Placas Tectônicas

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As Placas Tectônicas

A camada externa da Terra, a litosfera, que consiste na crosta e no manto superior, é dividida em uma colcha de retalhos de grandes placas tectônicas que se movem lentamente umas em relação às outras. Existem 7-8 placas principais e muitas placas menores. Variando entre 0 a 100 mm por ano, o movimento de uma placa é impulsionado por convecção no manto quente e viscoso subjacente.

O planeta Terra possui uma grande diversidade em todas as suas características, estas diferenças são classificadas pelos geocientistas no decorrer do desenvolvimento das Geociências ou Ciências Exatas, como a Geologia, a Geofísica, a Geografia, etc. Assim sendo, sabe-se que desde o seu núcleo (parte inferior líquida), até a superfície (parte superior sólida) há grandes diferenças, que se modificam ao longo do tempo geológico, configurando diferentes paisagens, domínios e formações.

Imersa nesta classificação estão as Placas Tectônicas, mas o que de fato são essas estruturas? O que elas fazem? Onde fazem? Como fazem? E por que fazem?

Para melhor compreender o que são placas tectônicas, imagine que a Litosfera ou crosta da Terra(parte sólida exterior da superfície terrestre) não é única e igual em todo planeta, sendo, portanto, toda fatiada em algumas porções, que podem ser menores e maiores dependendo da região, e que estas porções são separadas ou limitadas por zonas onde a dinâmica geralmente é intensa e com muita atividade geológica, ou seja, com terremotos e vulcanismos ou não, sendo comumente chamadas de zonas de divergências ou convergência, que são responsáveis por formarem diferentes tipos de rochas e morfologias do relevo.

Assim sendo, existem doze placas tectônicas principais (grandes e pequenas), e são elas: Placa Indo-Australiana, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Eurasiática, Placa Norte Americana, Placa Arábica, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Caribenha e Placa de Nazca.

Placas Tectônicas

Essa dinâmica descrita a cima tem como fonte principal o que os geólogos chamam de correntes de convecção, que se refere ao material extremamente quente, também conhecido como magma, que é formado na Astenosfera (camada abaixo da Litosfera) e que sobem em direção à Crosta, ocasionando o seu movimento e provocando atividades vulcânicas e terremotos, formando as zonas de convergência (uma placa se movimenta em direção a outra placa). Neste caso ainda pode acontecer o que se chama de zona de subducção, que é quando uma placa se aprofunda sobre a outra, como se a mais densa estivesse engolindo a menos densa. Isso é um exemplo do que ocorre quando a Placa de Nazca colida com a Placa Sul-Americana, formando a Cordilheira dos Andes.

Além disso, há o movimento de convergência entre duas placas continentais, o exemplo clássico é o choque entre as placas Euroasiáticas e Arábicas, que acabam formando a cadeias de montanhas dos Himalaias, entre o Nepal, Índia, China e Butão.

Ao que se refere ao movimento de divergência de placas tectônicas, tem-se a Cordilheira Meso Oceânica abaixo dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico como característica marcante. Neste movimento, as correntes de convecção agem em direção contrária, acarretando em rupturas na crosta oceânica, causando a constantemente a sua renovação, uma vez que possui dinâmica complexas e intensa.

Gean Alef Cardoso

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