Biocombustíveis

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Biocombustíveis – O que é

O biocombustível é o combustível produzido por meio de processos contemporâneos a partir da biomassa, e não pelos processos geológicos muito lentos envolvidos na formação de combustíveis fósseis, como o petróleo. Visto que a biomassa pode ser tecnicamente usada como combustível diretamente (por exemplo, toras de madeira), algumas pessoas usam os termos biomassa e biocombustível como sinônimos. Mais frequentemente, no entanto, a palavra biomassa simplesmente denota a matéria-prima biológica da qual o combustível é feito, ou alguma forma de produto final sólido termicamente / quimicamente alterado.

Um biocombustível é qualquer combustível líquido derivado de material biológico, como árvores, resíduos agrícolas, plantações entre outros.

Os biocombustíveis geralmente envolvem a fixação contemporânea de carbono, como aquelas que ocorrem em plantas por meio do processo de fotossíntese. O potencial de mitigação de gases de efeito estufa do biocombustível varia consideravelmente, desde níveis de emissão comparáveis ​​aos combustíveis fósseis em alguns cenários até emissões negativas em outros.

Biocombustíveis: Bons ou Ruins?

O desenvolvimento da ciência e consequentemente da tecnologia traz uma série de benefícios aos seres humanos, principalmente quando se trata de construir ferramentas que possibilitam relações mais harmônicas com o meio ambiente. Nesta perspectiva, sobressaem-se os Biocombustíveis, embora hoje em dia pauta de diversas discussões entre especialistas, sabe-se que a sua descoberta possibilitou à sociedade melhorias em sua condição de vida. Mas o que de fato seria esse biocombustível?

São comumente chamados de biocombustíveis as fontes de energia alternativas àquelas presentes até meados da década de 1950, pois possuem um caráter mais renovável e menos desgastante em termos naturais.

Essas fontes de energia são geralmente produzidas a partir de elementos ou produtos agrícolas, portanto, vegetais, a exemplo do milho, da cana-de-açúcar, da soja e da mamona. Sua queima nos motores dos mais variados tipos de automóveis emite à atmosfera gases menos poluentes que os usuais. Isso quer dizer que eles não poluem? Certamente não! Pois a produção das matérias prima que compõe essa fonte requer extensas áreas.

Para facilitar a compreensão, usa-se o exemplo do oeste do estado de São Paulo, grande produtor de cana-de-açúcar, onde além de trabalhos análogos a escravidão, tem-se a poluição dos solos, da atmosfera, vegetação e mananciais, principalmente pela queima da cana para facilitar o corte e o consequente manuseio.

Trata-se então de um fenômeno contraditório, pois ao mesmo tempo que causa melhorias, também causa desgraças.

Entre os principais biocombustíveis, tem-se:

Etanol, mais conhecido como álcool, produzido a partir da cana-de-açúcar, que ganhou forças a partir de 1970 com crise do petróleo. No Brasil, várias políticas foram criadas visando a crescente manutenção dessa fonte, como o Pro-álcool ou Programa Nacional do Álcool, que a partir dos anos 2000 teve destaque e crescimento com a produção de automóveis Flu-Flex, isto é, que seus motores aceitavam tanto a gasolina quanto o álcool, elevando assim o lucro dos grandes produtores. Ressalta-se ainda que essa nova produção ultrapassou os combustíveis de origem fóssil, mas que as relações de trabalho no campo se degradaram sem dúvida alguma isso aconteceu.

Biodiesel, cuja sua produção se dá a partir de óleos vegetais e gorduras, muito utilizado em veículos de grande porte, como ônibus e caminhões. Essa fonte também foi beneficiada por uma série de políticas no Brasil, a exemplo do Plano Nacional de Produção e Uso do Biodiesel de 2004.

Outros países, como os Estados Unidos da América, Japão, Argentina, França, etc também começaram a produzir e manter essas energias em suas atividades diárias, aumento assim, a produção em larga escala desses insumos.

Mas uma reflexão deve-se sempre fazer acerca desses biocombustíveis: Quem realmente saí ganhando ou é beneficiado por eles? Há prós e contras para essas análises. Cabe-se, então, pensar.

Fonte: www.wisegeek.com/Gean Alef Cardoso

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