Andaluz

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O que é um cavalo Andaluz?

O cavalo andaluz é uma das mais antigas raças de cavalos da Europa.

Evidência das primeiras raízes do andaluz pode ser encontrada em obras de arte e pinturas que datam de 20.000 aC, e os cavalos estavam sendo elogiados por suas habilidades no campo de batalha em 4.000 aC.

O andaluz é considerado um cavalo ibérico, juntamente com o lusitano, mas para ser considerado um verdadeiro andaluz, o cavalo deve ser originário da Espanha.

Na Espanha, um livro do garanhão separado foi estabelecido, e muito trabalho foi realizado para garantir a pureza da raça, que quase morreu em 1800.

Um cavalo que foi certificado pelo studbook (livro do garanhão) espanhol é conhecido como Pura Raça Espanola (PRE), um “Cavalo Espanhol Puro”, uma distinção rara. Cavalos que não podem passar os padrões do studbook (livro do garanhão) espanhol através de cores ou conformações imperfeitas são simplesmente conhecidos como andaluzes, sem a distinção Pura Raça Espanola (PRE), embora conservem muitas das qualidades de um cavalo PRE.

Normalmente, um andaluz é cinza, preto ou castanho.

A maioria dos andaluzes é cinza, já que esta cor foi selecionada ao longo dos séculos.

Os cavalos têm crinas e rabos compridos e esvoaçantes, juntamente com uma marcha vigorosa e alta, que os torna ideais para adestramento.

O corpo compacto e poderoso de um andaluz pode transportar o cavalo por quilômetros com um cavaleiro experiente, e os andaluzes também são cavalos altamente inteligentes.

Eles se tornaram amados como uma raça porque os andaluzes também são gentis, amorosos e pacientes com seus cavaleiros, quando foram bem treinados.

Várias raças de cavalo provavelmente influenciaram o desenvolvimento do andaluz, incluindo cavalos celtas e árabes.

O resultado final, no entanto, foi uma raça distinta que foi inicialmente valorizada como um cavalo de guerra.

O andaluz é estável e dificilmente recuará em situações caóticas, e os guerreiros gregos e romanos procuraram a raça.

Na Idade Média, o andaluz era considerado o cavalo dos reis, e também era usado como palafrém da dama, graças à beleza e delicadeza do clássico andaluz.

Hoje, existe um número limitado de andaluzes puros, embora os criadores estejam fazendo um esforço para aumentar os números disponíveis, já que os cavalos estão em alta demanda.

Além do adestramento, os andaluzes também são usados para touradas, saltos, eventos e passeios a cavalo. A natureza estável dos cavalos os torna ideais para famílias com crianças, já que os andaluzes são pacientes de jovens cavaleiros. Muitos cavaleiros que trabalham com andaluzes são altamente dedicados à raça e trabalham com haras para manter a linhagem.

Andaluz – Cavalo

O mais antigo cavalo de sela da civilização ocidental e também o mais importante na história equestre é o andaluz, um cavalo típico do sul da península ibérica, muito semelhante ao berbere do norte da África.

Cinqüenta séculos antes da nossa era já se falava desta raça: o andaluz atravessou a idade do cobre, do ferro e do bronze e era utilizado pelos guerreiros da era neolítica em seu s exercícios equestres.

Geologicamente, a entrada do andaluz na América é explicada através de um cataclisma geológico que abriu o estreito de Gilbratar, dividindo a Europa e a África, então ligados por terra. O fenômeno fez com que, embora separados, os dois continentes mantivessem as mesmas espécies de fauna, flora e particularmente de cavalos, nos litorais banhados pelo mediterrâneo – o sul da Espanha e o norte da África.

Foi da Europa e da África que os cavalos emigraram em três rotas distintas, espalhando-se pelo mundo.

Eram andaluzes da ilha de São Domingos os primeiros cavalos que chegaram ao Brasil trazidos por Tomé de Souza em 1549, por Antonio de Oliveira para a Bahia e Cristóvão de Barros no vale do São Francisco. E foi a raça que deu origem aos cavalos brasileiros, do sertanejo ao crioulo. Por causa desta sua ligação com a história do mundo e por ter auxiliado na formação das melhores raças de cavalos da atualidade, o cavalo andaluz é também conhecido como “o cavalo colonizador”.

Cavalo de porte médio, de caráter nobre e dócil o andaluz é um animal muito fogoso, alegre, inteligente e com muita facilidade para o aprendizado.

Seus movimentos são ágeis, elevados e extensos, energéticos porém suaves; um animal apto para a reunião. Por causa destas qualidades, o andaluz é especialmente próprio para o hipismo amador e principalmente para o adestramento, onde executa quaisquer movimentos de alta escola, com graça e beleza.

Outra característica marcante do andaluz é a sua potência digestiva, que faz com que ele se mantenha em condições precárias de alimentação em situações onde a maioria das outras raças finas pereceria.

Sua manutenção é, assim, mais econômica que a de outras raças, principalmente as derivadas do puro-sangue inglês.

A garupa arredondada, os movimentos ágeis e garbosos de suas pernas, o pescoço erguido semelhante ao de uma garça, a cabeça pequena onde brilham dois olhos de fogos, as orelhas pequenas e atentas, fazem do conjunto total de suas formas o mais bem acabado modelo da raça cavalar.

História

Raça do sul da Península Ibérica, originada dos cruzamentos com cavalos berberes, durante o domínio mouro.

Conhecido como “Cavalo Colonizador”, entrou na formação das principais raças atuais, como: Puro Sangue Inglês, Trakehner, Hanoveriana, Holsteiner, e outras.

Características

Forte e rústico, de caráter nobre, temperamento vivo, dócil e de grande resistência. Tem movimentos ágeis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, com grande facilidade para reunião.

Altura média de 1.55 m., cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas médias, pescoço forte e arredondado na linha superior, garupa arredondada, com movimentos ágeis e elevados e grande predisposição para a reunião. Nobre e dócil, com temperamento muito vivo.

Aptidão: É o mais antigo cavalo de sela do Ocidente. Sua versatilidade lhe permite ser treinado para o Adestramento Clássico, Salto, Alta Escola, Tração Ligeira e Doma de Campo.

No Brasil: O Brasil orgulha-se de possuir um dos melhores rebanhos da raça no mundo.

Origem

Formada no Brasil com o cruzamento de reprodutores puro sangue lusitanos e pura raça espanhola entre si ou através de cruzamentos absorventes destes reprodutores com éguas nacionais.

Quem é este cavalo?

Qualquer um que tenha um gosto refinado, quando coloca os olhos em um cavalo Lusitano sente logo a empatia de um cavalo com alma generosa, grandiosa, alimentada por um sangue quente.

Quando olhamos um Lusitano em trabalho, conseguimos enxergar não apenas um harmonioso conjunto de músculos em movimento, mas além disto, podemos enxergar um cavalo com um espírito guerreiro, que consegue despertar em nós aquele desejo quase que incontrolável de querer possuir esse poderoso animal.

O início da raça

No princípio criou Deus os céus e a terra, depois criou o cavalo de sela, lá estava o início do Puro Sangue Lusitano.

Ainda que pareça exagero, mas verdade seja dita, há pelo menos 4000 anos de história desta raça. O Cavalo Lusitano freqüentemente é citado nas crônicas antigas como o “Cavalo Guerreiro da Lusitânia”, qualidade esta, que até hoje conserva-se a raça.

O Andaluz é hoje denominado PSL (Puro Sangue Lusitano) quando criado em Portugal e como Pura Raça Espanhola quando criado na Espanha. A criação e origem, entretanto é a mesma. A divisão dos nomes das raças deu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.

Por ser uma raça de muita fecundidade suas éguas criaram tantos filhos que, de trezentas éguas mandadas para a América no começo do séc. XVI, um século mais tarde a América era ocupada por milhões de cavalos.

Com esses cavalos foi conquistada a América pelos espanhóis, com eles os mexicanos ocuparam o Texas, Colorado, etc. e com eles os “Yankees” ocuparam o “West”.

Deles, derivam os trotadores francês, os cavalos de Cliveland, e os Hackneys, deles a base mais funda dos Puro Sangue, deles derivam, Anglo Normando, Limosino, Oldemburgo, Holstein, Hannover, quase todas as raças italianas, e na América todas as raças.

Descrição

O moderno Andaluz descendente do cavalo Espanhol, o qual, como o Árabe e o Berbere, teve a maior influência sobre a população equina do mundo. Até o século XIX, o cavalo Espanhol era considerado o melhor da Europa.

Toda a equitação clássica das escolas do Renascimento se baseava nele.

A famosa escola de equitação de Viena é chamada Espanhola em sua honra (spanische Reitschule), e seus famosos Lipizzaners brancos descendem diretamente de cavalos exportados da Espanha para Lipica, na Eslovênia, no século VI. O cavalo Espanhol teve influências dominante em quase todas as raças e é a base da maior parte dos cavalos existentes na América Latina.

Criação: Na Anadaluzia, a criação está centrada em Jerez de la Frontera, Córdoba e Sevilha, onde foi preservada pelos mosteiros cartuxos. O cavalo Espanhol pode ter derivado de uma mistura do nativo Sorraia com o Tarpan e com os Berberes trazidos pelos mouros do norte da África.

Características: O Andaluz é um cavalo de grande presença. Embora não seja muito veloz, é ágil e atlético. Tem uma cabeça de extraordinária nobreza, o perfil característico, dito de falcão’, crina e cauda longa, luxuriantes, e, com frequência, aneladas.

Influências: Berbere: Responsável principal pelo ardor, bravura, robustez e grande agilidade.

Sorraia: Fundamento primitivo da raça, deu-lhe força e notável resistência.

Altura: Média é cerca de 1,57m.

Cores: Tordilho, Castanho, Alazão

Usos: Sela, Touradas, Adestramento, Shows.

Raça Andaluz

A raça Andaluza, também chamada Espanhola, é originária da Andaluzia e fronteira de Castela Nova. Os cavalos mais puros eram da região de Córdova.

Originou-se do cruzamento de éguas autóctones do tipo germânico, primitivamente introduzidas pelos vândalos, com cavalos orientais trazidos pelos mouros (cavalo africano) constituindo o “Puro Sangue da Idade Média”, que se distinguia pela cadência, ligeireza e garbo do seu andar (andamento trotado hereditário).

Características da raça

O peso varia de 400 a 450 Kg. Estatura: A estatura do Andaluz oscila entre 148 a 156 cm, sendo desejados 156 cm para o garanhão e 150 para a égua.

Perímetro Torácico: 183 cm no macho e 177 na fêmea, em média.

Pelagens

São escuras as cores predominantes da raça, na ordem decrescente, a castanha, a tordilha rodada, a negra, e mais raramente a alazã. A pele é fina e mórbida, os pelos finos e as crinas finas, sedosas, abundantes e onduladas.

Cabeça

A cabeça é relativamente grande, comprida, estreita, grossa, seca, de perfil acarneirado (convexo), encontrando-se, contudo animais de fronte plana e perfil direito.

As orelhas são um pouco compridas e espessas, de implantação baixa separadas, às vezes um pouco acabanadas, o que é defeito.

A fronte é espaçosa, os olhos vivos, não proeminentes, as narinas pouco dilatadas e os lábios grossos.

Pescoço: É rodado, curto e grosso, musculoso, sobretudo, na base, com ampla união com o tronco e com crineira basta.

Corpo

A aparência do conjunto é de um animal curto e alto, robusto e de formas harmoniosas. A cernelha alta, mas curta e descamada.

O dorso e lombo são curtos, largos e flexíveis, porém, o lombo, às vezes longo e um pouco enselado. A garupa é bastante musculosa, ampla, redonda, um pouco caída, com as nádegas baixas. A cauda é baixa, graciosa, com crinas abundantes e compridas.

O peito é largo,musculoso. O tórax amplo, com costelas arcadas e o ventre volumoso.

Membros: Os membros são longos, finos, nítidos, com tendões destacados, desprovidos de pelos longos no machinho. As espáduas são compridas, oblíquas e musculosas.

Os braços e antebraços são musculosos e curtos. As ancas e nádegas são muito musculadas, as pernas estreitas, os joelhos altos e largos, as canelas redondas e longas, os jarretes curtos, os tendões fracos e pouco aparentes, as quartelas longas e inclinadas, as castanhas finas e pequenas, os cascos fortes, de tamanho antes pequeno, com ranilha longa e talões altos e os aprumos um pouco apertados, mormente nos jarretes.

Aptidões e outras qualidades

O Andaluz deve ser classificado entre os cavalos de dupla utilidade, pois tanto se presta para sela como para a tração de carruagens. Para esses fins ostenta extraordinária elegância e graça, ao lado de outras qualidades importantes como robustez, rusticidade, docilidade, energia, sendo capaz de fazer 70 a 90 quilômetro por dia, suportando perfeitamente o calor. Seu esqueleto é forte e sua compleição robusta.

O desenvolvimento dos potros é lento. Apresenta grande afinidade com certos tipos de cavalos nacionais, como o Mangalarga, Campolina e muitos outros animais marchadores e fortes, que indiretamente provem dessa raça.

Daí o interesse que essa raça tem despertado entre os brasileiros, importando-a algumas vezes, embora esteja ele hoje, muito degenerada e seja apenas uma imagem do que foi parcelado.

Andaluz – Fotos

Fonte: www.horseonline.com.br/www.tudosobrecavalos.com/pets.cosmo.com.br/www.wisegeek.org/andalusian-horses-for-sale.com

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