Caxumba

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Caxumba – Definição

caxumba é uma infecção viral de curto prazo relativamente leve das glândulas salivares que geralmente ocorre durante a infância. Normalmente, a caxumba é caracterizada por um inchaço doloroso de ambas as áreas da bochecha, embora a pessoa possa ter inchaço de um lado ou nenhum inchaço perceptível.

As glândulas salivares também são chamadas de glândulas parótidas; portanto, a caxumba às vezes é chamada de inflamação das glândulas parótidas (parotidite epidêmica).

A palavra caxumba vem de uma antiga palavra do dialeto inglês que significa caroços ou inchaços nas bochechas.

Caxumba – O que é

A caxumba é uma infecção muito contagiosa que se espalha facilmente em áreas altamente povoadas como creches e escolas, causada por um vírus conhecido como paramixovírus.

Embora não seja tão contagiosa quanto o sarampo ou a catapora, a caxumba já foi bastante comum.

caxumba é uma doença viral que causa febre e inchaço das glândulas salivares. Complicações graves e potencialmente letais incluem inflamação do cérebro (encefalite) ou do músculo cardíaco (miocardite). A doença é transmitida de pessoa para pessoa e é tão contagiosa quanto a gripe (influenza).

caxumba é incomum em países desenvolvidos devido ao amplo uso da vacina contra a caxumba. Na ausência de imunização, a caxumba geralmente ocorre na infância. A caxumba é altamente evitável devido à eficácia da vacina Tríplice Viral, sarampo, rubéola e caxumba (MMR).

Surtos ainda ocorrem, por isso é importante continuar vacinando as crianças.

Caxumba – Doença

caxumba é uma doença contagiosa de etiologia viral, caracterizada pelo edema inflamatório das glândulas salivares, notadamente das parótidas. Atinge, predominantemente, crianças entre 5 a 14 anos de idade.

caxumba quando adquirida na infância, apresenta, pouca possibilidade de complicações, porém, quando adquirida por adulto, ai, requer um cuidado um pouco mais intensivo.

caxumba como varias outras doenças da infância, são causadas por VÍRUS que penetram pelas vias respiratórias e ali se alojam. Permanecendo incubado, em secreta proliferação, por cerca de três semanas, depois se coloca na corrente sanguínea e se distribui por todo o organismo.

Quando difundido pela circulação sanguínea contamina e infecciona vários órgãos, porém, o órgão mais frequentemente afetado são as parótidas, que são as maiores glândulas salivares.

Sendo assim a caxumba é reconhecida no meio médico como parotidite epidêmica.

O agente causador da caxumba é morador permanente das grandes cidades. Quando entra em ação, determina o aparecimento de pequenas epidemias nos locais em que há maior concentração de crianças (escolas, parques infantis, clubes, etc.).

Quando o organismo recebe o vírus imediatamente reage promovendo o desenvolvimento de agentes defensivos, anticorpo, por isso, quando uma criança se contamina com o vírus da caxumba os anticorpos que ali desenvolve irá protege-la para o resto da vida, há casos em que a quantidade de agentes defensivos produzido, não chegam a quantidade suficiente para proteger o indivíduo para toda a vida podendo ocorrer então uma nova reinfecção.

O conhecimento popular diz que quando uma pessoa pela Segunda vez se infesta, diz que isso ocorreu porque da outra vez apenas um lado foi atacado.

Hoje sabemos que isso se deve a uma imunização deficiente, podendo a mesma parótida ser infectada mais que uma vez.

Caxumba – Etiologia

A transmissão ocorre através do contato di­reto com secreções das vias aéreas superiores. Cosmopolita, endêmica nos grandes centros.

Acomete principalmente crianças em idade es­colar, sem distinção de sexo.

Maior incidência no inverno e início da primavera.

Caxumba – Causas


Caxumba

O paramixovírus que causa a caxumba é alojado na saliva e se espalha através de espirros, tosse e outro contato direto com a saliva infectada de outra pessoa. Uma vez que a pessoa é exposta ao vírus, os sintomas geralmente se tornam visíveis em 14 a 24 dias. Os sintomas iniciais incluem calafrios, dor de cabeça, perda de apetite e falta de energia. No entanto, uma pessoa infectada pode não apresentar esses sintomas iniciais. O inchaço das glândulas salivares na face (parotidite) geralmente ocorre dentro de 12 a 24 horas após os sintomas acima.

Acompanhando as glândulas inchadas, há dor ao mastigar ou engolir, especialmente com bebidas ácidas, como limonada. Uma febre tão alta quanto 104 ° F (40 ° C) também é comum.

O inchaço das glândulas atinge um máximo por volta do segundo dia e geralmente desaparece no sétimo dia. Uma vez que uma pessoa contraiu caxumba, ela se torna imune à doença, apesar de os sintomas serem leves ou graves.

Embora a maioria dos casos de caxumba não seja complicada e passe sem incidentes, algumas complicações podem ocorrer. As complicações são, no entanto, mais visíveis em adultos que contraem a infecção.

Em 15% dos casos, a cobertura do cérebro e da medula espinhal fica inflamada (meningite). Os sintomas da meningite geralmente se desenvolvem dentro de quatro ou cinco dias após os primeiros sinais de caxumba.

Esses sintomas incluem rigidez no pescoço, dor de cabeça, vômitos, dor ao dobrar ou flexionar a cabeça e falta de energia. A meningite por caxumba geralmente é resolvida em sete dias, e os danos ao cérebro são extremamente raros.

A infecção por caxumba pode se espalhar para o cérebro causando inflamação do cérebro (encefalite). Os sintomas da encefalite por caxumba incluem a incapacidade de sentir dor, convulsões e febre alta.

A encefalite pode ocorrer durante o estágio de parotidite ou uma a duas semanas depois. A recuperação da encefalite por caxumba geralmente é completa, embora complicações, como distúrbios convulsivos, tenham sido observadas. Apenas cerca de 1 em cada 100 pacientes com encefalite por caxumba morre da complicação.

Cerca de um quarto de todos os homens pós-púberes que contraem caxumba podem desenvolver um inchaço do escroto (orquite) cerca de sete dias após o estágio de parotidite.

Os sintomas incluem inchaço acentuado de um ou ambos os testículos, dor intensa, febre, náusea e dor de cabeça. A dor e o inchaço geralmente desaparecem após 5 a 7 dias, embora os testículos possam permanecer sensíveis por semanas.

Caxumba – Sintomas

Os primeiros sintomas surgem após três semanas de incubação.

Os sintomas são iguais a qualquer outra doença infecciosa: mal estar, dor de cabeça, falta de apetite, ligeira febre e dores musculares e articulares difusas.

Depois de dois dias aproximado, a criança sente como que uma distensão sob o lóbulo da orelha. É o começo do inchaço da (s) parótida(s), decorrido um ou dois dias a inflamação fica bem evidente,

A trás da mandíbula, aparece uma massa rígida, com consistência de borracha e contornos mal definidos.

A pele da região fica esticada e brilhante, o lóbulo da orelha é empurrado para cima e para fora, desaparecendo o sulco que contorna o ângulo da mandíbula.

A parótida fica dolorida, o doente apresenta dificuldade para abrir a boca, virar a cabeça e se alimentar ou mesmo conversar. Quando a caxumba se apresenta externamente é um sinal que já esta chegando ao fim, com o decorrer de uma ou duas semanas o inchaço diminui gradualmente até desaparecer por completo.

Caxumba – Diagnóstico

Quando a caxumba atinge proporções epidêmicas, o diagnóstico é relativamente fácil com base nos sintomas físicos. O médico medirá a temperatura da criança, palpará suavemente (tocará) a pele sobre as glândulas parótidas e examinará o interior da boca da criança. Se a criança tiver caxumba, as aberturas para os dutos dentro da boca ficarão levemente inflamadas e terão uma aparência de “beicinho”.

Com tantas pessoas vacinadas hoje, um caso de caxumba deve ser devidamente diagnosticado no caso de as glândulas salivares estarem inchadas por outros motivos que não a infecção viral. Por exemplo, em pessoas com má higiene oral, as glândulas salivares podem ser infectadas com bactérias. Nesses casos, antibióticos são necessários. Também em casos raros, as glândulas salivares podem ficar bloqueadas, desenvolver tumores ou inchar devido ao uso de certos medicamentos, como o iodo. Um teste pode ser realizado para determinar se a pessoa com inchaço das glândulas salivares realmente tem o vírus da caxumba.

Caxumba – Complicações


Caxumba

Das complicações a mais temida entre os homens é a Orquite (inflamação dos testículos). Em geral, a inflamação dos testículos começa quando o inchaço da parótida já esta regredindo. Eventualmente, pode ocorrer mesmo sem a evidência de parotidite. O testículo fica inchado, dolorido, quente e aumenta de volume.

A febre se eleva e o doente sente-se piorar. Ao fim de aproximadamente uma semana, os sintomas desaparecem. Em metade dos pacientes, a cura é integral.

Mas a reação inflamatória se processa em focos e em geral poupa ao menos uma parte dos testículos e não determina atrofia completa, mantendo-se a fertilidade do doente.

Entre as mulheres a infecção temida é a Ooferite, que pode aparecer na mulher adulta, é mais rara ainda que a orquite, e não parece ser causa de esterilidade.

O pâncreas também pode ser afetado, sofrendo uma pancreatite que, em geral, se cura espontaneamente em poucos dias. Outros órgãos, como o coração, os rins e a glândula tireóide também podem ser atingidos, o que origina miocardite, nefrite ou tireoidite.

O sistema nervoso freqüentemente é atingido pelo vírus da caxumba, mas sem complicação, dores de cabeça é o maior indicativo desta infestação, raras vezes chega ao estado de uma meningite ou encefalite, quando isso acontece, são curadas sem deixar qualquer tipo de marcas.

Caxumba – Tratamento

tratamento para a caxumba não existe por ser esta infestação benigna que evolui e se cura por si só.

A o se observar a contaminação o infectado deve ser mantido em uma forma de isolamento para evitar que outros se contamine.

O que mais se indica é o repouso total, com uma boa higienização bucal, para que bactérias oportunista, não aproveitem das circunstâncias e se instalem nas regiões afetada podendo agravar o quadro.

Como as pessoas sentem dores para movimentar as mandíbulas, recomenda-se alimentos líquidos ou pastosos. Para um melhor alivio do adoentado, se surgirem febres alta, o indivíduo deve tomar antitérmicos e para combater a dor fazer compressas quentes.

Tomar antibióticos nem pensar, este tipo de medicamentos não resulta efeito, isso porque, antibióticos combatem infecções causadas por bactérias enquanto que a caxumba é uma doença viral, portanto nem sente a presença de antibióticos. Os antibióticos neste caso só é recomendado quando ocorre infecção secundária produzida por bactérias.

Quando crianças debilitadas, gestantes ou mesmo adultos com complicação da caxumba, pode se adotar medidas especiais, como a ingestão de gamaglobulina, com elevada concentração de anticorpos.

Nessas circunstâncias especiais a medida permite atenuar a doença e a evitar complicações, porém, não oferecem imunidade definitiva, que só pode resultar dos anticorpos produzidos naturalmente pelo organismo ou pela aplicação de vacina especifica.

Caxumba – Transmissão


Caxumba

A transmissão se faz através de gotículas de saliva contaminadas, tendo um período de incubação que varia de 16 a 25 dias e o contágio ocorre 1 a 2 dias antes até 7 a 9 dias após o aparecimento do edema das parótidas.

O vírus tem distribuição universal e a doença ocorre mais frequentemente em regiões com baixa cobertura vacinal.

O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da caxumba e a doença geralmente ocorre apenas uma vez na vida.

A transmissão para uma pessoa susceptível ocorre através do contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático.

O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento de inflamação nas glândulas salivares (mais comumente das parótidas).

Após a transmissão, o vírus da caxumba se replica na mucosa da nasofaringe e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do vírus através da corrente sanguínea (viremia).

Durante o período de viremia, que dura de 3 a 5 dias, existe a possibilidade de disseminação para as glândulas salivares, meninges, pâncreas, testículos e ovários.

A infecção pelo vírus da caxumba, produzindo ou não manifestações clínicas, geralmente resulta em imunidade permanente.

A reinfecção, embora possível, é muito rara e, em geral, é inteiramente assintomática ou produz manifestações clínicas discretas.

Caxumba – Prevenção


Caxumba

Existe uma vacina para proteger contra a caxumba. A preparação da vacina (MMR) geralmente é administrada como parte de uma injeção combinada que ajuda a proteger contra sarampo, caxumba e rubéola. A MMR é uma vacina viva administrada em uma dose entre as idades de 12-15 meses, 4-6 anos ou 11-12 anos.

As pessoas que não têm certeza de seu histórico de caxumba e/ou histórico de vacinação contra caxumba devem ser vacinadas. Profissionais de saúde suscetíveis, especialmente aqueles que trabalham em hospitais, devem ser vacinados. Como a caxumba ainda é prevalente em todo o mundo, pessoas suscetíveis com mais de um ano de idade que viajam para o exterior se beneficiariam de receber a vacina contra caxumba.

vacina contra a caxumba é extremamente eficaz, e praticamente todos devem ser vacinados contra essa doença.

Existem, no entanto, algumas razões pelas quais as pessoas não devem ser vacinadas contra a caxumba:

As mulheres grávidas que contraem caxumba durante a gravidez têm uma taxa aumentada de aborto espontâneo, mas não defeitos congênitos. Como resultado, as mulheres grávidas não devem receber a vacina contra a caxumba devido à possibilidade de danos ao feto. As mulheres que tomaram a vacina devem adiar a gravidez por três meses após a vacinação.
Pessoas não vacinadas que foram expostas à caxumba não devem tomar a vacina, pois pode não fornecer proteção. A pessoa deve, no entanto, ser vacinada se nenhum sintoma resultar da exposição à caxumba.
Pessoas com doenças leves que produzem febre, como uma infecção respiratória superior, não devem receber a vacina até que a doença tenha desaparecido.
Como a vacina contra caxumba é produzida com ovos, indivíduos que desenvolvem urticária, inchaço da boca ou garganta, tontura ou dificuldades respiratórias após comer ovos não devem receber a vacina contra caxumba.
Pessoas com doenças de deficiência imunológica e/ou aquelas cuja imunidade foi suprimida com drogas anticâncer, corticosteróides ou radiação não devem receber a vacina. Os familiares de pessoas imunocomprometidas, no entanto, devem ser vacinados para reduzir o risco de caxumba.
O CDC recomenda que todas as crianças infectadas com a doença da imunodeficiência humana (HIV) que são assintomáticas devem receber uma vacina Tríplice Viral, sarampo, rubéola e caxumba (MMR) aos 15 meses de idade.

vacina contra a caxumba tem sido controversa nos últimos anos devido à preocupação de que seu uso esteja ligado a um aumento na taxa de autismo infantil. A publicidade negativa dada à vacina nos meios de comunicação de massa levou alguns pais a se recusarem a imunizar seus filhos com a vacina Tríplice Viral, sarampo, rubéola e caxumba (MMR).

Fonte: www.consulteme.com.br/www.aap.org/www.cdc.gov/www.betterhealth.vic.gov.au/my.clevelandclinic.org/www.sabido.com.br/www.consultormedico.com

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