Camuflagem

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O que é camuflagem?

Para os seres vivos a camuflagem serve como proteção e técnica de sobrevivência. Esta característica é utilizada por um variado número de animais para se esconderem de seus predadores ou presas.

É uma técnica de ocultação que permite a um determinado ser vivo ou objeto permanecer indistinto do meio que o rodeia. O animal consegue se misturar ao ambiente, ou seja, suas características se confundem com as do local, de forma que fica difícil saber onde o mesmo está.

A camuflagem é útil tanto para a presa, que pode se esconder mais facilmente de seu predador, quanto ao predador, que deseja atacar uma presa sem que esta o veja.

Camuflagem
Camuflagem

Todos os animais que desenvolveram esse processo, o fizeram como forma de evitar serem vistos por outros, mas cada um desenvolve uma forma diferente de camuflagem.

Há animais que desenvolveram adaptações que permitem que eles mudem de cor de acordo com o ambiente.

É o caso da raposa-do-ártico, que no verão apresenta uma pelagem marrom; enquanto que no inverno apresenta pelagem branca.

Já outros possuem células chamadas de cromatóforos que lhes conferem a capacidade de mudança de cor, sendo ocaso de alguns peixes, anfíbios, moluscos e do camaleão.

Homotipia: O animal tem a forma de objetos que compõe o meio. Por exemplo: o bicho-pau, que possui forma de graveto e fica em árvores que têm galhos semelhantes a forma de seu corpo.

Homocromia: O animal tem a cor do meio onde vive. Por exemplo: os ursos polares, que têm o pelo branco que se confunde com a neve.

Mimetismo: Muito semelhante à camuflagem, porém ao invés de se parecerem com o ambiente, os animais têm intuito se passar por outros de espécies diferentes, que são venenosos ou possuem aparência que representam perigo.Por exemplo: a cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas em razão da pequena abertura de sua boca raramente consegue utilizá-lo) e tenta se parecer com a coral verdadeira, devido a semelhança das mesmas.

Camuflagem – Defesa

camuflagem é uma defesa ou tática que os organismos usam para disfarçar sua aparência, geralmente para se misturar ao ambiente. Os organismos usam camuflagem para mascarar sua localização, identidade e movimento. Isso permite que a presa evite predadores e que os predadores se aproximem sorrateiramente da presa.

camuflagem de uma espécie depende de vários fatores. As características físicas do organismo são importantes. Animais com pêlo usam diferentes táticas de camuflagem do que aqueles com penas ou escamas, por exemplo. Penas e escamas podem ser eliminadas e trocadas com bastante regularidade e rapidez. A pele, por outro lado, pode levar semanas ou até meses para crescer.

Animais com pele são camuflados com mais frequência por estação. A raposa ártica, por exemplo, tem uma pelagem branca no inverno, enquanto sua pelagem de verão é marrom.

O comportamento de uma espécie também é importante. Animais que vivem em grupos diferem daqueles que são solitários. As listras em uma zebra, por exemplo, fazem com que ela se destaque. No entanto, as zebras são animais sociais, o que significa que vivem e migram em grandes grupos chamados rebanhos. Quando agrupados, é quase impossível distinguir uma zebra da outra, tornando difícil para predadores como leões espreitarem um animal individual.

camuflagem de uma espécie também é influenciada pelo comportamento ou características de seus predadores. Se o predador for daltônico, por exemplo, a espécie de presa não precisará corresponder à cor de seu entorno. Os leões, o principal predador das zebras, são daltônicos. A camuflagem em preto e branco das zebras não precisa se misturar ao seu habitat, a savana dourada da África Central.

Táticas de camuflagem

Camuflagem – Camaleão

Fatores ambientais e comportamentais fazem com que as espécies empreguem uma ampla variedade de táticas de camuflagem.

Algumas dessas táticas, como combinação de fundo e coloração disruptiva, são formas de mimetismo. Mimetismo é quando um organismo se parece ou age como um objeto ou outro organismo.

A correspondência de plano de fundo é talvez a tática de camuflagem mais comum. Na combinação de fundo, uma espécie se esconde por se assemelhar a seus arredores em coloração, forma ou movimento.

Em sua forma mais simples, animais como veados e esquilos lembram os “tons de terra” de seus arredores. Peixes como a solha combinam quase exatamente com seus habitats salpicados no fundo do mar.

Formas mais complexas de correspondência de fundo incluem a camuflagem da bengala e da folhagem. Esses dois insetos, ambos nativos do sudeste da Ásia, parecem e agem como seus homônimos.

Os padrões na borda do corpo da folha ambulante lembram marcas de mordida deixadas por lagartas nas folhas. O inseto até balança de um lado para o outro enquanto caminha, para imitar melhor o balanço de uma folha com a brisa.

Outra tática de camuflagem é a coloração perturbadora. Na coloração disruptiva, a identidade e a localização de uma espécie podem ser disfarçadas por meio de um padrão de coloração.

Essa forma de interrupção visual faz com que os predadores identifiquem erroneamente o que estão olhando. Muitas borboletas têm padrões grandes e circulares na parte superior das asas. Esses padrões, chamados de manchas oculares, lembram os olhos de animais muito maiores do que a borboleta, como as corujas.

Manchas oculares podem confundir predadores como pássaros e desviá-los da parte macia e vulnerável do corpo da borboleta.

Outras espécies usam táticas de coloração que destacam em vez de ocultar sua identidade. Este tipo de camuflagem é denominado coloração de advertência ou aposematismo.

A coloração de advertência torna os predadores cientes das características tóxicas ou perigosas do organismo.

As espécies que demonstram coloração de advertência incluem a larva e os estágios adultos da borboleta monarca. A lagarta-monarca é brilhantemente listrada de amarelo, preto e branco. A borboleta monarca é padronizada com laranja, preto e branco. Monarcas comem serralha, que é um veneno para muitos pássaros. Monarcas retêm o veneno em seus corpos. A toxina da serralha não é mortal, mas o pássaro vomita.

A coloração brilhante avisa os pássaros predadores que uma dor de estômago provavelmente não vale uma refeição monarca.

Outro animal que usa o aposematismo é a mortal cobra coral, cujos anéis de cores vivas alertam outras espécies para seu veneno tóxico. A coloração de advertência da cobra coral é tão conhecida no reino animal que outras espécies não ameaçadoras a imitam para camuflar suas verdadeiras identidades. A inofensiva cobra rei escarlate tem o mesmo padrão listrado preto, amarelo e vermelho que a cobra coral. A cobra rei escarlate está camuflada como uma cobra coral.

O contra-sombreamento é uma forma de camuflagem em que a parte superior do corpo de um animal é mais escura, enquanto sua parte inferior é mais clara. Os tubarões usam contra-sombra. Quando vistos de cima, eles se misturam à água escura do oceano abaixo. Isso torna difícil para os pescadores – e nadadores – vê-los. Quando vistos de baixo, eles se misturam às águas superficiais mais leves. Isso os ajuda a caçar, porque as espécies de presas abaixo podem não ver um tubarão até que seja tarde demais.

A contra-sombreamento também ajuda porque muda a maneira como as sombras são criadas. A luz do sol ilumina o topo do corpo de um animal, lançando sua barriga na sombra. Quando um animal é todo de uma cor, ele criará uma sombra uniforme que torna a forma do animal mais fácil de ver. No contra-som, entretanto, o animal é mais escuro onde o sol normalmente o iluminaria e mais claro onde normalmente estaria na sombra.

Isso distorce a sombra e torna mais difícil para os predadores verem a verdadeira forma do animal.

Fonte: Camila Correia/www.nationalgeographic.org/askabiologist.asu.edu

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