Arte Asteca

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Arte Asteca – O que foi

Arte asteca antiga foi principalmente uma forma de expressão religiosa e um meio para pagar tributo a seus deuses.

Além disso, foram usadas várias formas de arte asteca para auxiliar na comunicação.

Estes projetos muito bem trabalhada ainda são admirados hoje.

Arte asteca, como pictogramas, pinturas e desenhos guerreiro ainda pode ser visto nas paredes de seus templos e em seus artefatos antigos.

Arte Asteca
Um Totem – Estátua asteca

Arte asteca e Olaria

Olaria não era apenas útil para os astecas; foi também um ofício religioso importante dentro das artes astecas.

Cerâmica de todas as formas e tamanhos mostrava uma variedade de modelos que foram significativas para a cultura ea religião asteca.

Os projetos normalmente colocados na cerâmica foram feitos para retratar ou pagar reverência aos deuses astecas específicas ou para representar uma tribo asteca.

Arte asteca e Escultura

Além da cerâmica de barro, os astecas mostrou sua religião profunda através de uma variedade de esculturas feitas de pedras. Passaram dias esculpindo ídolos autônomas, bem como esculturas de parede em baixo-relevo para ser colocado dentro de seus templos. Em geral, as esculturas de pedra foram criados para representar seus deuses ou as vítimas sacrificiais. Na verdade, os astecas meticulosamente esculpidas figuras pequenas, mas realistas de animais e pessoas de jade, obsidiana, e quartzo.

A pedra do calendário é talvez a mais famosa escultura na história da arte asteca. Esta escultura pesa incríveis 22 toneladas e tem 12 metros de diâmetro.

O rosto do deus do sol pode ser encontrada esculpida no centro da pedra. Bandas circulares que simbolizam o céu e os dias estão localizados ao redor do rosto.

Escultura Asteca

Arte Asteca
Escultura Asteca

Como a arquitetura, a escultura asteca é maciça e imponente. Muitas obras mostram a influência artística dos Toltecas, Mixtecas e dos povos da costa do golfo, porém a estatuária religiosa possui traços típicos que expressam o caráter primitivo e violento dos astecas. Algumas vezes os artistas revelam uma concepção mais naturalista, criando figuras serenas, desprovidas de elementos grotescos. É o que se verifica em certas estátuas de Quetzalcoatl, divindade protetora das artes e das ciências, e nas de Xochipili, o senhor das flores, divindade da alegria, da música e da dança.

Arte e astecas Desenhos

Uma forma de arte famosas Aztec é pictogramas antigos. Pictogramas eram pequenos quadros que representavam objetos ou sons. Estes desenhos astecas foram amplamente utilizados no seu sistema de contagem.

Ao contrário do sistema de contagem de base-10 usado nas sociedades modernas, o sistema de contagem asteca baseou-se em 20 A imagem de uma bandeira foi utilizada para representar este número.

A imagem de um abeto era usado para representar 400 e uma foto de uma bolsa representado 8000. Esta forma altamente avançada de arte asteca foi também utilizada para gravar a sua história e para realizar negócio.

Pintura Asteca

Arte Asteca
Pintura

pintura dos astecas é uma arte intermediária entre a escrita e a iluminura, manifestada através da execução minuciosa de caracteres pictográficos e da figuração de cenas históricas ou mitológicas.

Os objetos são representados de frente ou de perfil e, às vezes, as duas posições são sobrepostas, resultando numa imagem irreal, mas sempre compreensível.

Não conhecem a perspectiva e o colorido não tem nuances, porém há sempre contornos negros delimitando cada forma e realçando a vivacidade das cores. Em certos aspectos, essas obras lembram um dos estágios mais antigos da pintura egípcia.

Arte asteca e Rituais

Artesãos astecas também foram chamados para criar uma variedade de itens especiais para ser usado em suas cerimônias religiosas e outros rituais, como máscaras astecas e arte especial guerreiro asteca.

Os desenhos da arte do guerreiro asteca eram frequentemente usados como base para tatuagens representam várias conquistas guerreiras. Muitas vezes, essas tatuagens foram adicionados aos corpos de guerreiros durante os rituais e cerimônias especiais. Os desenhos máscara geralmente descrito deuses ou pessoas importantes dentro da cultura asteca.

Através dos restos de arte asteca ainda encontrados hoje combinado com os registros deixados por essas pessoas fascinantes, os historiadores são capazes de obter uma compreensão completa deste outrora poderosa cultura antiga.

Arte Plumária

Arte Asteca
Arte Plumária

arte plumária, trabalho com penas, era uma produção familiar. Enquanto as crianças preparavam cola de excremento de morcego, a mulher escilhia e tingia as penas. Para fazer um escudo, o artesão primeiro fazia o desenho e um molde. Com ele, transferia o desenho para um pedaço de pano colado a fibras de cacto.

Cortava as penas tingidas de acordo com o desenho e enfiava-as no tecido. Depois colava o pano num pedaço de madeira. Quando a cola secava, ele aplicava a camada final de penas, delineando o desenho com finas faixas de ouro. As penas, mais caras eram as do sagrado pássaro verde quetzal e as do colibri de cor turquesa.

Artesanato Asteca

Os astecas aprenderam a fazer seus artesanatos com os descendentes dos Toltecas, cuja civilização desaparecera muito antes de os astecas chegarem ao Vale do México.

Os artesãos moravam em bairros separados na cidade, adorando seus próprios deuses e ensinando sua arte apenas aos seus filhos. Grande parte de seus trabalhos era para o rei.

Com os tributos enviados pelas cidades conquistadas, faziam tiaras, mantas e jóias. O rei então recompensava os grandes guerriros com esses presentes. Um escultor levava muito tempo pata esculpir uma peça em jade, cristal ou obsidiana, devido à precaridade dos seus instrumentos. Dava a primeira forma à matéria bruta esfregando na pedra uma tira de couro cru com areia e água.

Trabalhava apenas com uma faca de cobre macio e pó de sílex. Para finalizar e dar os últimos retoques, polia a peça com areia, depois usava o junco para dar brillho.

Literatura Asteca

A literatura asteca era marcada por poemas nos quais a mistura de situações eram marcantes, pois neles não havia apenas um clima de alegria, ou de emoção, ou de amor, ou de tristeza, mas na verdade, todos os climas misturados, com situações cômicas se alternando com tragédias e posteriores romances.

A vida de governantes famosos era um dos objetos mais apreciados dos poetas para escreverem suas poesias, dentre estes soberanos, o preferido era Nezaualcoyotl, soberano de Texcoco, que reinou entre 1428 e 1472. Ele é considerado o maior poeta e pensador da civilização Asteca, além de ter se destacado como general, ao ajudar Itzcoatl, governante Asteca, a vencer a cidade inimiga de Azcapotzalco e, assim, formar a Tríplice Aliança.

A poesia estava intimamente ligada com o teatro, uma vez que muitos dos poemas eram escritos para serem representados por atores a membros das classes privilegiadas.

Escrita Asteca

Arte Asteca
Escrita

Não se pode deixar de ressaltar que a própria escrita asteca constitui um espécie de arte, uma vez que era hieroglífica (semelhante à egípcia, onde não havia letra, mas sim símbolos que indicavam determinadas coisas, o que dificultava a formação das palavras). Na realidade, a escrita asteca estava em evolução quando os espanhóis chegaram, pois começava a se tornar uma escrita sonora, mas ainda baseada nos hieróglifos, ou seja, algumas palavras que não tinha símbolos próprios eram formadas pela mistura de dois ou mais símbolos cuja pronúncia unificada se assemelhasse à pronúncia da referida palavra, por exemplo, para dizerem o nome da cidade de Quauhtitlán, para a qual não havia um símbolo específico eles misturavam dois glifos em um, ou seja, desenhavam uma árvore (cuja pronúncia é quauitl) com dentes (cuja pronúncia é tlanti), sendo assim, com a junção dos sons se chegava a algo parecido com Quauhtitlán.

Diversão dos Astecas

1. Tlachtli

Um dos jogos preferidos dos astecas era o tlachtli, inventado pelos maias. Consistia de um jogo onde dois times se confrontavam num campo em forma de “T”.

A forma do campo imitava aquilo que os astecas acreditavam ser a forma do céu. No campo, os adversários disputavam a posse de uma bola de borracha maciça (tão dura que chegava a quebrar ossos de alguns jogadores e a matar se batesse na cabeça), que não podia ser segurada, apenas tocada de um para o outro, com a ajuda dos joelhos, cotovelos e quadris.

Os jogadores utilizavam protetores de couro e madeira nessas regiões. O objetivo do jogo era passar a bola por uma argola de pedra na parede protegida pelo time adversário, quando uma “cesta” era feita, o jogo acabava e o autor do ponto tinha direito de ficar com todas as jóias dos espectadores, estes por sua vez, sempre fugiam ou iam assistir a partida com poucos pertences, para não ficarem sem suas coisas.

Com efeito, o tlachtli era uma maneira de se enriquecer em Tenochtitlán.

2. Luta de gladiadores

Era um tipo de sacrifício que atraia platéias que, além de cultuarem o deus para o qual o sacrifício estava sendo feito, também torcia (era proibido fazer apostas).

Era um espetáculo que começava com uma espécie de dança-luta de dois guerreiros-águia e dois guerreiros-jaguar fortemente armados. Conforme iam dançando-lutando, subiam as plataformas até a Pedra do Sol, onde encontrava-se o indivíduo que iria ser sacrificado (geralmente prisioneiro de guerra). Ele tinha o pé amarrado à Pedra e estava armado com armas de brinquedo. Quando os guerreiros chegavam no topo, ele era obrigado a enfrentá-los. Quando morresse, era considerado sacrificado para os deuses.

3. Caça

Normalmente, no quarto mês asteca, organizavam-se grandes caças, das quais participavam quase todos os guerreiros. Uma das áreas preferidas era a montanha de Zacatepetí, onde passavam as noites em cabanas construídas com ramos de árvores. Quando amanhecia, todos formavam uma grande fila e iam avançando bem devagar, esperando aparecerem veados, coiotes, lebres e outros animais. Ao entardecer do último dia, todos os participantes voltavam para a cidade levando as cabeças dos animais caçados.

Aquele que tivesse caçado um veado ou um coiote teria a honra de ser premiado pelo imperador, podendo desfrutar de um banquete, junto com os companheiros de caça, no palácio.

4. Pássaros-voadores

Arte AstecaPássaros-voadores

Os quatro participantes subiam num poste de quinze metros de altura, cada um amarrava os pés com as cordas presas no topo do poste e se jogavam em direção ao solo. No topo, havia um tocador de flauta e tambor.

Os participantes ficavam “voando” de acordo com a música tocada, a qual determinava seus movimentos.

Arte Asteca – Artista

artista pré-hispânico é regido principalmente por conceitos religiosos, mesmo que anônimos e, reproduzindo o imaginário coletivo, muito mais que o individual.

Na sociedade asteca possuía lugar de destaque e importância.

É necessário que nos desvencilhemos dos “pré-conceitos” ocidentais e em termos artísticos ainda impregnados dos conceitos renascentistas, para podermos compreender a dimensão que as artes visuais, a música, o teatro e a poesia (oral e escrita), representavam para a cultura asteca.

As artes constituíam seu principal meio de comunicação e de relato histórico, através das formas é que os astecas expressavam sua mentalidade, sua visão de mundo. A arte é uma referência da própria vida, seja terrena ou cósmica. Todas as formas possuem seus signos próprios, a Arte Asteca assume o principal significado de evocar o sagrado, expressando-o em termos visuais.

A arte assume o papel preponderante de representação do mundo simbólico-religioso, toda essa visão cósmica que permeia a sociedade asteca como um todo, se reflete no modo como o espaço é representado no simbolismo poético, em seus monumentos arquitetônicos, em suas esculturas, em seu fazer artístico de modo geral.

A estética pré-hispânica esta vinculada ao sagrado, existe um imaginário coletivo, porém nem por isso deixamos de reconhecer o artista em seus traços individuais, como aquele que transforma todo esse simbolismo sagrado em imagem. A Arte Asteca foi de grande importância dentro do contexto histórico desse povo, tendo sido admirada pelo próprio conquistador e a Europa, em matéria de estética e técnica.

Para a compreensão de qualquer imagem é necessário considerar-se o plano individual e o coletivo. O individual é o próprio artista, o sujeito que cria o objeto que será apreciado por uma coletividade.

Essa compreensão está sujeita ainda a alguns fatores como: o suporte utilizado pelo artista, o material, o objeto ou a “idéia” a ser reproduzida, e para quem (qual o público) aquela imagem foi produzida.

O artista pré-hispânico encontra em seu meio ambiente o barro (argila) para a cerâmica e a escultura; as pedras para a escultura, alguns artefatos e para a arquitetura; e os metais. Porém está limitado pelo tema.

Na arquitetura, destaca-se a grandiosidade de seus templos e outras construções que provocam admiração pelo tamanho e falta de tecnologia.

Os monumentos arquitetônicos e as esculturas astecas tem como principal regra o princípio horizontal. As esculturas são trabalhadas de todos os lados.

A pintura mural era utilizada em seus templos e palácios, sendo que as figuras normalmente não eram personalizadas, sendo identificadas através de pictogramas. A pintura foi utilizada principalmente nos códices (pequenos livros, semelhantes aos manuscritos europeus), responsáveis pela transmissão do conhecimento.

A pintura destaca-se pelas formas figurativas, como também formas abstratas e geométricas. A cerâmica constituiu-se de artefatos como jarras, potes e louças em geral. Muitos desses utensílios domésticos constituíam-se de verdadeiros objetos de arte, com pinturas policromadas.

A imagem asteca assume pois, a função de representação visual e plástica do sagrado. Imagem que lhe é atribuída pelo artista, à partir de suas vivências, das vivências de sua sociedade, das técnicas que distingue sua arte e, fundamentalmente de sua “mente” criadora, de sua fantasia. O artista pode ser o artesão sim, pois ele utiliza a técnica tanto quanto aquele, porém, esta técnica está a serviço de sua fantasia, do imaginário de sua coletividade.

O historiador Gombrich destaca em uma de suas obras: ” o teste da imagem não é a semelhança com o natural, mas a sua eficácia dentro de um contexto de ação” ( Gombrich, E.H. Arte e Ilusão).

O artista asteca criou dentro dessa eficácia, as obras que hoje nos ajudam a compreender a sua cultura, a sua concepção do sagrado, e o seu povo.

Fonte: www.aztec-indians.com/www.geocities.com

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Um comentário

  1. Ótimo artigo, parabéns!

    Abraços

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