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O que é centrossomo?
Centrossomo ou centro celular é uma organela com localização central, próximo ao núcleo celular e, atua na organização interna do funcionamento da célula e, como polo do fuso durante a mitose.
Composto por dois centríolos, que por sua vez são formados por 27 microtúbulos, dispostos em nove feixes, cada um deles com 3 microtúbulos paralelos, denominados trincas de microtúbulos.
O centrossomo é responsável pela manutenção da polaridade da célula, já que participa da manutenção do citoesqueleto durante a migração celular. Tem importante papel no processo de divisão celular, devido sua função nucleadora e organizadora de microtúbulos, que ajuda a regular a adesão durante o período do ciclo celular, em que a célula aumenta o seu tamanho, volume e número de organelas (interfase).
Facilita a organização dos fusos mitóticos durante a mitose. Participa também da fase final da divisão celular, onde os centríolos se movimentam para que aconteça a separação das duas células.
Centríolos: organelas citoplasmáticas não membranosas. Estão presentes na maioria das células eucarióticas, cada uma destas possuem dois centríolos, porém há algumas células que não apresentam os mesmos como, por exemplo, a maior parte das células vegetais; além de não serem encontrados nos fungos.
As células procarióticas não apresentam centríolos.Estes tem como funções a formação dos cílios e flagelos, movimentação das organelas dentro do citoplasma e participação também na divisão celular. Durante o processo de divisão celular (mitose e meiose) os centríolos duplicam-se e, a partir dos mesmos surgem fibras polares (fibras de proteínas), com a função de se ligar ao cromossomo e encaminhá-lo para o lugar correto.
Microtúbulos: constituídos por uma proteína denominada tubilina, são cilíndricos, longos e delgados (firmes). São responsáveis pela formação do citoesqueleto que dá formato às células;formação da parte interna dos cílios e flagelos; formação das fibras polares durante a divisão celular e também pelo movimento de organelas citoplasmáticas dentro da célula.
Camila Correia