se apresentaram. A morte de Mongke assinalou o fim de um império mongol unificado, porque a luta pela sucessão dividiu seus domínios. O khan muçulmano Berke, tinha-se tornado hostil a Hulagu, depois da destruição do califado abássida em 1258. Berke apoiou Arik-Boke na sucessão ao título de Grande Khan, enquanto Hulagu apoiou Kublai. Quando Kublai saiu vitorioso, em 1260, Hulagu passou a gozar da simpatia do Grande Khan e houve uma interação entre o império persa de Hulagu e o império chinês de Kublai, mas a unidade do império mongol, como um todo, estava destruída, porque Berke tinha-se recusado a reconhecer Kublai. Essa desavença se aprofundou com o decorrer dos anos. Depois da vitória de Kublai, Hulagu deu o nome de II-Khanato, “khanato subordinado”, ao seu império, como sinal de fidelidade a Kublai.

Em 1263, Berke negociou uma aliança entre o Horda de Ouro e quase todos os estados vizinhos do Il-khanato de Hulagu: os mamelucos do Egito, os bizantinos em Constantinopla, e até a cidade-estado italiana de Gênova, que propiciou uma ligação entre o Horda de Ouro e o Egito mameluco. A guerra entre eles continuou até depois das mortes de Hulagu, 1265, e Berke, em 1266.

Império II Khanato de Hulagu

Os sucessores imediatos de Berke não eram muçulmanos e, assim, não foram tão hostis aos sucessores de Hulagu, que também não eram muçulmanos. Ainda o Horda de Ouro manteve o seu isolamento em relação aos outros khanatos mongóis, determinando que a influência cultural, linguística e religiosa da maior parte de sua população turca tivesse um impacto crescente sobre os líderes do Horda de Ouro. Ao final do século XIlI, o turco era a língua oficial da administração e em 1313, com a ascensão ao khanato de um muçulmano, Ozbeg, o Islam tornou-se a religião oficial do Horda de Ouro.

Ao assimilar a cultura turca islâmica do sul, ao invés da cultura russa cristã do norte, o Horda de Ouro se preparou para o seu colapso final nas mãos dos principados russos cada vez mais poderosos. O Horda de Ouro durou mais do que os outros khanatos, mas, em meados do século XIV, começou a se desmantelar. O crescente poder dos territórios de Moscou e Lituânia começaram a absorver partes do Horda de Ouro em desintegração, enquanto que a invasão do exército de Timur, ao final do século XIV, acabou por levar à sua destruição. Em meados do século XV, khanatos separados começaram a se estabelecer em Kazan, Astrakan e Criméia. O czar russo, Ivan, o Terrível, anexou Kazan e Astrakan em 1552 e 1554, respectivamente, enquanto a Criméia sobrevivou sob a proteção do Império Otomano até 1783, quando Catarina, a Grande, a anexou ao império russo. Os tártaros muçulmanos do Horda de Ouro, assim conhecidos pelos europeus, sobrevivem ainda hoje, em pequenos grupos, principalmente no sul da Rússia.

Abaqa, filho e sucessor de Hulagu, terminou a guerra alguns anos mais tarde e a questão religiosa entre os dois grupos terminou quando ambos, finalmente, se tornaram estados islâmicos. Antes que isso acontecesse, no entanto, o Islam sofreu no II-khanato, sob um corrente de khans mongóis budistas. Muitos mongóis adotaram o budismo no início do século XIlI. Abaqa era um budista que perseguiu implacavelmente os muçulmanos do II-khanato. O filho de Abaqa, Arghun, também era budista e foi mais cruel contra os muçulmanos do que seu pai. Durante esse período de liderança budista em terras islâmicas, muitos símbolos budistas apareceram. O elemento budista do II-khanato morreu com Arghun, e o Islam logo se expandiu da população para as classes dominantes.

Um incentivador dessa mudança foi o irmão de Arghun, Gaykhatu, que o sucedeu. Ávido por deixar marcado seu nome, Gaykhatu tentou, sem muito sucesso, introduzir o papel-moeda da China nos círculos comerciais islâmicos. A tentativa foi um desastre. Em 1295, ele foi afastado do poder e seu sucessor, Ghazan, filho de Arghun, foi o primeiro muçulmano de origem mongol a governar o II-khanato e todos os governantes da Pérsia, depois dele, foram muçulmanos. Ghazan aderiu ao Islam sunita, mas era tolerante com os xiítas. Ele não perdoou os budistas que tinham sido tão intolerantes com os muçulmanos. Ghazan transformou todos os templos budistas em mesquitas e forçou os monges budistas, ou a se converterem ao Islam, ou a retornarem para a Índia, Tibet ou China. Os cristãos também foram perseguidos. Ghazan reorganizou a administraçção do II-khanato para refletir sua nova fé islâmica oficial. Substituiu a tradicional lei mongol pela shari’ah e adotou os códigos militares para o exército mongol. Quando ele morreu, praticamente todos tinham absorvido a cultura islâmica.

O sucessor de Ghazan, seu filho Oljeitu, levou o império para uma direção diferente. Ele era muçulmano xiíta e embarcou numa campanha contra os sunitas de seus domínios. Sua perseguição aos sunitas afetou as relações do império com os vizinhos mamelucos do Egito, que eram sunitas. As relações entre eles quase chegaram ao ponto de uma guerra, em 1316, que só não aconteceu por Oljeitu morreu. Abu Said, filho e herdeiro de Oljeitu, foi o primeiro governante mongol a ter um nome muçulmano desde o nascimento. Ele restabeleceu o sunismo como religião de estado e fez a paz com os mamelucos. Mas, a paz no ocidente não significava a paz no norte, uma vez que a aliança entre mamelucos e o Horda de Ouro tinha-se dissolvido depois da morte de Berke em 1266. Abu Said, então, viu-se envolvido num conflito com o Horda de Ouro, em relação as montanhas caucasianas. Abu Said morreu em 1335, durante a guerra com o Horda de Ouro, e sua morte marcou o início do declínio do II-khanato, seguido do colapso final.

Depois de 1335, uma série de lutas sucessórias enfraqueceram o império. O caos abriu passagem para a invasão estrangeira, que ocorreu em 1357, quando o khan do Horda de Ouro, Jani Beg, atacou Tabriz, a capital do II-khanato. Quando Timur chegou, em 1393, vindo da Ásia Central, o II-khanato foi tragado por esse novo império, que se expandia rapidamente.

Timur (Tamerlão)

TAMERLÃO

Embora ele fosse de descendência mongol, Tamerlão, ou Timur, o Coxo, na verdade, era mais turco do que mongol, na língua e na religião. Ele era o exemplo da assimilação que os mongóis da Ásia Central turca sofreram desde a época de Gêngis Khan. Ele era muçulmano, mas isto não o impediu de atacar outros impérios muçulmanos, inclusive os pequenos principados que se sucederam ao Il-khanato na Pérsia, os remanescentes do Horda de Ouro, o recém formado império otomano na Ásia Menor e o sultanato de Delhi, na Índia. No entanto, diferentemente de seus ancestrais mongóis, Timur jamais estabeleceu administrações por onde quer que passasse. Ele passava seu tempo planejando e executando ataques, mas, após as inevitáveis vitórias, muitas vezes ele se retirava para Samarcanda, sua capital, em vez de criar uma estrutura burocrática para administrar os novos territórios conquistados. Por esta razão, ele foi bem diferente de Gêngis Khan, e dos que o sucederam.

O império de Timur começou no khanato de Chagatai, onde ele nasceu, em 1336. Em meados do século XIV, o khanato foi-se desintegrando por causa de uma série de líderes fracos, e porque diferentes regiões dentro do khanato estavam envolvidas em processos de separação. A Transoxiana, uma pequena região que incluía as cidades de Bucara e Samarcanda, era uma região próspera, enquanto que o resto do khanato de Chagatai estava se desmanchando. Timur começou sua carreira de conquistas na Transoxiana, onde ele lutou contra os khans locais. Ele foi bem sucedido em 1364, expuslsando os khans chagatai da região e assumindo o controle. Suas demonstrações públicas de tolerância, granjearam-lhe o apoio dos líderes religiosos da comunidade, embora seu governo não fosse sólido o bastante, porque ele não era um descendente direto de Gêngis Khan, uma exigência para todos os líderes do território chagatai. Por esta razão, ele colocou no trono um fraco, mas um genuíno descendente mongol, enquanto ele mesmo assumia um título menor, o de sultão, e tenha governado por trás dos bastidores.

Da Transoxiana, Timur se voltou para o leste e começou a atacar a Pérsia. Em 1385, ele dominou os príncipes locais da região, que tinham assumido o poder quando da dissolução do Il-lhanato. Enquanto isso, ele enfrentou um novo desafio, vindo do khan do Horda de Ouro, Toqtamish, a quem Timur tinha auxiliado na luta sucessória, alguns anos antes. Toqtamish tinha reunificado o Horda de Ouro e agora se voltava para o império em expansão de Timur. Em 1385, Toqtamish atacou Tabriz, a antiga capital do Il-khanato, iniciando, assim, uma guerra contra Timur. Timur devastou o Azerbaijão, a Armênia, a Geórgia e o norte do Iraque, e saqueou as cidades persas de Isfahan e Shiraz. Em 1391, ele finalmente derrotou o exército de Toqtamish, liberando, assim, suas tropas para concentrar as energias no seu próximo objetivo – Síria e Ásia Menor. Em 1395, ele dominou a região, embora ele ainda teria que enfrentar o poder militar do império otomano.

Depois de voltar a Samarcanda, como sempre fazia a cada vitória, Timur concentrou sua atenção para o norte da Índia e o sultanato de Delhi ali existente.

O Islam penetrou a Índia pela primeira vez, em 711, no mesmo ano em que os omíadas conquistavam a Espanha. No entanto, até o surgimento do império mogol, no século XVI, a fé islâmica só tinha alcançado as regiões norte do subcontinente, especialmente Sind e Punjab. Na medida em que os governantes muçulmanos de outras regiões tinham sido relativamente tolerantes com o cristianismo, o judaísmo e o zoroastrismo, os do norte da Índia foram igualmente tolerantes com o hinduísmo, uma religião que se havia originado no subcontinente e que a maioria dos hindus professava.

Timur iniciou seu ataque à Índia em 1398, afirmando que o sultanato muçulmano de Delhi era muito indulgente com os súditos hindus. Provavelmente Timur cuidasse mais de saquear essa rica região muçulmana do que propriamente punir seus líderes tolerantes em relação à religião. De qualquer modo, ele saqueou Delhi rapidamente, apesar dos esforços do exército do sultão, que incluía 120 elefantes adestrados para a guerra. Como sempre fazia, ele não ficou na Índia para estabelecer uma administração timurida. Deixou o norte da Índia em ruínas e voltou para Samarcanda.

A Guerra dos Elefantes

Em seu retorno à Síria, Timur usou os elefantes da Índia para derrotar os mamelucos e capturar Alepo e Damasco. Ele nunca invadiu o Egito, provavelmente porque fosse muito distante de sua base em Samarcanda, e porque, talvez, ele quisesse preservar as energias de seu exército para o seu objetivo maior, o recém formado, mas em franca expansão, Império Otomano, na Ásia Menor. O sultão otomano, Bayazid I, estava mal preparado para defender seus domínios contra as investidas de Timur, uma vez que suas tropas ja vinham de uma série de campanhas contra a Constatinopla bizantina. O exército de Timur derrotou os otomanos em 1402 e Bayazid morreu um ano depois no cativeiro. Timur, mais uma vez, retornou a Samarcanda para planejar a próxima ofensiva, desta vez contra a China dos ming. Em 1405, no entanto, enquanto se dirigia para a China, Timur ficou doente e morreu, com a idade de 69 anos.

O império timurida não pode ser definido pelo fato de ter sido um império islâmico. Seu fundador era um muçulmano, mas raramente invocava sua religião como ogjetivo primordial para as suas invasões. Todos os territórios que ele invadiu também eram governados por muçulmanos.

A sua alegação para invadir o sultanato de Delhi foi a de que tinha sido provocada pelo fato de o império ser tolerante com com o hinduísmo. Mas, mesmo esta razão mal consegue disfarçar seu real desejo de obter algum ganho da grande riqueza do sultanato. Mas se sua fé nem sempre se tenha mostrado durante suas campanhas militares, certamente se fez presente no aspecto cultura de sua capital, Samarcanda. Artesãos foram trazidos de todos os territórios islâmicos que Timur tinha conquistado para embelezar a cidade e, na verdade, muitos dos mais belos monumentos da cidade foram erigidos pelos arquitetos timuridas.

A arte da miniatura persa também prosperou durante a época de Timur e as cidades persas de Herat, Shiraz e Tabriz tornaram-se centros importantes desta arte.

Os Mongóis
Mausoléu de Tamerlão, construído no séc. XV, em Samarcanda

O império timurida sobreviveu por mais um século, em meio a disputas sucessórias dos descendentes de Timur, mas desapareceu diante o poder emergente dos uzbeques da Ásia Central em 1506. Como Timur sempre se preocupou com suas conquistas e pilhagens, ele não se esforçou em criar uma burocracia duradoura para seus territórios.

Esta é uma das razões pelas quais eles não foram capazes de sobreviver sem Timur por muito tempo e logo incorporaram-se aos novos impérios: otomano, safávida e o mogol, fundado por Babur, um descendente de Timur.

HARUN AR-RASCHID

Após o breve reinado do califa al-Hadi (785-786), ascendeu ao trono aquele que começou o que seria conhecido como a Idade de Ouro do Islam: Harun ar-Raschid, que governou de 786 a 809. Não há dúvida de que sua corte foi esplêndida. Muito da riqueza do califado foi gasta na construção de um dos mais ricos períodos do Islam. Ele governou no auge do poder e riqueza dos abássidas em Bagdá e sua corte foi fonte de inspiração para o famoso “Contos das Mil e Uma Noites”. Ele financiou a construção de numerosas academias e universidades, e iniciou o trabalho de tradução das obras escritas em grego e sânscrito.

Em 791, Harun ordenou a todos os governadores de províncias que estimulassem o ensino através da concessão de prêmios. Também foi elaborada uma fantástica gramática árabe por al-Kisa’i, e a jurisprudência progrediu através de discussões com seu juiz principal, Abu-Yusuf, o mais famoso jurista do Iraque, depois de Abu Hanifa. Harun pediu a Abu Yusuf que escrevesse um livro definindo a arrecadação do imposto religioso, a fim de que os direitos pudessem ser preservados. Em Medina, o influente jurista Malik Ibn Anas formulou uma coletânea abrangente dos precedentes legais, baseados nas tradições do profeta e de sua comunidade em Medina.

Apesar disso, durante seu governo, o califado se viu às voltas com agitações e revoltas, devido às rivalidades e à pesada política de arrecadação de impostos.

Muitos governadores foram substituídos e o Egito sofreu uma investigação, no sentido de garantir que as receitas fossem efetivamente remetidas para Bagdá. O vizir Yahia al-Barmaki foi indicado governador do Corassã, onde ele recrutou 50.000 novos homens, dos quais 20.000 foram mandados para o norte da África.

Em 794, uma rebelião carijita, liderada por Walid Ibn Tarif, em Jazira, impediu a arrecadação de impostos naquela região, até que Yazid Ibn Mazyad conseguisse sufocar a revolta e matasse Walid.

Para assegurar estabilidade em um dos segmentos do império, Harun concedeu ao governador de uma província africana, atual Tunísia, o direito de governar, em troca do pagamento anual de um tributo. Mais tarde, esse governante conseguiu indicar seu filho como seu sucessor e com isso estabeleceu uma linha sucessória autônoma no Magrebe, a dinastia idrísida, que duraria por mais de um século. Este ato abriu um precedente que contribuiu para o fim do pacto de fidelidade das províncias distantes com o califado, um processo que começou a se acelerar ao final do século IX. Harun foi sucedido por seu filho, al-Ma’mun, talvez o verdadeiro responsável pelo brilho e fama de Bagdá.

Fonte: www.geocities.com

Os Mongóis

Os Mongóis eram povos nômades que vivim atualmente na Mongólia na Rússia e China.

Os quatro principais grupos étnicos são: os Khalkha, o Oïrates o Buryats e Kalmyks.

Eles são atualmente cerca de 10 milhões, incluindo cerca de US $ 5,8 milhões na China.

Suas línguas são um grupo específico de família altaica , para que eles não têm linguagem unificada. As principais são a Khalkha, o tchakhar o Buryat, o Kalmyk.

Os Mongóis tradicionalmente praticam o Budismo lamaísta (palavras tibetanas) tingida com animismo e até xamanismo.

Eles compartilham muitas semelhanças com os povos turcos com quem viveu na Mongólia antes que eles são separados das tribos turcas da Mongólia para conquistar terras adjacentes: linguagem, chamados de “aglutinador” para a harmonia vogal, é a característica comum línguas altaica (Mongol, Turco, Coreano, Japonês).

Palavras, muitos dos quais estão preservados em turco moderno e o moderno mongol. Dieta à base de iogurte e carne de cavalo é comum a ambos os povos.

Originalmente não havia pessoas “turcos” ou “Mongol”, as tribos apenas nas estepes da Ásia Central, chamado de turco-mongóis.

Entre essas tribos, 9-13 próprias tribos possam ser compostas de clãs e se uniram sob a mesma bandeira e receberam o nome de “turco”, uma palavra que tinha significado para “forte”, “poderoso” linguagem na antiga turco-mongóis. Este é o início de uma distinção povo disse “turco”.

O povo disse, “Mongol” ainda não estava formado.

A escrita turco-mongol primeira é encontrada em estelas Mongólia, que data do século VI, encontramos as primeiras inscrições da palavra “turco” em turco Velho, inscrito com um tipo de alfabeto rúnico. Esta é a primeira evidência de escrever na Mongólia, ver alfabeto Orkhon.

Estes turcos, que, em seguida, tomou o nome de ” göktürks “(ou” azul turco “,” Celestial turcos “) formado o primeiro estado-turk império da Mongólia para apresentar Xinjiang atual estado império antigo Turquestão pelos persas, literalmente “terra dos turcos” em persa.

Este estado de império irá expandir e, eventualmente, tornar-se o império Seljuk (Selçuklu em turco ), que irá dispersar o impacto de suas tribos turcas que irá estabelecer seus próprios impérios independentemente um do outro, o que marca o início sua expansão para além da sua terra natal, em comparação com outras tribos turco-mongóis permaneceu na Mongólia e, eventualmente, formar o povo disse, “Mongol”, e, portanto, será o início da distinção entre turco e mongol, bem como suas histórias, histórias que, no entanto, se juntam às vezes.

Originalmente um dos maiores impérios de todos os tempos, que se estendiam desde o Mar da China para além do Volga no século XIII e século XIV , eles ainda mantêm a sua cultura, apesar de sua separação quatro entidades políticas separadas, além da língua e da história, essa cultura profundamente originais capas áreas como música, religião, festas, esportes, estilo de vida, e, finalmente, a organização social.

Definição

A definição inclui o próprio mongóis, que pode ser dividido em aproximadamente mongóis leste (o mongóis Khalkha, os mongóis internas , o Buryats ), e os Oirats.

Em um sentido mais amplo, o povo mongol inclui todas as pessoas que falam uma linguagem Mongolic, como os Kalmyks do leste da Europa.

A designação “Mongol” apareceu brevemente em registros do século 8 da dinastia Tang chinesa, descrevendo uma tribo de Shiwei, e ressurgiu novamente no final do século 11 durante o governo de Khitan.

Após a queda da Dinastia Liao em 1125, os mongóis se tornaram uma tribo de liderança no estepe e também tinha poder no norte da China. No entanto, suas guerras com a Dinastia Jin e tártaros enfraqueceu-los.

No século XIII, a palavra Mongol cresceu em um termo genérico para um grupo grande de Mongolic e Turkic tribos unidas sob o domínio de Genghis Khan .

Distribuição

Os mongóis estão distribuídos principalmente em quatro áreas, uma das quais é soberano Mongólia (Mongólia Exterior, às vezes chamado por distinção da Mongólia Interior).

Na Rússia, eles têm duas repúblicas com uma autonomia relativa: o Buryatia e Kalmykia.

Em Buryatia, porque o processo de colonização da Rússia, o Buryats atingir apenas 25% da população. Eles diferem de outros mongóis étnica por alguns conservação de antigas crenças xamanísticas, apesar de sua conversão ao budismo.

Na China, a maioria dos mongóis está localizado na província autônoma da Mongólia Interior, que estão presentes mais de 5 milhões de mongóis, mas eles continuam a ser uma minoria vis-à-vis os chineses Han. Há também mongol minorias em Xinjiang , a Qinghai e Gansu.

Há cerca de 25 total de mongol étnica. O Khalkha, principalmente urbana, constituem a maioria na Mongólia. Vários pequenos grupos étnicos vivem juntos nas montanhas de Altai, que Oïrates, vizinha calmuques. Os Oïrates estão na origem do Império Dzungaria do século XVII e XVIII, conquistado e anexado pela China.

Os Oïrates emigraram enquanto nas margens do Volga , e alguns deles retornou à Mongólia, mas eles foram em grande parte dizimados pela maneira cazaques: é o Oïrates atuais. Os Kalmyks são literalmente “aqueles que ficaram.” Estes eram parte dos “povos punidos” por Stalin acusados de cooperar com os exércitos brancos. Na Mongólia Interior, há vários grupos étnicos juntos sob o nome de Western mongóis. Ao norte estão a Buryats dominar.

Os Mongóis
Mapa de distribuição dos mongóis

Fonte: fr.wikipedia.org

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