Cocaína

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Cocaína – Definição

cocaína é um dos estimulantes mais consumidos em todo o mundo. É um alcaloide tropano simpatomimético de ocorrência natural derivado das folhas de Erythroxylon coca, que tem sido usado por habitantes da América do Sul há milênios. A cocaína geralmente pode ser encontrada em duas formas, cloridrato de cocaína, um pó branco, ou cocaína “crack”, a base livre.

Cocaína é uma droga extraída de uma planta conhecida como Erythroxylum Coca.

Pó branco, normalmente inalado (cheirado) ou diluído em água para ser injetado nas veias (administração intravenosa). Quase sempre vendida em pequenas quantidades, embrulhadas em pedaços de plástico ou papel alumínio, conhecidos como papelote.

cocaína vem das folhas do arbusto da coca (Erythroxylum coca), nativa da América do Sul.

O extrato da folha é processado para produzir três formas diferentes de cocaína:

Cloridrato de cocaína: um pó branco fino com um sabor amargo e entorpecente.2 O cloridrato de cocaína é frequentemente misturado ou “cortado” com outras substâncias, como lidocaína, pó de talco ou açúcar para diluí-lo antes de ser vendido.2
Freebase: um pó branco mais puro que o cloridrato de cocaína.3
Crack: cristais que variam de branco ou creme a transparentes com tonalidade rosa ou amarela. Pode conter impurezas.

Cocaína – O que é

A cocaína é uma substância natural que vem das folhas da planta da coca. Esta planta não deve ser confundida com a planta do cacau, que é a fonte do chocolate. A cocaína atua como estimulante e anestésico.

cocaína é outro químico de origem vegetal que pode provocar sensações de prazer intenso, podendo ainda atuar como um psicostimulante potente. De modo semelhante às anfetaminas, a cocaína faz com que exista mais dopamina e serotonina disponível no cérebro. No entanto, como a heroína, a cocaína é uma droga muito perigosa. As pessoas intoxicadas com cocaína, especialmente com a forma fumada designada “crack”, podem tornar-se agressivas e violentas, e existe risco de vida em situações de overdose. O risco de desenvolver dependência é elevado, e os custos da dependência levam muitos consumidores a trilhar os caminhos do crime.

cocaína e o crack são drogas perigosas e viciantes que podem levar a efeitos colaterais graves, incluindo morte cardíaca súbita, convulsões cerebrais, ataque cardíaco e derrame.

Nenhuma droga é aprovada para reverter rapidamente a própria overdose de cocaína ou para tratar o vício em cocaína. O aconselhamento é a base do tratamento.

cocaína é uma droga estimulante feita das folhas de uma planta de coca e vem na forma de um pó branco ou de uma “rocha”. Os nomes das ruas para a cocaína em pó incluem neve, coca-cola, Big C, flake e sopro.

As pessoas inalam cocaína pelo nariz, esfregam-na nas gengivas ou dissolvem-na e injetam-na com uma agulha nas veias. A cocaína em pó também pode ser fumada por meio de um processo chamado “freebasing”.

Os traficantes misturam cocaína com outras substâncias para que possam ter mais da droga para vender. Esses “preenchedores” tornam a droga ainda mais perigosa porque o usuário não sabe quanta cocaína está ingerindo ou quais injetores podem ter sido usados.

Os enchimentos comumente usados incluem amido de milho ou farinha ou outras drogas – como anfetaminas ou fentanil – que podem adicionar efeitos colaterais prejudiciais e até fatais a uma droga já insegura.

Crack – O que é

 
Crack

crack é a cocaína que foi processada para que possa ser fumada. Também atende pelo nome de rua “rock”. O crack se parece com pequenos pedaços ou lascas de sabão, mas tem uma sensação dura e afiada.

crack geralmente é fumado aquecendo-o em um cachimbo de vidro, mas também pode ser misturado a um “charro” de maconha ou a um cigarro de tabaco.

Quando uma pessoa fuma crack (ou pó via freebase) cocaína, a droga chega ao cérebro mais rapidamente e em doses de pico mais altas do que quando é inalada na forma de pó. O usuário sente uma “pressa” intensa seguida de um “crash” que pode produzir um forte desejo por mais droga.

Cocaína – Efeitos colaterais

Existem muitos efeitos colaterais do uso de cocaína para a saúde.

Os efeitos colaterais a longo prazo, com base em como a cocaína é usada, incluem:

De cheirar: hemorragias nasais, nariz escorrendo, perda de olfato, buraco no septo nasal (a parede que divide os dois lados do nariz), buraco no céu da boca, problemas de deglutição.
Da injeção: aumento do risco de vírus relacionados ao IV, como hepatite C e HIV/AIDS, devido ao compartilhamento de agulhas; colapso ou cicatrização de veias; válvula cardíaca, infecções de pele e tecidos moles.
Do tabagismo: tosse, respiração irregular, asma, aumento do risco de infecções pulmonares, incluindo pneumonia e bronquite.
Da absorção através das gengivas na boca: feridas na boca (úlceras) nas gengivas e no osso subjacente, retração das gengivas, gengivite crônica (inflamação do tecido gengival), boca seca, cárie dentária.

Outros efeitos gerais de longo prazo incluem:

Perda de peso severa e desnutrição.
Distúrbios do movimento semelhantes à doença de Parkinson.
Morte e ruptura intestinal devido à constrição dos vasos sanguíneos/falta de oxigênio no trato intestinal.

Cocaína – Consumo


Cocaína

cocaína um alcalóide forte estimulante utilizado principalmente como uma droga recreativa.

As formas mais comuns de consumo são inalação, insuflação ou injeção de veias. Os efeitos mentais que eles causam incluem perda de contato com a realidade, agressividade, agravação de alerta e mania persecutória.

Um intenso sentimento de felicidade e agitação psicomotora.

Os sintomas no nível físico são uma frequência cardíaca rápida, transpiração e dilatação das pupilas e altas doses podem levar à pressão arterial elevada e ao aumento da temperatura corporal.

Os efeitos começam apenas alguns segundos (ou minutos) após o consumo e duram entre cinco e noventa minutos.  Embora a maior parte do seu uso seja feito ilegalmente, a cocaína tem um pequeno número de usos médicos aceitos como anestesia tópica e anti – hemorrágica durante cirurgias nasais, dentre outras.

cocaína é altamente aditiva, devido ao seu efeito na via meso límbica do cérebro, e existe um alto risco de dependência, embora o período de consumo tenha sido curto.

Seu uso também aumenta o risco de acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, problemas pulmonares em fumantes, infecções sanguíneas e parada súbita cardiorrespiratória.

Depois de consumir doses repetidamente, a pessoa pode ver diminuição da capacidade de sentir prazer ( anedonia ) e estar muito fisicamente cansada.

Cocaína – Overdose


Cocaína

overdose acontece por superdosagem da droga, ou seja, o usuário utiliza-se de uma dose maior do que a habitual ou adquire cocaína mais “pura” do que normalmente consome. Neste caso, apesar de fisicamente parecer a mesma quantidade, ele está utilizando várias vezes a quantidade pretendida.

Se você tomar uma grande quantidade ou tiver um lote forte, poderá sofrer uma overdose.

Chame uma ambulância imediatamente se você ou outra pessoa tiver algum destes sintomas:

Nausea e vomito
Ansiedade extrema
Dor no peito
Pânico
Agitação extrema e paranóia
Alucinações
Tremores
Irregularidades respiratórias
Falência renal
Convulsões
AVC
Problemas cardíacos.

Altas doses e uso pesado frequente também podem causar “psicose da cocaína”, caracterizada por paranóia, alucinações, pensamentos incomuns e comportamento/desvio do personagem.

Esses sintomas geralmente desaparecem alguns dias ou semanas depois que a pessoa para de usar cocaína.

Injetar cocaína pode aumentar o risco de:

Overdose
Tétano
Infecção
Danos nas veias.

Compartilhar agulhas aumenta o risco de:

Hepatite B
Hepatite C
HIV/Aids.

Cocaína – Droga


Flor da planta de Coca – Eryhroxylon Coca

cocaína é o mais potente estimulante do Sistema Nervoso Central que se conhece, iniciando-se os efeitos por euforia, bem-estar, disposição pronta, aumento de atividade e outros. Provoca também excitação, irritabilidade e insônia. Após a fase estimulante geralmente surge a fase depressiva.

Causa uma forte dependência psicológica: a pessoa usa e entra num estado de agitação denominado mania.

É extraída da da planta Erythoxylon coca, vegetal muito comum na região dos Andes principalmente Peru, Bolívia e Colômbia, e já era conhecido dos Índios da região que mascavam as folhas secas de coca por acosião dos rituais religiosos e festas coletivas.As folhas secas também serviam para disfarçar fadiga, a fome e sede.

A cocaína atua inibindo a recaptação de norepinefrina, dopamina e serotonina na sinapse, desta forma aumentando o nível destes neurotransmissores.

A ação na norepinefrina é responsável pela taquicardia, midríase (dilatação das pupilas), aumento da temperatura, estado de alerta, diminuição do apetite, aumento da energia e vasoconstrição.

A euforia e os efeitos psicológicos estão relacionados à ação na dopamina e serotonina e os efeitos anestésicos ao bloqueio dos canais de sódio.

O início do efeito varia conforme a via utilizada. Quando o uso é endovenoso, os efeitos iniciam em 30-45 segundos e sua duração é de 10-20 minutos.

Quando o uso é por aspiração, os efeitos iniciam entre 120 e 180 segundos e a duração dos efeitos é de 1h a 1,5h. O uso fumado apresenta os efeitos em 8 a 10 s e tem uma duração de 5 a 10 min.

Cocaína – Efeitos

Os efeitos da cocaína variam de intensidade e duração, conforme a via de administração que o usuário utiliza. A cocaína é um pó branco estimulante que ativa o estado de alerta,reduz o sono.

Acelera o pensamento, aumenta o humor e instinto sexual, durante a fase inicial de seu uso, tendendo algum tempo após sua diminuição, podendo chegar inclusive a frigidez completa. É desibinidora social, dando grande sensação de bem estar, onipotência e satisfação.

Seu uso mais freqüente é por cheiro.mas também pode ser usada por via oral, pode ser fumada e também injetada. Os efeitos podem causar lesões do septo nasal, altera o ritmo cardíaco, provocando taquicardia e palpitações.

Causa irritabilidade, agressividade e delírios. O seu uso pode levar a crises hipertensiva, arritmias e morte súbita, quando o usuário é portador de doenças cardíaca. Pelas suas propriedades eufóricas, induz o uso impulsivo com facilidade e leva a forte dependência. O uso crônico causa degeneração de músculos esqueléticos.

Quando aplicada na veia “O PICO”, produz efeitos mais rápidos mais intensos.Um dos grandes problemas dessa pratica são as infecções provocas pelo uso de seringas e agulhas contaminadas, caso da Hepatite e da AIDS e outras vinculada

consumo de cocaína traz sérios danos ao organismo do usuário. Os problemas começam nas vias de entrada da droga, como a necrose (morte dos tecidos) da mucosa nasal ou das veias, dependendo da forma como é consumida. A quinina, uma substância que pode estar misturada à cocaína, pode levar à cegueira irreversível. Infecção sangüínea, pulmonar e coronária também estão na lista de conseqüências do uso contínuo da cocaína.

Os mais comuns são aceleração do ritmo cardíaco ou menos frequentemente diminuição. Dilatação pupilar tornando mais difícil estar em ambientes claros.

Elevação da pressão sanguínea ou menos frequentemente diminuição da pressão. Calafrios, náuseas e vômitos. Perda de peso consequente à perda de apetite.

Agitação psicomotora ou menos frequentemente retardo psicomotor. Dores musculares, diminuição da capacidade respiratória e arritmias cardíacas.

cocaína provoca por um lado aumento do consumo de oxigênio e por outro lado diminuição da capacidade de captação de oxigênio. Caso uma pessoa esteja, sem saber, no limite da capacidade de oxigenação no coração, estará correndo risco de precipitar um infarto.

Cocaína – Produção


Cocaína – Planta

As espécies de coca são originárias da América do Sul, mas seu cultivo passou a se dar também nos países andinos como: Peru, Bolívia, Colômbia e Equador, além da Amazônia brasileira.

cocaína é extraída das folhas da planta Eritroxilon coca em duas fases. Primeiramente, as folhas são prensadas com ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, formando a pasta de coca, a qual, por sua vez, contém até 90% de sulfato de cocaína.

Em seguida, a pasta é tratada com ácido clorídrico, formando o cloridrato de cocaína: pó branco e cristalino.

Estima-se que 100 Kg de folhas secas dão origem a 100 g de pasta de coca e 800 g do respectivo cloridrato.

O “Crack” ou “Rock” é obtido a partir da mistura e aquecimento da pasta base de coca a da própria cocaína com bicarbonato de sódio, resultando no preparado sólido o qual é posteriormente quebrado a fim de serem fumados.

Existem outras preparações de cocaína, como: “iceberg” e “snort” – contendo benzocaína ou procaína – “cocaine snuff”, “incense” – contendo cafeína – e “zoom” – contendo outros estimulantes.

Tanto o sal como a cocaína básica são adulterados pela mistura de várias substâncias, sendo, assim, a “droga de rua” composta.

Os adulterantes mais comuns da cocaína são: açucares, procaína, cafeína, pó de mármore, talco, anestésicos locais, e sais de baixo custo, como bicarbonato de sódio e sulfato de magnésio – sendo que os teores de cocaína podem variar entre 15 a 90%.

crack apresenta bicarbonato como adulterante mais comum, e os teores de cocaína nesta forma variam de 35 a 99%, dependendo do processo de obtenção.

Cocaína – Tratamento da dependência

A recuperação geralmente começa com a “desintoxicação”, a retirada física do corpo da cocaína. Os sintomas físicos da abstinência podem começar dentro de algumas horas e durar até sete dias.

A incapacidade de desfrutar do prazer normal pode levar mais tempo para se recuperar.

Os sintomas de abstinência incluem:

Tremores musculares.
Dor de cabeça severa.
Aumento do apetite.
Depressão.
Cansaço.
Pensamento lento.
Incapacidade de dormir (insônia).
Pesadelos.

Assim que o paciente pode começar a terapia, ele ou ela entra na próxima fase do tratamento da dependência. Isso envolve participação em grupo, aconselhamento e, muitas vezes, avaliação e tratamento psiquiátrico.

O objetivo do aconselhamento (também chamado de psicoterapia ou “terapia de conversa”) é ajudar o viciado a entender os efeitos do uso de

enfrentar os problemas que levam ao uso de drogas e aprender maneiras de ficar longe da cocaína. Outra estratégia de terapia usa incentivos para motivar, oferecendo recompensas para as pessoas que permanecem livres das drogas. Essa abordagem terapêutica também é chamada de gerenciamento de contingência.

A participação em grupos geralmente envolve o processo de “12 passos” que é comum a Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos. Se o viciado também sofre de um problema psiquiátrico, como depressão ou transtorno bipolar, esses problemas também precisam ser tratados ou provavelmente levarão a pessoa a voltar a usar drogas.

Cocaína – Resumo


Cocaína

A planta da coca cresce em apenas uma parte do mundo: as regiões noroeste e central da América do Sul.

Uma grande parte do grande sistema da Cordilheira dos Andes fica ao longo da costa ocidental do continente.

O ar quente e úmido e o solo rico encontrados nessas terras altas montanhosas são adequados para o cultivo da coca. Mais de um terço do suprimento mundial de folha de coca é cultivado na Colômbia, uma nação costeira da América do Sul cercada pelo Oceano Pacífico a oeste e pelo Mar do Caribe ao norte. O restante é cultivado nos países vizinhos do Peru e da Bolívia, que compartilham partes das enormes cadeias montanhosas.

cocaína não é uma droga nova. Na América do Sul,, há pelo menos 1.200 anos, folhas da coca já eram usadas pelos nativos, a fim de obterem maior vigor físico. Na civilização inca, seu uso era restrito a classes sociais elevadas, a sacerdotes, mensageiros, e guerreiros. Com a conquista da América pelos espanhóis, em 1536, a coca popularizou-se a ponto de ser considerada, inclusive, em decreto do rei Felipe II da Espanha, essencial ao bem-estar dos conquistados. Estas folhas acabaram sendo levadas pelos exploradores à Europa, naquele mesmo século.

Após séculos de uso intenso, a droga foi isolada e caracterizada por Albert Niemann em 1859; a popularização da cocaína no meio científico, entretanto, é atribuída a Freud e, mais especificamente, aos seus famosos escritos de 1884, em que suas propriedades de alívio da depressão e cura de dependência à morfina são ressaltadas

Embora postulada como “perigosa” pelo proprio Freud (após a morte de um amigo), a droga passa a fazer parte de vários elixires, medicamentos e bebidas como a Coca-Cola, inclusive.

O crescimento do uso da cocaína levou, em 1891, aos primeiros relatos sobre intoxicações, incluindo 13 mortes e levando à sua proibição pelo Harrison Act em 1914. Portanto, as mesmas restrições e penalidades imputadas à morfina são igualmente impostas à cocaína.

Em 1921, o Brasil iniciou a repressão ao uso da cocaína e demais drogas No ano de 1938, nova lei proibiu o plantio e exploração de plantas produtoras de coca.

Entre os anos 30 e 60 o seu uso diminuiu. Na década de 70, contudo, o uso da droga intensificou-se em grande parte pela noção infundada de ser segura, desprovida do efeito de dependência quando usada eventualmente.

Fonte: www.oas.samhsa.gov/www.nih.gov/www.bbc.co.uk/www.usdoj.gov/www.drugabuse.gov/my.clevelandclinic.org/www.vestigios.hpg.ig.com.br/geocities.ws/adf.org.au/www.sanctuarylodge.com

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