Tracoma

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O tracoma é uma afecção inflamatória crônica da conjuntiva e da córnea, uma ceratoconjuntivite crônica palpebral recidivante que, em decorrência das infecções repetidas, pode levar a cicatrizes na conjuntiva palpebral.

Em casos mais graves evoluem para seqüelas, provocando lesões corneanas importantes e podendo produzir cegueira.

AGENTE ETIOLÓGICO

O agente etiológico do tracoma é a Chlamydia trachomatis, uma bactéria de aproximadamente 200 a 300 milimicra, GRAM (-), de vida obrigatoriamente intracelular. Apresenta um tropismo pelas células epiteliais, onde se instala e se multiplica, formando inclusões citoplasmáticas.

Além do tracoma, a Chlamydia trachomatis é responsável pela conjuntivite de inclusão, pelo linfogranuloma venéreo e por outros quadros de doenças sexualmente transmissíveis.

FONTE DE INFECÇÃO

Homem com infecção ativa. As infecções clamidianas são limitadas às superfícies mucosas de humanos.

RESERVATÓRIO

Indivíduos até 10 anos de idade com infecção ativa são considerados o maior reservatório de transmissão da doença em uma comunidade.

Crianças com tracoma também podem portar C. trachomatis nos tratos respiratório e gastrintestinal.

Não há reservatório animal do tracoma e a Clamídia sobrevive mal fora do hospedeiro humano.

MODO DE TRANSMISSÃO

A transmissão da doença ocorre de forma direta, de olho para olho, ou de forma indireta, através de objetos contaminados. Os insetos podem atuar como vetores mecânicos, em especial a mosca doméstica e a mosca Hippelates sp (lambe-olhos).

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

Em média de 5 a 12 dias.

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

A doença é transmissível enquanto persistirem as lesões ativas da conjuntiva.

A infectividade é maior no início da doença e quando coexiste infecção.

SUSCETIBILIDADE

Todos indivíduos são suscetíveis à doença, sendo que crianças reinfectam-se com maior freqüência dependendo das condições do meio.

A resposta imune celular é considerada necessária para a cura da infecção, mas provavelmente também contribuí para o desenvolvimento das lesões conjuntivais cicatriciais.

Fonte: www.pueridomus.br

Tracoma

Histórico

As primeiras referências ao tracoma foram encontradas na China, no Século 27 a.C..Também foram relata-dos casos na Suméria (Século 21 a.C.), no Egito (Século 19 a.C.), na Grécia (Século 4.º a.C.) e em Roma (Século 1.º a.C.). Na Idade Média, a doença era muito comum no mundo islâmico e na Grécia. Com as guerras e as grandes migrações, disseminou-se no restante da Europa, onde se tornou endêmica. Com a colonização européia, o tracoma se espalhou no continente americano e na segunda metade do Século 19 já era encontrado no mundo todo. A bactéria Chlamydia trachomatis foi descrita pela primeira vez em 1907. Com a melhoria das condições de vida durante o Século 20, desapareceu da Europa, da América do Norte e do Japão.

A doença foi introduzida no Brasil, a partir do Século 18, no Nordeste, onde se estabeleceram os primeiros focos de tracoma no País, sendo o mais famoso o foco do Cariri, no sul do Ceará. Os focos de São Paulo e Rio Grande do Sul, que surgiram com o aumento da imigração européia para esses dois estados, a partir da segunda metade do Século 19, também contribuíram para a disseminação da doença no País. A expansão da fronteira agrícola em direção ao oeste foi fator determinante para que o tracoma se espalhasse em praticamente todo o Brasil.

O que é?

Infecção que afeta os olhos e, se não for tratada, pode causar cicatrizes nas pálpebras e cegueira.

Qual ao agente envolvido?

Bactéria Chlamydia trachomatis.

Quais os sintomas?

Lacrimejamento, sensação de corpo estranho, prurido, hipersensibilidade à luz. Em muitos casos, é assim-tomático, isto é, sem a presença de sintomas ou sinais da infecção, principalmente entre as crianças pequenas.

A ocorrência de repetidos episódios infecciosos graves ocasiona a formação de cicatrizes na parte interna das pálpebras superior, cada vez mais extensas. Elas podem provocar a distorção da pálpebra superior (en-trópio), fazendo com que os cílios invertidos toquem no globo ocular. A alteração pode causar lesões na córnea e conseqüente opacidade, o que pode levar a graus variados de diminuição de capacidade visual e cegueira, além de provocar dores constantes e intensa sensibilidade à luz.

Como se transmite?

Pelo contato direto com secreções dos olhos, do nariz e da garganta de pessoas infectadas ou com objetos que tiveram contato com as secreções, como toalhas, fronhas e lençóis. Alguns insetos, como a mosca do-méstica, também podem servir de transmissores do agente causador.

Como tratar?

O tratamento é feito com o uso de antibióticos orais ou em forma de pomadas oftálmicas ou colírios. A cirur-gia corretiva é indicada quando há deformidade nas pálpebras que possa afetar a visão.

Como se prevenir?

A adoção de hábitos de higiene adequados, como o de lavar regularmente o rosto das crianças, e o uso in-dividual de objetos pessoais, como toalhas, fronhas e lençóis, são importantes para evitar a transmissão da doença. Boas condições sanitárias, a destinação adequada do lixo e o acesso ao abastecimento de água também são ações importantes para o controle do tracoma.

Situação da doença no Brasil

As baixas condições sócio-econômicas e ambientais são fatores de risco claramente associados à sua ocorrência, além das correntes migratórias que facilitam a disseminação da doença. Entre 1974 e 1976, foi reali-zada a última investigação nacional para avaliar a situação do agravo.

Constatou-se, então, que Pará (26,2%), Roraima (14,6%) e Paraíba (14,0%), seguidos de Sergipe (10,4%), Piauí (10,4%), Maranhão (9,8%), Amapá (9,5%) e Pernambuco (9,3%), são as unidades federativas que apresentaram uma proporção maior de casos. Com o objetivo de atualizar as informações sobre a prevalência e a distribuição do a-gravo no País, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo, a partir de 2002, um Inquérito Epidemiológico de Tracoma em Escolares, em municípios com índice de desenvolvimento humano -IDH-M menor que a média nacional.

Os dados preliminares do referido inquérito realizado nos estados de São Paulo, Tocantins, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraná, Paraíba, Acre, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Roraima, Rio Grande do Sul, Piauí, Goiás, Santa Catarina e Alagoas revelam prevalências estaduais entre 3,8% e 7,9%, com taxas de detecção em alguns municípios acima de 20%.

Nos doze estados que realizaram atividades de busca ativa de casos nos anos 2003 e 2004, totalizando 495.000 examinados, foram detectados 22.000 casos positivos e uma prevalência nacional em torno de 4,4%.

Mesmo que os dados apontem para a ocorrência de uma diminuição da prevalência do tracoma comparado com dados de meados do século passado, a doença continua a existir, com uma distribuição universal, com altas prevalências em algumas áreas, acometendo principalmente as populações mais ca-rentes do país, inclusive nas periferias das grandes metrópoles, áreas rurais e periferia urbana de médias e pequenas cidades e em algumas áreas indígenas pesquisadas recentemente.

Ao analisar os resultados iniciais do inquérito, é possível considerar dois aspectos em relação ao agravo: o primeiro, a sua permanência como uma doença com indicadores de média a alta prevalência presentes em todas as regiões do país; e o segundo, a presença de altas prevalências em áreas antes consideradas não endêmicas.

As condições sócio-econômicas ruins, associadas à persistência de focos conhecidos da doença em vários municípios, apontam para uma disseminação muito mais ampla do que antes se avaliava. O longo período de tempo que separa as formas agudas, em geral oligossintomáticas, das formas graves com comprometimento visual, pode induzir a uma falsa minimização da transcendência da doença. Portanto, é necessário salientar que a não realização da vigilância do agravo no controle das formas agudas pode resultar em um aumento na ocorrência de formas graves no futuro.

A meta da OMS é eliminar o tracoma como causa de cegueira no mundo até o ano 2020. Neste sentido, é preciso organizar uma estrutura de vigilância para monitoramento do agravo, tratamento com antibiótico dos casos inflamatórios e tratamento em massa quando registradas áreas com prevalências de tracoma inflamatório acima de 10%, em crianças de 5 a 9 anos e referência hospitalar/ambulatorial para a realização de cirurgias de entrópio/triquíase tracomatosa nos estados e municípios.

Fonte: portal.saude.gov.br

Tracoma

O tracoma (conjuntivite granular, oftalmia egípcia) é uma infecção prolongada da conjuntiva causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.

O tracoma é comum nas partes pobres dos países quentes e secos do Mediterrâneo e no Extremo Oriente.

Ocasionalmente, o tracoma ocorre entre os americanos nativos e entre os indivíduos que habitam as áreas montanhosas do sul dos Estados Unidos.

O tracoma é contagioso em seus estágios iniciais e pode ser transmitido através do contato entre a mão e o olho, por certas moscas ou por objetos contaminados (p.ex., toalhas e lenços).

Sintomas e Tratamento

Nos estágios iniciais da doença, a conjuntiva torna-se inflamada, hiperemiada e irritada, ao mesmo tempo que surge uma secreção.

Nos estágios mais avançados, a conjuntiva e a córnea apresentam cicatrizes, fazendo com que os cílios virem para o interior e a visão seja comprometida.

Quando existe uma suspeita de tracoma, o médico realiza um swab ou um raspado da área para obter uma amostra, a qual é enviada ao laboratório, onde o microrganismo infectante é identificado.

O tratamento consiste na aplicação de pomadas antibióticas contendo tetraciclina ou eritromicina durante 4 a 6 semanas.

Alternativamente, esses antibióticos podem ser administrados pela via oral.

Quando o tracoma causa deformidades palpebrais, conjuntivais ou corneanas, a cirurgia pode ser necessária.

Fonte: www.msd-brazil.com

Tracoma

Histórico

O tracoma continua a ser uma das doenças de maior disseminação no mundo.

A Organização Mundial de Saúde estima a existência de 146 milhões de pessoas com o tracoma no mundo, dos quais 5,9 milhões são cegos.

O tracoma é reconhecido milenarmente como uma importante causa de cegueira. Referências a sua ocorrência foram encontradas desde os primeiros registros humanos, em diferentes civilizações e momentos históricos, tais como na China (século XXVII A.C.), Suméria (século XXI A.C.), Egito (século XIX A.C.), Grécia (século V A.C.) e Roma (século I A.C.).

Na Idade Média a doença era abundante no Mundo Islâmico e na Grécia. Com as guerras e as grandes migrações, o tracoma foi trazido para o restante da Europa, onde tornou-se endêmico. A partir da Europa, foi trazido pela colonização para o Continente Americano.

Na segunda metade do século XIX e início do século XX, o tracoma achava-se amplamente disseminado em todo o mundo.

No decorrer do século XX, com a melhoria das condições de vida, conseqüente, à industrialização e ao desenvolvimento econômico, desapareceu da Europa, América do Norte e Japão.

No entanto, o tracoma continua a ser um importante problema de saúde pública, enquanto causa de morbidade, deficiência visual e cegueira em grande parte dos países subdesenvolvidos, principalmente na África, Oriente Médio, subcontinente Indiano e Sudoeste da Ásia.

O tracoma ainda existe também, em menores proporções na América Latina e Oceania.

O que é o tracoma?

O tracoma é uma afecção inflamatória crônica da conjuntiva e da córnea, uma ceratoconjuntivite crônica recidivante que em decorrência das infecções repetidas pode levar a cicatrizes na conjuntiva palpebral. Em casos mais graves evoluem para seqüelas, provocando lesões corneanas importantes, podendo produzir cegueira.

Agente etiológico

O agente etiológico do tracoma é a Chlamydia trachomatis, uma bactéria de aproximadamente 200 a 300 milimicra, GRAM (-), de vida obrigatoriamente intracelular. Apresenta um tropismo pelas células epiteliais, onde se instala e se multiplica, formando inclusões citoplasmáticas.

Além do tracoma, a Chlamydia trachomatis é responsável pela conjuntivite de inclusão, pelo linfogranuloma venéreo e por outros quadros de doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte de infecção

Homem com infecção ativa. As infecções clamidianas são limitadas às superfícies mucosas de humanos.

Reservatório

Indivíduos até 10 anos de idade com infecção ativa, são considerados o maior reservatório de transmissão da doença em uma comunidade. Crianças com tracoma também podem portar C. trachomatis nos tratos respiratório e gastrointestinal. Não há reservatório animal do tracoma e a Clamídia sobrevive mal fora do hospedeiro humano.

Modo de transmissão

A transmissão da doença ocorre de forma direta, de olho para olho, ou de forma indireta, através de objetos contaminados.

Os insetos podem atuar como vetores mecânicos, em especial a mosca doméstica e a mosca Hippelates sp (lambe-olhos) de importância em algumas regiões.

Período de incubação

Em média de 5 a 12 dias.

Período de transmissibilidade

A doença é transmissível enquanto persistirem as lesões ativas da conjuntiva. A infectividade é maior no início da doença e quando coexistem infecções bacterianas agudas ou crônicas.

Suscetibilidade

Todos indivíduos são suscetíveis à doença, sendo que crianças reinfectam-se com maior freqüência dependendo das condições do meio.

A resposta imune celular é considerada necessária para a cura da infecção, mas provavelmente, também contribuí para o desenvolvimento das lesões conjuntivais cicatriciais.

Os anticorpos responsáveis pela proteção podem ser diferentes dos que causam reações deletérias. Se fosse possível estimular, especificamente, a resposta imunológica protetora então teríamos uma vacina de tracoma eficaz.

Prognóstico

As re-infecções sucessivas da conjuntiva pela Chlamydia trachomatis, associadas à outras conjuntivites bacterianas, podem levar à quadros de tracoma inflamatório intenso (TI).

Os casos de TI apresentam maior risco de desenvolverem cicatrizes conjuntivais (TS). Os indivíduos com TS têm maior probabilidade de desenvolverem entrópio, triquíase, opacificação de córnea e conseqüentemente cegueira.

Quadro clínico

Nos períodos iniciais da infecção, o tracoma aparece em forma de conjuntivite folicular, com hipertrofia papilar e infiltração inflamatória que se estende por toda a conjuntiva, principalmente a conjuntiva tarsal superior.

Em casos leves os folículos regridem e em casos mais graves podem se tornar necróticos, deixando uma pequena cicatriz conjuntival que dependendo da inflamação pode evoluir para cicatrizes mais extensas, e com o passar do tempo podem causar distorção nas pálpebras, com inversão dos cílios provocando triquíase.

Os cílios invertidos tocando a córnea podem provocar ulcerações e consequentemente, opacificação corneana, que é a responsável pela acuidade visual baixa e cegueira.

A gravidade da doença dá-se principalmente pelos episódios freqüentes de reinfecções e pelas conjuntivites bacterianas associadas.

Os sintomas do tracoma inflamatório são lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia discreta e secreção purulenta em pequena quantidade. Somente haverá secreção purulenta em grande quantidade, se houver infecção bacteriana associada, porém, dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica revelaram que 25% dos indivíduos com tracoma inflamatório são assintomáticos.

Os pacientes que apresentam triquíase e entrópio manifestam dor constante (devido aos cílios tocarem a córnea), assim como os portadores de ulceração corneana que podem ter fotofobia associada.

Inflamação Tracomatosa Folicular (TF)

Observação: Figuras do Cartão de Gradação de Tracoma (Organização Mundial de Saúde)

Tracoma
Inflamação Tracomatosa Folicular (TF)

Para este sistema de gradação deve existir na conjuntiva tarsal superior no mínimo 5 folículos e estes devem ter pelo menos 0,5mm de diâmetro.

Folículos são elevações redondas ou pontos mais pálidos que a conjuntiva em redor.

Os folículos devem ser distinguidos de pontos causados por pequenas cicatrizes e de depósitos degenerativos na conjuntiva. As pequenas cicatrizes não são redondas, e possuem bordas angulares com cantos agudos, enquanto que os folículos tem bordas mal delimitadas.

Os depósitos degenerativos incluem agregados conjuntivais, que são massas opacas amarelas ou brancas, com bordas bem definidas e cistos que se apresentam como bolhas claras na conjuntiva.

Inflamação Tracomatosa Intensa (TI)

Tracoma
Inflamação Tracomatosa Intensa (TI)

Espessamento inflamatório pronunciado da conjuntiva tarsal superior que encobre mais da metade dos vasos tarsais profundos normais. O perfil chave deste grau é um exuberante espessamento inflamatório.

Nesta classificação, este espessamento é definido como presente, quando mais de 50% dos vasos tarsais profundos não são visíveis. Na inflamação tracomatosa intensa, a conjuntiva tarsal apresenta-se vermelha, enrugada e espessada. Isto é devido, a infiltração inflamatória difusa, ao edema, e ao aumento da rede vascular (hipertrofia papilar). Há freqüentemente numerosos folículos.

O espessamento inflamatório e a opacificação da conjuntiva não devem ser confundidos com a cicatrização, especialmente a fibrose difusa ou formação de membrana fibrovascular.

Considera-se tracoma ativo os casos de tracoma inflamatório folicular (TF) associado ou não com tracoma inflamatório intenso (TI) e os casos de TI.

Cicatrização Conjuntival Tracomatosa (TS)

 

Tracoma
Cicatrização Conjuntival Tracomatosa (TS)

A presença de cicatrizes na conjuntiva tarsal superior.

As cicatrizes na conjuntiva tarsal superior, caracteristicamente, têm uma aparência esbranquiçada, fibrosa, com bordas retas, angulares ou estreladas.

As cicatrizes, especialmente, a fibrose difusa podem obscurecer os vasos tarsais e não devem ser confundidas com reação inflamatória intensa.

Triquíase Tracomatosa (TT)

Observação: Figuras do Cartão de Gradação de Tracoma (Organização Mundial de Saúde).

A figura também mostra opacificação corneana (CO).

Tracoma
Triquíase Tracomatosa (TT)

Cílios invertidos, triquíase.

Considera-se Triquíase Tracomatosa (TT) quando pelo menos um dos cílios atrita o globo ocular, ou quando há evidências de remoção recente de cílios invertidos, associados à presença de cicatrizes na conjuntiva tarsal superior (TS) sugestivas de tracoma.

Opacificação Corneana (CO)

Tracoma
Opacificação Corneana (CO)

Opacificação corneana (CO) de origem tracomatosa, caracteriza-se por sua nítida visualização sobre a pupila, com intensidade suficiente para obscurecer pelo menos uma parte da margem pupilar.

Como tratar

Tratamento

O objetivo do tratamento é a cura da infecção, com a conseqüente interrupção da cadeia de transmissão da doença.

As condutas abaixo relacionadas são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e utilizadas no Brasil.

Tratamento Tópico:

Tetraciclina a 1% – pomada oftálmica, usada duas vezes ao dia durante seis semanas.

Sulfa – colírio, usado quatro vezes ao dia durante seis semanas, que substitui a falta de
tetraciclina ou por hipersensibilidade à mesma.

Tratamento sistêmico:

Tratamento seletivo com antibiótico sistêmico, via oral: indicado para pacientes com tracoma intenso (TI) ou casos de TF ou TI que não respondam bem ao medicamento tópico. Deve ser usado com critério e acompanhamento médico devido as possíveis reações adversas.

Eritromicina – 250 mg, quatro vezes ao dia durante três semanas (50 mg/kg de peso ao dia).

Tetraciclina – 250 mg, quatro vezes ao dia durante três semanas (somente para maiores de dez anos).

Doxaciclina – 100 mg/dia, duas vezes ao dia durante três semanas (somente para maiores de dez anos).

Sulfa – dois tabletes ao dia, durante três semanas.

Azitromicina 20 mg/kg de peso em dose única, no máximo 1g.

Atualmente este é o único medicamento disponível para o tratamento do tracoma ativo na rede pública.

Todos os casos de entrópio palpebral e triquíase tracomatosa deverão ser encaminhados para avaliação e a cirurgia corretiva das pálpebras. E os casos de opacidade corneana (CO) devem ser encaminhados à referência e medida sua acuidade visual.

Estratégias de Tratamento

Tratamento em Massa – para todas as pessoas daquela comunidade (pode-se entender como uma comunidade, alunos de uma escola ou creche, um bairro, uma favela etc.) com Azitromicina sistêmica 20 mg/kg peso dose única, via oral, no máximo 1g.

Tratamento Familiar – para todos os membros de um núcleo familiar com um ou mais casos de tracoma inflamatório (TF e/ou TI) com tratamento sistêmico com azitromicina..

Além do tratamento medicamentoso, as medidas de promoção da higiene pessoal e familiar, tais como o estímulo a manter limpo o rosto das crianças, o destino adequado do lixo (que contribuiria para diminuir a concentração de moscas), podem ter um impacto significativo na redução da prevalência e gravidade dos casos.

Controle do Tratamento

Todos os casos de tracoma inflamatório (TF ou TI) devem ser examinados para controle de tratamento após 6 meses do tratamento e serem revistos pelo menos uma vez, a cada 6 meses, para o controle da cura, por um período total de 1 (um) ano

O TRACOMA NO BRASIL

O tracoma não existia entre as populações nativas do Continente Americano. A doença foi trazida pela colonização e imigração européias. Relata-se que teria sido introduzido no Brasil a partir do século XVIII, no Nordeste, com a deportação dos ciganos que haviam sido expulsos de Portugal e se estabelecido nas Províncias do Ceará e Maranhão, constituindo-se então os primeiros “focos” de tracoma no país, dos quais o mais famoso foi o “foco do Cariri”, no sul do atual Estado do Ceará.

Além do “foco do Nordeste”, outros dois “focos” teriam contribuído decisivamente para a disseminação do tracoma no país, os “focos de São Paulo e Rio Grande do Sul”, que teriam se iniciado com a intensificação da imigração européia para esses dois Estados, a partir da segunda metade do século XIX. Com a expansão da fronteira agrícola em direção ao oeste, o tracoma foi disseminando-se e tornou-se endêmico em praticamente todo o Brasil, sendo encontrado hoje em todo o território nacional.

A primeira medida de controle do tracoma adotada no Brasil foi de iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, que em 1904 proibiu a entrada de imigrantes com tracoma no porto de Santos, a exemplo do que era feito nos Estados Unidos. Esta medida, porém, teve vida curta. A pressão dos fazendeiros de café, que necessitavam da mão de obra imigrante, acabou por derrubar a proibição, substituindo-a por uma multa para o dono do navio que trouxesse imigrantes com tracoma. Em 1906, inicia-se em São Paulo a primeira “Campanha Contra o Tracoma” realizada no país, e em 1914 começam a ser instalados, também em São Paulo, os primeiros serviços especializados em tracoma, os “Postos Anti-tracomatosos”.

Em nível nacional, a primeira medida de controle do tracoma foi em 1923, quando foi decretado o “Regulamento do Departamento Nacional de Saúde Pública” e foi justamente a proibição do desembarque de imigrantes com tracoma, medida esta que, naquele momento, já era totalmente inócua, pois o mesmo encontrava-se amplamente disseminado no país, e não mais dependia da imigração para sua manutenção.

A partir de 1938, o Estado de São Paulo iniciou a implantação de uma rede de serviços especializados em tracoma, os “Dispensários do Tracoma”. Esta rede chegou a ter mais de 200 unidades, cobrindo quase a totalidade do Estado, e foi extinta em 1969. Pouco depois, no início da década de setenta, o tracoma foi considerado erradicado no Estado de São Paulo, sendo que em 1978, na implantação do Sistema de Vigilância Epidemiológica no Estado de São Paulo, o tracoma não foi incluído no elenco de doenças de notificação compulsória.

No início da década de 80 houve aparecimento de casos de tracoma em Bebedouro, município do interior do Estado de São Paulo, o que gerou várias medidas de controle inclusive pesquisas para confirmação da doença.

Foram realizadas diversas investigações em municípios do Estado de São Paulo onde a prevalência encontrada variou de 1,5% em Franco da Rocha (1989), 9,6% em Guaraci (1989) e 18,6% em crianças menores de 10 anos na área rural de Bebedouro (1986).

No Brasil enquanto um todo, o Governo Federal iniciou em 1943 a realização da “Campanha Federal Contra o Tracoma”, por iniciativa do Departamento Nacional de Saúde Pública. Esta Campanha foi incorporada ao “Departamento Nacional de Endemias Rurais – DENERu”, quando da sua criação em 1956, e posteriormente à SUCAM (Superintendência Nacional de Campanhas de Saúde Pública), criada em 1970. Em 1990, as atividades de controle do tracoma passaram a fazer parte das atribuições da Fundação Nacional de Saúde – FNS.

O ciclo de desenvolvimento econômico iniciado nos anos cinqüenta e que perdura até o “milagre econômico” dos anos setenta teve um profundo impacto na ocorrência do tracoma no Brasil. Observou-se uma diminuição acentuada no número de casos detectados em todo o país, e chegou-se mesmo a considerar que o tracoma havia sido erradicado em alguns estados, como em São Paulo.

Entretanto a história não é bem essa. Em que pese a ocorrência real de uma diminuição acentuada na prevalência e incidência do tracoma em nível nacional, a doença continuou a existir, acometendo majoritariamente as populações mais carentes e desassistidas de todo o país, inclusive nas grandes metrópoles. As ações de vigilância epidemiológica do tracoma, que foram retomadas pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por exemplo, já detectaram a endemia em mais de 150 municípios do Estado.

Alguns municípios apresentam altíssimos coeficientes de prevalência, e continuam a ocorrer complicações e seqüelas.

O mito da erradicação teve outros reflexos importantes. Durante as últimas décadas, o diagnóstico do tracoma deixou de ser feito, por falta de capacitação dos médicos, inclusive dos oftalmologistas, devido a falta de contato com pacientes com tracoma, ou ignorância do diagnóstico.

Deve ser ressaltado que, na formação de médicos e especialmente de oftalmologistas, pouca atenção tem sido dada em relação ao tracoma, sendo que em muitas Escolas de Medicina o mesmo continua a ser considerado erradicado.

O Ministério da Saúde, no entanto, vem mantendo as ações de controle nas regiões com maior prevalência, através da Fundação Nacional da Saúde, estando o controle da doença na Gerência Técnica Nacional de Endemias Focais.

Fonte: www.cve.saude.sp.gov.br

Tracoma

Características clínicas e epidemiológicas

É uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes, na conjuntiva palpebral superior, podendo levar à formação de entrópio (pálpebra com a margem virada para dentro do olho), e triquíase (cílios em posição defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular).

O atrito poderá ocasionar alterações da córnea, provocando graus variados de opacificação, que podem evoluir para a redução da acuidade visual, até à cegueira.

A Organização Mundial de Saúde estima a existência de 150 milhões de pessoas com tracoma no mundo, das quais, aproximadamente, 6 milhões estão cegas.

Agente etiológico

Bactéria Gram negativa, a Chlamydia trachomatis, dos sorotipos A, B, Ba e C.

Reservatório

O homem, com infecção ativa na conjuntiva ou outras mucosas. Crianças, com até 10 anos de idade, com infecção ativa, são o principal reservatório do agente etiológico, nas populações onde o tracoma é endêmico.

Vetores

Alguns insetos, como a mosca doméstica (Musca domestica), e/ou a lambe-olhos (Hippelates sp.), podem atuar como vetores mecânicos.

Modo de transmissão

A principal forma de transmissão é a direta, de pessoa a pessoa, ou indireta, através de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas). As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por transmissão mecânica. A transmissão só é possível na presença de lesões ativas.

Período de incubação

De cinco a doze dias, após contato direto ou indireto.

Período de transmissão

A transmissão ocorre enquanto houver lesões ativas nas conjuntivas, o que pode durar anos.

Suscetibilidade e Imunidade

A suscetibilidade é universal, sendo as crianças as mais susceptíveis, inclusive as reinfecções. Embora a Clamídia seja de baixa infectividade, é ampla a sua distribuição no mundo. Não se observa imunidade natural ou adquirida à infecção pela Chlamydia trachomatis.

Aspectos clínicos e laboratoriais

Manifestações clínicas

O tracoma inicia-se, sob a forma de uma conjuntivite folicular, com hipertrofia papilar e infiltrado inflamatório difuso, que se estende por toda a conjuntiva, especialmente na conjuntiva tarsal superior. Nos casos mais brandos, os folículos podem regredir espontaneamente. Nos casos mais severos, eles crescem, evoluindo para necrose, com formação de pequenos pontos cicatriciais na conjuntiva.

Após repetidas reinfecções, um número, cada vez maior, de pontos cicatriciais se forma, levando à formação de cicatrizes mais extensas. Essas cicatrizes podem tracionar, principalmente, a pálpebra superior, levando à sua distorção, o entrópio, fazendo com que os cílios invertidos toquem no globo ocular. Esta alteração pode provocar ulcerações corneanas, com conseqüente opacificação, que pode levar a graus variados de diminuição da acuidade visual e cegueira.

A sintomatologia associada ao tracoma inflamatório inclui lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia discreta e prurido. Uma grande proporção de casos de tracoma, principalmente entre as crianças mais jovens, é assintomática.

Os doentes que apresentam entrópio, triquíase, e aqueles com ulcerações corneanas, referem dor constante e intensa fotofobia. Infecções bacterianas secundárias podem estar associadas ao quadro, contribuindo para a disseminação da doença.

Diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial do tracoma deve ser realizado com as outras conjuntivites foliculares, como foliculoses, conjuntivite folicular tóxica, e conjuntivites foliculares agudas e crônicas de qualquer etiologia (ex.: herpes simples, adenovírus, molusco contagioso, conjuntivite de inclusão do adulto).

Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico do tracoma é essencialmente clínico e, geralmente, realizado por meio de exame ocular externo, utilizando lupa binocular de 2,5 vezes de aumento. O diagnóstico laboratorial do tracoma deve ser utilizado, para a constatação da circulação do agente etiológico na comunidade, e não para a confirmação de cada caso, individualmente.

A técnica laboratorial padrão, para o diagnóstico das infecções por Chlamydia trachomatis, é a cultura. A Clamídia é um microorganismo, de vida obrigatoriamente intracelular, portanto só cresce em cultura de células.

Por tratar-se de um procedimento complexo e caro, não está disponível, para uso na rotina, das ações de vigilância epidemiológica do tracoma.

A partir da segunda metade da década de 80, vem sendo utilizada uma outra técnica para o diagnóstico laboratorial das infecções por Chlamydia trachomatis: a imunofluorescência direta, com anticorpos monoclonais.

Consiste na observação, ao microscópio, de campo escuro, de lâminas contendo raspado de células da conjuntiva tarsal superior, coradas com anticorpos monoclonais anti-Chlamydia trachomatis fluorescentes.

Trata-se de uma técnica mais simples, e disponível nos laboratórios da rede pública. Apesar de sua alta especificidade, sua sensibilidade é baixa para o tracoma, sendo, portanto, mais adequada para o estabelecimento de focos endêmicos.

Tratamento

O objetivo do tratamento é a cura da infecção, e a conseqüente interrupção da cadeia de transmissão da doença. As condutas, a seguir relacionadas, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e utilizadas no Brasil.

Tratamento tópico:

Tetraciclina a 1%: pomada oftálmica usada duas vezes ao dia, durante seis semanas.

Sulfa: colírio usado quatro vezes ao dia, durante seis semanas, na ausência de tetraciclina ou por hipersensibilidade à mesma.

Tratamento sistêmico:

O tratamento seletivo, com antibiótico sistêmico via oral: indicado para pacientes com tracoma intenso (TI), ou casos de tracoma folicular (TF), e/ou tracoma intenso (TF/TI), que não respondam bem ao medicamento tópico. Deve ser usado, com critério e acompanhamento médico, devido às possíveis reações adversas.

Eritromicina: 250mg quatro vezes ao dia, durante três semanas (50mg/kg de peso ao dia).

Tetraciclina: 250mg quatro vezes ao dia, durante três semanas (somente para maiores de 10 anos).

Doxaciclina: 100mg/dia duas vezes ao dia, durante três semanas (somente para maiores de 10 anos).

Sulfa: dois tabletes ao dia, durante três semanas.

Azitromicina: 20mg/kg de peso, em dose única oral. Este medicamento vem sendo testado com bons resultados, em termos de efetividade para o tratamento.

Todos os casos, de entrópio palpebral e triquíase tracomatosa (TT), devem ser encaminhados para avaliação e cirurgia corretiva das pálpebras.

Todos os casos de opacidade corneana (CO), devem ser encaminhados a um serviço de referência oftalmológica e medida a sua acuidade visual.

Em áreas onde a proporção de crianças com tracoma folicular (TF) for maior ou igual a 20%, e/ou a proporção de tracoma intenso (TI) for maior ou igual a 5%, recomenda-se o tratamento em massa de toda a população, utilizando-se a tetraciclina 1% tópica.

Fonte: www.charqueadas.rs.gov.br

Tracoma

O tracoma é uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes na conjuntiva palpebral superior, que podem levar à formação de entrópio (pálpebra com a margem virada para dentro do olho) e triquíase (cílios em posição defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular).

O atrito poderá ocasionar alterações  da córnea, provocando graus variados de opacificação, que podem evoluir para a redução da acuidade visual, até a cegueira.

Estimativas globais da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, revelam que existem em torno de 41 milhões de pessoas no mundo com tracoma ativo, 8 milhões com triquíase tracomatosa e 1,8 milhão de cegos devido ao tracoma.

O tratamento deve ser realizado nas formas inflamatórias do tracoma: Tracoma Folicular/TF e Tracoma Inflamatório Intenso/TI, que consiste na administração de antibióticos de uso local/tópico ou uso sistêmico.

A prevenção da doença se faz com hábitos de higiene, tais como:

Lavar sistematicamente as mãos e o rosto, várias vezes ao dia.

Não usar toalhas ou lenços de pessoas com a doença.

Evitar dormir em aglomerados.

Fonte: Ministério da Saúde

Tracoma

Tracoma é uma doença infecciosa da conjuntiva causada pela Chlamydia tracomatis. É uma conjuntivite que pode levar à formação de cicatrizes na conjuntiva e córnea. É conhecido há séculos como uma importante causa de cegueira. Referências à sua ocorrência foram encontradas desde os primeiros registros humanos, em diferentes civilizações e momentos históricos.

O tracoma continua a ser uma das doenças de maior disseminação no mundo, especialmente nos países com baixo índice de desenvolvimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima a existência de 146 milhões de pessoas com o tracoma no mundo, dos quais 5,9 milhões são cegos.

O tracoma já foi muito mais comum no Brasil. Hoje têm sido relatados casos de uma forma atenuada da doença, ocorrendo principalmente em crianças desnutridas e com poucas condições de higiene. Manter vigilância sobre essa doença pode impedí-la de voltar a ser grave.

Transmissão

A transmissão da doença pode ocorrer através do contato manual, de toalhas ou roupas usadas para limpar o rosto e mãos. Em crianças pequenas pode, também, resultar do contato direto com secreção ocular e ou nasal.

Sintomas

No início, o paciente com tracoma apresenta fotofobia, lacrimejamento e sensação de “areia nos olhos”, com ou sem secreção. Depois, evolui para uma inflamação difusa da mucosa. Essa inflamação crônica resulta em vascularização superficial da córnea e cicatrizes na conjuntiva (traduzidas por estrias brancas em forma de rede), que se intensificam com a gravidade e duração da infecção. Essas cicatrizes evoluem para deformidades palpebrais e dos cílios (triquíase e entrópio), que, por sua vez, determinam a abrasão crônica da córnea, com diminuição progressiva da visão e, caso não seja tratada, chega até a cegueira. As infecções bacterianas secundárias são freqüentes e as secreções que se formam contribuem para aumentar a transmissibilidade da doença.

Tratamento

O objetivo do tratamento é a cura da infecção, com a conseqüente interrupção da cadeia de transmissão da doença. As condutas abaixo relacionadas são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e utilizadas no Brasil.

Tratamento Tópico: colírios ou pomada de antibióticos; 

Tratamento sistêmico: É indicado para pacientes com tracoma intenso ou nos casos que não respondam bem ao medicamento tópico.

As cicatrizes da córnea podem comprometer a visão e requerer cirurgia. O controle e a prevenção ocorre através da educação das pessoas nas áreas endêmicas e pela melhora da qualidade de vida e da higiene.

Fonte: www.portaldaoftalmologia.com.br

Tracoma

O Tracoma é uma doença dos olhos, causada pela bactéria Clamidia tracomatis, que ocorre principalmente nas crianças. O tratamento é fácil, mas se não for tratado, com o passar do tempo, pode prejudicar a visão.

SINTOMAS

Os olhos podem ficar:

Vermelhos e irritados

Lacrimejantes e com secreção

Coçando com sensação de arreia

Intolerância à luz.

TRANSMISSÃO

Ocorre por meio da secreção dos olhos com tracoma através de:

Contato direto de pessoa a pessoa

Ojetos contaminados (lápis, borracha e caneta)

Roupa de cama e toalha de rosto e banho

É mais fácil passar de uma pessoa para outra em ambientes coletivos como escolas e creches.

PREVENÇÃO

Lavar as mãos e o rosto com sabonete várias vezes ao dia.

Não compartilhar objetos pessoais como toalhas de rosto, travesseiros , etc.

Fonte: portalsme.prefeitura.sp.gov.br

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