Serpentes Peçonhentas

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Cobras venenosas

As cobras venenosas são répteis que produzem uma toxina em uma glândula especializada e possuem um sistema específico de entrega de veneno, que é tipicamente injetado através de presas na presa.

Muitas das cobras venenosas do mundo têm veneno que é simples e “fácil” de tratar eficazmente com os antivenenos adequados – mordidas de Mamba, por exemplo.

Outras espécies podem causar uma explosão clínica de problemas, o que significa que os antivenenos não são muito eficazes – algumas picadas de cascavel são assim.

Mais Mortal vs. Mais Perigoso

É importante ter em mente ao discutir cobras venenosas que a cobra “mais mortal” e a cobra “mais perigosa” são dois conceitos completamente diferentes.

No entanto, esses dois conceitos são freqüentemente usados de maneira indistinta.

Algumas das cobras com o veneno mais tóxico – em outras palavras, mais mortais – raramente mordem as pessoas.

Por exemplo, as cobras marinhas mais mortíferas são geralmente bastante dóceis.

O Taipan, a cobra com o veneno mais mortífero, nunca matou ninguém. Por outro lado, as cobras que matam a maioria das pessoas (mais perigosas) têm venenos “leves” em comparação com outras cobras venenosas.

O Cottonmouth e o Copperhead

Muitas pessoas acreditam que o Cottonmouth e o Copperhead são muito mortais. Lendas à parte, elas não são muito mortais.

A quantidade máxima de veneno que um Cottonmouth pode fornecer é apenas o suficiente para matar uma única pessoa.

O Copperhead é ainda menos mortal; mesmo se não tratada, uma mordida de Copperhead causa morte em consideravelmente menos de 1% das mordidas.

Serpentes Peçonhentas – Brasil

Que as cobras produzem veneno, todo mundo sabe. Mas nem todas elas são capazes de passá-lo para a vítima na hora da picada. É com as que fazem isso que devemos nos preocupar – elas são chamadas de peçonhentas.

Existem quatro tipos no Brasil: jararacas, surucucus, cascavéis e corais.

A diferenciação correta entre cobras peçonhentas e não peçonhentas é essencial para saber como agir no caso de uma picada.

Não existe uma característica única que garanta a identificação.

Deve-se analisar, em conjunto:

Presença de fosseta loreal (órgão que se apresenta como dois pequenos “buracos” no focinho),
Tipo de dentição,
Forma da cabeça triangular,
Comprimento e tipo de cauda,
Tipo de escamas,
Padrão de colorido,
Padrão de desenhos,
Marcas deixadas pelas mordidas. Em geral, pode-se dizer que é peçonhenta toda serpente que possuir fosseta loreal ou colorido vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a forma de anéis no corpo e presas situadas na parte anterior da boca.

Descrição

Cobras peçonhentas

São aquelas que representam risco de acidentes, pela picada, e cujo veneno ocasiona diversos sintomas. Podem conduzir à morte caso não haja tratamento específico adequado.

É importante que o tratamento seja rápido e realizado por profissionais de saúde qualificados, em unidades de atendimento médico especializadas.

No caso das cobras, as características antigamente mencionadas como úteis na identificação desses animais não são totalmente decisivas para esse diagnóstico (cabeça triangular, cauda afinando rapidamente, formato da pupila e tamanho das escamas no alto da cabeça). A característica que deve ser observada é a presença da fosseta loreal (orifício entre o olho e a narina) existente em todas as serpentes peçonhentas das Américas, com exceção das corais verdadeiras.

Cascavel (Crotalus durissus)

Serpente peçonhenta que habita áreas abertas, como campos e cerrados. É vivípara e se caracteriza por possuir um chocalho na ponta da cauda, formado por diversos guizos. Cada muda acrescenta um novo guizo, e o número de guizos, portanto, não representa a idade da serpente em anos. Além disso, especialmente nas cascavéis mais velhas, os guizos terminais frequentemente se perdem, de modo que o número total de guizos não indica nem o número total de mudas.

Coral Verdadeira (Micrurus sp)

São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas. Possuem hábitos fossoriais (vivem embaixo da terra) e são ovíparas.

Jararaca (Bothropoides jararaca)

Serpente peçonhenta, pertencente ao grupo que mais causa acidente no Brasil. Vive em matas, porém se adapta muito bem as áreas urbanas e próximas à cidade.  Vivípara, vive em ambientes preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram ratos e sapos, seus alimentos preferidos. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas.

Jararacuçu (Bothrops jararaca)

Serpente venenosa que pertence à família dos viperídeos e pode chegar dois metros de comprimento. Na língua tupi-guarani, “jarara” significa “o bote da cobra”, e “uçu ou ” ussu” grande, longo. Assim, jararacuçu lembra a longa distância que a cobra pode atingir ao dar o bote. A espécie é considerada muito perigosa, pois sua picada pode injetar uma grande quantidade de veneno.

Possui uma dieta composta principalmente por pequenos mamíferos, aves e anfíbios.

Surucucu pico de jaca (Lachesis muta)

É a maior serpente peçonhenta das Américas. Pode ultrapassar 4 metros de comprimento. Vive em matas primárias e, diferentes dos outros viperídeos (família de serpentes venenosas) brasileiros, são ovíparas

Serpentes Peçonhentas – Fotos

Fonte: Portal São Francisco

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