O que é a Reprodução Sexuada?
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A Reprodução Sexuada é o tipo de reprodução em que envolve a troca de genes entre dois indivíduos da mesma espécie. É importante ressaltar que a imensa maioria dos organismos existentes se reproduz, pelo menos em uma parte da vida, de forma sexuada. Neste processo reprodutivo, ocorre a fusão de dois gametas, com a junção dos núcleos e, assim, se produz descendentes com 50% dos genes de origem do pai e 50% de origem da mãe.
É importante também entender o que é a reprodução assexuada, a título de comparação. Enquanto a sexuada envolve a troca de genes, a assexuada não envolve esta troca. Assim, na reprodução assexuada, quando ela ocorre, não surge um indivíduo diferente, mas sim um clone, exatamente igual ao genitor. Vale realçar que as diferenças genéticas, neste caso, só ocorrerão se, no processo de reprodução assexuada, ocorrer alguma mutação genética.
Processo
Já na reprodução sexuada, é importante explicar que, ao ocorrer a fecundação, os gametas que contam com metade dos genes da espécie (células haploides) se fundem. A partir da fusão dos gametas, os núcleos deles se unem, mesclam as informações genéticas e, assim, surge uma única célula, ou seja, torna-se uma célula diploide.
A reprodução sexuada permite maior variabilidade genética, ou seja, permite a mistura de genes dos pais. Ela também elimina mais facilmente as mutações malévolas da espécie, além de fazer com que as mutações benéficas sejam espalhadas mais rapidamente por meio dos machos. Isso ocorre por que, um macho bem adaptado, pode fecundar várias fêmeas, distribuindo seus genes. Outra característica positiva é que ocorre a seleção sexual e isso favorece o encontro de características adaptativas, pois as fêmeas acabam por escolher os “melhores” machos.
Quanto às características negativas da reprodução sexuada, ela envolve maior dificuldade de reprodução, pois é necessário, para que ela ocorra, que se encontre um parceiro e, muitas vezes, não há parceiro sexual disponível. Neste tipo de reprodução, também há mais gasto energético, além do que cada filho leva apenas metade dos cromossomos dos pais.
Juliano Schiavo
Biólogo e mestre em Agricultura e Ambiente
Referências
BARCELLOS, J.C.H. Reprodução e envelhecimento: a teoria do “filho premiado”. Disponível em: <stoa.usp.br/jocax/files/1210/6938/geneticatexto42.htm>. Acesso em 28/06/17
Reprodução Sexuada
A formação de indivíduos por fusão de duas células especiais, uma feminina e a outra masculina, é o tipo de reprodução predominante na Natureza.
De fato, esta encontrou na reprodução sexuada um meio para promover a diversidade, potenciando as hipóteses de sobrevivência a longo prazo de uma espécie num mundo em constante mudança.
A Reprodução Sexuada consiste no mecanismo em que normalmente dois organismos originam um novo indivíduo, com troca de material genético e geralmente com a participação de células de reprodução denominadas gametas.
Assim, após a fecundação, isto é, depois da fusão dos gametas, forma-se uma célula-ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas, origina um novo organismo. Na reprodução sexuada destacam-se dois fenómenos, que permitem a ocorrência de uma notável variabilidade genética entre os descendentes.
Na reprodução sexuada nem sempre ocorre a participação de gametas. Algumas bactérias, por exemplo, podem apresentar um tipo de reprodução sexuada denominada conjunção, ou seja, a transferência e fusão de material genético provenientes de dois organismos não ocorre através de gametas.
Duas bactérias aproximam-se e unem – se através de pontes cito plasmáticas: a bactéria “macho” injeta na bactéria “fêmea” parte do seu material genético.
Depois disso, as duas bactérias separam-se e, no interior da bactéria “fêmea”, ocorrem recombinações genicas. Em seguida, a bactéria “fêmea” divide-se e origina novas bactérias filhas portadoras do material genético recombinado.
Portal São Francisco