Povos Eslavos

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Povos Eslavos – Definição

O termo “eslavos” designa um grupo étnico de pessoas que compartilham uma continuidade cultural a longo prazo e que falam um conjunto de línguas relacionadas conhecidas como as línguas eslavas (todos os que pertencem à família das línguas indo-europeia). Pouco se sabe sobre os eslavos antes que eles são mencionados nos registros bizantino do século 6 dC, e mais do que sabemos sobre eles antes deste tempo é derivado principalmente de estudos arqueológicos e lingüísticos. Os autores bizantinos referem-se aos eslavos como “Sclaveni”.

Povos Eslavos – O que foram

Eslavos, membro do corpo étnica e linguística mais numeroso dos povos na Europa, residindo principalmente na Europa oriental e do sudeste, mas que se estende também pelo norte da Ásia para o Oceano Pacífico.

As línguas eslavas pertencem à família indo-europeia. Habitualmente, os eslavos são subdivididos em eslavos orientais (principalmente russos, ucranianos e bielorrussos), eslavos ocidentais (principalmente poloneses, tchecos, eslovacos e wends ou sorábios) e eslavos do sul (principalmente sérvios, croatas, bósnios, eslovenos, macedônios, e montenegrinos). Os búlgaros, embora de origem mista como os húngaros, falam uma língua eslava e costumam ser designados como eslavos do sul.

Na religião, os eslavos tradicionalmente se dividiam em dois grupos principais: os associados à Igreja Ortodoxa Oriental (russos, a maioria dos ucranianos, a maioria dos bielorrussos, a maioria dos búlgaros, sérvios e macedônios) e os associados à Igreja Católica Romana (poloneses, tchecos, eslovacos, Croatas, eslovenos, alguns ucranianos e alguns bielorrussos).

A divisão é ainda marcada pelo uso do alfabeto cirílico pelo primeiro (mas incluindo todos os ucranianos e bielorrussos) e o alfabeto latino pelo último. Existem também muitos grupos religiosos minoritários, como muçulmanos, protestantes e judeus, e, nos últimos tempos, o incentivo oficial dos governos comunistas ao ateísmo, junto com uma tendência geral ao secularismo, diminuiu a adesão às religiões tradicionais.

O habitat original dos eslavos ainda é motivo de controvérsia, mas os estudiosos acreditam que eles povoaram partes da Europa oriental. Eles entraram no registro histórico por volta do século 6 dC, quando se expandiram para o oeste no país entre o Oder e a linha Elba-Saale, para o sul na Boêmia, Morávia, Hungria e os Bálcãs, e para o norte ao longo do alto rio Dnieper.

Quando os movimentos migratórios acabaram, surgiram entre os eslavos os primeiros rudimentos de organizações estatais, cada uma chefiada por um príncipe com um tesouro e uma força de defesa, e o início da diferenciação de classes.

Nos séculos que se seguiram, quase não se desenvolveu qualquer unidade entre os vários povos eslavos. A vida cultural e política dos eslavos ocidentais, bem como dos eslovenos e dos croatas costeiros, foi integrada ao padrão europeu geral. Eles foram influenciados em grande parte por mudanças filosóficas, políticas e econômicas no Ocidente, como feudalismo, humanismo, a Renascença, a Reforma, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Como suas terras foram invadidas por mongóis e turcos, entretanto, os russos e os eslavos balcânicos permaneceram por séculos sem qualquer contato próximo com a comunidade europeia; eles desenvolveram um sistema de autocracia burocrática e militarismo que tendia a retardar o desenvolvimento das classes médias urbanas e a prolongar as condições de servidão.

A supremacia do estado sobre o indivíduo tendeu a se tornar mais firmemente enraizada.

Um tipo tênue de unidade eslava às vezes aparecia. No século 19, o pan-eslavismo se desenvolveu como um movimento entre intelectuais, acadêmicos e poetas, mas raramente influenciou a política prática.

As várias nacionalidades eslavas conduziam suas políticas de acordo com o que consideravam seus interesses nacionais, e essas políticas eram frequentemente hostis aos outros povos eslavos e amistosas aos não-eslavos. Mesmo os sindicatos políticos do século 20, como o da Iugoslávia, nem sempre foram acompanhados por sentimentos de acordo étnico ou cultural, nem a partilha do comunismo após a Segunda Guerra Mundial necessariamente forneceu mais do que uma aliança política e econômica de alto nível.

Povos Eslavos – Origem

Povos Eslavos

Os eslavos são a maior parte dos habitantes europeus; um em cada três europeus é de origem eslava. As línguas eslavas pertencem ao grupo indo-europeu de línguas; sua pátria mãe é a área do atual Irã e do norte da Índia.

As nações europeias que pertencem a este grupo indo-europeu são: ilírios, gregos, italianos, celtas, alemães, bálticos e eslavos; e também nações asiáticas, como armênios, chechenos e indo-iranianos

Os eslavos são o grupo menos documentado entre os chamados “bárbaros” inimigos de Roma durante a Antiguidade tardia, por isso não há consenso acadêmico sobre sua origem.

Autores que escreveram sobre os eslavos não concordam: alguns dizem que os eslavos eram nômades, e outros afirmam que viviam em assentamentos permanentes localizadas em florestas e pântanos; alguns relatos dizem que viveram sob o domínio de um rei, enquanto outros que abraçou uma forma de democracia. Além dessas discrepâncias, devemos ter em mente que a maioria desses relatos são preenchidos com o preconceito dos romanos, que viram todos os povos bárbaros como primitivo, incivilizado e violento.

Alguns autores traçaram a origem dos eslavos de volta à Idade do Ferro tribos indígenas que vivem nos vales dos rios Oder e Vístula (na atual Polônia e na República Checa) em torno do século 1 dC. Esta é, no entanto, ainda uma questão de debate. Com base em evidências arqueológicas, sabemos que as pessoas proto-eslavas já estavam ativos em 1500 aC dentro de uma área que se estendia aproximadamente do oeste da Polônia para o rio Dnieper na Bielorrússia. Ao invés de ter um centro de origem da cultura eslava, parece mais razoável considerar uma ampla território em que um traço cultural comum foi compartilhada por seus habitantes.

Evidência linguística sugere que em algum momento durante os seus primeiros tempos, o território dos eslavos atingiu na região ocidental da Rússia e as estepes russas do sul, onde eles entraram em contato com os grupos de língua iraniana. Isto é baseado em línguas eslavas que compartilham de um número impressionante de palavras com as línguas iranianas, que só podem ser explicados através da difusão do iraniano em eslavo. Mais tarde, quando eles se mudaram para o oeste, eles entraram em contato com tribos germânicas e novamente emprestados vários termos adicionais de línguas germânicas.

Curiosamente, um pensador polonês chamado Józef Rostafinski tinha notado que em todas as línguas eslavas as palavras para faia, larício, e teixo são emprestadas de línguas estrangeiras, o que implica que durante os primeiros tempos este tipo de árvores eram desconhecidos para os eslavos, uma sugestão que poderia ser utilizado como pista para determinar onde a cultura eslava se originou.

Povos Eslavos – História

Povos Eslavos

A primeira menção aos antigos eslavos vem do século V a.C. nos escritos históricos do historiador grego Herodutus. De acordo com seus escritos, as tribos eslavas pertenciam às nações de Styte e Sarmatia, localizadas ao norte do Mar Negro pelos rios Don, Dniester, Prut e Danúbio (atuais Rússia, Ucrânia, Romênia e Bulgária). Os Venedy ou Wends também faziam parte das antigas nações eslavas.

Os Wends viveram ao longo do rio Vístula (hoje Polônia) entre o Mar Báltico e as montanhas dos Cárpatos nos séculos I e II d.C.

Como etnia, os eslavos entraram para a história da Europa nos séculos V e VI, quando começaram a se estabelecer intensamente na região da Europa Central e Oriental.

Alguns eslavos se estabeleceram no que hoje é a Rússia ocidental e a Europa central e oriental. Outros eslavos migraram para a região do sudeste da Europa conhecida como Balcãs.

Eles assimilaram os habitantes nativos e entraram em confronto com o Império Franco.

Durante os anos 800, os eslavos estabeleceram o Grande Império Morávio, que uniu os povos da Europa central pela primeira vez; Kyjev, Rússia e o Império Búlgaro. Em 906, o Grande Império Morávio foi conquistado pelos Magiares, ancestrais dos Húngaros. Desde então, os eslavos têm sido governados por muitas potências estrangeiras, incluindo o Império Bizantino, o Sacro Império Romano, a Áustria-Hungria e a Alemanha. Em 1918, após o fim da Primeira Guerra Mundial, os eslavos estabeleceram estados independentes como a Tchecoslováquia, a Polônia e a ex-Iugoslávia.

A Alemanha conquistou esses estados eslavos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desde o século XI, os Estados eslavos são uma parte firme da Europa cristã e também da cultura do Oriente e do Ocidente.

Os historiadores classificam os eslavos em três grupos principais – (1) oriental, (2) ocidental e (3) sul – com base nas regiões em que essas pessoas vivem.

Povos Eslavos – Línguas

As línguas eslavas modernas descendem do proto-eslavo, estreitamente aparentado com o protobáltico, do qual se originaram as línguas bálticas. Destas, só persistiram o lituano e o letão.

Os eslavos habitaram uma região ao norte dos Cárpatos até os primeiros séculos da era cristã, quando começaram a se expandir, alcançando, no século VI, as fronteiras do império bizantino.

Em fins do século IX, esses povos foram evangelizados pelos monges bizantinos são Cirilo e são Metódio, que tiveram papel de destaque na história das línguas eslavas.

A língua que utilizaram em seus textos religiosos constituiu a base do eslavônio, língua litúrgica dos eslavos ortodoxos. Para transcrever os sons das línguas eslavas criaram o alfabeto glagolítico, inspirado essencialmente nas letras cursivas gregas, mas que, para representar os fonemas inexistentes em grego, contava também com signos de outra procedência.

Quase ao mesmo tempo começou-se a usar o alfabeto cirílico – assim chamado em homenagem a são Cirilo – que apresentava traços comuns com a escrita glagolítica e a uncial grega.

O eslavo disseminou-se pelos territórios evangelizados e proporcionou a esses povos uma língua escrita comum.

Embora a origem da língua escrita de Cirilo e Metódio pareça estreitamente vinculada às línguas macedônias, variantes do búlgaro, sua expressão oral não devia diferir muito do idioma usado pelos eslavos, pois a divergência dialetal da época era muito pequena.

Entre os séculos X e XII registraram-se diversas mudanças no sistema vocálico, com diferentes resultados em cada dialeto, o que levou ao desenvolvimento de grupos separados de línguas.

Estas em parte coincidem com as características gerais que modernamente distinguem o ramo eslavo. Embora o eslavo eclesiástico tenha-se conservado em essência como língua litúrgica, com o tempo o ramo eslavo dividiu-se em vários dialetos.

A maior parte dos documentos redigidos em eslavo (os mais antigos remontam ao século X) são religiosos. No século XI, em consequência do cisma do Oriente, que separou as igrejas romana e bizantina, a escrita eslava foi suprimida nas regiões cristianizadas. Assim, as literaturas vernáculas começaram a desenvolver-se em alfabetos derivados do latino e começou o processo de normalização das línguas eslavas ocidentais. Todavia, o desenvolvimento das línguas literárias vernáculas nos grupos eslavos orientais e na maioria dos meridionais foi condicionado pelo uso da escrita eslava. Na Rússia, a língua escrita surgiria em grande parte como um meio-termo entre a língua popular e o eslavo eclesiástico.

Na Idade Média, as línguas eslavas expandiram-se nas regiões orientais, onde se impôs um alfabeto cirílico simplificado, em detrimento do glagolítico. Contudo, nas regiões do oeste os colonos germânicos as fizeram retroceder progressivamente. As línguas eslavas ocidentais que entraram em contato direto com o alemão são chamadas lekhites. Delas só perduraram o polonês e, em menor escala, o kashubio e o sorábio ou vendo. Outras desapareceram, como o polábio, do curso inferior do Elba, e o pomerânio.

Entre as modernas línguas eslavas, o russo ocupa lugar de destaque, tanto pela cultura de que tem sido veículo como por sua expansão e número de falantes. A partir da idade moderna propagou-se pela Sibéria, e em fins do século XX era falado como primeira ou segunda língua pela grande maioria dos países que formavam a extinta União Soviética.

Povos Eslavos – Evolução linguística

As línguas eslavas, junto com as bálticas, são os grupos linguísticos que seguem mais fielmente o modelo indo-europeu. À diferença das línguas germânicas e latinas, no ramo eslavo registram-se poucos fenômenos de evolução radical e quase todas as línguas mantêm os traços característicos do eslavo comum. Assim, a comunicação oral entre os falantes de diferentes idiomas, embora difícil, não é impossível.

No campo da fonologia é comum a todas elas a oposição entre consoantes duras ou brandas, ou seja, palatalizadas, como entre o n e o nh em português.

O mais curioso no plano gramatical é a manutenção do sistema indo-europeu de casos, do qual perduram o nominativo, genitivo, dativo, acusativo, vocativo, instrumental e locativo, somente faltando o ablativo. Sob esse aspecto, o búlgaro e o macedônio constituem grandes exceções, pois mantiveram apenas um sistema bicasual (com os casos direto e oblíquo), compensado pelo uso mais frequente de preposições.

É também característica dessas duas línguas o artigo definido posposto, que não existe nos demais troncos eslavos.

Os substantivos podem ser de três gêneros: masculino, feminino e neutro, e, exceto no esloveno e no sorábio, perderam o número dual.

Os tempos verbais se formam sobre dois radicais de um mesmo verbo, que indicam o pretérito perfeito e o imperfeito (exemplos em russo: ya napisál, “eu escrevi” e ya pisál, “eu escrevia”).

O vocabulário fundamental das línguas eslavas, que deixa transparecer antigos vínculos com os troncos linguísticos germânico e indo-iraniano, enriqueceu-se progressivamente com a introdução de prefixos e sufixos e mediante combinações de raízes. Regionalmente se observam influências de línguas estrangeiras, sobretudo do alemão, no oeste, e do turco, nos Balcãs. Para criar novos termos costuma-se recorrer à adaptação de vocábulos gregos e latinos, e são muito frequentes os empréstimos entre as diferentes línguas eslavas.

Povos Eslavos – Localização

Eslavos são as pessoas que vivem na Europa Central e de Leste, os Balcãs, a Ásia Central e o Norte da Ásia.

Eles incluem: russos, poloneses, tchecos, sérvios, ucranianos, bielorrussos, os búlgaros, eslovacos, croatas e bósnios.

Atuais povos eslavos são classificados em eslavo ocidental (principalmente poloneses, tchecos e eslovacos), eslava oriental (principalmente russos, bielorrussos e ucranianos), e eslavo do sul (principalmente sérvios, búlgaros, croatas, bósnios, macedônios, eslovenos e montenegrinos ).

Húngaros, romenos, lituanos e letões vivem perto das nações eslavas, mas não são eslavos.

Há muitas pequenas nações eslavas históricas como Lusatia, Rusin, Kashubia e outros. A Rússia é agora o mais poderoso país eslavo, mas no século 10 os tchecos eram mais poderosos, e no século 16.

A Polônia foi o país mais forte na área.

As línguas eslavas estão intimamente relacionados. As maiores semelhanças podem ser encontradas dentro do mesmo grupo (por exemplo, polacos e eslovacos, tanto ocidental eslavas línguas), mas existem semelhanças entre línguas eslavas mesmo de outros subgrupos diferentes (por exemplo, polonês e russo, West Slavic e eslava oriental, respectivamente). No entanto, existem as maiores semelhanças entre sérvio, bósnio e croata – línguas eslavas do Sul são considerados em separado pelos governos bósnios e croatas, mas alguns linguistas dizem que são uma linguagem chamada servo-croata. Línguas eslavas são faladas nativamente por 400 milhões de pessoas, e como segunda ou terceira língua por muitas mais pessoas em países tão distantes como a Alemanha ea China.

Povos Eslavos – Tradições folclóricas

Povos Eslavos

Eslováquia, um país no centro da Europa, predestinado pela sua posição geográfica a se transformar num cruzamento de várias culturas e rotas comerciais. No vale do Danúbio, os Eslavos antigos encontraram outros povos cujos elementos culturais conseguiram assimilar depressa.

Assim do núcleo da cultura paleoslava, surgiu e evoluiu a arte popular eslovaca impressionante pela sua variedade e estruturação, abrangendo cantigas populares, danças, música popular instrumental, expressão oral, materializada nas lendas, provérbios, contos populares e noutros artefatos materiais, feitos de madeira, tecido, couro, pedra, barro, vidro e cornos de animais.

Os valores assim produzidos que se conservaram até hoje servem de testemunha dos vários períodos históricos pelos quais passou o nosso povo e ao mesmo tempo são a expressão das atitudes morais e estéticas do povo, cuja herança merece a admiração pela sua autêntica e única beleza.

Esta cultura material tem se formado nas condições modestas da vida cotidiana tendo sido protegida pelo povo durante os períodos de guerra e catástrofes da natureza, e assim ficou conservada para as futuras gerações.

O essencial é que a cultura popular do povo eslovaco ainda hoje continua a fazendo parte integrante da sociedade moderna.

Eslováquia é um dos países da Europa Central cujo povo tem conservado até aos meados do século vinte o seu traje tradicional.

Ainda hoje podemos ver as pessoas vestidas de maneira tradicional sobretudo nas ocasiões especiais, festas populares, etc.

O interesse cada vez mais forte pelo movimento folclórico na segunda metade do século XX, reanimou o traje popular e também as suas formas estilizadas.

A característica predominante da decoração deste tipo de traje é o bordado típico que tem criado, durante séculos, as variedades regionais muito específicas.

Nos finais do século XX, o traje tradicional eslovaco representa um mosaico composto de mais do que 60 tipos regionais.

Na região de Kysuce mantinham-se as formas originais de trajes decorados com bordado em forma de cruz, nos arredores de Cicmany e Trencianska Teplá as formas antigas de bordado foram combinadas com um tipo de bordado renascentista característico pelos seus motivos vegetais e geométricos.

Nos arredores de Tmava o ponto alto da arte do bordado está representado pelo bordado em prata e ouro, a cidade de Pietany é famosa pelo bordado tipo Biedenneier (madeira).

Na Eslováquia Central o mais interessante é o bordado com motivos de flores e plantas de Detva, feitas com uma antiga técnica com agulha torta, proveniente do Oriente.

Faz parte do traje masculino composto de camisa curta e um cinto grosso decorado com os cravos metálicos.

Na região de Horehronie foi desenvolvido um tipo muito fino de bordado em cruz com motivos geométricos que mais tarde evoluiu para uma ornamentação naturalista com forte preponderância de motivos vegetais (flores).

Na região de Liptov (Vaec, Východná), o traje feminino atrai a atenção pela sua decoração específica, consistente em tecido azul decorado com desenhos brancos, feito com uma especial técnica gráfica chamada modrotlac” (impressão em azul), e bordados vermelhos em forma de flores ou circular.

Muito específico, sobretudo nas montanhas de Altas Tatras e Orava é o chamado traje tipo, goralský” (aldeias de ?diar, Ostuffla, Lendak), com vestido feminino colorido e decoração de corda no traje masculino, sobretudo nos casacos de pele. O que é típico também, é o chapeuzinho masculino decorado com fitas, pequenas conchas e uma pena de águia.

Na Eslováquia Oriental não podemos omitir o traje feminino de Spi (cidade de Levoca), com o seu típico avental de lã de ovelha e coifa rendada.

É o Museu Nacional de Martin que dispõe duma exposição completa de trajes regionais, e também nos museus regionais podemos admirar a beleza dos trajes-locais. Também durante as festas populares, romarias e peregrinações temos a oportunidade de admirar os trajes da Eslováquia Ocidental – Cicmany, Pietany, Myjava, Tmava, Liptov, Vaec, Vychodná, Detva, Zvolen, Orava, diar, etc.

Os centros de bordado mais conhecidos: Cicmany, Detva. Krupina, Cataj, oporna, região de Horehronie – Polomka, Helpa, umiac, Pohorelá

Povos Eslavos – Arquitetura Popular

Os monumentos arquitetônicos da Eslováquia correspondem ao caráter do nosso país. Representam a união harmoniosa da arquitetura popular com a natureza.

As construções mais antigas eram feitas de vime e cobertas de lama. Este tipo de construção encontramos nas regiões com a mais antiga colonização eslava – no sul e sudoeste da Eslováquia atual, na planície da Eslováquia de Leste, assim como nas bacias hidrográficas dos rios. Casas de dois andares podemos encontrar na cidade de Myjava, Eslováquia Ocidental, assim como as casas habanas denominadas segundo o povo que as construía.

Nas partes setentrionais do país ainda hoje podemos achar os restos das aldeias antigas com grande densidade de casas de madeira. São sobretudo as regiões de Orava, Liptov, Kysuce, Horehronie, Spi e a parte da Eslováquia Central – ao sul da cidade Ruomberok – na aldeia de Vlkolínec – onde encontramos os conjuntos habitacionais praticamente intactos deste tipo de arquitetura de madeira.

É precisamente a aldeia Vlkolínec que faz parte do Patrimônio Mundial do UNESCO. Na aldeia Cicmany, situada ao sul da cidade de ilina podemos admirar a decoração original das fachadas das casas, feita com cal sobre a madeira escura.

Na Eslováquia do Norte, nas encostas de Belianske Tatry está situada a aldeia de diar. Hoje em dia é a única aldeia agrícola nestas altas montanhas, transformada num hotel original, onde as suas 200 casas fornecem o alojamento aos turistas durante o ano inteiro.

Também a arquitetura sacra de madeira com a sua grandiosidade e originalidade não deixa de atrair o interesse dos turistas. As igrejas de madeira, de excelente qualidade de construção e de original concepção da parte interior são na verdade únicas em toda a Europa. Hoje todas fazem parte do Patrimônio Nacional e são protegidas por lei.

A mais antiga destas igrejas católicas – construída no século XV – esta situada na aldeia de Hervartov, perto da cidade de Bardejov.

Existem também as igrejas protestantes construídas da mesma maneira mas delas somente cinco sobreviveram até hoje. Pelo contrário, na Eslováquia Oriental podemos admirar cerca de 50 igrejas de madeira ortodoxas e de culto bizantino.

As casas cavadas em rochas das montanhas vulcânicas tiavnické vrchy, nos arredores da cidade de túrovo e Brhlovce na região de Levice – fazendo parte do patrimônio nacional – representam uma das grandes atrações turísticas.

A atmosfera original da aldeia eslovaca foi ressuscitada nos museus da arquitetura popular no ar livre. Encontram-se neles concentradas, num ambiente natural, as casas autênticas construídas de madeira, assim como as suas dependências, igrejas, campanários, moinhos etc.

O maior destes museus – skanzen – que depois de ser concluído, representará 10 -12 regiões mais típicas da Eslováquia, está situado na cidade de Martin, outros encontram-se em Zuberec – Brestová nos arredores de Dolný Kubín, em Vychylovka perto da cidade de Cadca, em Pribylina, na cidade balneária de Bardejov, em Humenné, Stará Lubovna e em Svidník.

Estes museus ao ar livre oferecem aos seus visitantes um programa muito rico – o autêntico folclore, artesanato, venda dos produtos nas típicas feiras populares, cozinha tradicional e outras atrações.

Povos Eslavos – Artesanato Popular

TECIDOS

A tecelagem manual na Eslováquia tem uma tradição muito longa. A produção doméstica de tecidos de linho e cânhamo atinge o seu apogeu nos séculos XVIII e XIX., sobretudo nas regiões setentrionais da Eslováquia de Leste (Orava, Liptov, ari,Spi). Na Eslováquia Central (Zvolen e Horehronie) desenvolveu-se uma técnica muito especial com os tecidos coloridos que hoje em dia serve de inspiração para a produção de tecidos decorativos. Um centro ativo de tecelagem encontra-se na Eslováquia de Leste, nos arredores de Trebiov (Kuzmice). Na aldeia Rejdová está concentrada a produção de tapetes com desenhos típicos.

Os tecidos específicos de lã chamados ?guba? estão produzidos na aldeia de Klenovec.

A rendaria surgiu na Eslováquia no início do século XVI os centros mais antigos são nos arredores das cidades mineiras – Banská Hodrua, Staré Hory,pania Dolina, Solivar, Preov, Slovenský Grob – onde ainda hoje podemos encontrar as mulheres que cultivam este tipo da arte popular.

Modrotlac – imprimido em azul – é uma técnica única de decorar os tecidos com o índigo. Na Eslováquia esta técnica continua viva nas regiões onde ainda hoje as pessoas vestem traje tradicional, sobretudo em Liptov, Spi Orava, Turiec, ari muito conhecida é a família Trnkovci de Púchov que mesmo hoje continua a desenvolver esta técnica. Além da combinação branco-azul, podemos encontrar os motivos amarelos, verdes, azul claro, cor de laranja – e os tecidos deste tipo hoje em dia são utilizados na decoração interior de casas.

Os centros atuais da tecelagem: produção de tapetes – várias aldeias na Eslováquia de Norte e de Leste, tecidos decorativos – Vaec, Horehronie, Trebiov

Centros de rendaria: Slovenský Grob, Staré Hory, pania Dolina (museu de rendaria), Solivar

CERAMICA

A técnica de faiança foi trazida ao território da atual Eslováquia no século XVII pelos membros da seita religiosa reformista denominada Habáni. As oficinas em Dechtice, Dobrá Voda e, sobretudo Modra tem – se mantido até hoje. Além da produção de louça, nestas oficinas eram fabricadas também as plásticas figurativas dum alto nível artístico. Foram os mestres cerâmicos Ferdi Kostka e Ignác Bizmayer que depois de 1918 reanimaram a produção da cerâmica figurativa. Hoje a louça de faiança está a ser produzida sobretudo em Modra, Lubietová, Senica e Siladice.

Uma coleção interessante de faiança está exposta no Záhorské Múzeum em Skalica e no Museu da Eslováquia Ocidental em Trnava.

São também os depósitos do Museu Nacional Eslovaco de Bratislava que dispõem duma coleção importante de louça de faiança.

Para os turistas é muito interessante a possibilidade de visitar a casa dos mestres cerâmicos situada na vila de Velké Leváre.

PALHA

Cestos feitos de erva, palha e vime são uma das mais antigas tecnologias no quadro da produção artesanal eslovaca. Nas regiões setentrionais (na parte norte de Spi) ainda hoje se fazem cestos das raízes de zimbro assim como de vime (Bardejov). Na Eslováquia Central, o material preferido dos cesteiros era e continua a ser o vime da aveleira.

Na parte ocidental do país prevalece como material a palha de trigo e cevada – nos arredores de Senica, Gemer, Novohrad e Hont. No sul do país o material mais utilizado pelos cesteiros é, sobretudo a palha de milho – Nové Zámky – onde ainda hoje fazem dela bolsas de senhora, sandálias, e até bonecas.

MADEIRA

A madeira é um material universal, utilizado na cultura popular. A maior variedade de trabalho em madeira existe na louça utilizada pelos pastores de ovelhas (formas de queijo, queijo defumado, varinhas, cântaros, jarros, vários tipos de canecas), que ainda hoje continua a ser fabricada na maior parte de centros de criação de ovelhas e tem as características regionais bem pronunciadas.

Enquanto as asas de jarros da Eslováquia Central (Detva, Poniky, Rejdová) são decoradas com motivos figurativos, na Eslováquia do Norte (Liptovská Luná, Vaec), predominam os motivos de cavalos e serpentes fantásticos.

Muito preciosas são as santas cruzes decoradas em estilo de barrocos provenientes dos arredores de Zvolen.

Esculturas em madeira com motivos figurativos encontramos também nas colmeias populares e geralmente representa os santos padroeiros dos apicultores.

A melhor coleção de colmeias antigas desse tipo está exposta no Museu de apicultura em Králová pri Senci. Os motivos ornamentais abundam na decoração de mobílias de madeira.

Os artefatos tradicionais da escultura em madeira hoje em dia são propriedade dos museus regionais, assim como do Museu Nacional de Martin e Bratislava.

As localidades mais famosas pela escultura de madeira são: Poniky nos arredores de Banská Bystrica, Detva, Liptovská Luná, Vaec etc.

METALURGIA

A metalurgia artesanal ocupa um lugar muito importante no quadro de artesanato popular. É sobretudo o trabalho com feno, prata, cobre e latão que tem uma longa tradição.

A filigrana tem sido preferida sobretudo na Eslováquia Ocidental e Oriental, onde assim fabricavam vários objetos decorativos (jóias, cruzes etc.).

Na Eslováquia Central os mestres ferreiros preferiam a produção de grelhas decorativas, fechaduras, persianas, candeeiros etc. Na segunda metade do século XIX e no início do século XX os ferreiros de Gemer, Liptov, Pohronie e Orava dedicavam-se à produção dos sinos para o gado bovino e ovelhas e esta tradição continua sempre viva – ainda hoje os pastores fabricam os sinos para os seus animais.

Nos arredores de Trencín e na região circunvizinha de Kysuce surgiu a produção artesanal filigrana, feita a partir dos fios metálicos (ferro, aço).

Nos finais do século XIX nas regiões setentrionais da Eslováquia Ocidental, Spi, arie Nitra havia mais que 150 aldeias onde os homens se dedicavam a essa profissão.

No período do apogeu conseguiam vender os seus produtos também para o estrangeiro.

Alguns deles começaram a produzir as obras de arte sem utilidade prática e assim nós podemos hoje admirar as estátuas feitas dos fios metálicos pelo artista plástico J. Kerák no Museu de Filigrana de fios metálicos de ilina. O próprio artista vive na cidade de Hlohovec, conhecido pela produção de fios de aço onde continua a desenvolver esta sua arte.

BARRO

Graças a ricos jazigos de barro vermelho na maior parte do território eslovaco (somente na região de Gemer e Hont o barro é branco), a olaria na Eslováquia está caracterizada pela sua longa tradição e grande variedade de formas e técnicas de decoração. O desenvolvimento do artesanato deste tipo na Eslováquia Ocidental (Modra; Hont – Pukanec, Nová Bana, Brehy; Gemer – Sivetice; Liptov – Hybe; Orava -Trstená; Zemplín -Pozdríovce; ari – Bardejov) e noutras partes do Pais, ocorreu nos finais do século XIX e no início do século XX.

Os produtos de olaria eslovaca destacam – se pela perfeição técnica e sobretudo pela expressão artística da sua decoração.

Entre várias oficinas de olaria podemos mencionar a de Pukanec com a sua cerâmica branca decorada com motivos figurativos, fabricada por uma família, cujos descendentes ainda hoje continuam a cultivar esta tradição familiar. Nesta região podemos encontrar ainda outra oficina em Beluja, (destacada pela sua técnica de decoração em grafite) única na Eslováquia.

Hoje em dia são muito procurados os produtos da olaria de Pozdiovce (louça pintada de castanho com desenhos brancos).

Os centros tradicionais de olaria em funcionamento: Bardejov, Pozdiovce, Preov, Pukanec, Sivetice, Prievidza e Nová Bana.

Em certas regiões da Eslováquia, a tradição de artesanato popular continua sempre viva. Existem dezenas de produtores que nas suas oficinas desenvolvem a harmonia das formas e funções dos objetos tradicionais.

Os produtos destes mestres artesãos estão apresentados todos os anos nas feiras populares.

É o Centro do Artesanato Popular que vigia o desenvolvimento e preservação de artesanato popular. Nas suas salas de exposição assim como nas próprias lojas em Bratislava, Banská Bystrica, Bardejov, Pie?tany, Tatranská Lomnica, Preov e Koice é possível conhecer e comprar os produtos dos artesãos eslovacos.

Povos Eslavos – Arte Plástica Popular

Pintura popular eslovaca é o fenômeno único no contexto da Europa Central. Sua característica principal é a limpeza e simplicidade de estilo. A pintura, plástica e arte gráfica faziam parte dos costumes, rituais e vida religiosa da população rural e passavam de geração para geração.

O desenvolvimento da arte popular culminou na Eslováquia nos finais do século XIX, nalgumas regiões até na primeira metade do século XX.

As plásticas populares de madeira, pedra e barro eram geralmente feitas pelos artesãos – escultores, cerâmicos e até moleiros autodidatas. O motivo mais frequente era Deus e santos católicos.

As estátuas da Nossa Senhora, assim como vários tipos de pietá eram mais frequentes na Eslováquia Ocidental onde existiam vários centros de peregrinação – atín, Mariánka; nas cidades mineiras e também na parte setentrional da Orava. As estatuetas de Cristo eram muito apreciadas no centro e norte do País habitado pela população católica e protestante.

A maior parte das esculturas era feita a partir dos originais barrocos, eventualmente góticos e renascentistas. Os presépios dos arredores de Banská tiavnica e Orava atraem atenção do público pela invenção demonstrada na materialização dos motivos pastorais.

A pintura sobre o vidro formou-se na Eslováquia nos séculos XVIII e XIX nos alicerces das oficinas dos vidreiros no centro e leste do País (Kokava nad Rimavicou, Katarínska Huta, Poltár, Nová Baila, Kremnica, Banská stiavnica). Os motivos mais freqüentes eram os retalhos da vida dos santos, do herói nacional eslovaco Janoík etc. Nos finais do século XVI aparece à pintura sobre a madeira, sobretudo como decoração das igrejas de madeira. Geralmente representam os ciclos bíblicos muito simplificados. Os ícones nas igrejas de madeira no Nordeste do País (Bardejov, Humenné) são sem dúvida as obras religiosas mais preciosas. Este tipo da arte popular continuou também no século XIX, sob a forma de pintura das decorações nos teatros amadores, fachadas de lojas assim como os quadros da autoria de pintores naifs dos finais do século XIX (Kremnica, Banská stiavnica).

A pintura a fresco nas casas de Slovenský Grob e Vajnory na Eslováquia ocidental feita pelas mulheres autodidatas chama atenção pela autenticidade dos seus motivos predominantes (galos, sol, rosas).

Uma das manifestações muito intensas da arte gráfica é a decoração de ovos na altura da Páscoa, onde se aplicam várias técnicas de pintura, gravura e colagem. As gravuras divulgadas através da imprensa, calendários, almanaques são sem dúvida, também uma das manifestações específicas da arte popular.

As oficinas tipográficas existiam nas cidades de Skalica, Levoca, Trnava e no século XIX também em Martin. São principalmente os pintores modernistas que se inspiravam pela arte popular eslovaca – L. Fulla, A. Bazovský, M. Benka, etc., e esta tradição continua a ser mantida também pelos pintores amadores.

Povos Eslavos – Música Popular

A música tem ocupado sempre uma posição específica no quadro da arte popular. Acompanhava o homem do berço até a morte. Existia na forma de cantigas, música instrumental ou acompanhava a dança.

Na Eslováquia de hoje nada dela se tem perdido, pelo contrário, ela continua a existir e fazer parte da vida cotidiana, sobretudo nas aldeias, onde funcionam centenas de grupos folclóricos que apresentam a sua atividade nos festivais de folclore e festas populares.

Os festivais mais famosos são: Podpolianske folklórne slávnosti v Detve, Podrohácske národopisné slávnosti no museu ao ar livre Brestová, assim como os festivais de Koice e Východná.

A canção no quadro da música popular mantém uma posição privilegiada. Existem aldeias onde foram encontradas mais de 4000 canções.

A música popular instrumental talvez represente no quadro da Europa Central a última cultura instrumental que conseguiu a conservar seu caráter autêntico até hoje.

A variedade de instrumentos está idêntica a dos instrumentos populares de outras nações europeias, mas graças às condições favoráveis, na Eslováquia conseguiu a manter a sua variedade tipológica muito rica.

Hoje estamos registrando 205 tipos de instrumentos populares, dentro dos quais é preciso chamar atenção a vários tipos de cornos e tubos e, sobretudo a fujara (pronuncia fuiara)- instrumento dos pastores nas regiões setentrionais que produz uma música muito sugestiva. Na Eslováquia existem também vários tipos de instrumentos de cordas, cuja tonalidade chama a atenção do público nacional e estrangeiro.

Na Eslováquia vivem hoje cerca de 200 artesãos que produzem instrumentos de tipo fujara, 300 produtores de apitos, assim como alguns produtores dos violinos.

A música popular instrumental continua viva e faz parte do nosso cotidiano.

Foi precisamente este fato que tem inspirado muitos compositores modernos do século XX: A. Moyzes, E. Suchon, J. Cikker.

A dança popular é também muito rica pelo ponto de vista de estilo, tipologia, repertório. Através dos grupos de amadores, mas também profissionais, como Lúcnica e SLUK, a dança popular está presente na vida da população moderna. As danças mais conhecidas e típicas são as masculinas chamadas odzemok – acompanhadas de adereços como por exemplo machado de pastor – que ainda hoje continuam vivas nas montanhas da Eslováquia Central e de Norte. Nas aldeias festejam – se regularmente as festas como carnaval, festas de primavera, danças notícias acompanhadas de antigos rituais que garantem a conservação e continuação da tradição de dança folclórica na Eslováquia de hoje.

Nas vilas de Detva, Ocová, Hrinová, Vígla, Zvolenská Slatina vivem os mestres que fabricam os instrumentos musicais como fujara, que além da qualidade acústica tem uma decoração impressionante.

Comidas Típicas: Bryndzové haluky: nhoque de batata com queijo típico de ovelha BRYNDZA, creme de leite e toucinho defumado e torrado em cima;
kapustnica sopa grossa de repolho azedo, carne defumada, linguiça, cogumelos silvestres, ameixa preta seca, creme de leite.

As Línguas Eslavas

As línguas faladas no sul e no leste do mundo eslavo, na Europa oriental, preservaram, em sua evolução, os alfabetos criados na época em que surgiram tais troncos filológicos.

Assim, a partir dos chamados caracteres glagolíticos surgiram os modernos alfabetos cirílicos: russo, búlgaro e servo-croata.

As línguas eslavas constituem um ramo da família linguística do indo-europeu. Abrangem todos os idiomas e dialetos que se falam na vasta região compreendida entre as estepes russas, a leste, a planície polonesa, a oeste, e a parte setentrional da península balcânica ao sul, com exceção do húngaro, que é uma língua fino-úgrica.

Tradicionalmente, distinguem-se três grandes áreas linguísticas entre os povos eslavos. Nas regiões meridionais falam-se o búlgaro, próprio da Bulgária e das regiões limítrofes da Romênia e Grécia; o macedônio, da Macedônia e norte da Grécia; o esloveno, da Eslovênia e zonas fronteiriças da Croácia, Itália e Áustria; e o servo-croata, principal língua eslava do sul, falada na Sérvia, Croácia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina.

O servo-croata é grafado no alfabeto latino na Croácia, e no cirílico na Sérvia.

As línguas eslavas orientais compreendem o russo, o russo branco ou bielorrusso e o ucraniano. As línguas eslavas ocidentais são o tcheco, o eslovaco, o polonês, o kashubio, falado em uma faixa litorânea báltica, e o sorábio ou vendo, usado numa pequena área no leste da Alemanha.

Fonte: www.ancient.eu/www.britannica.com/www.slovakiaconsulado.com.br/Encyclopaedia Britânnica do Brasil

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