Balança-Rabo-Canela

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Balança-Rabo-Canela – O que é

É uma ave Apodiformes da família Trochilidae.

Raro beija-flor da Mata Atlântica, também chamado de beija-flor-canela.

Esta espécie qualifica-se como Ameaçada de extinção devido ao desmatamento massivo em toda a sua extensão, o que a reduziu a algumas subpopulações fragmentadas que provavelmente estão declinando como resultado da contínua perda de habitat.

Classificação científica

Nome Popular: Balança-Rabo-Canela
Nome Científico: Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852)
Nome em Inglês: Hook-billed hermit
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Género: 
Glaucis
Habitat: 
A espécie é originalmente restrita às matas Atlântica.
Tamanho: 13,7 cm
Local onde é encontrado: 
Somente no Brasil, em alguns lugares no Espírito Santo e na Bahia.

Balança-Rabo-Canela – Ave

Pequeno, belo e… brasileiro!

Conheça o pequeno beija-flor ameaçado pela destruição das matas que ele habita.

O balança-rabo-canela é um beija-flor pequeno, que mede 12 centímetros da ponta do bico à ponta da cauda e pesa 9 gramas.

Os beija-flores ou colibris estão entre as menores aves do mundo e são as únicas capazes de ficar voando no mesmo lugar, como um helicóptero, ou de voar para trás. Para isso, porém, suas pequenas asas precisam movimentar-se muito depressa, o que gasta muita energia. Assim, eles precisam se alimentar bastante e algumas espécies podem comer em um único dia até oito vezes o seu próprio peso. Uau!

O balança-rabo-canela é um beija-flor pequeno, que pesa apenas nove gramas e só existe no Brasil. Ele tem as costas esverdeadas e a parte de baixo do corpo na cor canela, com um tom mais escuro na garganta. As penas da cauda, por sua vez, são de cor bronze e têm as pontas brancas. A ave possui ainda uma fina listra branca em cima e embaixo dos olhos.

Assim como os outros beija-flores, o balança-rabo-canela geralmente alimenta-se de pequenos insetos, aranhas e néctar, um líquido doce produzido pelas flores. Para sugá-lo, essas aves têm uma língua com ponta dupla, que forma dois pequenos canudos.

É comum os beija-flores ficarem com os grãos de pólen das flores grudados nas penas e no bico depois de sugarem o néctar. Assim, acabam levando-os de uma flor a outra, à medida que seguem seu caminho.

Como as flores precisam do pólen para produzir sementes, os beija-flores, sem querer, ajudam-nas ao fazer esse transporte, e acabam beneficiados também: afinal, o néctar das flores é um dos seus alimentos!

Os beija-flores enxergam muito bem e muitas flores possuem cores fortes, como vermelho ou laranja, para atraírem a sua atenção. Embora muito pequenas, essas aves são muito valentes e sabem defender seus recursos, como as flores que utilizam para se alimentar. Assim, alguns machos podem até expulsar as fêmeas da sua própria espécie caso elas cheguem perto da comida.

Na luta pela sobrevivência parece não haver espaço para gentileza: machos e fêmeas geralmente se juntam apenas na época da reprodução.

O balança-rabo-canela coloca seus ovos de setembro a fevereiro e os choca durante 15 dias. A fêmea é quem constrói o ninho e também quem cuida dos filhotes por quase um mês após o nascimento para que eles consigam sobreviver sozinhos.

O pequeno balança-rabo-canela está ameaçado de extinção por conta da destruição do ambiente onde vive, ou seja, do seu habitat. As matas que servem de lar para essa ave estão sendo destruídas de maneira acelerada para a criação de animais, o cultivo de alimentos, a instalação de indústrias e pelo crescimento das cidades. Portanto, precisamos preservá-las para que esse belo beija-flor não desapareça para sempre.

Características

É o mais raro dos colibris da Mata Atlântica. Comprimento: 12-13,7 cm, a fêmea é um pouco maior. O bico quase reto, mandíbula esbranquiçada, com todas as retrizes (penas da cauda das aves que orienta o voo) de cor bronze metálico uniforme, tendo as laterais (quatro de cada lado) a ponta branca, as partes superiores de cor de bronze-esverdeado, partes inferiores canela, zona supraciliar e malar branca e área ocular negra

Reprodução

A fêmea é um pouco maior do que o macho.

O ninho é construído na face inferior das folhas de bananeira e palmeiras, com paredes finas, através das quais se vêem os ovos; é feito de fragmentos filiformes de plantas, intercalados com liquens e fragmentos maiores de plantas.

O tempo do incubação é de 15 dias, e os filhotes permanecem no ninho por 27 dias. A época da incubação é de setembro a fevereiro.

Nidifica na face inferior das folhas de palmeira, o ninho é feito de fragmentos filiformes de plantas, intercalados com líquenes e fragmentos maiores de plantas. O período de incubação é de Setembro – Fevereiro, sendo o tempo de incubação de 15 dias. As crias permanecem no ninho durante 27 dias.

Distribuição

Originalmente restrita às matas primárias de características amazônicas, hoje residuais, do norte do Espírito Santo e do sul da Baia, mata hoje quase totalmente destruída.

Balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii)

Fonte: br.geocities.com/profs.ccems.pt/cienciahoje.uol.com.br/www.iucnredlist.org/datazone.birdlife.org/avibase.bsc-eoc.org

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