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O que é biopirataria?
A biopirataria é a prática ilegal realizada com o intuito de de manipular, explorar, exportar e comercializar recursos biológicos.
Biopirataria de vegetais: o transporte é simples, escondendo sementes, gêmulas em bolsos, canetas, dobras e costuras de roupas.
Tráfico de animais: transportados no interior de caixas, fundos falsos, dentro de tubos de PVC, muitas vezes, chegam a morrer antes de chegar ao destino.
Muitos contrabandistas se passam por pessoas bem intencionadas, como: turistas ou cientistas e conseguem entrar em contato com comunidades, que passam todo o seu conhecimento aos interessados.
Comercialização: Diferente do que muitos pensam a biopirataria não é coisa só do presente, ela já existia há 500 anos, quando os portugueses extraiam o pau-brasil, mais de 70 milhões de árvores do tipo foram derrubadas e levadas a Europa. A extração foi tanta que atualmente a espécies é protegida para não sofrer extinção. Outro caso de biopirataria foi o contrabando de 70.000 sementes da árvore de seringueira, no Pará no ano 1.876 pelo inglês Henry Wickham.
Por aqui esta prática se concentra na Amazônia, Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica. Estima-se que 30% desse comércio são exportados para países vizinhos e, depois são enviados para países do primeiro mundo. Estima-se também que o tráfico de animais silvestres só perde em faturamento para o de drogas e armas. O comércio de animais silvestres movimenta cerca de 10 bilhões por ano em todo o mundo. Uma arara-azul pode chegar a valer 60 mil no mercado internacional.
A pena para os traficantes de animais é de seis meses a um ano de prisão e/ou multa de até 5,5 mil por animal apreendido.
Uma tentativa de resolver esses problemas foi a criação em 1922 da Convenção da Diversidade Biológica, que busca regulamentar os recursos biológicos e sua comercialização.
As denúncias são muito importantes para ajudar no combate a biopirataria.
Camila Correia