Tétano

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Tétano – Definição

tétano é uma doença rara, mas muitas vezes fatal, que afeta o sistema nervoso central, causando contrações musculares dolorosas e muitas vezes violentas.

As primeiras descrições da doença podem ser encontradas nos papiros médicos do antigo Egito. A doença começa quando a bactéria do tétano (Clostridium tetani) entra no corpo, geralmente através de uma ferida ou corte que entrou em contato com os esporos da bactéria. Os esporos de tétano são comumente encontrados no solo, poeira e esterco animal.

tétano é uma doença não transmissível, o que significa que não pode ser transmitido diretamente de uma pessoa para outra.

tétano causa espasmos musculares convulsivos e rigidez que podem levar à paralisia respiratória e à morte. Às vezes é chamado de “trava” porque um dos sintomas mais comuns é uma mandíbula rígida que não pode ser aberta. Às vezes o tétano é localizado, ou seja; afeta apenas a parte do corpo onde a infecção começou. No entanto, em quase todos os casos relatados, o tétano se espalha para todo o corpo. O período de incubação desde o momento da lesão até o aparecimento dos primeiros sintomas varia de cinco dias a três semanas.

Os sintomas geralmente ocorrem dentro de oito a 12 dias. A chance de morte aumenta quando os sintomas ocorrem precocemente.

Tétano – O que é

tétano é uma doença infecciosa que, pela produção de uma potente toxina, afeta os músculos do corpo, causando rigidez, espasmos, dificuldade para respirar e risco de morte.

É causada por uma bactéria chamada Clostridium tetani, que vive no solo.

O tétano é familiar aos médicos há séculos; foi descrito por Hipócrates por volta de 400 aC como uma doença comum, mas frequentemente fatal.

Ele foi o primeiro escritor médico a listar os sintomas característicos da doença, incluindo o enrijecimento dos músculos da mandíbula que deram ao tétano seu nome comum de tétano.

tétano é causado por uma bactéria anaeróbica que existe no solo como um esporo e ganha entrada no corpo através de uma ferida, muitas vezes uma punção ou uma ferida por esmagamento.

Existem quatro formas básicas de tétano: neonatal, que acomete recém-nascidos; cefálico, que se limita à cabeça; local, que atinge os músculos mais próximos da ferida infectada; e generalizada, que atinge todo o corpo e pode levar à morte.

A bactéria que causa o tétano é anaeróbica, o que significa que só prospera na ausência de oxigênio. É encontrado no solo, na poeira, no esterco produzido por animais de fazenda e animais domésticos e no trato digestivo de 10 a 25% dos humanos. A bactéria forma esporos (um estágio inativo) que podem permanecer dormentes ao ar livre por anos.

Quando os esporos entram no corpo através de um ferimento, uma lesão que esmaga o tecido ou uma injeção de droga, eles germinam (começam a crescer) em tecidos mortos ou moribundos, que carecem de oxigênio.

A germinação geralmente ocorre entre três dias e três semanas após os esporos serem introduzidos no corpo. A bactéria secreta duas toxinas, uma das quais afeta o sistema nervoso e causa o enrijecimento muscular e os espasmos característicos do tétano.

Os primeiros sintomas do tétano geralmente aparecem cerca de oito dias após a infecção. O paciente geralmente tem dor de garganta com dificuldade para engolir, dor de cabeça, rigidez nos músculos da mandíbula conhecida como trismo (mandíbula), seguido de rigidez do pescoço, sudorese intensa, febre, rigidez nos músculos do abdômen e espasmos nos músculos próximo ao local do corte ou outra lesão.

Tétano – Doença

tétano pode ser uma doença fatal, como na maioria dos casos, no Brasil morrem cerca de mil pessoas por ano, isso poderia ser evitado com uma simples vacina como prevenção.

O tétano é causado por uma bactéria conhecida no meio acadêmico como Clostridium tetani, este germe tem cerca de 3 à 5 micra de comprimento, sua morfologia se assemelha a um palito de fósforo, mas nem sempre se apresenta assim, para aumentar sua capacidade de sobrevivência, este micróbio assume a forma de esporo.

O esporo tetânico geralmente vive no intestino do homem e de outros animais, sem lhes causar danos.

As dejeções os espalham por toda parte, o que explica a maior incidência de tétano nas zonas rurais. Os esporos podem ser levados pelo vento, água ou mesmo através dos pés de animais como aves, roedores, gado e outros, portanto podemos encontrar este agente infeccioso em qualquer lugar, não apenas sobre metais enferrujados como diz a crendice popular.

Já o bacilo é bem mais sensível, Só podem sobreviver fora do contato com o oxigênio, o que o classifica como um micróbio anaeróbio, basta apenas um sopro de ar para mata-lo.

Dificilmente este tipo de micróbio se desenvolve em ferimentos superficiais em virtude da alta exposição ao oxigênio, porém, em ferimentos profundo, longe do contato com o oxigênio o esporo pode se desabrochar em bacilo e proliferar.

As toxinas produzida por este micróbio apresenta alto grau de toxidade para o sistema nervoso central que regula o movimento muscular.

Quando o bacilo tetânico atinge o sistema nervoso desencadeia alta sensibilidade, a luz e o barulho, em contato com esses efeitos o infectado sofre espasmos musculares de proporções que podem leva-lo a morte.

Tétano – Etiologia


Tétano

O agente etiológico causador do tétano, o Clostridium tetani, é uma bactéria Gram positiva, ciliada, formadora de esporos, encontrada no solo, fezes e trato intestinal de animais.

Os esporos são resistentes a muitos tipos de desinfecção, inclusive o vapor fervente a 100º C por 30 a 60 minutos, mas pode ser destruído por calor de 115º C por 20 minutos. Ao sol pleno chega a resistir vivo por 12 dias e ao abrigo do sol permanece vivo e viável por muitos anos.

O esporo do C. tetani favorece muito o reconhecimento bacterioscópico do agente por ser terminal e deformante, dando ao bacilo esporulado a forma de um palito de fósforo.

Seus cílios, que estão presentes em toda sua superfície, só são visíveis na forma vegetativa.

Tétano – Sintomas

Os primeiros sintomas costumam aparecer de sete a dez dias após a contaminação e seguem uma ordem determinada.

Inicialmente, ocorre o tétano local, a rigidez dos músculos na região do ferimento.

Em seguida, surgem contrações permanentes e convulsões.

Também podem ocorrer dor nas costas e nos membros e rigidez na nuca e na parede abdominal.

Os sintomas costumam intensificar-se com estímulos luminosos, manuseio do ferimento, secreção e tosse. A doença pode levar à morte do doente por asfixia.

Este tipo de infestação provoca vários sintomas:

No rosto, a contratura provoca deformações de fisionomia, especialmente o característico – riso sardônico. A rigidez ao chegar à nuca, projeta a cabeça para trás; no abdome, nivela a musculatura, caracterizando-se o chamado Abdome-tábua ; na língua e na faringe, torna praticamente impossível ao paciente engolir até mesmo água.

Todos estes sintomas podem ir muito além e matar o indivíduo por asfixia, devido ao espasmo muscular do sistema respiratório.

Tétano – Causas e Sintomas


Tétano

tétano é causado por uma bactéria chamada Clostridium tetani, cujos esporos (a forma dormente) são encontrados no solo, poeira da rua e fezes de animais.

As bactérias entram no corpo através de cortes e abrasões, mas se multiplicam apenas em um ambiente anaeróbico ou livre de oxigênio.

Feridas profundas e feridas com muito tecido morto fornecem um ambiente livre de oxigênio para o crescimento das bactérias.

À medida que o C. tetani cresce, ele excreta uma toxina altamente venenosa chamada tetanospasmina na corrente sanguínea, espalhando-a por todo o sistema nervoso.

A infecção geralmente é transmitida através de perfurações profundas ou através de cortes ou arranhões que não são bem limpos. Muitas pessoas associam o tétano a pregos enferrujados e outros objetos sujos, mas qualquer ferida pode ser uma fonte. Formas menos comuns de contrair tétano são arranhões e mordidas de animais; feridas cirúrgicas; trabalho odontológico; perfurações causadas por vidro, espinhos, agulhas e estilhaços; e aborto terapêutico. Casos raros foram relatados em pessoas sem feridas ou condições médicas conhecidas.


Tétano

tétano neonatal em recém-nascidos pode ser causado pelo corte do cordão umbilical com um instrumento não estéril ou por cuidados inadequados com o coto umbilical.

tétano neonatal é menos comum em países desenvolvidos.

A toxina tetânica afeta as terminações nervosas, causando uma estimulação contínua dos músculos. Os sintomas iniciais podem incluir inquietação, irritabilidade, torcicolo e dificuldade para engolir.

Em cerca de metade de todos os casos, o primeiro sintoma é uma mandíbula rígida ou “trancada”, que impede os pacientes de abrir a boca ou engolir.

Esse sintoma também é chamado de trismo e resulta em uma expressão facial chamada risus sardonicus, que é uma frase latina que significa “sorriso sardônico”.

O trismo é frequentemente seguido por rigidez do pescoço e outros músculos em todo o corpo, bem como espasmos incontroláveis. Às vezes, essas convulsões, conhecidas como opistótonos, são graves o suficiente para causar ossos quebrados. Outros sintomas do tétano incluem perda de apetite e baba. Pessoas com tétano localizado sentem dor e formigamento apenas no local da ferida e espasmos nos músculos próximos.

No mundo subdesenvolvido, o tétano neonatal é responsável por cerca de metade das mortes por tétano e está relacionado à infecção do coto umbilical em um bebê nascido de mãe não imunizada. Em muitos casos, o risco aumenta quando a mãe dá à luz em um piso feito de terra compactada. Em todo o mundo, 800.000 crianças morrem de tétano a cada ano.

Tétano – Diagnóstico

tétano é diagnosticado pelos sintomas clínicos e um histórico médico que não mostra imunização contra o tétano. O diagnóstico e o tratamento precoces são cruciais para a recuperação.

Em geral, quanto menor o período de incubação, mais grave é a doença.

Tétano – Prevenção


Tétano

A prevenção contra o tétano esta justamente na vacinação, não existe nenhum outro tipo conhecido. A vacina antitetânica é obtida da própria toxina tetânica, atenuada em sua virulência por processos artificiais.

A prevenção é feita com a vacina tríplice, que deve ser reforçada até a idade adulta.

Quando uma pessoa é ferida, deve limpar o local com água e sabão e, se existirem corpos estranhos, fazer limpeza cirúrgica.

Em seguida, é preciso tomar soro antitetânico e antibiótico e permanecer em observação.

Para combater as dores e a rigidez dos músculos, são usados sedativos e medicamentos músculo-relaxadores. É falsa a idéia de que ao ferver os objetos se mata a bactéria do tétano, já que ela sobrevive a alta temperatura.

Tétano – Tratamento

Como o tratamento médico tradicional gira em torno da terapia medicamentosa, os remédios fitoterápicos da medicina tradicional chinesa são o tratamento alternativo mais comum para o tétano.

Ervas que têm efeitos sedativos devem ser administradas para reduzir a frequência das convulsões, juntamente com ervas para combater as bactérias.

tétano e as convulsões podem ser tratados com uma mistura feita do corpo seco de uma víbora de nariz comprido, chamada essa droga de Qi She em mandarim. Chan Tui, ou casca de cigarra (a pele que a cigarra solta) também é útil. Também são úteis a raiz seca da Saposhnikovia divaricata, chamada raiz divarica saposhnikovia, e o tubérculo jack-in-the-pulpit, se for tratado para remover toxinas.

Para combater o tétano, só há um remédio: o soro antitetânico, que, contudo, possui limitações.

1- Uma delas, é que o bacilo não tenha atingido o sistema nervoso.
2-
 Que o paciente não seja alérgico ao soro antitetânico, pois pode ter consequências fatais.

Fora isso, o tratamento possui apenas formas paliativas – sedativos, relaxantes musculares, drogas contra a dor e antibióticos.

NOTA:

A toxina tetânica ataca, sobretudo, a ponte de Varólio e os cornos anteriores da medula espinhal (pontilhado vermelho).

Na medula atinge as células cujos prolongamentos inervam os músculos de movimentação voluntária.

Tétano – História

Conquanto o tétano e sua sintomatologia fossem conhecidas desde a antigüidade, sendo descrito por Hipócrates, sua causa continuou sendo um mistério até o século XIX.

As primeiras informações sobre a transmissão da doença foram feitas por Carle e Rattone, que, em 1884, a reproduziram em coelhos.

No ano seguinte, Nicoleir reproduziu e confirmou aquelas pesquisas e observou nas feridas o agente do tétano, observando ainda que o mesmo bacilo esporulado podia encontrar-se na terra.

Tizzoni e Catani, em 1889, conseguiram isolar o bacilo do tétano em cultivo puro. Faber, em 1980, demonstrou a existência da toxina tetânica.

No ano de 1892, Behring e Kitasato descobriram um método de imunização eficaz, com o toxóide ou toxina envelhecida, o que foi aperfeiçoado por Ramom e Descombey, em 1925, que detoxicaram a toxina pela ação do formol, denominando-a anatoxina.

Fonte: www.consulteme.com.br/www.encyclopedia.com/www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/www.cca.ufes.br/ourworldindata.org/underpop.free.fr

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