Migração de Animais

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Os estudiosos das migrações animais empregam técnicas muito aperfeiçoadas, como o rastreamento dos bandos com radar, para desvendar os fatores que desencadeiam o impulso migrador e os mecanismos de orientação de que os animais se valem para realizar suas viagens.

Migrações animais são os deslocamentos realizados, periodicamente ou não, em limites de espaço e tempo significativos em relação ao tamanho e à duração da vida da espécie. Excluem-se, portanto, os movimentos como o do plâncton animal, para cima e para baixo, que representam simples taxias sob influência da luz solar (fototaxia negativa, no caso), assim como os que se fazem na busca cotidiana de abrigo. Alguns autores só reconhecem a migração quando existe periodicidade regular, como, por exemplo, quando ocorre todos os anos.

São conhecidas as migrações sazonais determinadas pela modificação das condições alimentares ou climáticas. Servem de exemplo os deslocamentos de alguns invertebrados, especialmente artrópodes, em intervalos de tempo relativamente curtos, quando chega o inverno. Os animais que habitam regiões descampadas refugiam-se na floresta, ao surgir o frio do outono, mas procuram um extrato de vegetação semelhante àquele em que normalmente vivem.

Migração de Animais

Migrações de Animais

As migrações ligadas à reprodução não se confundem com os deslocamentos sazonais. Peixes marinhos, como o arenque, procuram águas menos profundas, nas proximidades da costa, para a postura. Focas, pingüins e tartarugas do mar buscam terra firme e aí permanecem durante o período da reprodução. Algumas espécies terrestres, como os caranguejos dos coqueiros (Birgus latro), vão da terra para o mar.

Nas migrações entre mar e rios, distinguem-se as espécies anadrômicas, que sobem a correnteza, das catadrômicas, que a descem. Podem-se observar migrações com periodicidade inferior a um ano, como as de muitas espécies de gafanhotos das regiões quentes, que formam enxames migradores mais ou menos regularmente. Existem migrações sem retorno, como a dos lemingues (Lemmus lemmus). As migrações erráticas, características de muitas aves, podem cobrir grandes distâncias, somente interrompidas no período da postura. Às vezes, essas migrações, que provavelmente estão ligadas à alimentação, coincidem com certa estação do ano. Entre os grandes mamíferos, como tigres e lobos, também se verificam migrações erráticas.

Consideram-se migrações, embora não típicas, os deslocamentos dos limites de distribuição de uma população. Esses deslocamentos se processam de forma mais lenta que as migrações propriamente ditas e em geral se relacionam a alterações recentes do clima. Espécies que durante muito tempo permaneceram dentro de certos limites territoriais repentinamente ultrapassam esses limites e entram em território ainda não colonizado. Exemplo típico é o da rola Streptopelia decaocto, cujos limites ao norte da península balcânica começaram a estender-se para o noroeste da Europa na década de 1940 e atingiram os Países Baixos em 1950.

Migrações dos peixes

Os peixes migradores enquadram-se em duas categorias: (1) os que se deslocam sem mudar de ambiente, como o arenque, a anchova, o bacalhau e o salmão (exemplo mais típico); e (2) os que alternadamente se deslocam da água doce para a salgada e vice-versa, como as enguias e robalos. O dourado é peixe de água doce que, no tempo da desova, sobe às cabeceiras dos afluentes e se detém junto aos grandes saltos para, antes de vencer o obstáculo, irromper violentamente das águas e atingir vários metros de altura num só pulo.

Os salmões do Atlântico abandonam as águas do mar e procuram os rios para desovar. Sobem até as cabeceiras, onde se dá a postura, a fecundação e o nascimento dos filhotes (alevinos). Estes, ao atingirem certo grau de desenvolvimento, descem o rio em direção ao mar, enquanto os pais permanecem nas cabeceiras. Fato singular, os salmões migram em direção a seu rio natal. Acredita-se que, beirando o litoral, chegam ao lugar em que desemboca esse rio, atraídos quimiotacticamente por minúsculas partículas. Se tem obstruídas as fossas nasais, o salmão não reconhece as águas pátrias. As enguias comportam-se de maneira oposta: vivem nas águas salobras ou doces da Europa e da África, que em certo momento abandonam em busca do mar de Sargaço. Essa migração abrange a maior parte da vida larvária desses peixes.

Aves

As aves são os mais conhecidos viajantes do reino animal, embora nem sempre visíveis, pois em geral se deslocam durante a noite. Com o estudo sistemático das migrações das aves, que inclui o registro dos locais de partida e pouso, descobriu-se que, todos os outonos, bandos de tarambolas-douradas (Charadrius pluvialis) se reúnem no litoral do Alasca, vindas das tundras dessa região. Sobrevoam o estreito de Bering e as Aleutas, e dirigem-se então para o Havaí, mais de dois mil quilômetros ao sul. Não menos interessante é o grande circuito percorrido pelas tarambolas-douradas que se reproduzem no Ártico canadense. Elas sobrevoam o mar de Labrador, a leste do Canadá, e voltam-se para o sul, por sobre o Atlântico, em direção à América do Sul. Na primavera, retornam por via totalmente diversa, pela América Central e o vale do Mississippi, viajando, no total, mais de quarenta mil quilômetros.

Nos casos mais simples, a ave realiza deslocamentos anuais no interior da mesma zona climática. Os dois extremos de seu trajeto ficam em latitudes vizinhas, de clima semelhante. Observa-se que, em muitos desses casos, o que a ave procura é uma formação vegetal diferente. Mais freqüentes, porém, são as migrações associadas a mudança de clima, que se dão, geralmente, no sentido norte-sul. Quando ocorrem êxodos em massa, as aves têm de encontrar, nos lugares distantes, condições de alimentação favoráveis às quais possam adaptar-se e que sejam suficientes para atender a toda a população que se desloca. Além disso, não pode haver competição muito acirrada da fauna local.

Ao vôo das aves pode-se comparar o das borboletas Danais plexippus, que surgem na primavera, no norte dos Estados Unidos e sul do Canadá, onde se reproduzem. No outono, reúnem-se em grandes bandos que emigram para o sul e passam o inverno nos Estados Unidos, perto do golfo do México. Na maioria dos outros lepidópteros migradores, só a geração seguinte retorna aos locais de origem.

Mecanismo da migração

Alguns especialistas acreditam que o elemento deflagrador da migração, seja ela longa ou curta, é sempre direta ou indiretamente alimentar. Se o animal vive em região bem provida, torna-se sedentário, mas se falta alimento, empreende a migração. Outros argumentam, porém, que não se pode atribuir a migração a um único fator, seja ele a alimentação, a redução do número das horas de luz no dia etc. Mais provável é a existência de uma combinação de fatores externos (como alimentação e temperatura) e internos (como os ritmos de metabolismo) que em conjunto determinariam a inquietação migradora. Mudanças hormonais são observáveis nesses períodos e a inquietação se dá mesmo em animais em cativeiro, bem protegidos e alimentados. Peixes de aquário se comportam de modo semelhante. Por manipulação fotoperiódica é possível mesmo induzir a inquietação.

A orientação dos animais na migração se dá, aparentemente, por referenciais diversos: algumas aves migradoras utilizam reparos visuais, mas outras podem dispensá-los. Mantêm-se orientadas pelas estrelas ou, como indicam estudos mais recentes, pelo campo magnético terrestre, o que ainda é objeto de debate.

A utilização do Sol como bússola por certas espécies migradoras é fato experimentalmente comprovado. A capacidade de orientar-se pela luz solar pressupõe um relógio interno exato, para acertar o tempo nos grandes percursos. As abelhas, por exemplo, se orientam pela bússola solar. Muito curiosa, também, é a orientação do saltão-da-praia, ou pulga-do-mar (Talitrus saltador), crustáceo que vive nas imediações da linha de maré. Quando deslocado para a terra, ele corre para o mar usando por bússola o Sol. À noite, orienta-se pela Lua.

Algumas aves de migração noturna seguem as estrelas e se desorientam quando o céu está nublado. Se postas experimentalmente num planetário, são capazes de manter a orientação. Parece certo que o luar, nesses casos, perturba a orientação.

Bem mais complexo é o problema da verdadeira navegação, isto é, a capacidade que alguns animais apresentam de reencontrar um ponto de partida situado em lugar desconhecido para eles. Supõe-se que os pombos-correios, por exemplo, encontrem o lugar de onde foram soltos por algum mecanismo de comparação geográfica desse ponto com o pombal onde vivem. É de se supor também que a navegação tenha por bússola o Sol.

É freqüente que os animais utilizem mais de um mecanismo de orientação. O salmão pode valer-se da bússola solar, além dos estímulos quimiotácticos da corrente. As larvas de enguias chegam aos estuários dos rios com a maré montante, e, quando a maré baixa, vão para o fundo, evitando serem varridas de novo para o mar. Como são capazes de reagir ao cheiro de certas substâncias específicas das águas do rio, aguardam no fundo até que o olfato lhes indique o momento de emergir e retornar ao mar.

Fonte: biomania.com.br

Migração de Animais

A migração de animais

Muitos animais que migram , isto é, um deslocamento periódico habitat para outro. O tipo de migração que efeito é diferente em aves, peixes como salmão , enguias , lagostas e mamíferos. No caso do movimento de massas de alguns animais, que ocorrem a cada poucos anos, muitas vezes chamado de migração ou invasão

Todos migração envolve o movimento ativo do indivíduo migrante, muitas vezes, por muitos dias. Pequenos animais, tais como o plâncton, anfíbios e lagostas, aproveitar a água ou as correntes de ar, enquanto os pássaros aproveitar os ventos e correntes ascendentes.

Migração atende a propósitos diferentes. Algumas espécies de fazer para ficar longe de invernos rigorosos e verões quentes finais, outros não está procurando um lugar para jogar, ou para fugir de predadores, outras espécies fazem isso para encontrar comida.

Padrões migratórios dos animais

Em geral, para as espécies de animais migratórios, padrões de migração, embora com um certo risco, representam mecanismos de sobrevivência que geraram admiração nos seres humanos ao longo dos séculos. Um artigo sobre a migração de animais da Universidade de Utah (EUA) refere-se a esses padrões de migração:

Migração é o movimento periódico de um animal a partir de seu lugar de origem para uma nova área Migração é o movimento periódico de um animal a partir do local onde foi viver para uma nova área e seu posterior retorno ao lar jornada originais. Quando os animais migram, geralmente é que para encontrar comida abundante e um bom lugar para se reproduzir. Estes movimentos sazonais de animais são um dos elementos mais incríveis da natureza. Animais migram geralmente usam as mesmas rotas, ano após ano – de geração em geração. Animais terrestres atravessar montanhas, rios, e vastas faixas de terra. Pássaros, morcegos e Insetos voar longas distâncias, às vezes atravessando continentes inteiros ou oceanos. Natação animais faq migram freqüentemente no meio do caminho em todo o mundo. O movimento de animais migratórios geralmente nós Corresponde às mudanças sazon ais. Muitos animais migram para regiões do norte durante os meses de verão.

Os longos dias de verão nas porções mais setentrionais do mundo Garantir uma boa oferta de alimentos. Com a queda e mais frios Abordagens tempo, muitos animais migram para o sul para encontrar o inverno quente e comida disponível. Alguns animais migram anualmente com um exterior e uma viagem de volta feita em um único ano. Padrões de migração de alguns animais estão ligados a padrões climáticos — Seus movimentos são dependente das chuvas e da disponibilidade de vegetação verde. Alguns animais levar vários anos para completar os seus ciclos migratórios. Muitos cientistas vêem a migração como uma adaptação dos animais. Que os animais aprenderam a se deslocar para ambientes ideais são aqueles que têm suas espécies sobreviveram para continuar. e, muitas vezes, incluindo também a viagem de volta ao seu habitat original. Quando os animais migram, eles costumam fazer para encontrar comida abundante e bons lugares para se reproduzir Estes movimentos sazonais de animais são uma das mais incríveis da natureza.

Animais migratórios muitas vezes usam as mesmas rotas, ano após ano, geração após geração. Animais terrestres cruzando montanhas, rios e vastos territórios a distâncias extremamente longas. Pássaros, morcegos e insetos voar a grandes distâncias, por vezes, em todos os continentes e oceanos. Animais nadadores podem migrar distâncias, muitas vezes cobrindo metade do mundo. O movimento de animais migratórios geralmente corresponde às mudanças climáticas sazonais. Muitos animais migram para regiões do norte (hemisfério norte), durante os meses de verão, Os longos dias de verão nessas regiões garantir uma boa oferta de alimentos. E quando o outono frio e se aproximando, muitos animais migram para o sul para encontrar um clima mais ameno de inverno ea disponibilidade de alimentos. Alguns animais migram anualmente com uma viagem só de ida e um regresso ao seu lugar de origem, durante um único ano. Padrões de migração de algumas espécies animais estão relacionados com processos meteorológicos: seus movimentos são dependente das chuvas e da disponibilidade de alimentos vegetais que servem. Algumas espécies de animais necessitam de vários anos para completar seu ciclo migratório. Muitos cientistas consideram a migração animal é um processo de adaptação. Os animais que aprenderam a navegar para os melhores ambientes naturais são aqueles que sobreviveram para continuar sua espécie.

Fonte: Universiade de Utah

Migração de Animais

Aves

Migração de Animais
Dois pares de papagaios em um dia nublado em um parque Majadahonda ( Madrid ). Os papagaios são aves relativamente sedentários: eles voam em pares, juntos, mas apenas mudou-se de seu ninho para os locais onde comer e passar o dia, geralmente a poucos quilômetros de distância. Neste caso, no entanto, a imagem representa a espécies invasoras introduzidas pelo homem.

Entre as espécies de aves que circulam mais durante a migração pode incluir:
Aves, como as andorinhas , silvinos ou cegonha branca , que vivem na Europa, no verão e inverno na África Austral e Central.

Estas aves fazem isso todos os anos a partir de locais que reproduzem no verão para os lugares onde eles passam o inverno e muitas vezes voltar ao mesmo lugar de onde partiram.

Entre as aves da Península Ibérica pode reconhecer vários tipos, com base em seu comportamento migratório:
Aves sedentárias:
aqueles encontrados na península ao longo do ano, por exemplo, o pardal ( Passer domesticus ).
Invernada aves: estão fugindo do frio do norte da Europa e passar o inverno na península, por exemplo, o grou-comum ( Grus grus ).
Aves de Verão: abandonar suas aldeias na África durante o verão indo para a Península Ibérica para reproduzir, por exemplo, a Andorinha ( Hirundo rustica ) ou Ratchet ( coracias garrulus ).
Aves de passagem: são as espécies que podem ser observadas na península só em tempos de pré-nupcial ou postnuptial passo, por exemplo toutinegra ( Phyllocopus trochilus ).
Muitas das aves da Península Ibérica, em sua migração e / ou da África estão concentradas na famosa passagem do estreito. A Sociedade Espanhola de Ornitologia desde Programa Migres monitora regularmente a evolução da migração para este lugar.

Invertebrados

Durante a noite, os que habitam as águas de superfície para se alimentar de plâncton durante o dia e cai para 1.200 metros, e é aí que a poupança de energia, porque seu metabolismo diminui com a diminuição da temperatura, e é onde os predadores diurnos quilo de peixe.

Caranguejos podem viajar até 240 quilômetros para colocar seus ovos em uma área de água salgada Gafanhotos são hábitos migratórios têm prejudicado muitas culturas. Geralmente é um animal solitário, mas quando a comida é escassa essas pessoas se juntam para formar grandes enxames. Movem-se empurrado pelo vento e em zonas húmidas e vegetação fresca.

As borboletas monarca ( Danaus plexippus ) viagens cuja duração exceda a vida de qualquer borboleta (viver quatro dias como ovo, duas semanas como uma lagarta, crisálida 10 dias e 2-6 semanas borboleta). A maneira pela qual a espécie é capaz de voltar aos mesmos locais de invernada após várias gerações ainda está sob investigação, os padrões de vôo são herdadas, com base em uma mistura de ritmos circadianos ea posição do sol no céu. É um dos poucos insetos que não consegue fazer travessias transatlânticas. Algumas borboletas monarca chegam ao sudoeste da Grã-Bretanha e Espanha nos anos de ventos favoráveis.

Peixes, anfíbios e répteis

Peixes como o arenque , solha e bacalhau são migrantes anuais.O salmão se reproduzem em água doce, mas migrar para o mar para se alimentar, desovar e crescer. Depois de vários anos, os adultos voltando para desovar muitas vezes os mesmos rios onde nasceram. Enguias americanos e europeus adultos vivem nos rios, mas jogado no mar dos Sargaços profundidade, a sudoeste de Bermudas.

Os, salamandras , rãs e sapos migram a cada ano, viajando a poucos quilômetros do lugar onde eles hibernam até as lagoas ou rios onde desovam. As tartarugas verdes vivem e se alimentam na costa do Brasil , mas migram milhares de quilômetros para desovar nas praias da Ilha de Ascensão. No momento do nascimento, esses filhotes são para o mar e depois de um ano em lugares onde os adultos se alimentam.

Mamíferos

O caribu e zebras migram a cada ano em grande quantidade através das planícies do leste da África, em busca de água e erva fresca. No caminho muitas vezes para atravessar rios, onde muitos se afogar. Os gnus cruzam as planícies do Serengeti, na Tanzânia comida motivado. Eles se movem em um movimento circular após as chuvas sazonais. Antes de sair, os pequenos rebanhos estão se reunindo para formar um rebanho gigante feito de milhares de indivíduos.

As zebras , antílopes e elefantes percorrem as planícies do leste da África, que reúne em grandes bandos em torno dos furos de água na estação seca, e formam pequenos rebanhos na estação chuvosa. As focas e baleias francas voltar todos os anos para o mesmo lugar para se reproduzir, e esta é a forma como os diferentes tipos de mamíferos fazem sua viagem ao redor do mundo para envolver seus organismos no ambiente.

Momento da migração

Os behavioristas estudaram controles endócrino e os mecanismos de navegação relacionadas com a migração através do estudo da zugunruhe . A migração de animais parece ser um fenômeno instintivo onde hereditárias mecanismos neurofisiológicos intervir e adquirida por um longo processo de seleção natural . Migração estão muitas vezes relacionadas a eventos específicos, tais como as estações do ano e as fases da lua . Antes de empreender a migração, as aves são gordura e inquieto. O momento exato do jogo depende das condições ambientais, tais como mudanças de temperatura ou diminuição da comida.

Orientação e navegação

Ainda é um mistério como os animais seguem migração orientada. Muitos insetos, peixes e pássaros usam o sol como uma bússola mantendo a mesma direção. Acredita-se que eles também usam as estrelas para navegar e ambos os pássaros e as abelhas usam o campo magnético da Terra. No caso do salmão, é capaz de reconhecer o cheiro do rio, onde ele nasceu e também, os mamíferos podem seguir trilhas odoríferos.

Referências

Tomado de um artigo sobre a migração de animais da Universidade de Utah (EUA):
migração das borboletas monarca .

Fonte: es.wikipedia.org

Migração de Animais

MIGRAÇÃO ANIMAL:

Há poucasvisões mais majestosas do que a de uma migração animal em massa. Para os seres humanos, milhares de borboletas monarcas se aninhando nas árvores ou dezenas de gnus correndo pelas planícies africanas são imagens belas e impressionantes. Para os animais, essas migrações são cruciais para a sobrevivência de suas espécies. Migração é o movimento, em larga escala, de uma espécie animal de um lugar para outro. As migrações geralmente estão associadas a mudanças sazonais de clima e padrões de alimentação, ou padrões de acasalamento e procriação. Algumas migrações não seguem esses padrões. Migrações irruptivas não seguem qualquer padrão e espécies nômades se movem de um lugar para outro sempre que termina seu suprimento de comida em uma determinada área. Migrações normais são trajetórias de animais e são pouco nítidas e as viagens são curtas, são migrações para fixação de animais em novas regiões; fazendo um novo processo de adaptação em novas condições de vida.

Quando todos os membros de uma espécie migram, o processo é conhecido como migração completa. Se alguns membros de uma espécie ficam no mesmo lugar o ano todo enquanto outros migram, existe uma migração parcial. Isso normalmente ocorre quando o alcance de uma espécie é grande o bastante para que alguns espécimes vivam em um lugar sempre quente, enquanto outros vivam em uma região temperada que fica fria demais para eles no inverno. As corujas são exemplos de animais que realizam migrações parciais.

Os animais que vivem em áreas montanhosas podem empregar migrações de altitude. Em vez de percorrerem longas distâncias, eles se transferem para altitudes mais baixas quando a neve atinge os topos das montanhas. Algumas corujas pintadas o fazem, enquanto outros animais da mesma espécie, que não vivem em montanhas, seguem padrões diferenciados de migração. Uma mudança drástica no meio ambiente ou no clima pode resultar em uma migração de remoção. Caso o habitat de uma espécie se torne permanentemente inadequado para ela, como acontece quando o desenvolvimento humano drena um pântano ou abate completamente uma floresta, a espécie tentará se transferir para uma área diferente e não retornará ao seu lar original. Os seres humanos ao transportarem animais de um lugar para outro de maneira consciente, como por exemplo: cães, gatos, bovinos, eqüinos, galináceos… Ou de forma inconsciente sem saber em suas embarcações, por exemplo: crustáceos nos cascos dos navios, ratos, insetos e até espécies vegetais…

Esses animais transportados pelo homem para servirem de alimento ou para serem domesticados e os de forma clandestina; fixaram-se em locais afastados de seu país de origem, causando benefícios e malefícios em muitos ecossistemas. As chamadas migrações esporádicas conduzem à expansão do domínio da espécie em causa, mas, na maior parte das vezes, terminam em desastre para os animais que tomam parte nessa fuga. As causas mais comuns dessas migrações em grupos numerosos são o sobre povoamento de uma região ou reprodução acelerada dessas espécies. Contudo, essas migrações proporcionam aos animais melhores condições de vida eliminando as bocas inúteis, é a seleção natural agindo sobre esses indivíduos. São exemplos dessas migrações; os gafanhotos que se lançam no espaço, dirigindo-se em massa, calcularam-se já que uma nuvem de gafanhotos cobriu ao atravessar o mar vermelho uma superfície de 5200 km. Os lemos da Noruega, esses roedores em épocas intervaladas, reproduzem-se de forma acelerada e seus habitats sobrepovoam-se; então eles começam a descer as encostas em direção aos vales, doninhas, falcões e raposas os perseguem sempre ao longo do percurso, muitos morrem pelo caminho, mas nenhum lemo regressa ao local de sua origem nas montanhas.

POR QUE OS ANIMAIS MIGRAM?

A motivação central de todas essas diferentes formas de migração é o instinto de sobrevivência. A maioria das migrações permite que uma espécie prospere ao deixar uma área em que não existe alimento suficiente para sustentar sua população. Elas também impedem o esgotamento das fontes de alimentos em uma área, em longo prazo. Esses movimentos periódicos significam que cada espécime individual tem mais chance de encontrar comida suficiente em determinado local.

Embora as migrações em busca de alimento possam acontecer de maneira muito regular, existem diversas variáveis que podem afetar a disponibilidade de alimentos, entre as quais o clima e o nível de população de outras espécies que compartilhem do mesmo território. Por esse motivo, algumas espécies usam padrões irregulares de migração que variam constantemente, adaptando-se a novas condições. Os gnus percorrem as planícies africanas em busca de água. Quando suas fontes regulares de água se esgotam, eles se encaminham para as savanas em busca de grama e de mais água. As migrações nas temporadas de seca podem ser alteradas pelo som de trovões e pelas nuvens de chuvas que os animais avistam. Os padrões de migração também beneficiam o acasalamento e a procriação, permitindo o nascimento de jovens animais em regiões com fontes mais ricas de alimentos, ou mais distantes de predadores perigosos.

Os salmões chinook e outras espécies correlatas nascem em rios no noroeste dos EUA e depois se dirigem ao mar quando se tornam adultos. Mais tarde em suas vidas, voltam a subir os rios para acasalar, e depositam suas ovas no exato lugar em que nasceram. Os salmões jovens seriam vulneráveis demais aos predadores oceânicos e retornar ao seu ponto de origem garante que as ovas sejam depositadas em um local favorável à procriação. Quando os rios em que eles procriam são represados, os salmões enfrentam sérios problemas e, como resultado, as populações dessa espécie se reduziram drasticamente. Algumas migrações são propelidas tanto pela necessidade de alimentos quanto pela de reprodução.

As baleias do gênero balaenoptera, que incluem as baleias cinzentas, azuis, minke e corcundas, viajam rumo ao norte no verão (ou ao sul, caso vivam no hemisfério sul). Nas águas frias do pólo, encontra vastas quantidades de seu alimento predileto, o krill – uma minúscula criatura semelhante aos camarões. Mas as baleias jovens não têm uma camada de gordura suficiente para protegê-las do frio, de modo que elas retornam as águas tropicais em todos os verões a fim de procriar. As rotas de migração variam de espécie para espécie, mas muitas têm extensão de milhares de quilômetros. A migração das baleias cinzentas as leva a distância de até nove mil quilômetros do ponto inicial.

PISTAS MIGRATÓRIAS:

Alguns dependem do foto período (o volume de luz solar em cada determinado dia). À medida que os dias se tornam mais curtos, os instintos informam aos animais de que o inverno está chegando e que, por isso, é hora de viajar para o sul. E para os animais que não são capazes de ver o sol, como é o caso dos que hibernam em cavernas? Alguns animais reagem à temperatura. Também podem responder a indicações internas, por exemplo, o volume de reservas de gordura disponível em seus corpos. Alguns padrões de migração seguem um rigoroso equilíbrio – quando as reservas de gordura se reduzem devido a uma queda no suprimento de comida, é hora de procurar moradias de inverno mais generosas. Mas os animais precisam reter certa quantidade de gordura para dispor de energia para a jornada. A evolução organizou esses processos de maneira que, salvo interferência externa, os instintos requeridos funcionem perfeitamente.

Na ausência de estímulos externos, muitos animais, ainda assim, sabem quando migrar e quando voltar para casa. Os ritmos circadianos e os ritmos anuaissão calendários internos que fazem parte do sistema nervoso dos animais. Não compreendemos plenamente esses ritmos, mas eles estão vinculados a padrões de atividade cerebral que se alteram dependendo da hora do dia, dos fotoperíodos e das estações. Os humanos também os têm, embora não os utilizem para migração.

A EVOLUÇÃO DA MIGRAÇÃO:

Os instintos migratórios se desenvolveram em diferentes espécies por diferentes razões, mas, na maioria das vezes, eles constituem respostas à pressão populacional. A maioria das migrações segue o padrão “deixar um lugar frio em troca de um lugar quente, e depois retornar no verão”. Assim, por que uma espécie viveria em um lugar frio demais para ela durante parte do ano? A primeira hipótese seria a de que os animais inicialmente viviam em áreas que eram quentes ao longo de todo o ano e, com isso, não precisavam migrar. À medida que as populações cresciam, os recursos escasseavam. Nos meses quentes, as latitudes setentrionais eram relativamente hospitaleiras e, por isso, alguns membros da espécie expandiram seu alcance e começaram a viver nessas áreas. Quando o inverno chegava, o alimento se tornava escasso e o frio era forte demais, por isso os animais se deslocavam temporariamente para latitudes mais quentes. Uma segunda hipótese é que alterações climáticassejam as responsáveis pelo fenômeno. Espécies que viviam no norte conseguiam viver na área o tempo todo quando o clima era mais quente. Com a passagem de dezenas de milhares de anos, o clima gradualmente mudou, os invernos se tornaram frios demais e as espécies se viram forçadas a viajar para o sul a cada ano.

A verdade sobre a migração pode envolver uma combinação das duas hipóteses e, provavelmente, difere de espécie para espécie. No entanto, a primeira teoria é mais provável – a pressão populacional é a força que propele a maior parte das migrações e, de fato, a maior parte da evolução. As alterações climáticas podem ter influenciado a formação ou o processo dos padrões migratórios, mas não representam a força primária.

OS SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO DOS ANIMAIS:

Na verdade, os métodos que os animais empregam para encontrar suas rotas de migração são ainda mais interessantes do que um sistema GPS. Alguns de seus métodos de navegação são tão estranhos que nem mesmo conseguimos compreendê-los.

O sol – esse parece bem simples. Pode-se determinar em linhas gerais em que direção está avançando tomando por base a posição do sol. Mas, se consideramos questões como o horário da observação, a época do ano e a possível presença de nuvens, guiarem-se pelo sol é um problema complexo. No entanto, formigas e estorninhos se guiam pelo sol. Algumas aves podem até mesmo se guiar pelo sol à noite – teorias sugerem que eles fazem uma “leitura” da posição em que o sol se põe e a utilizam para determinar seu curso. Outros acreditam que a polarização da luz solar faz parte do processo.

Marcos visual – trata-se de outro sistema bastante primitivo de navegação. Voe na direção daquelas montanhas, dobre um pouco à esquerda quando avistar o oceano e faça um ninho na primeira árvore adequada que avistar. As baleias que percorrem o Pacífico perto da costa oeste da América do Norte utilizam esse método – o marco de navegação que utilizam é difícil de perder, porque o continente todo serve para esse fim. Elas mantêm o continente à sua esquerda quando nadam para o sul e à sua direita a caminho do norte.

Lua e estrelas – experiências em planetários demonstraram que muitos pássaros dependem de pistas estelares para descobrir a direção de sua migração. Pode-se até dizer que estrela eles usam para a orientação.

Faro – quando um animal chega à sua área geral de destino, ele pode localizar pontos específicos pelo faro. O faro não conduzirá um animal de Saskatchewan ao México, mas provavelmente ajuda os salmões a encontrar bons pontos de desova, por exemplo. E o cheiro da chuva pode determinar o destino das migrações dos gnus.

Clima – as condições do vento são muitas, vezes usadas como recurso auxiliar de navegação pelas aves. Quando desprovidas de outras pistas, como o sol ou as estrelas, as aves optam por voar na direção do vento, em um teste. Nos casos em que podiam avistar o sol e as estrelas, elas voavam na direção correta independentemente do vento dominante.

Campo magnético – a Terra dispõe de um campo magnético que geralmente não pode ser detectado por seres humanos desprovidos de uma bússola. No entanto, algumas espécies de animais têm capacidade de detectar esse campo e podem utilizá-lo em suas migrações. Os morcegos e as tartarugas marinhas utilizam informações magnéticas para encontrar seu caminho. Algumas espécies de bactérias podem até depender apenas do campo magnético como orientação. Não estamos 100% certos sobre como os animais detectam o campo magnético, mas pequenas partículas de um mineral magnético chamado magnetita foram localizadas no cérebro de certas espécies. Essas partículas podem reagir ao campo magnético e ativar nervos de maneira a enviar informações direcionais ao cérebro do animal.

ALGUNS EXEMPLOS DE MIGRAÇÕES ANIMAIS:

Tartaruga marinha: Bebês de tartarugas marinhas são capazes de encontrar seu caminho em uma rota de migração de quase 13 mil quilômetros na primeira vez que a percorrem. Os cientistas desviaram algumas tartarugas do curso, mas elas conseguiram voltar ao caminho certo sem grandes dificuldades. Suspeitando de que houvesse algum tipo de orientação magnética em uso, a experiência seguinte sujeitou os animais a diversos campos magnéticos que diferiam do campo natural da Terra. As tartarugas participantes perderam o rumo. A exposição a um imã que simulava o campo magnético da Terra as recolocou na rota – prova de que as tartarugas são capazes de detectar o campo magnético da Terra e usá-lo para navegação.

Grou: O grou é a ave mais alta da América do Norte, mas a destruição de seus habitats praticamente eliminou a espécie. Em determinado momento, restavam menos de 20 espécimes da ave em liberdade. Toda a população de grous do leste do país desapareceu. Os grous do oeste se recuperaram, até certo ponto, mas os biólogos desejavam restaurar a presença da espécie no leste dos Estados Unidos. Isso acarreta problema maior do que simplesmente transferir algumas famílias de grous. As aves aprendem a voar para seus terrenos de alimentação no inverno quando são jovens, seguindo seus pais. Como não restam grous vivendo no leste, os grous mais velhos não conhecem o caminho. Assim, cientistas desenvolveram um método interessante para ensinar aos grous como migrar. Filhotes de grous nascidos em populações cativas são criados por humanos que se “fantasiam” como grous, e são acostumados ao som de um avião ultraleve. Quando chega a hora de migrar, as aves são conduzidas em uma jornada de 1,9 mil quilômetros por um piloto no ultraleve. Elas viajam do Wisconsin à Flórida. A esperança é que, quando os grous aprenderem à rota, consigam ensiná-la com sucesso às suas crias e, assim, recriar a população desse tipo de ave no leste do país, dispensando a necessidade de guias humanos de migração.

Caribu: Os caribus, uma espécie de animais de grande porte semelhante aos cervos das latitudes setentrionais, detém o recorde mundial em termos de distância de migração. A cada ano, três milhões de caribus realizam jornadas sazonais pela tundra do Ártico. Eles estão literalmente à procura de pastos mais propícios, sempre em movimento para localizar comida fresca. À distância percorrida varia de manada para manada: quanto maior a manada, mais longo o trajeto. Algumas percorrem mais de 3,2 mil quilômetros por ano. Ainda que não existam mamíferos carnívoros que migrem regularmente, algumas alcatéias podem acompanhar uma manada de caribus por alguma distância, caso a comida se torne escassa em seu território de origem.

Morsas: Todos os verões, 4500 toneladas de morsa chegam às praias da Ilha Round, ao sudoeste da costa do Alasca, no Mar de Bering. Os cientistas não sabem muito bem o porquê, mas por alguns meses no verão, cerca de 12 mil morsas macho do Pacífico se juntam ao longo dos 3,2 km da costa da ilha. Desde a base dos rochedos até a rebentação das ondas, tudo o que se vê é morsa. Conhecidas como criaturas gregárias, as morsas podem simplesmente curtir a companhia das outras – embora de vez em quando elas batam em um vizinho com seus dentes compridos para mostrar o seu domínio. Ou talvez elas estejam simplesmente tentando se manter aquecidas, afinal, as temperaturas podem chegar a -32ºC. Ou, quem sabe, estejam apenas “conversando” sobre as fêmeas que estão distantes com as crias, na rota de volta da migração anual ao norte.

Borboletas Monarcas: Entre os insetos, essas borboletas são conhecidas por suas migrações, perto do fim do verão, essas borboletas espalhadas por todo planeta, juntam-se e partem em grupos para o sul, viajam em longas e compridas filas, pelos dias de outono, detendo-se de noite para descansar permanecendo vários dias no mesmo local; ao prosseguir seu caminho em direção ao sul, até atingirem a sua morada no inverno, instalam-se nas árvores e passam esta estação em letargia, ano após ano, elas regressam às mesmas árvores para hibernar. Na primavera, tomam isoladamente o caminho do norte, mas só as fêmeas, depois de postarem os ovos elas morrem, as borboletas que vemos não são as mesmas é a nova geração de borboletas monarcas.

MIGRAÇÕES DE AVES NA AMÉRICA DO SUL CONTINENTAL:

Dentro do continente diversas migrações ocorrem, principalmente desde a parte meridional em direção ao norte. Segundo Helmut Stick (1983) fica patente também, que uma cadeia de montanhas de magnitude da Cordilheira dos Andes produz migrações altitudinais importantes, pois esses ecossistemas marcam a sazonalidade de recursos hídricos e tróficos.

Dentre os deslocamentos de aves que ocorrem no Brasil, destacam-se as migrações do inverno do Norte (inverno boreal) e do inverno do Sul (inverno austral). Quanto ao extremo Norte, são centenas e até milhares de indivíduos, que chegam e invernam, ou seja, utilizam estas áreas para pouso e alimentação, logo após o período reprodutivo, que ocorre de maio a julho (SICK 1997). Ao longo da costa brasileira, desde o Amapá até o Rio Grande do Sul são encontrados vários sítios de invernada, sendo esses de extrema importância para a conservação e manutenção destas espécies.

O RS é uma área de etapa obrigatória no processo de movimentação de várias espécies de aves, tanto do Hemisfério Norte como do Sul, especialmente no outono, quando as migrantes dos dois continentes se encontram nas praias, lagoas e banhados do Estado: as batuíras que vão para a tundra ártica, os maçaricos que regressam para o Uruguai, os marrecões originários da Argentina. Algumas dessas aves se aclimataram no RS e viraram moradoras fixas, é o caso de alguns cisnes-do-pescoço-preto, que vêm da Patagônia e desfrutam da Estação Ecológica do Taim; muitas dessas aves aproveitam para se alimentarem de mariscos e peixes e continuarem suas viagens. Nas costas do RS encontram-se a corrente quente do BR e a corrente fria das Malvinas, a primeira predomina no verão a outra no inverno abrigando assim nas águas gaúchas alternadamente peixes de espécies de águas temperadas e quentes, enriquecendo a fauna marinha.

MÉTODOS DE ESTUDOS DA MIGRAÇÃO:

Os conhecimentos sobre migrações provêm de resultados de diversos estudos de grupos de cientistas, através de marcações em animais com tintas foram os primeiros experimentos.

Para informações mais corretas e concretas acerca dos movimentos das aves, é necessário marcar cada exemplar, depois de marcar com tiras, passou-se á um método mais eficiente o uso de anéis de alumínio ou anilhas, onde gravam um número de série e a organização responsável pelos estudos e colocado nas patas ou presa na ponta da asa dessas aves.

A maioria das aves recebe essas anilhas enquanto jovens ou filhotes por ser mais fácil de capturar e para os cientistas terem mais tempo para realizar estudos aprofundados; outro processo eficaz para estudos de curto prazo e em aves de plumagem clara é tingi-las e ser acompanhada por observadores de avião.

Com a chegada da era tecnológica, um processo bem utilizado em mamíferos e peixes e podem ser adaptados para demais animais; é o uso e colocação de chip,colar com sinalizador, ou sistemas de GPS que podem ser rastreados via satélite por computadores ou via rádio em alguns casos. Cada vez mais, os cientistas estão descobrindo novas rotas migratórios de aves e demais animais, para assim continuarmos os estudos para a manutenção dessas espécies.

Bibliografia consultada:
ciencia.hsw.uol.com.br/migracao-animal.htm- Acesso:18/09/09.

MORRISON, Tony. Migração animal. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1977.

156 p.

SICK, Helmut. Migrações de aves na América do Sul Continental. 1. ed.

[s.l.]: Cemave, 1981. 86 p.

MARTIN, Richard A. Migrações. 1. ed. Lisboa: Verbo, 1965. 55 p.

Os caribus, uma espécie de animais de grande porte semelhantes aos cervos das latitudes setentrionais, detêm o recorde mundial em termos de distância de migração. A cada ano, três milhões de caribus realizam jornadas sazonais pela tundra do Ártico. Eles estão literalmente à procura de pastos mais propícios, sempre em movimento para localizar comida fresca. A distância percorrida varia de manada para manada: quanto maior a manada, mais longo o trajeto. Algumas percorrem mais de 3,2 mil quilômetros por ano [fonte: Arctic National Wildlife Refuge (em inglês), BBC].

Fonte: www.ebah.com.br

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