Petra

PUBLICIDADE

Petra – O que é

Petra é considerado o local mais famoso e lindo localizado a cerca de 262 km ao sul da Jordânia em Amã e 133 km ao norte de Aqaba.

É o legado dos nabateus, um industriosos povos árabes que se estabeleceram no sul da Jordânia mais de 2000 anos atrás.

Admirado então pela sua cultura refinada, arquitetura maciça e engenhoso complexo de barragens e canais de água, Petra é agora um patrimônio mundial da UNESCO e uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo, que encanta os visitantes de todos os cantos do globo.

Petra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.

Em 7 de Julho de 2007 foi considerada, numa cerimônia realizada em Lisboa (Portugal), uma das Novas sete maravilhas do mundo.

Petra é uma cidade no sul da Jordânia governadoria de Ma’an que é famosa por sua arquitetura de rock de corte e sistema de canalização de água.

Outro nome para Petra é a Cidade Rosa, devido à cor da pedra de que é esculpido.

Fundada possivelmente já em 312 aC como a capital dos Nabateus, é um símbolo da Jordânia, bem como a mais visitada atração turística da Jordânia.

Situa-se na encosta de Jebel al-Madhbah (identificado por alguns como o bíblico Monte Hor em uma bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Arabá (Wadi Araba), o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.

Petra – História

Petra, Jordânia

Petra é o tesouro do mundo antigo, escondido atrás de uma barreira quase impenetrável de montanhas íngremes, apresentando cenas incomparáveis que tornam o local mais antigo majestoso e imponente ainda de pé nos dias de hoje..

Tem sido dito “talvez não há nada no mundo que assemelha-se a isso “, na verdade, com certeza, não há nada no mundo que se lhe assemelha.

A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os Edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina.

A “Cidade Perdida” ainda tem segredos a revelar: Milhares de anos atrás, a agora abandonada cidade de Petra estava prosperando.

Esculpida diretamente nas faces de penhascos de vermelho, branco, rosa e arenito vibrantes, a cidade jordaniana pré-histórica de Petra foi “perdida” para o mundo ocidental por centenas de anos.

Localizada entre montanhas e desfiladeiros de deserto acidentado no que hoje é o canto sudoeste do Reino Hachemita da Jordânia, Petra já foi um próspero centro comercial e capital do império nabateu entre 400 a.C. e A.D. 106.

A cidade ficou vazia e quase em ruínas por séculos. Somente no início dos anos 1800 um viajante europeu se disfarçou em uma fantasia de beduíno e se infiltrou no local misterioso.

Em 1985, o Parque Arqueológico de Petra foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO e, em 2007, foi eleito uma das novas sete maravilhas do mundo.

Petra – Fundação

Petra
Petra

Fundada em tempos antigos até o final do século VII. AC pelos edomitas, foi ocupada no século VI. AC pelos nabateus que o fizeram prosperar graças à sua localização na rota de caravanas levando incenso, especiarias e outros bens de luxo entre Egito, Síria, Arábia e do sul do Mediterrâneo.

Até o século VIII, alterando as rotas de comércio e terremotos sofridos, levou ao abandono da cidade pelos seus habitantes. Foi esquecido na era moderna, eo local foi redescoberto pelo mundo ocidental pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt em 1812.

O ano 312 a.C. é apontado como data do estabelecimento dos Nabateus no enclave de Petra e da nomeação desta como sua capital.

Durante o período de influência helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região envolvente floresceram material e culturalmente, graças ao aumento das trocas comerciais pela fundação de novas cidades: Rabbath ‘Ammon (a moderna Amã) e Gerasa (atualmete Jerash).

Devido aos conflitos entre Selêucidas e Ptolomaicos, os Nabateus ganharam o controlo das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de Damasco e Palmira.

O estilo arquitetônico dos Nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza ativa e cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a proteção do deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).

Cidade Perdida de Petra

Petra

No início do século VIII d.C., Petra estava amplamente abandonada e não era mais um local significativo comercialmente, politicamente e/ou culturalmente.

Embora não seja mais uma cidade importante, Petra é conhecida por historiadores e arqueólogos por sua arquitetura única, bem como por uma inovação específica feita pelos beduínos nabateus que estabeleceram a cidade.

Dado o terreno montanhoso acidentado que o rodeia, Petra não parece um lugar lógico para construir uma cidade. No entanto, os nabateus aproveitaram-se dessa geografia ao erguerem suas estruturas principais.

A lenda de Petra

Evidências arqueológicas revelam que uma deusa ainda mais antiga, dos tataravós beduínos dos nabateus, continuava sendo cultuada em Petra muitos séculos depois de esses antepassados terem abandonado as tendas.

Seu nome, al-Uzza, corresponde à estrela vespertina (na realidade, o planeta Vênus), que, segundo a mitologia beduína, habitava uma árvore identificada como a acácia.

Relevos em alguns monumentos de Petra mostram que al-Uzza estava associada a Ísis e Afrodite.

A primeira, claro, é a deusa egípcia que reviveu o marido (e irmão) assassinado, Osíris, para copular com ele e gerar um herdeiro, Hórus; mais tarde, tornou-se a protetora dos mortos no antigo Egito, chamada por Plutarco de “deusa da Lua”, grande mestra dos segredos da magia e da arte de invocar espíritos.

Afrodite, por sua vez, é a deusa grega da beleza e do amor (Vênus, para os romanos) também protetora dos viajantes.

Seu culto é pré-grego e é possível que ela tenha entrado no mundo clássico vinda da Ásia via nabateus. Registros mostram que, em Corinto, os templos dedicados a ela eram locais de prostituição ritual.

A deusa também é associada a Astarte, a divindade semita do amor e da fertilidade adorada em especial na Síria e Palestina (e na Babilônia, como Ishtar) e cultuada com orgias sexuais.

Não é de admirar que Cleópatra tenha tentado (sem sucesso) convencer César a dar-lhe Petra como prova de amor.

A cidade permaneceu sob controle do Império Romano, que acabou causando sua ruína ao transferir as rotas das caravanas mais para o norte (Palmira, na Síria) e para o sul (o Golfo de Ácaba, entre Jordânia e Israel).

Duzentos anos depois, Petra foi conquistada pelo Império Bizantino, que a ocupou durante quatro séculos, acrescentando aos monumentos nabateus duas igrejas cristãs, entre outras construções.

No ano 363 de nossa era, Petra perdera sua importância e estava sendo abandonada. Com seu sistema de abastecimento de água em ruínas, servia agora mais como fortificação, tendo trocado de mãos diversas vezes nos combates entre cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas. No século 16, o golpe final – o Império Otomano a conquista e a cidade desaparece dos mapas, literalmente.

Tendo se transformado numa lenda, Petra era conhecida somente pelos beduínos que continuavam vivendo na área e a guardavam zelosamente por acreditar que as tumbas cavadas na rocha escondiam tesouros.

Em 1812, o aventureiro e explorador anglo-suíço Johann Ludwig Burckhardt, que viajava disfarçado de xeque árabe pela região, ouviu rumores a respeito de ruínas fabulosas e convenceu seu guia beduíno a levá-lo até lá, sob a alegação de que precisava cumprir a promessa de sacrificar uma cabra numa montanha próxima.

Assim Petra foi redescoberta.

Os beduínos estão até hoje no local, embora tenham sido removidos pelo governo jordaniano e relocados na periferia do Parque Nacional de Petra.

Eles retornaram para vender lembrancinhas e atuar como guias em troca de baksheesh, ou gorjetas. O acordo de paz assinado entre Jordânia e Israel no início da década de 90 chegou a dar a esperança de um surto turístico, nunca concretizado por causa da instabilidade política da região. Em tempos mais pacíficos, a cidade recebe turistas europeus, americanos e japoneses, vindos de Amã (a 260 quilômetros de distância) ou do porto de Ácaba (a 180 quilômetros), que apenas passam o dia.

Uma breve história de Petra, Jordânia

Petra

Jordânia é um dos destinos mais famosos do Levante; a cidade rosa vermelha de Petra se tornou uma das novas sete maravilhas do mundo em 2007. Mas há muito mais neste magnífico local do que aparenta.

Milhares de anos atrás, entre 400 AC e 106 EC, a agora abandonada cidade rosa vermelha prosperava como um centro comercial e a capital do glorioso império nabateu. Por centenas de anos, a joia enterrada da Jordânia foi desconhecida para o Ocidente, até que um viajante europeu se disfarçou de beduíno e secretamente se infiltrou na cidade, revelando seu mistério ao mundo.

Os nabateus habitavam Petra desde 312 AC, muito antes do surgimento do Império Romano. Naquela época, os nabateus controlavam a rota comercial que se estendia da Cisjordânia até a Jordânia e daí para a fronteira norte da península arábica. Eles ocuparam a maior parte do Levante, e deixaram para trás tecnologias de transporte e irrigação que ainda podem ser vistas em pleno funcionamento hoje.

Petra é meio construída, meio esculpida em pedra. Os monumentos inspiradores de Petra são cortados em penhascos e montanhas de paralelepípedos, mostrando todo um espectro de cores no nascer e no pôr do sol.

Em seus anos florescentes em 1CE, Petra tinha uma população que ascendeu a 20.000 habitantes.

Petra se destacava como a encruzilhada de maior sucesso na trilha; caravanas de camelos carregadas de especiarias e tecidos passavam pelas regiões mais distantes do Levante e voltavam.

A decadência da cidade rosa vermelha começou quando o domínio bizantino se fortaleceu, atingindo seu nadir quando o Império Romano encerrou a independência de Nabateu no século 2.

Petra foi abandonada principalmente no século 7.

Hoje, os beduínos locais ainda habitam a magnífica cidade, ganhando a vida guiando turistas e vendendo lembranças em locais ambíguos, como aquele em que, conta a lenda, Moisés derrubou seu cajado no chão, explodindo um chafariz.

Petra ainda ocupa o trono de magnificência ao longo das páginas da história. Embora a “Cidade Perdida” tenha sido encontrada, ela ainda esconde segredos tão profundos que a humanidade ainda não os descobriu.

Petra – Por que visitar

Petra

Não é à toa que alguns bares em Wadi Musa, pequena cidade perdida no sul da Jordânia, exibam todas as noites o filme Indiana Jones e a Última Cruzada, de Steven Spielberg.

Ali ao lado, a poucos quilômetros, esconde-se um dos cenários mais fascinantes já utilizados pelo diretor em seus filmes.

Encravada no deserto da Jordânia, um país pobre de população beduína, fica a magnífica cidade de Petra, a antiga capital do povo nebateu, que viveu na região há 2000 anos.

A visão de Petra é uma dessas coisas surpreendentes que você guardará para contar aos netos quando estiver bem velhinho.

Entre penhascos e desfiladeiros espalham-se construções impressionantes de uma cidade que, no seu apogeu, chegou a ter 30000 habitantes.

E o mais fantástico é que as principais obras foram esculpidas na própria rocha do deserto.

Petra já seria inesquecível apenas por isso mas, para chegar até ela, é preciso caminhar pela estonteante trilha Siq, num desfiladeiro de 1,2 km de extensão e 100 metros de altura, que torna a jornada ainda mais espetacular..

E quando você menos espera, surge a sua frente o monumento mais importante do lugar: o Tesouro.

Trata-se de uma fachada em estilo helenístico com 43 metros de altura encravada na rocha.

A segunda principal atração de Petra fica à distância de uma escalada de 800 degraus a partir da praça central, por uma trilha de terra e pedra: é o Monastério.

O esforço vale a pena, mas para os mais comodistas, os beduínos oferecem carona em seus “táxis”, burricos que, de tanto subir e descer, sabem o caminho de cor e salteado.

As ruínas da cidade construída pelo Império Romano também estão lá, para comprovar um marcante período histórico para a região.

cidade de Petra é a principal atração turística da Jordânia e abriga o imponente templo helênico “O Tesouro” (El-Khazneh).

Com 42 metros de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida com pedra rosada há representações de mulheres, cavalos e soldados…

Peritos no domínio da hidráulica, os nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água.

Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores.

Atualmente, os túmulos reais de Petra, o templo, o mosteiro de El-Deir, constituem exemplos impressionantes da cultura do Oriente Médio.

Uma cidade de um vermelho rosado quase tão velha como o próprio tempo

Petra

As montanhas gigantes vermelhas e vastos mausoléus de uma raça extinta nada têm em comum com a civilização moderna e nada mais suscitam a não ser contemplação pelo seu valor genuíno: uma das maiores maravilhas da Natureza e do Homem.

Não obstante muito se escrever sobre Petra, não há nada que o prepare para este local impressionante. Ver para crer.

Petra, maravilha do mundo, é, sem sombra de dúvida, o tesouro mais valioso da Jordânia e a maior atração turística. É uma cidade vasta e singular esculpida na própria face rochosa pelos Nabateus, um engenhoso povo árabe que aqui se fixou durante mais de 2000 anos e que a transformou num local importante para as rotas da seda, das especiarias e outras rotas comerciais que ligavam a China, a Índia e a Arábia do Sul ao Egipto, Síria, Grécia e Roma.

A entrada para a cidade é feita pelo “Siq”, um estreito com mais de 1 quilómetro de comprimento, ladeado por imponentes penedos com 80 metros de altura.

Caminhar pelo Siq é, por si só, uma experiência única. As cores e as formações rochosas são impressionantes. À medida que nos aproximamos do fim do Siq, começamos a ver Al-Khazneh (Tesouro).

Esta é uma experiência que suscita admiração. Uma fachada imponente com 30 metros de largura e 43 de altura esculpida na própria face rochosa de um rosa poeirento e que faz com que tudo a seu lado pareça minúsculo.

Foi esculpida em inícios do século primeiro para ser o túmulo de um importante rei nabateu e representa o génio deste povo ancestral.

Petra – Dicas úteis

Petra
Petra

O Tesouro é apenas uma das maravilhas que compõem Petra. Vai precisar de, pelo menos, quatro ou cinco dias para explorar todo este local. À medida que entra no vale de Petra, vai ficar assombrado com a beleza natural deste local e com os notáveis feitos arquitetônicos.

Há centenas de túmulos esculpidos na rocha com gravações intrincadas – ao contrário das casas que, em grande parte, foram arrasadas pelos terramotos, os túmulos foram esculpidos para durarem até à outra vida e 500 sobreviveram, vazios, mas impressionantes quando vistos pelas suas escuras aberturas. Aqui há também uma imponente construção dos Nabateus.

Petra
O local de grande sacrifício

Teatro romano com 3000 lugares sentados. Há obeliscos, templos, altares para oferta de sacrifícios e ruas com colunatas e, lá no alto, sobranceiro ao vale, encontra-se o impressionante Mosteiro Ad-Deir – para lá chegar há uma escadaria com 800 degraus cortados na rocha.

No local, há também dois excelentes museus; o Museu Arqueológico de Petra e o Museu Nabateu de Petra ambos com achados das escavações na região de Petra e que dão a conhecer o passado vivo de Petra.

Um tempo do século XIII, mandado construir pelo sultão mameluco Al Nasir Mohammad para comemorar a morte de Aarão, irmão de Moisés, pode ser visitado no Monte Aarão na Cordilheira de Sharah.

No local, há vários artesãos da cidade de Wadi Musa e um acampamento beduíno nas proximidades com bancas montadas e a vender artesanato local, como por exemplo cerâmica e jóias beduínas e garrafas de areia multicolor e estriada, características da região.

Fonte: www.caravanaterrasanta.com.br/www.geocities.com/www.history.com/viajeaqui.abril.com.br/pt.visitjordan.com

Veja também

Criptologia

PUBLICIDADE Criptologia é a ciência preocupada com a comunicação e armazenamento de dados de forma …

Stonehenge

PUBLICIDADE Stonehenge – Monumento Stonehenge é um dos monumentos mais famosos do mundo. Fica na planície …

Neolítico

PUBLICIDADE Neolítico – O que é O termo Período Neolítico refere-se ao último estágio da …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.