Tamanduá-Bandeira

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O que é

O Tamanduá-bandeira é um animal muito engraçado, que não possui dentes e se alimenta de formigas, cupins e larvas de besouro.

Seu bico comprido faz com que ele pareça um aspirador.

Ele chega a comer mais de 30.000 insetos por dia. Sua língua longa e coberta com uma saliva pegajosa facilita o seu trabalho na hora de se alimentar. Os insetos grudam nela com muita facilidade e rapidamente são engolidos.

O único momento em que o Tamanduá-bandeira é visto em companhia de algum animal de sua espécie, é na hora do acasalamento e da amamentação (no caso das fêmeas que têm um filhote por ano).

Ele é totalmente solitário e fica dormindo a maior parte do dia em lugares escondidos e cobertos com a própria cauda.

Infelizmente, o Tamanduá-bandeira é um animal ameaçado de extinção. Estão querendo acabar com ele!

Você sabe por que isso acontece?

Porque o cerrado, que é seu habitat natural, está sendo destruído e também por causa das caças que os homens ficam planejando contra os pobrezinhos. Além de tudo isso, as queimadas também são fatais para os tamanduás, pois seu pelo é altamente inflamável, pega fogo rapidamente.

É preciso, urgentemente, pensar em uma solução para evitar que o homem destrua todas as espécies de Tamanduá-bandeira que ainda existem.

Uma solução seria sua criação em cativeiros, ou seja, cuidado pelo homem sem nenhuma liberdade.

Mas isto é impossível no caso do Tamanduá-bandeira, pois não haveria a quantidade e o tipo de insetos de sua preferência. Ele iria se alimentar muito mal e ficaria muito fraquinho, correndo o risco de ficar doente toda hora.

É uma pena!

Classificação

O Tamanduá-bandeira é classificado em Animalia porque é multicelular, eucariótico e heterotrófico e digere seu alimento em um estômago.

O Tamanduá-bandeira está no filo Chordata porque é um vertebrado e tem um rabo no final do corpo. Estar na classe Mammalia significa que o tamanduá gigante tem glândulas sudoríparas e pelos.

Estar na família Myrmecophagide significa que o Tamanduá-bandeira faz parte da família dos tamanduás.

Sobre o tamanduá gigante

Os tamanduás são animais desdentados – eles não têm dentes. Mas suas longas línguas são mais do que suficientes para absorver as 35.000 formigas e cupins que elas engolem todo dia.

O tamanduá-bandeira gigante pode atingir 2,10 metros de comprimento desde a ponta do focinho até o final da cauda.

Alimentando-se de formigas

O tamanduá usa suas garras afiadas para rasgar uma abertura em um formigueiro e colocar seu focinho longo e língua eficiente para trabalhar. Mas tem que comer rapidamente, sacudindo sua língua até 160 vezes por minuto.

As formigas lutam com picadas dolorosas, portanto um tamanduá pode gastar apenas um minuto em cada montículo.

Os tamanduás nunca destroem um ninho, preferindo retornar e se alimentar novamente no futuro.

Animal

O tamanduá-bandeira é um desdentado encontrado no Brasil, nos campos e Cerrados.

Sua pelagem é grossa, dura e mais longa na cauda. Tem um comprido focinho cilíndrico com uma língua pegajosa de 60 cm. Seu olfato, 40 vezes mais eficiente que o do homem, compensa sua visão deficiente.

Possui garras poderosas, usadas para escavar os rígidos termiteiros. As longas garras dianteiras impedem que o tamanduá-bandeira caminhe com os dedos voltados para frente, por isso, ele anda sobre os pulsos, com os cinco dedos voltados para dentro. Estas garras são potentes armas de defesa contra seus predadores (onça e suçuarana) e sua força deu até origem à expressão popular “abraço de tamanduá”.

Alimenta-se de formigas, cupins e larvas de besouros. Ele escava os termiteiros e com sua língua longa e pegajosa, atinge o interior dos mesmos, extraindo deles os ovos, as larvas e os cupins adultos.

Um tamanduá-bandeira chega a devorar mais de 30.000 insetos por dia.

Os cupins removem o subsolo e o utilizam para a construção de sua casa. Durante este processo, nas paredes dos termiteiros são fixados nutrientes não encontrados na superfície; além disto, a atividade dos cupins no interior de seu ninho incorpora muita matéria orgânica. Quando o termiteiro é destruído pelo tamanduá, os nutrientes e matéria orgânica são espalhados pela superfícies e aproveitados por microorganismos e plantas, renovando a biomassa do Cerrado.

Após uma gestação de 190 dias, nasce apenas um filhote com cerca de 1,3kg.

A mãe carrega seu filhote nas costas até um pouco depois do desmame (de 6 a 9 meses). Ela o acompanha até a próxima gestação, quando então o filhote passará a viver sozinho. O tamanduá-bandeira é um animal solitário.

Raramente é visto aos pares, exceto durante a amamentação ou o acasalamento.

São animais não-territoriais mas costumam vagar por uma área de aproximadamente de 9.000ha.

São ativos durante o dia e à noite, dependendo da temperatura do ambiente, das chuvas e da proximidade com núcleos urbanos. Nadam bem e apesar desta espécie de tamanduá não ser tipicamente escaladora de árvores, escalam muito bem quando em fuga ou em situações de perigo.

É um animal ameaçado de extinção, principalmente pelo homem. Com o crescimento da população humana e o avanço da agropecuária no Cerrado, o habitat natural desse animal está sendo destruído.

A caça também reduziu significativamente sua população. As queimadas criminosas também são fatais ao tamanduá-bandeira, pois seu pelo é altamente inflamável.

Em cativeiro, a longevidade deste animal é reduzida pois não tem à sua disposição a quantidade e o tipo de insetos de sua preferência. Alimentando-se mal, fica mais vulnerável.

Características

O tamanduá-bandeira é da Ordem dos Edentata, que quer dizer sem dentes.

Ele nem precisa mesmo de dentes, porque só come insetos pequenos, que engole sem mastigar.

Para conseguir sua comida, o tamanduá usa as fortes unhas que tem para abrir um cupinzeiro, onde enfia a língua de dois palmos de comprimento, fininha e coberta de uma saliva grudenta.

Os cupins grudam na língua e o tamanduá a recolhe, para engolir o almoço.

O tamanduá enxerga mal, escuta mal, mas tem um olfato muito bom, 40 vezes melhor que o nosso. E o nariz dele é tão importante que, para protegê-lo, o tamanduá esconde a ponta do focinho embaixo da grande cauda, quando vai dormir.

Embora ficando raro porque o cerrado onde vive está sendo transformado em plantações de soja, o tamanduá-bandeira deve sobreviver em cativeiro, pois se reproduz bem nos zoológicos.

Mesmo quando a fêmea não sabe bem como tratar do filho e o abandona, ele é criado na mamadeira, mas nesse caso os tratadores dão um bicho de pelúcia para o filhote, no qual ele fica agarrado, usando-o como substituto da mãe ausente.

O Tamanduá-bandeira vive em florestas e cerrados, das Américas Central e do Sul, inclusive no Brasil. É a maior espécie dentro do grupo, pesando até 40 kg.

É um animal facilmente reconhecível devido a sua cauda de pelos longos e densos, que tem a forma de uma bandeira e que, às vezes, pode ser do mesmo tamanho do corpo.

Quando anda, tem sempre o focinho próximo ao chão o para farejar alimento, e as mãos tocam o chão de lado por causa de suas longas unhas que são voltadas para dentro. Para dormir, procura por um local seguro, onde se deita com a cabeça entre as pernas e com a cauda cobrindo todo o corpo e a cabeça, de forma que, entre as folhagens da mesma cor de seus pêlos, fica quase imperceptível. Seu focinho e sua língua afilados, o ajudam a capturar seu alimento preferido, os cupins.

Podem comer 30.000 cupins num único dia. Além dos cupins e formigas, alimentam-se também de ovos, larvas de insetos e frutas. O período de gestação é de cerca de seis meses e nasce apenas um filhote, que é carregado nas costas da mãe, até que ela engravide novamente.

Descrição

Tamanduá é um nome genérico que abrange as várias espécies da família dos Mirmecofagídeos, sendo o tamanduá bandeira a maior e mais característica das espécies.

Tem o corpo robusto, comprimido lateralmente; cauda peluda como se fosse uma enorme bandeira que lhe serve de coberta à noite, quando se aninha para dormir; a cabeça termina em um peculiar focinho tubular; seu colorido é cinzento carregado onde uma zona quase preta, orlada por uma listra branca, estreita, estende-se do pescoço e do peito, para as costas.

Os pés são providos de longas garras (4 nas mãos e 5 nos pés) para abrir formigueiros e cupinzeiros. Sua língua é extensível (chega a 30 ou 40 cm) e viscosa, com a qual captura uma infinidade de insetos, formigas, cupins e larvas, sendo por isso de grande utilidade.

Distribuição

Vive nas estepes , savanas e zonas de bosques da América Central e do Sul. Evita matas pois não sabe trepar nas árvores.

Comportamento

É solitário de hábitos terrestres, tanto diurnos quanto noturnos.

Sua audição é bastante aguçada e pode detectar à boa distância a presença de inimigos como pumas e jaguares e os enfrenta com suas fortes e armadas patas dianteiras.

Os tamanduás são geralmente animais solitários. As fêmeas têm uma única prole uma vez por ano, o que às vezes pode ser visto nas costas da mãe.

Os tamanduás não são agressivos, mas podem ser ferozes. Um tamanduá encurralado se erguerá sobre suas patas traseiras, usando sua cauda para se equilibrar, e atacará com garras perigosas.

As garras do tamanduá-bandeira medem cerca de dez centímetros de comprimento e o animal pode combater até mesmo um puma ou onça-pintada.

Alimentação

Caminha muito e se alimenta de vários cupinzeiros e formigueiros durante o dia. Ingere em cada um uma quantidade limitada de insetos, evitando assim o desperdício de alimento. Sua área de deslocamento, dependendo da oferta de comida, pode variar entre 1 e 25 km quadrados.

Reprodução

Dependendo da área geográfica, a época de reprodução pode variar.

A gestação dura aproximadamente 190 dias e geralmente nasce apenas uma cria.

Os filhotes são amamentados durante várias semanas, período em que a mãe os leva nas costas.

Às vezes, a mãe costuma abandonar a cria.

Atingem a maturidade sexual entre os 2 anos e meio e os 4 anos de idade.

Seu risco de extinção se deve ao fato de estarem perdendo o seu habitat para a agricultura.

Características

Pelagem cinza com uma diagonal preta bordejada de branco, estendendo-se até o peito, sobre os ombros em direção às costas.

O adulto pesa aproximadamente de 16 a 23 Quilogramas.

A enorme cauda é um tufo de pelos.

Tem as patas providas de longas garras e sua língua mede de 30 a 40 cm, que serve para capturar seu alimento.

Curiosidades

Sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.

Classificação

Nome científico: Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
Nome científico:
Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)
Nome comum:
Tamanduá-bandeira, iurumi
Nome em inglês:
Giant anteater
Reino:
Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Pilosa
Família: Myrmecophagidae
Gênero: Myrmecophaga (Linnaeus, 1758)
Espécie:
M.tridactyla
Distribuição geográfica:
América Central e América do Sul
Período de vida:
Aproximadamente 15 anos
Peso: 30 quilos
Tamanho:
1,8 – 2,2 m (Adulto)
Habitat: Cerrados da América Central à Argentina
Alimentação: Formigas e cupins (ovos, lagartas e adultos)
Gestação:
Aproximadamente 190 dias
Número de filhotes: 01
Hábitos alimentares:
Insetívoro
Reprodução:
Gestação de 190 dias
Alerta:
Sua extinção deve-se à destruição de seu habitat.

Tamanduá-bandeira – Fotos

 

Fonte: www.brasilnature.com/br.geocities.com/www.brasilnature.com/www.nationalgeographic.com/www.nationalgeographic.com.au/nationalzoo.si.edu

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