Cães

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O que é

Cão (Canis lupus familiaris), mamífero doméstico da família Canidae (ordem Carnivora).

É uma subespécie do lobo cinzento (Canis lupus) e está relacionada com raposas e chacais.

O cão é um dos dois animais domésticos mais onipresentes e populares do mundo (o gato é o outro).

Há mais de 12 mil anos vive com humanos como companheiro de caça, protetor, objeto de desprezo ou adoração e amigo.

O cão evoluiu do lobo cinzento para mais de 400 raças distintas. Os seres humanos têm desempenhado um papel importante na criação de cães que preencham necessidades sociais distintas. Através da forma mais rudimentar de engenharia genética, os cães foram criados para acentuar os instintos que eram evidentes a partir de seus primeiros encontros com seres humanos. Embora os detalhes sobre a evolução dos cães sejam incertos, os primeiros cães eram caçadores com aguçados sentidos de visão e olfato. Os seres humanos desenvolveram esses instintos e criaram novas raças quando surgiu a necessidade ou o desejo.

Os cães são vistos de forma diferente em diferentes partes do mundo.

Características de lealdade, amizade, proteção e afeição ganharam dos cães uma posição importante na sociedade ocidental, e nos Estados Unidos e na Europa o cuidado e a alimentação dos cães se tornaram um negócio multibilionário. A civilização ocidental deu grande importância à relação entre humanos e cães, mas, em algumas nações em desenvolvimento e em muitas áreas da Ásia, os cães não são mantidos na mesma estima.

No antigo Egito, durante os dias dos faraós, os cães eram considerados sagrados.

Os cães desempenharam um papel importante na história da civilização humana e estavam entre os primeiros animais domesticados.

Eles eram importantes nas sociedades de caçadores-coletores como aliados de caça e guarda-costas contra predadores. Quando os rebanhos foram domesticados entre 7.000 e 9.000 anos atrás, os cães serviram como pastores e guardiões de ovelhas, cabras e gado. Embora muitos ainda sirvam com essas capacidades, os cães são cada vez mais usados para fins sociais e companhia.

Hoje os cães são empregados como guias para os cegos e deficientes ou para o trabalho policial.

Os cães são usados até mesmo em terapia em casas de repouso e hospitais para encorajar os pacientes a se recuperarem. Os seres humanos criaram uma ampla gama de diferentes cães adaptados para atender a uma variedade de funções. Isso foi aprimorado por melhorias nos cuidados veterinários e na criação de animais.

Cães – Descrição

Pré-História

Pinturas pré-históricas encontradas na Espanha demonstram que o cão era usado como animal de caça há cerca de 7 mil anos. O historiador Heródoto conta que, no Egito, quando morria um cão, o dono e sua família ficavam de luto.

O cão é o mais antigo dos animais domésticos, e tem uma altura variável entre 20 cm (Chihuahua) e 1 metro (São-Bernardo).

Pesa no mínimo 1.500 g e, no máximo, quase 100 kg.

Depois, ao longo dos séculos, especializou as raças nas funções mais diversas: para a guarda (o cão tem uma aguda noção de território), a vigilância de rebanhos, a participação em diferentes modalidades de caça, a tração de trenós, a orientação de cegos, as competições (corridas de galgos) ou simplesmente para fazer companhia ao dono.

O cães aprendem a nadar, a dar saltos, a aproximar-se de uma presa em silêncio, a identificar um cheiro determinado, etc.

Dentes

Todos cães tem algo em comum entre todas as raças, a mesma fórmula dentária, que têm 42 dentes, 12 incisivos, 4 caninos, 16 pré-molares e 10 molares. Os dentes caninos mais agudos e mais fortes nos canídeos selvagens aferram a presa; os molares servem para cortar a carne.

Pernas

Os canídeos andam sobre as pontas dos dedos. As patas anteriores possuem cinco dedos e as posteriores, quatro. Todos terminam em unhas muito fortes, que não se retraem, ocultando-se, como as dos gatos.

Pertencentes à família dos Canídeos

A família dos canídeos é bem variada, pertencem animais ferozes como o lobo ou o dingo, astutos como a raposa e o animal mais fiel ao homem: o cão.

Veja alguns exemplares dos canídeos mais comuns, além do cão: o Chacal, o Coiote, o Lobo, o Dingo, a Raposa, o Feneco e a Hiena.

Acredita-se que o cão descenda do lobo e do chacal, espécies com as quais é capaz de cruzar-se perfeitamente. Da raposa, a distância que o separa é maior.

Reprodução

A reprodução do cão é rápida, com 2 meses de gestação, seis semanas de amamentação, dentição definitiva aos cinco meses e maturidade sexual com um ano (dois períodos fecundos por ano, geralmente em Janeiro e Agosto).

Origem dos cachorros atuais

De onde vieram os cachorros?

Alguns pesquisadores acreditam que todos eles tiveram um mesmo ancestral comum, um canídeo (membro da família do cão) já extinto. Outros afirmam que várias espécies de canídeos, com tipos físicos diferentes, deram origem aos cachorros modernos.

Nesse caso, não haveria apenas um ancestral para eles, mas três ou quatro, sendo estes diferentes entre si, como um lobo é diferente de um coiote, por exemplo.

Os cachorros possuem 39 pares de cromossomos. Com essa matéria prima genética os humanos foram selecionando os cruzamentos iniciando o processo de formação das raças.

Embora não se saiba exatamente qual foi o “avô” dos cachorros de hoje, sabe-se que sua estrutura social é muito semelhante a dos lobos atuais. Os cachorros estabelecem relações hierárquicas e se empenham muito para conseguir posições de liderança uns sobre os outros.

Embora seja algo dirigido para seus semelhantes, isso também ocorre na sua relação com humanos, embora em menor escala. Por isso, para conviver harmonicamente com esses animais, entender esta sua característica é fundamental.

Os cachorros expressam suas vontades e sentimentos através de vários modos: produzem sons com significados específicos (grunhir, latir, rosnar…) e adotam posturas corporais também carregadas de significados.

Apesar da grande variação de tamanho e forma entre as várias raças, a linguagem corporal de todas elas é a mesma, embora um Rotweiller não consiga expressar seus sentimentos através da cauda simplesmente porque ela é amputada.

O formato das orelhas também é muito diferente (imagine e orelha de um Cocker Spaniel e a de um Pastor Alemão), mas a maneira como os músculos trabalham na formação da expressão facial do cachorro é a mesma.

Vocalizações variam de raça para raça, embora algumas sejam universais para todas elas, tais como um ganido de dor, por exemplo.

Informações sobre os dentes

Os cachorros possuem 42 dentes definitivos, sendo 12 incisivos, 4 caninos, 16 pré-molares e 10 molares. Nos filhotes, os dentes nascem ao redor dos vinte dias de vida, começando a aparecer na parte da frente da boca para trás.

São os dentes-de-leite, que possuem pontas afiadas que arranham nossa pele e destroem nossos móveis e objetos. Ao redor do quarto mês de vida, esses dentes caem, dando lugar aos dentes definitivos, que têm as bordas mais rombudas e são mais resistentes em sua estrutura geral.

Os dentes molares e pré-molares, que ficam nas laterais e fundo da boca são usados para quebrar ossos, e o fazem com eficiência. Muitas vezes, principalmente nas raças pequenas, o canino de leite não cai quando deveria, e sua raiz, bastante longa, fica ao lado da raiz do dente definitivo.

Nesses casos, recomenda-se a extração por veterinário, pois, além do aspecto estético há também um grande acúmulo de alimento entre os dois dentes. A melhor idade para fazer esse procedimento é a de seis meses de vida.

Tártaro canino

Os dentes ficam propícios a acumular tártaro à medida que o indivíduo fica mais velho. A progressão do problema leva à inflamações gengivais, proliferação bacteriana, problemas nos ossos onde os dentes estão implantados, amolecimento dos dentes e muito provavelmente dor (indicada pela dificuldade em se alimentar em casos avançados).

O mal-hálito é um problema sempre presente em um cachorro com tártaro. Há um risco de infecções provocadas por bactérias vindas da boca em outros pontos do organismo, como as válvulas cardíacas, ou rins, por exemplo.

Cães menores têm mais tártaro do que os maiores e o hábito de roer ossos em estado natural (não me refiro a palitos ou ossinhos de couro bovino) pode manter os dentes limpos e sem acúmulo de placas do tártaro (repare na boca dos cachorros que vivem no interior com acesso a ossos e compare-a com a dos que vivem na cidade e comem apenas ração).

Escovar os dentes dos cachorros todos os dias previne o tártaro, desde que ele já não esteja instalado, pois o tártaro é difícil de remover, salvo pelos métodos de extração usados pelos veterinários. Feita a limpeza pode-se tentar a escovação para evitar que o processo se repita.

Também se pode avaliar qual tamanho e tipo de osso natural poderia ser oferecido para que sirva como uma medida de profilaxia contra o tártaro sem representar risco. Biscoitos não retiram o tártaro.

Um pouco de História

Acompanhando os grupos humanos desde tempos imemoriais, o cachorro foi o animal doméstico que mais assimilou o humano como parte da sua família. Isso fez dele uma proteção contra outros animais ou seres humanos estranhos.

A função de sentinela é bem realizada por praticamente qualquer cachorro, parece ser nata para todas as raças. Mas é claro que nem tudo são flores, e a presença dos cachorros também provocou e provoca problemas sérios. É um tema difícil.

Humanos amam e odeiam os cachorros, em proporções variáveis, e há razões plausíveis para ambos sentimentos.

Há mais ou menos quinhentos anos, quando os espanhóis chegaram à América, encontraram um cão, que vivia em estado selvagem e que não possuía pelos no corpo, a não ser pequenos tufos na cabeça.

A população o tinha como um ser místico, que era muito homenageado através de esculturas e pinturas. Também servia de alimento, pois se comia sua carne.

Este animal curioso era chamado pelo impronunciável nome “Xoloitzcuintle” (também conhecido por Sholo). Hoje a raça ainda existe, mas é bastante rara.

Classificação científica

Nome científico: Canis lupus familiaris Linnaeus, 1758
Reino:
 Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Subordem: Caniformia
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: C. lupus
Subespécie: C. l. familiaris

Fonte: www.cachorrosegatos.com/www.britannica.com/www.vivaterra.org.br/br.geocities.com

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