Collie

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Tema

O que é um Border Collie?

Um Border Collie é um cão nomeado para a área de fronteira da Escócia e Inglaterra.

Esta raça é de tamanho médio e geralmente preta com marcas brancas.

Os Border Collies foram originalmente criados como pastores de ovelhas, mas tornaram-se animais de estimação após a década de 1860, quando a rainha Vitória tornou a raça popular.

O Border Collie controla ovelhas com um olhar hipnótico conhecido como olho.

Border Collies são extremamente inteligentes, enérgicos, ágeis e fáceis de treinar.

Esta raça é ideal para uma vida ativa em uma fazenda e definitivamente não é um cão de apartamento!

Border Collies precisam de elogios e companheirismo humano. Alguns funcionam como cães de detecção de drogas e bombas.

Border Collies que não têm estimulação mental e exercício físico suficientes são propensos a comportamentos destrutivos e obsessivos. Por exemplo, alguns desses cães podem ficar obsessivamente espelhados ou morder pneus. Agitar e rasgar violentamente as roupas ou girar em círculos são outros possíveis comportamentos.

Embora a maioria dos Border Collies tenha pés brancos, ponta da cauda, peito e área do colarinho em uma cor principal preta, outras misturas de cores como preto e cinza e vermelho e branco também são possíveis.

A textura da pelagem do Border Collie pode ser suave ou áspera. Escovar regular para esta raça é uma boa idéia desde que seu cabelo tende a ser razoavelmente longo.

Todos os cães precisam ser bem socializados, mas diz-se que se um Border Collie não for socializado adequadamente, é provável que haja timidez. Esta raça deve ser exposta a outros cães, bem como pessoas e atividades domésticas do capô de cachorro.

Border Collies adequadamente socializados tendem a conviver bem com outros cães, embora eles ainda possam tender a ser mais agressivos com cães do mesmo sexo.

Esta raça também é conhecida por atacar estranhos e animais que não sejam cães.

Os Border Collies normalmente se dão bem com as crianças, mas muitas vezes tentam acasalá-los beliscando seus calcanhares!

Origem

A origem do Collie é largamente desconhecida, embora se acredite que tenha descido de cães pastores trazidos para as Highlands escocesas pelos romanos no século V.

Originalmente criados para o trabalho, tanto o Smooth como o Rough Collie eram largamente utilizados no pastoreio de gado e outros animais de patas, ganhando a sua classificação no ramo ‘pastoral’ dos caninos. Visitante regular do Castelo de Balmoral, na Escócia, a rainha Victoria se tornou apaixonada pela raça, o que, por sua vez, resultou no aumento da demanda.

Após a série televisiva ‘Lassie’, que foi ao ar de 1954-1973, a raça ganhou enorme popularidade, tanto como cão de trabalho como animal de companhia.

Collie – Cão

Uma de suas principais características é a inteligência, que, aliada ao seu dote físico, lhe permite desenvolver não só tarefas que lhe são próprias, isto é, as de cão pastor, mas também as de adestramento policial, guarda, caça e obediência.

A estrutura física do Collie expressa força e agilidade.

Conquista imediatamente como cão de grande beleza, demonstrando dignidade e nobreza, com cada zona do seu corpo bem proporcionada ao conjunto.

A altura varia de 56 cm. a 61 cm. para os machos; de 51 cm. a 56 cm. para as fêmeas, medidos na altura da cernelha. O peso pode variar de 18 a 29 kg.

A pelagem confere harmonia à forma do cão.

Na variedade de pêlo longo (Rough Collie), a pelagem é muito densa, tem cobertura áspera e subpelo suave e compacto, quase ocultando a pele.

A coloração admitida inclui três tons: marta e branco, tricolor e azul merle.

Função Original: Pastor de ovelhas.

Origem

Século XVI. Durante séculos foi um excelente cão pastor.

A raça foi definida em 1860 e o nome Collie deriva de Colley, espécie de ovelha que era bravamente guardada por esses cães.

Começou a ganhar status quando a rainha Vitória passou a criar filhotes no castelo de Balmoral, na Escócia.

Temperamento

Seu temperamento é interessante, pois ao mesmo tempo que é dócil e sensível é também teimoso e indolente. Possui grande senso de proteção em relação ao dono e as crianças. Deve ser adestrado com delicadeza e persuasão, caso contrário, recusa aprender os comandos mais simples.

Utilizações

Raça forte e robusta, ainda hoje é usado como cão pastor, porém, devido a sua inteligência, é utilizado como cão de salvamento nas águas e chamas e guia para crianças cegas. Pela sua beleza exuberante e temperamento dócil, atualmente é muito popular como cão de companhia.

A origem do Collie é um grande mistério e dá margem a inúmeras teorias sobre os cães que colaboraram para sua formação. Especula-se que o Collie deva ser um descendente do Gordon Setter, Terranova e mesmo Scottish Terrier. Alguns historiadores afirmam ainda que existem traços de que tenha havido cruzamentos com o Borzoi, Deerhound e Greyhound.

Independente de quais as raças que deram origem ao Collie, o que ninguém contesta é uma raça de origem escocesa, desenvolvida para o trabalho de pastoreio de ovelhas. Nesta época eles ainda não tinham a forma física atual e apresentavam também grande diferenciação quanto ao tamanho e aspecto.

Os primeiros registros do Collie são da primeira exposição canina, em 1860, quando era apresentado com o nome de Scottish Sheep Dog, mas foi em 1871 que exemplares do tipo atual do Collie foram apresentados pela primeira vez e desde então, quer por sua aparência exuberante, quer por seu temperamento amistoso, os Collies ganharam grande popularidade, tendo sido criado até pela rainha Vitória, em sua propriedade em Balmoral. No entanto, nada se compara à influência do filme Lassie, que lançado em 1941, transformou o Collie numa das raças mais admiradas em todo o mundo.

Apesar do filme ter como personagem uma fêmea, o curioso é que durante todo o tempo em que foi exibido, quer no cinema, quer nos seriados de TV, os cães eram todos machos, sendo que o primeiro deles era Pal, um cão especialmente sensível e expressivo que superou outros 300 candidatos ao papel tendo um desempenho acima das expectativas na cena de teste, tinha que atravessar um rio e cair por terra exausto. Todos os cães que se seguiram no papel eram descentes de Pal. O sucesso do cão foi tão estrondoso que poucos se lembram de Elizabeth Taylor, que também estreava no filme.

Personalidade

Assim como mostra o filme Lassie, os Collies são cães extremamente apegados ao dono e às pessoas da família, um dos traços mais marcantes da raça, certamente um resquício dos tempos em que atuava com ovelhas.

Inteligente, o Collie ocupa a 16a posição na escala de inteligência do psicólogo Stanley Coren, publicado no livro “A Inteligência dos Cães”, e segundo o autor, isto significa que eles são excelentes para executar tarefas de trabalho. O treinamento de simples comandos são normalmente assimilados depois de 5 a 15 repetições e serão memorizados facilmente, embora ainda possam melhorar com a prática.

No entanto, o Collie precisa de estímulos para que possa se desenvolver adequadamente. Não é, de maneira nenhuma, um cão que possa ser deixado no fundo do quintal. Além de ser importante para o desenvolvimento mental do cão, os exercícios contribuem para que ele queime gordura evitando assim problemas com obesidade, que é facilmente escondida pelo pelo muito cheio e denso.

Apesar de ter praticamente abandonado o trabalho no campo para ocupar posição de destaque como cão de companhia, o Collie precisa de espaço e exercícios, o que faz com que se destaque nas competições de agilidade.

Extremamente pacientes com crianças, os Collies são muito tolerantes até mesmo com brincadeiras mais violentas, desde que tenham tido contato com elas desde pequeno. São relativamente reservados com pessoas estranhas e costumam adaptar-se bem a outros animais.

Alguns exemplares podem latir excessivamente e envolver-se em acidentes caso fiquem totalmente livres, pulando muros baixos para perseguir carros, ciclista, motos, corredores.

O Filhote

Os filhotes possuem grande energia e são extremamente brincalhões. Aprendem rapidamente, característica que deve ser aproveitada pelo dono para conseguir um cão obediente e companheiro.

Até em função dessa energia, são do tipo que é melhor manter ocupados e longe de seus móveis. Assim, a melhor coisa é proporcionar ao filhote brinquedos com os quais possa se distrair e longas sessões de exercícios e brincadeiras.

A pelagem do collie ainda filhote muda bastante até atingir a maturidade. O pelo sedoso vai se tornando áspero aos poucos até chegar à textura definitiva.

Pelagem e Cores

A pelagem do Collie requer muitos cuidados para que seja saudável e bonita. Formada por pelo e subpelo, é extremamente adequada à proteção contra o frio. Deve ser escovada pelo menos 3 vezes por semana, de preferência com escovas de cerdas para que seja retirado todo o pelo morto, prevenindo nós e problemas de pele.

Normalmente durante o período quente os Collies trocam de pelo, o que pode causar um certo transtorno, uma vez que a quantidade é expressiva, mas com a ajuda da escovação, é um problema contornável.

Raspar os pêlos no verão é um grande erro. Embora Collies não sejam “apaixonados” pelos dias quente, o pelo denso funciona como um isolante térmico.

Segundo o padrão aceito pela cinofilia brasileira, os Collies podem apresentar-se em 3 cores distintas: Marta, Tricolor (em pé, à direita) e Azul Merle (sentado, à esquerda). Os americanos reconhecem essas mesmas 3 cores, mas acrescentam ainda o branco.

Em qualquer que seja a cor, as manchas brancas típicas da raça (na juba, patas e pés e cauda) devem estar presentes.

Os olhos azuis só são aceitos nos exemplares Azul Merle.

Problemas comuns à raça

Os collies são cães bastante sensíveis à medicações e por isso todo o cuidado é pouco e é extremamente não recomendável medicar seu cão sem o conhecimento do veterinário.

Os problemas mais comuns à raça são:

Dermatite

Collie Nose – problema característico da raça. O nariz do cão descasca e tem rachaduras dolorosas quando exposto ao sol.

Os collies apresentam uma síndrome ocular que pode levar à cegueira. Chamada em inglês de CEA – Collie Eye Anomaly, estima-se que 95% dos cães da raça transmitam a doença mesmo que não desenvolvam seus sintomas.

Atrofia Progressiva da Retina (PRA) – que pode levar o cão à cegueira.

Dermatomiosite – aparece até 1 ano de idade e só incide sobre o Collie e o Pastor de Shetland. A pele fica avermelhada e desenvolve crostas. Há forte perda de pelo. Pode desenvolver ainda atrofia muscular, dificuldades de locomoção e mastigação.

História do Collie

Como na maioria das raças caninas, a origem do Rough Collie, ou Collie de Pêlo Longo é algo indefinida, tudo indicando para as terras altas do norte da Inglaterra, onde um tipo similar de cães era usado no pastoreio de ovelhas e outro tipo de gado caprino e bovino. Este tipo de cães pastores eram mais pequenos do que os Collies hoje existentes, apresentando um crânio mais largo e um focinho muito mais pronunciado.

Os antepassados do Collie estão por isso intimamente ligados ao pastoreio, sendo possível encontrar duas variedades:

Pelo Longo, associados aos rebanhos. Esta variedade já era conhecida na Escócia há pelo menos dois séculos. Os cães de então não possuíam a beleza e a majestade dos atuais, mas no tipo e em suas características essenciais a raça pouco mudou.

Pelo curto, do mesmo padrão, mas variando apenas na pelagem, utilizados principalmente para guiar o gado e os rebanhos para o mercado.

A dificuldade em se estabelecer datas definitivas para a raça Collie é devida ao fato de que até recentemente tais exemplares eram utilizados apenas no trabalho.

A primeira notícia que se tem data do século passado, quando a raça foi encontrada no norte da Escócia. Estes cães possuíam cabeça larga e curta e mediam apenas 35,5 cm nos ombros. Até 1859 a raça progrediu bastante e já em 1860 passou a ser apresentada em exposições caninas. Apesar das várias opiniões a respeito, o mais certo é que o Collie, o Deerhound e o Scottish Terrier sejam provenientes de um ancestral comum. Fontes autênticas certificam-nos de que o lindo Collie de Pêlo Longo de nossos dias foi desenvolvido através de cuidadosos processos de acasalamentos seletivos. Atingiu seu talhe atual em 1886 e desde então a preocupação na criação passou a ser apenas uma questão de refinamento.

Pensa-se que o seu nome COLLIE tenha surgido devido a um tipo de ovelhas denominadas colley que existiam nas terras baixas da Escócia, sendo no entanto de referir que nos primeiros documentos escritos sobre raças caninas de pastoreio, a palavra COLL ou COLLEY era utilizada para descrever um tipo de cães negros existentes desde os tempos do domínio Anglo-Saxão.

Existem outras teorias que referem que o Collie poderá descender de uma raça de cães de pastoreio do norte das ilhas Britânicas levados para as ilhas pelos Romanos por volta dos anos 500 a.c., provavelmente cruzados com o Terranova e o Deerhound.

No século XIII existia um tipo de Collie mais baixo e com a cabeça mais larga e quadrada, e que nos princípios do século passado (por volta de 1830) foi cruzado com o Barsoi, o que melhorou a sua silhueta e a sua eficácia como cão de pastoreio.

Apesar das muitas teorias sobre as origens do Collie, o que é certo é que o ROUGH COLLIE descende dos cães de pastoreio escoceses. Existem referências com indicação de que até 1871 os Collies eram fundamentalmente de côr preta e fogo, preta e branco ou tricolor.

Não existem arquivos oficiais sobre o Collie até 1895, isto porque até essa data não era obrigatória a inscrição das ninhadas. Os primeiros “standards” foram elaborados em 1880 e revistos em 1895 e 1910.

Existiu um cão que merece uma referência especial, e que marcou a direção da evolução do Collie. Tratou-se do Old Cockie que apresentava uma pelagem de um dourado intenso e que demonstrou ter características dominantes, tendo dado origem ao Collie de cor Fulvo. Este macho foi intensamente utilizado como reprodutor e foi um dos responsáveis pela popularidade do Rough Collie.

O Collie é uma criatura dotada de extraordinária inteligência e que não mostra qualquer sinal de nervosismo ou agressividade.

Como aconteceu com outras raças de cães, parte da popularidade do Rough Collie deve-se à Rainha Vitória que se encantou com esta raça de cães a quando das suas visitas às terras de Balmoral (por volta de 1860) tendo levado para o castelo de Windsor alguns exemplares, o que motivou que o Rough Collie rapidamente se tornasse num cotizado cão de companhia, tendo perdido quase na totalidade as suas características de cão de pastoreio.

Já do Collie de Pelo Curto a primeira ilustração que temos data de 1800. Trata-se de uma talha de Thomas Bewick, onde o exemplar parece muito semelhante aos de hoje. Na sua obra History of Quadrups, Bewick descreve-o como uma raça maior, mais forte e mais feroz que o cão pastor.

O seu antepassado imediato foi provavelmente o chamado Buldog, descendente do Mastiff, ou Canis Molossus, considerado como uma das raças básicas do mundo.

Tanto a variedade pelo longo com a pelo curto são idênticas na forma – variando apenas na pelagem – há mais de três quartos de século. Mas há motivos que reforçam a tese de que no início erma duas raças separadas.

A verdade é que poucas raças de cães se desenvolveram e se aperfeiçoaram mais na aparência do que a Collie. Mas também é difícil afirmar-se quais os criadores que merecem tal crédito.

Aspecto Geral

O Rough Collie é um animal com uma aparência de grande beleza, que se ergue com serena dignidade e em que cada parte do seu corpo está em proporção com o conjunto. A sua estrutura física deve mostrar fortaleza e atividade, sem sinais de peso ou deselegância. A sua expressão é muito importante. Ao efetuar-se uma apreciação relativa, deve-se considerar o equilíbrio e perfeita combinação do crânio e focinho, o seu tamanho, forma, cor e colocação dos olhos e o correto posicionamento e porte das orelhas.

Características Gerais

O COLLIE é um cão flexível, forte, suscetível, ativo, sem excesso de ossatura, e que para, naturalmente, reto e firme.

A caixa torácica profunda e moderadamente larga denota força, os ombros inclinados e os jarretes bem angulados indicam velocidade e graciosidade, e a expressão: grande inteligência.

O COLLIE exibe uma orgulhosa figura impressionante de balanceamento: cada parte está em proporção harmônica com a outra e com o todo. Exceto pela descrição técnica que é essencial para este Padrão, e sem a qual nenhum Padrão pode ser adequado como orientação para os criadores e árbitros, pode-se afirmar, em resumo, que nenhuma parte do COLLIE deve aparentar estar fora de proporção com qualquer outra parte. Timidez, fragilidade, obstinação, agressividade, falta de vivacidade, aparência grosseira e falta de balanceamento geral prejudicam a aparência geral.

Temperamento: Afetuoso, sem qualquer tipo de nervosismo ou agressividade.

Tamanho: Os machos entre 56 e 61 cm e as fêmeas entre 51 e 56 cm.

Cabeça e Crânio

As características da cabeça são muito importantes e devem considerar-se em proporção com o tamanho do animal. A cabeça vista de frente e de perfil deve apresentar uma forma em cunha bem delineada, claramente truncada e de contorno liso. O crânio é aplanado, devendo os lados afunilar gradualmente desde as orelhas até ao focinho, sem que o focinho se apresente demasiado pontiagudo.

As propriedades da cabeça são da maior importância. Quando considerada em relação ao tamanho do cão, a cabeça inclina-se para a leveza e nunca deve parecer pesada.

Um cão de cabeça pesada não possui os necessários: brilho, vigilância, e aparência cheia de inteligência que contribuem, decididamente, para a sua expressão.

Vista tanto de frente, como de perfil, a cabeça tem o formato geral de uma cunha seca, bem truncada. de contorno suave e definido, e de proporções, graciosamente, balanceadas. Dos lados ela afina, de maneira suave e gradual, das orelhas para a ponta do nariz preto, sem abaular-se para fora, na região do crânio (bochechudo) ou comprimir-se no focinho (focinho pontudo). De perfil a linha superior do crânio e a do focinho estão em dois planos aproximadamente paralelos, retos e de igual comprimento, divididas por um stop, ou quebra, muito ligeiro, mas perceptível. O ponto do meio entre os cantos internos do olho (que é o local da posição correta do stop) é o centro de balanceamento do comprimento da cabeça.

A terminação do focinho suave e arredondado é truncada, mas não quadrada. A mandíbula é poderosa e esculpida; a profundidade do crânio da testa até a linha inferior da mandíbula não é excessiva. Os dentes são de bom tamanho, e dispostos numa mordedura em tesoura. Retrognatismo ou prognatismo são indesejáveis, e o último deverá ser penalizado mais severamente. Há uma proeminência muito ligeira na altura das sobrancelhas. O topo do crânio é achatado, e não é fugidio: nem lateralmente, nem para trás; a proeminência occipital não é muito pronunciada. A largura apropriada do crânio depende, necessariamente, da combinação do comprimento do crânio e do focinho; a largura do crânio é menor que o comprimento. A largura correta varia individualmente, e depende do quanto ela é influenciada pelo comprimento do focinho. Em razão da importância das características da cabeça. faltas marcantes da cabeça são muito severamente penalizadas.

Olhos

Os olhos devem ser de tamanho mediano, um pouco oblíquos, almendoados e de cor castanho escuro, excepto nos exemplares de cor “blue-merle” que podem ser azuis.

Em decorrência da combinação do crânio achatado, das arcadas superciliares arqueadas, do leve stop e do focinho arredondado, a região anterior do crânio deve ser cinzelada para formar um receptáculo para os olhos e eles são colocados, necessariamente, de forma oblíqua, para lhes dar o exigido “olhar para o infinito”. Requer-se que sejam de cor uniforme, exceto no caso dos azuis-marmorizados. São amendoados, de tamanho médio, e nunca podem ter a aparência de grandes ou proeminentes. A cor é escura e o olho não deverá ter um halo amarelo ou a terceira pálpebra muito desenvolvida a ponto de afetar a expressão do cão. Os olhos tem uma aparência límpida e brilhante, expressando curiosidade inteligente, particularmente quando as orelhas estão elevadas e o cão está alerta.

Nos azuis-marmorizados, os olhos marrons escuros são preferíveis, mas tanto um, como ambos, podem ser marmorizados ou azuis-claros sem que sejam penalizáveis. Um olho grande, redondo, cheio deprecia seriamente a desejável “expressão doce”. Faltas relativas aos olhos são pesadamente penalizadas.

Orelhas

As orelhas devem ser pequenas, e colocadas na parte superior do crânio. As orelhas devem estar quebradas nas extremidades.

As orelhas são proporcionais ao tamanho da cabeça, e se são portadas apropriadamente com a indiscutível quebra natural, é raro que sejam muito pequenas.

Orelhas grandes, via de regra, não podem ser erguidas corretamente, e mesmo que isto ocorra, estarão desproporcionais ao tamanho da cabeça. Quando em repouso as orelhas são dobradas ao comprido e jogadas para trás, dentro da juba. Quando alertas elas são puxadas bem para cima do crânio e portadas cerca de três quartos eretas, e com cerca de um quarto apontando, ou “quebrando”, para a frente. Um cão com orelhas eretas ou orelhas baixas não pode apresentar a verdadeira expressão e é penalizado de acordo.

Pescoço

Musculado, forte, de boa longitude e bem arqueado.

O pescoço é firme, bem formado, musculoso, rígido e dotado de pesada juba. É razoavelmente longo, portado alto com um ligeiro arqueamento da nuca, que confere uma aparência orgulhosa, ereta, destacada pela juba.

Corpo

O corpo é firme, sólido e musculoso, um pouco longo em proporção à altura. As costelas são bem arredondadas para trás dos ombros bem inclinados e o tórax é profundo, atingindo o cotovelo. A linha superior é forte e em nível sustentada por poderosas pelve e coxas; e a garupa inclina-se para dar uma terminação bem arredondada. O lombo é poderoso e ligeiramente arqueado. Cães muito gordos, cães com musculatura pobre, com doenças de pele, ou sem sub-pelo estão fora de condição e serão, moderadamente, penalizados de acordo.

Extremidades

Extremidades anteriores retas e musculadas. As extremidades posteriores devem apresentar uma boa angulação nos joelhos.

Pernas

As pernas da frente são retas e musculosas, com boa ossatura considerando-se o tamanho do cão. É indesejável que tenham aparência grosseira. E serão penalizadas quando estiverem muito juntas, ou muito separadas. O antebraço é moderadamente carnudo e as metacarpos são flexíveis mas não cedidos. As pernas de trás (tíbia) são menos carnudas; as coxas musculosas são de bons tendões e os jarretes e os joelhos bem angulados. Um cão com jarrete de vaca ou com joelhos retos deve ser penalizado. Os pés, comparativamente pequenos, são, aproximadamente, de formato oval. As solas são bem almofadadas e rígidas, e os dedos são bem arqueados, e bem juntos. Quando o COLLIE não está em movimentação as pernas e os pés devem ser julgados permitindo-se que o cão assuma uma parada natural na qual ambas as pernas anteriores e posteriores situam-se bem separadas com os pés estendendo-se retos para a frente. “Pose” excessiva é indesejável.

Movimentação

A movimentação é enérgica. Quando o cão se move em trote lento, observado de frente, as pernas dianteiras trabalham, relativamente fechadas, junto ao chão.

As pernas da frente não expulsam os cotovelos, e não se cruzam; nem o cão deve se mover com uma andadura picada, fazer marcha, ou rebolar. Quando visto por trás as pernas de traseiras são retas trabalhando, relativamente, fechadas, junto ao chão. No trote moderado as pernas de trás são poderosas e propelentes.

Visto de lado, o alcance do anterior é razoavelmente amplo, suave e uniforme, mantendo a linha superior firme e em nível.

O COLLIE faz rastro simples, à medida em que a velocidade aumenta levando as pernas da frente, desde os ombros, bem para dentro, em uma linha reta em direção à linha central do movimento; e as pernas de trás, desde a garupa, bem para dentro, em uma linha reta até a linha central do corpo. A movimentação sugere velocidade sem esforço combinada com a sua herança de pastor a qual requer que ele seja capaz de mudar de direção quase que instantaneamente.

Patas: As patas devem ser ovaladas com os dedos arqueados e juntos. As patas posteriores devem ser ligeiramente menos arqueadas. As patas devem ser sempre do cor branca.

Cauda: Larga, peluda e sempre com a extremidade de cor branca.

A cauda é moderadamente longa – as vértebras alcançando a junta do jarrete, ou abaixo. É portada baixa quando o cão está parado, com uma curva, ou torção para cima. Quando em movimentação ou quando o cão está excitado é portada alegre, mas não por cima da linha superior.

Pelo

O pelo do Rough Collie é bastante denso, com uma camada externa lisa e de textura áspera ao tato. A camada interior apresenta um pêlo mais suave, bastante compacto e que oculta completamente a pele.

Uma pelagem bem adequada e com textura apropriada coroa de gloria a variedade COLLIE DE PELO LONGO. Ela é abundante exceto na cabeça e pernas.

O pelo externo é reto e áspero ao toque. Uma pelagem macia, com pelo externo aberto ou encaracolado, independentemente da quantidade, é penalizada. O sub-pelo, entretanto é macio, abundante e tão junto que torna difícil visualizar a pele quando o pelo é afastado. A pelagem é muito abundante no manto e na juba.

Na cara, ou máscara é curta. Na parte anterior das pernas da frente é curta e bem franjada na parte de trás até os carpos. Nas pernas de trás é curta abaixo da junta do jarrete. Qualquer franja abaixo do jarrete deve ser removida para fins de exposição. Os pelos da cauda são muito profusos e na garupa é longo e fechado. A textura, quantidade e extensão na qual o pelo cobre o cão são pontos importantes.

Tamanho: Os machos são de 61cm a 66cm (24’a 26′) na cernelha e pesando de 30 a 37 quilos. As fêmeas de 56cm a 61cm (22′ a 24′) na cernelha e pesando de 25 a 32 quilos. Um Collie abaixo ou acima do tamanho deverá ser penalizado de acordo com a extensão do desvio.

Expressão

A expressão é um dos pontos mais importantes e de maior consideração, quando da avaliação do Collie. Expressão, como o termo “caráter” é difícil ser definida em palavras. Ela não é um ponto fixo como cor, peso, altura e é alguma coisa que os principiantes só podem compreender, apropriadamente, através da ilustração visual.

No geral, entretanto, pode-se dizer que ela é o produto combinado: da forma e do balanceamento do crânio, e do focinho, colocação, tamanho, formato e cor dos olhos, e a posição, tamanho e porte das orelhas. Uma expressão que traduza obstinação ou que lembre alguma outra raça é totalmente estranha.

O Collie não pode ser julgado adequadamente enquanto a sua expressão não for cuidadosamente avaliada.

Características

Expectativa de vida: de 14 a 16 anos
Personalidade: Leal, Inteligente, Protetor, Ativo, Amigável, Gentil
Cores: Branco, Tricolor, Sable e branco, Azul merle, Sable Merle, Sable
Peso: Macho: 20–29 kg, fêmea: 18–25 kg
Origem: Escócia, Reino Unido
Altura: Macho: 56–61 cm, fêmea: 51–56 cm

Classificação

Nome científico: Canis lupus familiaris
Nome original:
Border Collie
País de origem:
Grã-Bretanha
Nome da raça:
Border Collie
Outros nomes:
Collie de Fronteira, Collie Anão
Grupo 1:
Cães de Pastor e Boiadeiros (exceto Boiadeiros Suíços)
Seção 1: Cães pastores

Collie – Fotos

Fonte: wisegeek.org/www.viovet.co.uk/www.akc.org/www.chewy.com/magazin.zooplus.de

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